997 resultados para Lares para idosos


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Esse estudo objetivou caracterizar os idosos que cochilam segundo as características sociodemográficas e de fragilidade. Estudo descritivo, transversal, recorte do projeto multicêntrico Fragilidade em Idosos Brasileiros. Foram avaliados 1.866 idosos utilizando-se questionário sociodemográfico. A fragilidade foi avaliada usando o fenótipo proposto por Fried. Os dados foram tratados com estatística descritiva. Os resultados apontaram que o perfil do idoso que cochila foi constituído predominantemente por mulheres, casadas, aposentadas, pré-frágeis, com média de idade de 73 anos, quatro anos de estudo, renda familiar mensal de 3,9 salários mínimos, com 4,4 filhos e que residiam apenas com eles. Os idosos relataram cochilar em média 5,9 dias por semana, com duração de 53,5 minutos por cochilo. Conhecer o perfil do idoso que cochila contribui para os profissionais de saúde desenvolverem ações em relação aos problemas de sono dos idosos frágeis/pré-frágeis, prevenindo, minimizando ou resolvendo esses problemas.

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O objetivo do estudo foi identificar fatores terapêuticos presentes em grupo de promoção da saúde de idosos. Estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados por meio de grupos focais realizados com participantes do grupo e suas coordenadoras, entre dezembro de 2010 e abril de 2011. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo, modalidade temática. Os achados mostraram convergência de respostas entre os participantes da pesquisa, indicando ressonância e complementaridade na identificação dos fatores terapêuticos coesão, instilação de esperança, socialização, compartilhamento de informações, fatores existenciais, altruísmo, aprendizagem interpessoal e universalidade. A identificação desses vários fatores no grupo estudado comprova seu potencial terapêutico, especialmente por atender as necessidades dos idosos, mantê-los saudáveis, fortalecer o sentimento de amor pela vida e pertença a um grupo social.

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Envelhecer é um processo contínuo e inevitável, com o qual todos deparam diariamente, em todo o mundo. A taxa de envelhecimento tem vindo a aumentar, fazendo com que haja uma crescente preocupação com a forma como se envelhece. Uma vida com qualidade para os idosos do futuro poderá passar por um estilo de vida saudável, pelo sentimento de viver em segurança, receber apoio familiar, ser bem cuidado pelos profissionais de saúde e pela manutenção de participação social. Trata-se de um estudo que contextualiza a enfermagem gerontológica na concepção do cuidar. A situação estudada envolve as necessidades de cuidado do idoso e actuação dos profissionais de saúde nesta área. O cenário para as entrevistas foi a casa dos idosos e o Centro de Saúde, todos situados na zona de Monte Sossego.Para a realização do estudo aplicou-se uma entrevista a dez (10) idosos, dez (10) familiares respectivos e quatro (4) enfermeiras. Trata-se de uma abordagem qualitativa, quantitativa, descritiva e correlacional. A abordagem quantitativa foi aplicada na análise das respostas dos familiares e profissionais de saúde, e a qualitativa na dos idosos. Os idosos têm a idade superior aos sessenta e cinco (65) anos e inferior aos noventa e cinco (95) anos de idade, são reformados e não apresentam nenhuma dificuldade cognitiva grave. A análise das entrevistas foi indicada por Lefèvre e Lefèvre (2003:44). Cada questão deu origem a uma ou mais ideias centrais a partir das quais se descreveu o Discurso do Sujeito Colectivo.Embora alguns dos idosos tenham condições que contribuem para uma boa Qualidade de Vida, de forma geral estes definem sua vida e vivência, como razoável. Torna-se assim, hoje indispensável, equacionar a organização e a prestação de cuidados a um grupo etário que, necessariamente, vai ter de enfrentar situações de dependência acrescida, relacionadas com o aumento da prevalência de doenças crónicas, e, consequentemente, com necessidades acrescidas de apoio.

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O presente trabalho, apresenta um estudo de revisão sistemática da literatura centrado no tema “Cuidados Continuados ao Idoso com Doença Crónica” e também na análise de entrevistas realizadas ao nosso público-alvo em estudo (idosos, família e profissionais de saúde envolvidos nesses cuidados), cujo objectivo central é a sistematização dos Cuidados Continuados prestados aos idosos com doença crónica na ilha de São Vicente. O estudo foi realizado com base numa abordagem qualitativa; os dados foram colhidos através de entrevistas estruturadas e registados em gravação áudio, com a permissão dos (as) participantes. Deste estudo participaram cinco idosos inseridos dentro do contexto familiar sendo duas do sexo feminino e três do sexo masculino e ainda treze idosos em lar de 3ª Idade, oito do sexo masculino e cinco do sexo feminino. Todos os entrevistados fazem parte de uma forma ou de outra do trabalho realizado pela Enfermeira Superintendente da Delegacia de Saúde de S. Vicente, Anete Lopes.Fazem parte também dos entrevistados os profissionais de saúde que acompanham a Enfermeira no trabalho dos Cuidados Continuados. A análise de dados foi realizada através da análise das entrevistas realizadas e foi garantido completamente o sigilo e a não identificação dos entrevistados. Com o aumento da esperança média de vida, há uma maior propensão para a perda de autonomia, para o aumento da dependência física e para o aparecimento de doenças crónicas. De carácter progressivo, lento e permanente, a doença crónica abala profundamente a homeostasia do indivíduo a nível biopsicossocial. Com isso vem a necessidade da institucionalização dos Cuidados Continuados aos Idosos com Doenças Crónicas combinando os cuidados de saúde com o apoio social, procurando promover a capacidade funcional, a autonomia e a independência dos mesmos, melhorando assim a sua qualidade de vida.

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Esta monografia é o resultado de um estudo sobre a “enfermagem e os cuidados de proximidade enfermeiros/idosos” e também a analise de entrevistas realizadas a um público alvo, profissionais de saúde (enfermeiros), cujo objectivo central é conhecer até que ponto às vivências dos enfermeiros podem intensificar a proximidade aos idosos no hospital (medicina e cirurgia). O estudo foi realizado com base numa abordagem qualitativa; os dados foram colhidos através de entrevistas estruturadas e registados em gravação áudio, com a permissão dos (as) participantes. Deste estudo participaram doze enfermeiros inseridos dentro do contexto hospitalar, sendo quatro do sexo masculino e oito do sexo feminino. A análise de dados foi realizada através da pesquisa das entrevistas realizadas e foi garantido o sigilo e a não identificação dos entrevistados. Com o aumento da esperança média de vida há uma maior propensão para a perda de autonomia, ou seja um aumento da dependência física. Com isso vem a necessidade extrema de proximidade de cuidados aos idosos procurando promover a capacidade funcional, a autonomia e a independência dos mesmos, melhorando assim a sua qualidade de vida.

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O estudo da espiritualidade e a sua relação com a saúde mental e geral, sobretudo, associada ao envelhecimento, continua ainda muito escasso a nível nacional. Assim, o presente estudo tem como objetivo avaliar a relação entre a espiritualidade e a saúde mental e geral nos idosos institucionalizados. Trata-se de uma investigação quantitativa, do tipo observacional, descritivo e correlacional, transversal e entre-sujeitos. A amostra foi composta por 55 idosos, utentes da Santa Casa de Misericórdia de Braga (SCMB), de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 55 e os 99 anos. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Avaliação da Espiritualidade (EE), o Brief Symptom Inventory (BSI), o Short-Form Health Survey (MOS SF-36v2) e um Questionário sociodemográfico complementar. Os resultados evidenciam que estamos perante uma amostra de sujeitos com elevada espiritualidade, sem problemas psicopatológicos e saúde física satisfatória, sendo as dimensões menos elevadas o desenvolvimento emocional e funcionamento físico. Para além disso, constatamos uma associação estatisticamente significativa negativa entre as dimensões da espiritualidade e as do BSI e uma associação significativa positiva entre as dimensões da espiritualidade e o funcionamento social do SF-36 v2. Por fim, relativamente à variação dos resultados da espiritualidade em função das variáveis sociodemográficas, verificamos que as mulheres apresentam resultados significativamente superiores nas duas dimensões, as pessoas mais velhas apresentam resultados significativamente superiores na dimensão crenças e os idosos que não foram à escola mas sabem ler/escrever também apresentam resultados superiores nessa dimensão. Não se verificaram diferenças em função do estado civil. Uma vez que esta é uma temática pouco estudada em Portugal, esperamos ter contribuído para o aprofundamento do conhecimento nesta área e que novos estudos continuem a incidir sobre a mesma, de forma a conseguirmos desenvolver programas de intervenção cada vez mais eficazes e direcionados para a promoção do bem-estar nos idosos e de um processo de envelhecimento saudável.

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Para a realização do presente trabalho, intitulado“A Pensão dos Idosos e a Protecção na Velhice” Caso dos Idosos de Santa Catarina de Santiago, analisou-se a problemática da 3ª idade, as dificuldades enfrentadas no dia-a-diados idosos em Santa Catarina, as vulnerabilidades, o tratamento que lhes é dado no seio familiar, no meio social, assim como o impacto que a pensão social tem nas suas vidas. Foi utilizado a metodologia de recolha documental, bem como a análise e tratamento de dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística, Câmara Municipal de Santa Catarina, Instituto Nacional de Previdência Social, Centro de Desenvolvimento Social e Centro Nacional de Pensão Social. Realizou-se ainda entrevistas, com base num guião semi-estruturado e laborado para o efeito. Este estudo realça a realidade dos pensionistas de Santa Catarina, tantoos do regimecontributivo como os do regime não contributivo. A maioria dos idosos usufruem de umapensão, em que no regime geral temos 130 pessoas que recebem através do INPS, 64 delesrecebem uma pensão por velhice, cerca de 14 pessoas recebem uma pensão por invalidez, 51 pessoas recebem uma pensão de sobrevivência e apenas uma tem uma pensão complementar.Temos cerca de 1.614que são pensionistas de convenção, (trabalhadores migrantes), e um total de 2.054 pensionistas, pertencente ao regime não contributivo. A discussão e análise dos resultados confirmam as hipóteses, concluindo que as políticas sociais que sustentam a pensão dos idosos têm tido um forte impacto na família e na sociedade ajudando a combater a pobreza, exclusão e desigualdades sociais, melhorando a qualidade de vida destes e dando-lhes mais segurança e protecção.

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O presente trabalho intitulado “Assistência de enfermagem ao idoso com fractura do colo do fémur” tem como objectivo geral “Verificar se os cuidados de enfermagem prestados aos idosos com fracturas do colo do fémur internados no serviço de orto-traumatologia no Hospital Baptista de Sousa satisfazem as necessidades desses utentes. Sentiu-se a necessidade de expor este tema visto que é um acontecimento que afecta sobretudo os idosos, e leva-nos a entender melhor os cuidados a ter com eles, visto que com o avançar da idade ficam predispostos a várias doenças. Com o avançar dos anos a esperança média de vida vem aumentando, e as novas tecnologias ganhando grandes avanços, podendo proporcionar aos idosos um cuidado de qualidade. O método utilizado foi a entrevista semiestruturada, tratando-se de uma abordagem qualitativa de carácter fenomenológico. Foi entrevistado 7 enfermeiros, e com as entrevistas feitas notou-se que alguns enfermeiros que trabalham no serviço de Orto-traumatologia devido aos vários anos de experiencia obtêm um vasto conhecimento sobre a área. Os resultados da pesquisa apontam que os enfermeiros entrevistados têm conhecimento de como prestar uma boa assistência de enfermagem aos idosos com fractura do colo do fémur, mas devido as limitações dos recursos materiais e humanos não conseguem garantir a satisfação das necessidades humanas desses idosos na totalidade, visto que o tempo e o número de enfermeiros é insuficiente para garantir um cuidado de qualidade onde frisam satisfazer parcialmente essas necessidades. Ainda a outros enfermeiros que afirmam que se tivesse pelo menos mais alguns profissionais de saúde poderiam dar melhores respostas a essas necessidades, no entanto fazem o melhor com os recursos que tem.

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O abandono e solidão na terceira idade: o caso de São Vicente é um tema cujo estudo foi desenvolvido com idosos institucionalizados em contexto de abandono familiar e sua relação com a solidão, com idade igual e superior a 65 anos. Este estudo foi realizado nos Lares do Centro de Desenvolvimento Social e da Cruz Vermelha, situados em São Vicente, no período compreendido entre Março e Setembro de 2015 com o principal objetivo de estudar a situação do abandono de idosos em São Vicente e sua relação com a solidão na Terceira Idade. É um estudo do tipo qualitativo/interpretativo, o instrumento usado foi a entrevista semi-estruturada, para verificar se existe situações de abandono e solidão nos idosos institucionalizados nos referidos lares. Participaram no estudo 10 idosos residentes em São Vicente, sendo cinco (5) do género masculino e cinco (5) do género feminino e também as duas (2) coordenadoras dos respetivos lares. Os dados recolhidos, afirmam que existe situações de abandono e solidão na terceira idade nos idosos institucionalizados nos lares em São Vicente. Neste estudo observa-se ainda que estes fenómenos afetam tanto as mulheres quanto os homens idosos que se encontram institucionalizados. Os resultados sugerem que os fenómenos de Abandono e Solidão na Terceira Idade em idosos de São Vicente - Cabo Verde é um problema que merece ser conhecido e analisado com estudos mais abrangentes, e assim intervir sobre esse tipo de fenómeno que sem dúvida reduz a qualidade de vida dos idosos.

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Référence bibliographique : Weigert, 364

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É sabido que o envelhecimento da população do mundo durante o século XX e no início deste novo século constitui um desafio de primeira ordem para as nações, especialmente no campo socioeconômico. Um aspecto importante do envelhecimento populacional global é que, para grupos de idade mais avançada, a prevalência das doenças degenerativas também é maior, incluindo as doenças malignas. No universo de pacientes portadores de câncer, por outro lado, metade destes receberá radioterapia em algum momento de sua doença e suas características individuais podem influenciar, de alguma forma, o prognóstico, a indicação e as doses diárias de prescrição dos tratamentos. Neste contexto, a assistência à saúde do idoso portador de câncer deve ser vista como um importante desafio, principalmente devido a dois fatores: uma maior procura de tratamentos, em termos quantitativos, e características fisiológicas peculiares a esta população, que podem influenciar na tomada de decisões terapêuticas. Esta revisão propõe uma discussão sobre alguns aspectos relevantes tanto da fisiologia dos idosos, que pode influenciar o curso do tratamento irradiante, quanto de alguns avanços técnicos da radioterapia, que podem, por sua vez, beneficiar estes pacientes, oferecendo menor toxicidade e maior eficiência e rapidez, por exemplo.

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Este trabalho apresenta e analisa a utilização do portfólio na prática de atendimento domiciliar a idosos no Módulo do Envelhecimento do segundo ano do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina. As informações analisadas foram obtidas dos 40 portfólios apresentados pelos alunos na conclusão do módulo em 2006. O portfólio é estruturado com dados de identificação, anamnese, exame físico, medicamentos, exames complementares e avaliações funcionais, cognitivas e sociais. As seguintes informações foram selecionadas para análise: descrição das visitas domiciliares e avaliação individual dos alunos. As principais vantagens identificadas pelos alunos foram à possibilidade de aplicação do conhecimento adquirido (50,0%), a criação de vínculos (37,2%) e o desenvolvimento da relação médico-paciente (35,9%). Como principais dificuldades, apontaram insegurança (26,9%), dúvida em relação ao consentimento (15,4%) e invasão de privacidade (12,8%). A análise sugere que a prática de atendimento domiciliar a idosos é importante para a formação de profissionais com condições de atender à população idosa. Além disso, o portfólio mostrou ser um recurso pedagógico que proporciona um aprendizado ativo e garante o envolvimento do aluno com o conteúdo proposto para a atividade.

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Os grupos de convivência para idosos contribuem para a promoção do envelhecimento ativo e a preservação das capacidades e do potencial do indivíduo nessa fase. Desse modo, criou-se o Projeto Conviver, direcionado, principalmente, para a população idosa da comunidade do Catete (bairro de Santo Antônio do Leite, Distrito de Ouro Preto), na qual foram observados relatos relevantes de tristeza, ansiedade e depressão descritos por profissionais de saúde da região. O grupo buscou interferir positivamente no bem-estar mental de seus participantes, por meio de oficinas que valorizaram o convívio e promoveram o envelhecimento ativo. Ao final do projeto, foi realizada uma avaliação na qual cada participante relatou a interferência dos grupos operativos em suas vidas. Com o trabalho, criou-se um forte vínculo entre os integrantes do Projeto Conviver; promoveu-se um intercâmbio de conhecimentos; houve a adoção pela comunidade de hábitos de vida mais saudáveis; e houve aproximação dos acadêmicos aos cenários de prática de promoção da saúde. Os resultados obtidos demonstram que, de fato, os grupos operativos promovem o bem-estar dos idosos, estimulando a socialização a partir da convivência de seus integrantes.

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Objetivou-se com este estudo conhecer as vivências e abordagens de médicos envolvendo o processo de morte e morrer de pacientes idosos em ambiente hospitalar. O fato aqui abordado detém-se na formação acadêmica e no enfrentamento da morte. O estudo é qualitativo e tem caráter exploratório e descritivo. Para alcançar o objetivo proposto, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas em que participaram 11 médicos formados há mais de cinco anos, que atuam em um hospital de grande porte no interior do Rio Grande do Sul. Por meio da análise temática de conteúdo de Bardin, modificada por Minayo, foi possível construir cinco categorias. Aborda-se aqui apenas uma das categorias criadas para o estudo, que é "conversas sobre formação acadêmica". O estudo mostrou a preocupação do profissional médico quanto ao cuidado com o paciente e o respeito aos familiares, evidenciando, porém, a necessidade de reflexões com discussões amplas e profundas sobre a formação acadêmica, já que se percebe pelo estudo que, na visão de profissionais graduados há mais de cinco anos, a morte e o morrer não são contemplados nos projetos pedagógicos.

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O receio de graves complicações pós-operatórias tem inibido muitas das indicações cirúrgicas da litíase biliar no paciente idoso sintomático. A finalidade principal deste trabalho foi averiguar a extensão real desse problema no Serviço de Gastroenterologia Cirúrgica do HSPE-FMO. Foram estudados 185 idosos portadores de litíase biliar com idade média de 73,0 ± 6,2 anos, no período de seis anos (1990-1995). Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a idade: I - com 118 (63,8%) pacientes de 60 a 74 anos e o II - com 67 (36,2%) pacientes entre 75 e 90 anos. O número de doentes do sexo masculino foi proporcionalmente maior no grupo II (p<0,02). Os sintomas foram similares nos dois grupos de enfermos. A maioria dos doentes foi submetida à operação eletiva-163 (88,1 %) sendo 22 (11,9%) operados de urgência por colecistite aguda. Maior número de cirurgias de urgência incidiu no grupo 11 (19,4% contra 7,6%). A colecistectomia foi realizada em todos os doentes. Cirurgia complementar indicada pela presença de coledocolitíase (15,1 %) e estenose papilar (2,7%) foi necessária em 38 (20,5%) deles, sendo maior no grupo II. A coledocolitotomia foi realizada em 28 (15,1%) doentes, a anastomose biliodigestiva em sete (3,8%) e a papilotomia em cinco (2,7%) doentes, não diferindo entre os dois grupos. Complicações pós-operatórias ocorreram em 37 (20%) doentes e foram as mesmas nos dois grupos. Não houve óbitos. Nossos resultados demonstram que a colecistectomia eletiva pode ser realizada com baixa morbidade e sem mortalidade em idosos, quando se impede a demora da indicação operatória em pacientes sintomáticos.