998 resultados para Língua portuguesa Conjunções


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Este estudo teve como foco inicial de investigao o modo como livros didticos de alfabetizao propem o estudo das relaes entre sons e letras e letras e sons, e como essa dimenso se articula (ou no) a uma concepo de alfabetizao que toma o texto como unidade de ensino. Caracteriza-se como uma pesquisa de cunho documental, trazendo para estudo produes acadmico-cientficas acerca da temtica de investigao, tendncias tericas no estudo da alfabetizao, o processo histrico da poltica de avaliao de livros didticos no Brasil, o Guia de livros didticos PNLD 2010 letramento e alfabetizao língua portuguesa 2009 e duas colees de livros didticos de alfabetizao, quais sejam: A Escola Nossa Letramento e Alfabetizao Lingustica; e Porta Aberta Letramento e Alfabetizao Lingustica, avaliadas e selecionadas pelo Programa Nacional do Livro Didtico (PNLD), na edio de 2009, para o ano letivo de 2010. Assume a hiptese de que a proposta de trabalho com as relaes sons e letras e letras e sons trazida pelos livros didticos de alfabetizao, no contexto do letramento, por no tomar o texto como unidade de ensino, acaba por criar obstculos para a prpria compreenso dessas relaes pelos estudantes. Toma como princpios tericos e metodolgicos a abordagem bakhtiniana de linguagem, bem como a concepo de alfabetizao que baliza este estudo (GONTIJO; SCHWARTZ, 2009). Conclui que, ao no trazer os textos (gneros discursivos) como enunciados, indiferentes alternncia dos sujeitos do discurso, os livros analisados, no obstante as poucas diferenas existentes entre um e outro, que se referem mais especificamente a informaes que tangem lingustica, vo ao encontro de uma concepo de linguagem como um sistema de normas que devem ser anteriormente internalizadas pelo estudante para que este possa proceder leitura e escrita. Tratam, pois, a língua materna como uma língua estrangeira ou morta, como se esta fosse esttica, permanecendo imune evoluo histrica. O estudo corroborou a hiptese de investigao, uma vez que, desconsiderando e/ou desconhecendo o aspecto dialgico do enunciado, os livros analisados minimizam a possibilidade da instaurao de uma abordagem discursiva de linguagem, o que incide no tratamento das relaes sons e letras e letras e sons que acabam por apresentarem-se dicotomizadas do texto e seu contexto discursivo e, dessa forma, sua reflexo e sistematizao pelos estudantes distancia-se de um estudo dessas relaes no bojo dos aspectos scio-histricos, ideolgicos, lingusticos, estilsticos, dentre outros que perpassam seu ensino. Logo, por no propiciarem um tratamento discursivo da linguagem, pouco contribuem para um tratamento lingustico adequado, acabando por criar obstculos para a compreenso dessas relaes pelos estudantes. Entende que conhecimentos lingusticos, principalmente referentes s variedades lingusticas e dialetais, tornam-se importantes quando da abordagem dessas relaes, entretanto, estes por si ss no garantem sua apropriao. Ressalta o necessrio conhecimento por parte dos professores (e autores) acerca da abordagem lingustica tomada pelo livro didtico de alfabetizao e o resgate da autoria docente diante do ensino da língua materna, instaurando um processo autoral-dialgico da produo de conhecimentos junto aos estudantes.

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Todas as línguas possuem algum recurso para expressar a negao verbal, porm cada uma apresenta estratgias prprias para sua realizao. No portugus brasileiro (PB), h trs estratgias de negao: 1) pr-verbal (No+SV); 2) dupla negao (No+SV+No) e 3) ps-verbal (SV+No). luz da Sociolingustica Variacionista e com base na amostra PortVix (Portugus Falado na Cidade de Vitria), que tem por parmetros sociais o gnero/sexo do falante, sua faixa etria e seu nvel de escolaridade, o presente trabalho analisa a variao no uso das estruturas de negao no portugus falado na cidade de Vitria/ES, a fim de situar, a partir desse fenmeno, a variedade capixaba no cenrio do PB. Tambm toma por base a proposta de Schwenter (2005) de que as trs variantes se alternam apenas quando o contedo negado ativado no discurso. Sendo assim, se a proposio negada apresentar um estatuto de uma informao nova, apenas a negao pr-verbal pode ser empregada. Desse modo, em nossa pesquisa, buscamos entender quais fatores influenciam a alternncia das formas de negao e verificar os contextos lingustico-discursivos que comportam essa variao. Ao confrontarmos nossos resultados com os de outras pesquisas, observamos que a dupla negao bastante produtiva na fala capixaba, representando 21,1% de um total de 2263 dados. Ao realizarmos rodadas em que foram amalgamadas duas variantes e contrapostas a uma outra, foram selecionados pelo programa Goldvarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005) e, portanto, considerados estatisticamente relevantes para a dupla negao, os seguintes fatores: as sequncias dialogais, a ausncia de reforo negativo, a ausncia de marcadores conversacionais e as oraes absolutas. Para a negao ps-verbal, foram selecionadas as seguintes variveis: as proposies negadas diretamente ativadas e as sequncias dialogais. Para a negao pr-verbal, os fatores estatisticamente relevantes foram: as sequncias narrativas e as argumentativas, a presena de reforo negativo, a presena de marcadores conversacionais, as oraes principais e o gnero masculino. Os resultados revelaram que a variao no uso das estruturas negativas um fenmeno marcadamente discursivo, mas tambm com atuao de alguns fatores sintticos.

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Esta pesquisa dedica-se a analisar o processo de concordncia nominal no portugus falado na zona rural de Santa Leopoldina/ES. Para isso, utilizaremos, como base para nossas ponderaes, os pressupostos da Sociolingustica Variacionista. Nossa anlise foi constituda a partir de entrevistas, tipicamente labovianas, com durao de 50 a 60 minutos. Sabendo que a Teoria da Variao considera preponderante o estudo da língua associado ao meio em que essa se encontra inserida, nos termos de Labov (2008 [1972], p. 291), estratificamos nossos informantes da seguinte maneira: faixa etria 7-14 anos; 15-25 anos; 26-49 anos; e maiores de 49 anos; sexo/gnero feminino e masculino; escolaridade um a cinco anos (antigo primrio, atual fundamental 1); seis a nove anos (antigo ginasial, atual fundamental 2). Para um controle do ambiente lingustico em que nossas variantes operam, selecionamos cinco variveis lingusticas: salincia fnica, posio linear e relativa aliada classe gramatical, marcas precedentes, animacidade dos substantivos, grau e formalidade dos substantivos e dos adjetivos. Alm disso, elaboramos um estudo comparativo entre rural vs urbano, haja vista que comparamos nossos resultados aos obtidos por: Scherre (1988) com o portugus falado no Rio de Janeiro (RJ), na dcada de 1980; Scherre e Naro (2006) com o portugus falado no Rio de Janeiro (RJ), na dcada de 2000; e, por fim, Silva (2011) com o portugus falado em Vitria (ES), na dcada de 2000. Esperamos, dessa forma, colaborar para o mapeamento da fala capixaba.

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Diversas pesquisas apontam um contnuo desuso dos clticos de 3 pessoa (lhe, o, a, os, as e suas variantes) na modalidade oral do Portugus Brasileiro (PB), sendo substitudos pelo pronome reto, pelo objeto nulo ou pela repetio do sintagma a que eles fazem referncia. Por outro lado, os clticos de 3 pessoa aparecem comumente em textos escritos veiculados pela mdia, bem como nos estilos mais formais da língua falada, o que faz com que esses elementos constem dos programas da disciplina Língua Portuguesa, nas escolas brasileiras. Dessa feita, esta pesquisa tem por objetivo descrever esse processo de aprendizagem do ponto de vista lingustico e social, procurando investigar como as crianas interpretam o uso dessas formas e, por conseguinte, da variedade padro da língua , e se e/ou como a escola favorece a aprendizagem dessas formas. Para respondermos a essas perguntas, procedemos a uma pesquisa sociolingustica, que analisa os fatores lingusticos e sociais que poderiam influenciar essa aprendizagem. Para tanto, os clticos de 3 pessoa foram trabalhados gradualmente durante um ano letivo. Assim, o corpus desta pesquisa compe-se de textos escritos livremente e de testes de compreenso que visava verificar a compreenso dos clticos presentes em textos infantis e de desempenho que consistia na substituio de expresses pelos clticos adequados. Os dados foram colhidos em uma turma de 4 ano do Ensino Fundamental durante 10 meses letivos, numa escola pblica de Belo Horizonte, Minas Gerais, cujos alunos pertencem a diferentes nveis socioeconmicos. Os resultados obtidos revelam que: i) o contexto em que o cltico inserido contribui significativamente para a sua compreenso; ii) com relao aos fatores extralingusticos, os alunos, independentemente de sua origem social e sexo/gnero, apresentam dificuldades em compreender os clticos; entretanto, h uma leve tendncia de um melhor aproveitamento quanto aos meninos da classe socioeconmica favorecida

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A surdez profunda uma deficincia que afeta a personalidade, o relacionamento e todo o estilo de vida do paciente. Incapacita os indivduos de escutarem sons ambientes como sirenes e alarmes que constituem alerta em situaes da vida diria e no permite a modulao vocal, tornando a voz esteticamente ruim. A prtese auditiva convencional eficiente no tratamento de grande parte das deficincias auditivas, porm existem pacientes que no conseguem obter discriminao de palavras e sentenas mesmo com uma prtese auditiva potente. O implante coclear a alternativa atual para estes pacientes. OBJETIVO: Avaliar o resultado auditivo dos pacientes adultos implantados com o implante coclear multicanal pelo Grupo de Implante Coclear da Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de medicina da Universidade de So Paulo. FORMA DE ESTUDO: Estudo de srie. CASUSTICA E MTODO: Foram selecionados 61 pacientes com surdez profunda bilateral que utilizam o implante coclear multicanal por pelo menos seis meses e estudados os resultados auditivos atravs de testes de reconhecimento de palavras e sentenas. RESULTADOS: O PTA mdio obtido pelos pacientes foi 38.7 dB NPS. A mdia em reconhecimento de sentenas em formato aberto foi de 71.3%, vogais em 86.5%, monosslabos em 52.60% e consoante medial em 52.6%. A maioria dos pacientes est apta ao uso do telefone. CONCLUSO: A avaliao auditiva obtida seis meses aps a primeira programao do implante demonstra que pacientes de língua portuguesa obtm excelentes resultados em testes de reconhecimento de palavras e sentenas em apresentao aberta, readquirindo uma audio til.

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Dentre as alteraes sensoriais que acompanham o processo de envelhecimento, a deficincia auditiva, conhecida como presbiacusia, uma das mais incapacitantes. Esta alterao diminui o contato social, gerando alteraes emocionais muitas vezes devastadoras. Alm da limitao auditiva decorrente da deficincia auditiva adquirida, verifica-se o aparecimento do handicap auditivo, relacionado a aspectos no auditivos e s alteraes emocionais e sociais desencadeados pela deficincia auditiva. FORMA DE ESTUDO: Clnico prospectivo. MATERIAL E MTODO:Fizeram parte deste estudo 7 Sujeitos, 3 do sexo masculino e 4 do sexo feminino, com idades que variaram de 60 a 77 anos e portadores de perda auditiva sensorioneural bilateral usurios de aparelho de amplificao sonora unilateral. Foram realizadas 7 sesses de reabilitao auditiva com durao de 1 hora cada, semanal e em grupo, nas quais foram treinados Leitura Orofacial de todos os fonemas da língua portuguesa e trabalhadas estratgias situacionais e comportamentais. RESULTADOS: Foi verificada uma reduo significativa da percepo do handicap auditivo em todos os sujeitos aps o trmino das 7 sesses, observados a partir da aplicao do questionrio HHIE-S pr- e ps-reabilitao auditiva. CONCLUSO: Para minimizar as reaes psicossociais do idoso decorrentes da deficincia auditiva, faz-se necessrio a seleo, indicao e adaptao de AASI conjuntamente a programas de reabilitao auditiva, auxiliando o idoso portador de deficincia auditiva e seus familiares a lidarem de forma positiva frente s dificuldades de comunicao. Atravs de programas de reabilitao auditiva possvel reduzir a percepo do handicap auditivo da populao idosa que ir refletir na melhora de qualidade de vida, promoo de contatos sociais e diminuio do isolamento.

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Responsabilidade Financeira e Criminal Direitos Constitucionais Sociais, Dinheiros Pblicos e Recuperao de Activos, com Prefcio do Sr. Prof. Associado com Agregao, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Doutor Jnatas E.M. Machado, o ttulo e tema do nosso ltimo livro jurdico dado estampa pela chancela da Editora Juru, Curitiba e Lisboa, 2015. Livro o qual est disponvel em Portugal nas livrarias Almedina ou em inmeras livrarias do Brasil. Ou ainda atravs da loja virtual daquela que uma das maiores editoras do mundo em língua portuguesa, a Editora Juru que tem mais de 46 anos de vida: www.jurua.com.br "Financial Responsibility and Criminal Constitutional Social Rights, Public Moneys and Assets Recovery" with Prof. Mr. Preface Associated with aggregation, the Law Faculty of the University of Coimbra, Doctor Jnatas E.M. Machado is the title and theme of our last legal book given to the press by the seal of Editora Jurua, Curitiba and Lisbon, 2015. Book which is available in Portugal Almedina in bookstores or in several bookstores in Brazil. Or through the online store of what is one of the largest publishers in the world in English, Editora Jurua which has more than 46 years: www.jurua.com.br

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Nos tempos modernos o conceito de famlia tem assumido definies que nem sempre se encaixam na vivncia de cada um sobre esta instituio. Se para uns, famlia um conceito que est em desuso, para outros, falar de famlia algo muito actual, uma vez que necessrio perceber a dimenso social, econmica, poltica E cultural de to significativa instituio. So vrios os desafios que as famlias no sculo xxi atravessam. A crise de valores que tanto se fala coadjuvada por diferentes crises, que todos os dias nos entram casa a dentro atravs dos meios de comunicao social. De maneira geral, a migrao provm da necessidade de sair do meio em que se nasceu para realizar aquilo que se compreende ser impossvel nesse meio. No caso limite, trata-se de sobreviver. Para l disto, encontra-se todas as esperanas e iluses de homens insatisfeitos. A escola para as famlias um espao privilegiado de troca de saberes. As famlias, enfrentam contudo, alguns problemas nos dias de hoje. O desemprego e o emprego precrio, tm sido factores de que atentam continuidade das famlias. Neste espao lusfono, no qual as famlias africanas, tm aumentado significativamente, necessrio criar condies para que estas famlias se sintam integradas no pas acolhedor. Portugal um pas que tem sabido acolher outros povos, em especial africanos. Mas se a língua portuguesa um factor que facilita esta integrao, facto , que isto s no chega. necessrio ir mais longe, criar formas de integrao econmica, social e cultural.

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Revista Lusfona de Línguas, Culturas e Traduo

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Os indianos comeam a chegar a Portugal desde a chegada de Vasco da Gama ndia. O celebrado ourives Raulu Chatim na corte de D. Manuel era um deles. Houve outros para quem Joo de Barros escreveu uma cartilha para lhes ensinar a língua portuguesa. Os goeses comeam a chegar a Portugal com regularidade com bolsas de estudos e como deputados na camara real dos deputados no periodo liberal. As bolsas eram pagas pelas camaras agrrias de Goa. Chegaram a Portugal os padres acusados de conjurao em 1787. Aps a ocupao indiana de Goa o governos portugus facultou a viagem a todos os goeses que quisessem abandonar Goa. O maior nmero de sempre veio via Moambique depois da independncia daquele pas em 1975. Alguns goeses tm chegado em tempos mais recentes aps 25 de Abril e integrao de Portugal na Unio Europeia.

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A histria de Cabo Verde teve incio com o seu achamento em 1460 pelos navegadores portugueses que, apesar dos condicionalismos da regio, deram arranque ao povoamento, comeando uma vida baseada no comrcio com a costa africana e, depois, com a Europa e a Amrica por causa do trfico negreiro. Para Portugal, Cabo Verde era uma fonte de receitas por causa da posio geoestratgica. O rei nomeava representantes que administravam as ilhas para recolherem os lucros do comrcio e os enviarem para a metrpole. Cabo Verde demorou cinco sculos at ser independente e no arquiplago nunca houve luta armada contra a presena portuguesa. A 5 de Julho de 1975, tornou-se independente optou pelo monopartidarismo que vigorou quinze anos. Em 1990, fruto da alterao da conjuntura internacional e da saturao a nvel interno, deu-se a abertura ao multipartidarismo, com a criao do MpD, que venceu as primeiras eleies multipartidrias. Depois o PAICV regressaria ao Poder pela fora dos votos e esta alternncia foi bem aceite por todos porque provou a existncia de democracia no arquiplago. Cabo Verde tem aproveitado a cooperao para o desenvolvimento, como se verifica pela evoluo do IDH. Actualmente, a parceria com a UE constitui um desafio e uma oportunidade.

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Esta dissertao parte do estudo dos operadores dissertativo-argumentativos, tambm chamados de conectivos, para verificao de sua influncia na construo de textos em concursos vestibulares na consecuo da coeso e da coerncia que se pretende ao texto no momento da sua leitura e avaliao por parte dos examinadores de uma banca, qual se submetem os candidatos a uma vaga no nvel superior. O substrato de trabalho constitudo por um conjunto de redaes produzidas no vestibular do Instituto Federal de Sergipe para ingresso de alunos nos cursos de nvel superior para o ano letivo de 2009. Essas redaes foram avaliadas pela banca examinadora constituda de professores de Língua Portuguesa do quadro efetivo de docentes do referido Instituto. Foram seguidos critrios em que o grau de coeso e coerncia representa requisito relevante para considerao do desempenho dos candidatos. Pretendemos, assim, verificar se h dependncia ou independncia, na prtica, no emprego de operadores de coeso e coerncia e a nota atribuda pelos avaliadores nesses aspectos colocados na ficha de avaliao como distintos. Em entrevista com professores envolvidos no processo de correo, detectamos que eles mesmos tm dificuldades em estabelecer parmetros que favoream uma correo precisa no que concerne dicotomia coeso/coerncia. Ao fim das anlises, constatamos a ocorrncia dessa dependncia: quando os operadores selecionados no se apresentam devidamente, a nota do candidato prejudicada simultaneamente nos campos de coeso e coerncia, ao passo que, quando os operadores selecionados se apresentam devidamente, a nota do candidato beneficiada nesses dois campos.

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Este Projecto de Interveno, Aprender com os outros - uma estratgia para a incluso de um aluno com autismo, fundamentado nos pressupostos e nos procedimentos da investigao-aco, centrou-se nas aces em reas de maior e menor sucesso do aluno, de nome fictcio Francisco, no mbito da língua portuguesa e da socializao, numa perspectiva inclusiva. Este aluno considerado com necessidades educativas especiais (NEE) apresentava perturbaes do espectro do autismo (PEA), o que, partida, se repercutia no seu dfice de ateno, na autonomia para a realizao das tarefas escolares, na rea da linguagem e da comunicao e na interaco social. Como as interaces na turma e com a turma so essenciais para a aprendizagem, propusemo-nos implementar actividades especficas para o desenvolvimento das competncias sociais e cognitivas, com abordagem comportamentalista, numa turma do 3 ano de escolaridade, onde estava includo um aluno diagnosticado com PEA. Tambm procurmos desenvolver as suas competncias acadmicas, atravs do trabalho realizado no grupo e com o grupo-turma, criando as condies que favorecessem a socializao do aluno e a sua autonomia. Para atingirmos aqueles objectivos, inicimos um trabalho a pares e depois em pequenos grupos, para desta forma incluir o Francisco na dinmica das aulas, para que participasse nas actividades propostas, obtendo o respeito dos colegas na valorizao das suas intervenes e do seu ritmo de trabalho. Os objectivos definidos, bem como as actividades realizadas e avaliadas, implicando todos os intervenientes no processo, permitiram que o Francisco fizesse aprendizagens significativas nas reas, acadmica, social, da autonomia e da comunicao. Segundo Silva (2009), a incluso dos alunos considerados com necessidades educativas especiais no ensino regular implica mudanas ao nvel das atitudes e das prticas pedaggicas de todos os intervenientes no processo ensino e aprendizagem, da organizao e da gesto na sala de aula e na prpria escola enquanto instituio. Acreditamos que s desta forma se pode proporcionar aos alunos marcados pela diferena, que um valor em si mesma (Rodrigues, 2006; Leito, 2006; Sanches & Teodoro, 2006; Silva, 2009), as mesmas experincias, aprendizagens e vivncias que so proporcionadas aos restantes colegas.

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RESUMO: O trabalho que se apresenta no mbito desta dissertao, direcionado para a problemtica da gua, do Saneamento Bsico e dos Resduos Slidos Urbanos RSU em So Tom e Prncipe. Num contexto de desenvolvimento e indo ao encontro dos anseios da Organizao das Naes Unidas ONU e da sua perspetiva de alcanar os Objetivos do Milnio nesta rea to importante. Elegeu-se como primordial objetivo, conhecer as indicaes tcnico polticas institudas em So Tom e Prncipe, para a gesto dos problemas acima enumerados. Entender esses problemas, identificar as dificuldades sentidas pelo governo e pela generalidade dos seus habitantes no acesso gua, ao saneamento bsico, recolha e tratamento de RSU. Outra vertente ser direcionada para apontar caminhos nestas reas, onde a capacidade institucional tarda em dar resposta s necessidades bsicas destes setores, inviabilizando um desenvolvimento sustentado destes ramos. Esta dissertao, assenta ainda no reconhecimento e na importncia estratgica em se valorizar e consolidar redes tcnico-cientficas no mbito da Linha de Investigao em Estudos Africanos e Ps-Coloniais, inserida na Unidade de Estudos e Investigao em Cincia, Tecnologia e Sociedade UEICTS da Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias ULHT.ABSTRACT: The work presented in this dissertation, is directed to the problem of Water Sanitation and Solid Waste RSU in Sao Tome and Principe. In a context of development, fulfillment of the wishes of the United Nations UN and its prospect of achieving the Millennium Goals in this important area. The prime objective, is, to know the indications and technical policies in place in Sao Tome and Principe for the management of the problems listed above. Understanding these problems, identifying the difficulties faced by government and by most of its residents in relation, to access to water, sanitation, collection and treatment of Solid Waste. Another aspect, is directed, to point, to ways, in these subjects where institutional capacity is slow to respond to basic needs of these sectors, preventing a sustained development of these industries. This dissertation focus on the recognition and strategic importance in considering and consolidate technical and scientific networks in the line of Research in African and Lusophone, inserted at the Unit for Studies and Research in Science, Technology and Society UEICTS Lusophone University of Humanities and Technology ULHT.

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RESUMO: A Dissertao teve por objectivos comparar e estudar as relaes entre os fenmenos psicolgicos observados no puerprio, nomeadamente a ansiedade-estado e ansiedade-trao, os sintomas depressivos e a sensibilidade ao stresse. A amostra foi composta de 200 purperas, com idades compreendidas entre os 18 e os 42 anos (M = 28,88; DP = 5,87), que sabiam ler e falar Língua Portuguesa, possuam pelo menos quatro anos de escolaridade, residiam em Portugal h mais de um ano e tinham tido um parto de termo. As participantes responderam a um protocolo de avaliao constitudo por um Questionrio de dados sociodemogrficos, um Questionrio de dados clnicos e os instrumentos DASS e STAI. Com a DASS pretendia-se avaliar os construtos ansiedade hiperfisolgica, depresso e stresse; atravs da STAI observou-se a ansiedade-trao e ansiedade-estado. Os resultados demonstraram que as primparas, quando comparadas com as multparas, possuam maior ansiedade-estado. Constatou-se que as mulheres que tiveram um parto distcico mostraram mais sensibilidade ao stresse. Tambm se concluiu que as purperas que manifestaram patologias mdicas durante a gestao apresentaram, no puerprio, ansiedade-trao, sintomas depressivos e sensibilidade ao stresse. Por ltimo, confirmou-se que as mulheres com um trabalho de parto mais longo revelaram maior ansiedade-estado. Espera-se, com esta investigao, contribuir para um maior conhecimento psicolgico das purperas. ABSTRACT: The aims of this Dissertation were to compare and to ascertain the relationships between postpartum psychological phenomena, namely state-anxiety, trait-anxiety, depressive symptoms and stress sensitivity. The sample encompassed 200 puerperas aged 18 to 42 (M = 28,88; SD = 5,87), who were able to read and write in Portuguese, attended at least four years at school, lived in Portugal for at least one year and had a term delivery. Participants were requested to answer an evaluation protocol composed by a sociodemographic Questionnaire, clinical data Questionnaire, DASS and STAI instruments. DASS enabled the evaluation of hyperphysiological anxiety, depression and stress constructs; through STAI state-anxiety and trait-anxiety were scrutinized. Results revealed that primiparas had greater state-anxiety than multiparas. Women who had a dystocic delivery showed increased stress sensitivity. Postpartum women who suffered medical intercurrences during pregnancy exhibited traitanxiety, depressive symptoms and stress sensitivity. Women who underwent protracted labour had greater state-anxiety. This research is expected to attain a greater psychological knowledge regarding postpartum women.