999 resultados para Igualdade de gênero e raça
Resumo:
Entre las distintas dimensiones comprendidas por los derechos de las mujeres, el ámbito laboral constituye uno de los pilares fundamentalesdada la inmanente vinculación de la mujer con el desarrollo. En este sentido, indagar acerca del estado de situación de las mujeres en las organizaciones laborales, específicamente en las administraciones públicas locales, colabora en develar aristas de la cultura institucional donde se reproducen prácticas y hábitos que inciden directamente en la reproducciónde brechas de género. El presente proyecto propone avanzar en la comprensión e interpretación de las brechas de género existentes en las administraciones públicas locales de la Provincia de Córdoba, a través del diagnóstico, análisis y evaluación de la cultura organizacional, con el fin de identificar barreras que obstaculizan la igualdad de oportunidades y derechos entre varones y mujeres. Cabe destacar que el proyecto tiene como antecedente el Convenio de Cooperación y Asistencia Técnica celebrado entre la Universidad Católica de Córdoba y el Consejo Provincial de la Mujer (CPM) de la Provincia de Córdoba. Por tal motivo pretende dar continuidad al trabajo iniciado, cuyos avances han logrado el diseño de indicadores de género para las administraciones públicas locales. Dicho insumo constituye una herramienta de diagnóstico capaz de favorecer la institucionalización del enfoque de género al interior de las administraciones públicas locales.
Resumo:
FUNDAMENTO: Sabe-se que vários fatores interferem na sensibilidade do Eletrocardiograma (ECG) no diagnóstico da Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE), sendo o gênero e a massa cardíaca alguns dos principais. OBJETIVO: Avaliar a influência do sexo na sensibilidade de alguns dos critérios utilizados para a detecção de HVE, de acordo com a progressão do grau de hipertrofia ventricular. MÉTODOS: De acordo com o gênero e com o grau de HVE ao ecocardiograma, os pacientes foram divididos em três grupos: HVE leve, moderada e severa. Avaliou-se a sensibilidade do ECG para detectar HVE entre homens e mulheres, conforme o grau de HVE. RESULTADOS: Dos 874 pacientes, 265 eram homens (30,3%) e 609, mulheres (69,7%). Os critérios [(S + R) X QRS], Sokolow-Lyon, Romhilt-Estes, Perúgia e padrão strain mostraram alto poder discriminatório no diagnóstico de HVE entre homens e mulheres nos três grupos de HVE, com desempenho superior na população masculina e destaque para os escores [(S + R) X QRS] e Perúgia. CONCLUSÃO: A sensibilidade diagnóstica do ECG é maior com o aumento da massa cardíaca. O exame é mais sensível entre homens, destacando-se os escores [(S + R) X QRS] e Perúgia.
Distribuição por gênero de ácido úrico sérico e fatores de risco cardiovascular: estudo populacional
Resumo:
FUNDAMENTO: Não há dados relativos à epidemiologia da hiperuricemia em estudos brasileiros de base populacional. OBJETIVO: Investigar a distribuição de ácido úrico sérico e sua relação com variáveis demográficas e cardiovasculares. MÉTODOS: Estudamos 1.346 indivíduos. A hiperuricemia foi definida como > 6,8 e > 5,4 mg/dL para homens e mulheres, respectivamente. A síndrome metabólica (SM) foi definida utilizando-se os critérios NCEP ATP III. RESULTADOS: A prevalência de hiperuricemia foi de 13,2%. A associação de ácido úrico sérico (AUS) com fatores de risco cardiovasculares foi específica para o gênero: em mulheres, maiores níveis de AUS estiveram associados com IMC elevado, mesmo após ajustes da pressão arterial sistólica para idade (PAS). Em homens, a relação do AUS com o colesterol HDL esteve mediada pelo IMC, enquanto em mulheres, o AUS mostrou-se semelhante e dependente do IMC, independentemente dos níveis glicose e presença de hipertensão. Nos homens, os triglicerídeos, a circunferência abdominal (CA) e a PAS explicaram 11%, 4% e 1% da variabilidade do AUS, respectivamente. Nas mulheres, a circunferência abdominal e os triglicerídeos explicaram 9% e 1% da variabilidade de AUS, respectivamente. Em comparação com o primeiro quartil, homens e mulheres no quarto quartil apresentavam 3,29 e 4,18 vezes mais de aumento de risco de SM, respectivamente. As mulheres apresentaram uma prevalência quase três vezes maior de diabetes melito. Homens normotensos com MS apresentaram maiores níveis de AUS, independente do IMC. CONCLUSÃO: Nossos resultados parecem justificar a necessidade de uma avaliação baseada no gênero em relação à associação do AUS com fatores de risco cardiovasculares, que se mostraram mais acentuados em mulheres. A SM esteve positivamente associada com AUS elevado, independentemente do gênero. A obesidade abdominal e a hipertrigliceridemia foram os principais fatores associados com a hiperuricemia mesmo em indivíduos normotensos, o que pode adicionar maior risco para a hipertensão.
Resumo:
FUNDAMENTO: A influência que a ponte miocárdica exerce sobre a corrente sanguínea no curso do segmento arterial sob a ponte tem sido objeto de discussão pela comunidade científica. OBJETIVO: Comparar o tecido muscular ultraestrutural da ponte miocárdica e a parede ventricular; analisar o grau de lesão da camada íntima dos segmentos arteriais e investigar possíveis mudanças que podem preceder ou iniciar o processo de lesões ateroscleróticas. MÉTODOS: Quarenta corações bovinos da raça Canchim foram estudados em relação às alterações da camada íntima das artérias coronarianas nos diferentes segmentos de ponte miocárdica. Para o exame microscópico, foram feitas colorações por hematoxilina-eosina e fucsina-resorcina seguindo técnicas microscópicas convencionais. Para o exame de microscopia eletrônica, os segmentos da ponte miocárdica de doze corações bovinos Canchim foram coletados a partir da parede ventricular e da artéria coronariana e foram processados de acordo com técnicas convencionais. RESULTADOS: Na microscopia de luz, foi observada maior frequência de lesões em segmentos pré-ponte e pós-ponte da camada íntima, em comparação ao segmento ponte. Espessamentos da camada íntima foram seguidos por um desarranjo na lâmina limitante elástica interna. Essas células frequentemente apresentaram seus citoplasmas ingurgitados por gotas lipídicas, compondo as chamadas células de espuma. A microscopia eletrônica revelou que as fibras musculares da ponte miocárdica geralmente se unem de forma reta e lisa apresentando ramos laterais com um número maior de mitocôndrias no músculo ventricular do que na ponte. CONCLUSÃO: Há poucas diferenças entre os tecidos musculares estudados; lesões da camada íntima são menos frequentes em regiões da ponte em comparação com as regiões pré e pós-ponte.
Resumo:
FUNDAMENTO: A hipertensão arterial pulmonar associada à esquistossomose (HPAE) é uma grande preocupação no mundo todo. No entanto, o papel de fatores contribuintes específicos do gênero em HPAE é desconhecido. OBJETIVO: Investigamos os valores da pressão arterial pulmonar sistólica (PAPS) e a presença de elevação grave na PAPS relacionado ao gênero, presença de menopausa e histórico de gravidez em pacientes com HPAE. MÉTODOS: Setenta e nove pacientes diagnosticados com HPAE de 2000 a 2009 foram avaliados e 66 foram incluídos no estudo. As informações referentes à idade, status da menopausa, gravidez, PAPS derivada da ecocardiografia, e pressão arterial pulmonar média invasiva (PAPm) foram coletadas de registros médicos. A relação entre os valores de PAPS e PAPm e a correlação para doença grave foram avaliados. Os modelos de regressão avaliaram a associação de gênero, status da menopausa e histórico de gravidez com valores de PAPS e a presença de PAPS severa. RESULTADOS: Houve correlação moderada entre PAPm e PAPS, com boa concordância para classificação de doença grave. Os valores de PAPS foram semelhantes para homens e mulheres. Uma tendência a valores maiores de PAPS foi encontrada para mulheres não menopausadas em comparação a homens. Valores superiores de PAPS foram encontrados para mulheres menopausadas em comparação a mulheres não menopausadas; os valores não foram significativos após o ajuste de idade. O histórico de gravidez não teve relação com a PAPS. Presença de menopausa e passado de gravidez não mostraram associação com valores de PAPS. CONCLUSÃO: Em pacientes com HPAE, nem o gênero, nem o status da menopausa nem o histórico de gravidez apresentou uma correlação independente com valores de HPAE avaliados pela ecocardiografia.
Resumo:
FUNDAMENTO: Embora haja diversos estudos epidemiológicos publicados referentes à artrite de Takayasu (AT), nenhum analisou a influência do gênero nas manifestações clínicas e laboratoriais ou as alterações vasculares no início da doença. OBJETIVO: Analisar a influência do gênero nas manifestações clínicas e laboratoriais e nas variações de imagiologia vascular no início da AT. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo, unicêntrico que avaliou 55 pacientes consecutivos com AT entre 1982 e 2012. Todos os dados clínicos e resultados de testes laboratoriais relacionados ao início da doença foram analisados. Incluímos apenas pacientes de 12 a 35 anos no diagnóstico para excluir fatores relacionados à idade. RESULTADOS: Analisamos 17 homens e 38 mulheres, sendo a maioria caucasiana, com uma média de idade comparável entre os gêneros. Não houve diferença de gênero referente às características clínicas ou laboratoriais, comorbidades ou tabagismo, exceto pela dor abdominal, que apresentou ser mais comum em homens. Com relação às lesões vasculares, a presença de aneurismas da aorta ascendente foi significativamente mais frequente em homens. O gênero masculino representou um fator de risco independente para a ocorrência de dor abdominal e aneurismas da aorta ascendente em pacientes com AT. CONCLUSÃO: A dor abdominal e aneurismas da aorta ascendente ocorreram com mais frequência em homens com AT, sugerindo um perfil de doença mais severa em homens.
Resumo:
The present work is destinated to prove that the castes : workers and queens, in Melipona bees are due to genetic factors and not to differences in food. 2) Material used: Hives of Melipona quadri-fasciata anthidioides (Lep. 1836), M. schenki schenki (Gribodo, 1893), M. fasciata rufiventris (Lep. 1836), M. quadri-fasciata vicina (Lep. 1836), M. marginata marginata (Lep. 1836), Apis mellifera (L. 1758). 3) It should be pointed out that in Melipona bees there are no royal cells for the queens, but all the cells are of the same size independently of being destinated for workers, queens or drones. The numerous queens which are born are killed soon after emerging from their cells. 4) Changes of feeding in quality and in quantity caused no variation of castes. The only variable factor is the size, which becomes bigger when the bee is well nourished. 5) The offsprings of 5 hives were examined : 3 of M. quadri-fasciata anthidioides (n.o 1, n.o 2 and n.o 3), 1 of M. quadri-fasciata vicina (n.o 4) and 1 of M. marginata marginata (n.o 5). Combs of about 40 cells were taken into laboratory and the type of bee registered immediately after emerging. The results of the counts were: BOX COMB WORKER QUEEN PERCENTAGE Σ X2 to 12,5% Nº 1 1th 69 8 10,4% 0, 3139 " 1 2nd 144 18 11,1% 0, 2856 " 2 1th 52 8 13,3% 0, 0384 " 3 1th 45 10 18,2% 1, 6736 " 4 1th 56 4 6,7% 1, 8686 " 4 2nd 29 4 12,1% 0,00432 Σ X2 to 25% " 5 1th 34 14 29,2% 0,44444 "5 2nd 83 27 24,5% 0, 0121 In the 4 first boxes there is a percentage of 11,63% queens and in the last there is a percentage of 25,95%. 6) These percentages are very near two genetical ratios: 12,5% or 7:1, and 25% or 3:1, which correspond to a trifactorial and a bifactorial back-cross. Carrying out a X² test no significant deviations were found ( X² to 12,5% and to 25% and table 1 to 4). 7) We suppose that the formula for the queen in the first case (11,65%) is: AaBbCc. Since the Melipona bees are arrhenotokous hymenopteres, the drones are haploid and may have any one of the following eight formulas, corresponding to the gonic segregation of the queem : ABC, ABc, Abc, Abc, AbC, aBC, aBc, abC, abc. Anyone combination of these males with the queen will give a segregation of 7 workers to 1 queen, since there is always only one triple heterozygote among the eight possible segregates (table 5). 8) In order to explain the second case, it is suffient to assume that in this species there are only two pairs of factors, the queen being the double heterozygote : AaBb, while the drones may have any one of the following constitutions: AB, Ab, aB and ab. Workers are again all diploids which are homozygous for one or both factors, for instance: AABB, AABb, AaBB, aaBb, AAbb, etc. (table 6). 9) It is suggested that the genus Melipona is an intermediary type between the solitary bees, where all females are fertile independently of their feeding, and the genera Apis and Trigona, where without special feeding all females are born sterile, while only specially fed females develop into fertile queens. 10) No speculations are put forward with regards to the evolutionary mechanism which may have been responsible for the development of the genetical determination of castes in Melipona, since it seems advisable point to extend the studies to other insects with complicated caste systems.
Resumo:
The characters naked neck and black plumage proved to be due to single genes in a group of chicks growing at the Poultry Department of "Luiz de Queiroz" School of Agriculture, Piracicaba, Brasil. The two characters segregate independently and the animals with known genetical constitution will be used in the formation of a local breed.
Resumo:
A natural chromosomal race of Tityus babiensis (Scorpiones Buthidae) is described in the present paper. Five males and seven females received from St. Joaquim, State of S. Paulo, gave the following interesting results: All the spermatogonia of the five males were provided with 9 chromosomes of different sizes. All primary spermatocytes showed at metaphase one independent bivalent of normal shape and a complex group formed by 7 chromosomes which have exchanged parts. Some of the chromosomes associated in the complex group, to Judge by their behavior, were composed of fragments of three different chromosomes, being thus paired with three other members of the compound group. The manner in which all the 7 components of the group have paired with each other showed to be very constant. They gave always origin to a double-cross configuration, the longst branch of which being formed by a long chromosome paired with two components of the group and with a third chromosome that did not belong to the group. The chromosomes of the independent bivalent separate regularly, going to different poles. From the 7 elements of the compound group, 4 go to one pole and 3 to the opposite one. Consequently, secondary spermatocytes with 4 and 5 chromosomes are produced. The females, so far as it can be inferred from the study of the follicular cells of the ovariuterus, have 10 chromosomes. These females are, therefore, considered as being monogametic, that is, as producing eggs with 5 chromosomes. A sex-determining mechanism arose in this manner, the spermatozoa with 5 chromosomes giving origin to females and those with 4 to males. The fact that the sex chromosome is one of the elements taking part in the formation of the group, seems highly interesting to the author. Tetraploid cysts have been occasionally found in the testis. In one individual the chromosomes of the tetraploid primary spermatocytes behaved as expected, forming a group of 14 elements, and two independent pairs or a tetravalent group In another individual, the chromosomes of the tetraploid cells have formed two independent groups of 7, and two independent pairs, as if both chromosomal sets were by their turn entirely independent frcm one another. This fact is certainly not devoid of special interest. The males as well as the females studied in this paper differed in nothing from the typical members of the species. The unique differential character of the new race is found in the umber and behavior of its chromosomes. It is highly remarkable that the occurrences which have transformed the 6 chromosomes normally present in the species into a new set of 9 elements, 7 of which have been profoun- dly altered in their structure, do not show any influence on the morphology of the organism. This fact, together with those found in the salivary-chromosomes races of Drosophila and Sciara. compromises strongly the genetical concept of position effects.
Resumo:
The three species studied have 19 chromosomes, being one heterochromosome, one pair of microchromosomes and 8 pairs of autosomes. The microchromosomes of Hypselonotus fulvus are amongst the largest we know. During the synizesis, in Hypselonotus fulvus, we can see in several strands that scape from the chromatic knot a place in which they are widley open. As, in that phase the chromosomes have both ends converging to the same place, the openings suggest a side-to-side pairing of the chromosomal threads. The tetrads are like that studied by Piza (1945-1946). The bivalents are united side by side at their entire length. The unpaired part at the midle of the bivalents gives origin to the arms of the cross-shapede tetrads. The chromosomes have a kinetochore at each end. The bivalents sometimes unite their extremities to form ring-shaped figures, which open themselves out before metaphase. The tetrads are oriented parallelly to the spindle axis. At telophase the kinetochores repeli one another, the chiasmata, if present, slip toward the acentric extremities and the chromosomes rotate in order to arrange themselves parallelly to the axis of the new spindle. Separation is therefore through the pairing plane. In the spermatogonial anaphase of Hypselonotus subterpunctatus the chromosomes are curved to the poles, like those described by PIZA (1946) and PIZA and ZAMITH (1946). The sex chromosomes in Hypselonotus interruptus and Hypselonotus fulvus appears longitudinally divided. It is oriented with the ends in the plane of the equator and its chomatids separate by the plane of division. In the second division the sex chromosome, provided as it is with an actve klnetochore at each end, orients itself with its length parallelly to the spindle axis and passes undivided to one pole. Sometimes it is distended between the poles. This corresponds to case (a) established by PIZA (1946) for the sex chromosomes of Hemiptera In Hypselonotus subterpunctatus the sex chromosome, in the first division of the spermatocytes, orients like the tetrads and divides transversaly. In the second division, as its kinetochore becomes inactive, it remans monocentric, does not orient in the spindle, and is finally enclosed in the nearer nucleus. In the secondary telophase it recuperates its dicentricity like the autosomal chromatids. This behavior corresponds to case (c) of PIZA (1946).
Resumo:
Examinando 201 pintos de um dia da raça Rhode Island Red, de rebanho selecionado pela postura e considerando diversos caracteres, principalmente os relacionados com a côr da penugem, conseguimos acertar em 197, numa proporção de 98,01%, não relatada da bibliografia que conhecemos. Julgamos como mais importantes, os seguintes caracteres : mancha clara na asa notada em 100% dos machos e 6,30% das fêmeas; o anel claro na perna ocorreu em 91,80% dos machos e 3,70% das fêmeas. Estas duas particularidades, sòmente, permitem separação de sexo superior a 96%. O sinal junto ao ângulo posterior do olho foi observado em 95,10% das fêmeas e 36,70% dos machos; ponta da asa escura não ocorreu em um macho sequer, mas em 53.20% das fêmeas; ponta da asa clara foi notada em todos os machos e em 46,80% das fêmeas. Os demais caracteres mencionados no quadro, constituem elementos auxiliares de menor valor mas devem ser examinados para se esclarecerem dúvidas. Os erros decorreram de se dar mais importância à pinta escura na cabeça que ao anel claro na perna e à mancha no bordo da asa. O presente trabalho contribui para o esclarecimento do assunto principalmente por considerar o anel claro da perna e o sinal escuro próximo ao ângulo posterior do olho, caracteres valiosos e ainda não apontados anteriormente. Ainda mais, a observação metódica e conjunta de um grande número de atributos relacionados com o dimorfismo sexual constitui um subsídio ao esclarecimento de tão interessante questão.
Resumo:
Na Seção Técnica de Avicultura e Cunicultura desta Escola foram feitas durante três anos observações sobre o comportamento da raça Light Sussex, em contraste sobretudo com a Rhode I. Red. Verificou-se ser mais precoce no desenvolvimento, mais pesada, de carne mais tenra, de maior intensidade e menor persistência de postura, de menor fertilidade, do maior precocídade de postura, de maior predisposição ao choco e de maiores ovos. Apresenta boas qualidades de adaptação e criação que a tomam muito recomendável para as pequenas criações caseiras ou dos sitios, no mesmo sistema em que é geralmente criada na Inglaterra. Só excepcionalmente convirá a uma granja industrial preocupar-se com sua criação em larga escala.
Resumo:
1° - Cita-sé a evolução das abelhas segundo MICÍÍENÉR" (1944). 2.° - A evolução dos Melíponíneos é estudada sob o ponto de vista da sua biologia, estabelecendo-se o tipo do meliponíneo primitivo. 3.° - São feitas considerações sobre a distribuição geográfica dos meliponíneos, entrando-se em detalhes sobre os seus fosseis, sobre a influência dos deslocamentos geológicos do cenozoico sobre sua distribuição, com particular referência ao seu estabelecimento na América do Sul. Considera-se também o e$eito das glaciações e a descontinuidade por ela provocada na distribuição dos meliponíneos. 4.° - São feitas hipóteses sobre a época em que se formaram as Meliponas, sobre o processo de determinação das castas e sua influência na evolução das mesmas. O tipo M. marginata é considerado o mais primitivo dos existentes atualmente. É dada uma hipótese, baseada na biologia e genética das Meliponas, para explicar sua evolução a partir de uma Trígona primitiva. 5.° - Sugere-se que a M. fascisrfta (excluidas a M. punc-ticollis e M. concinnula, que necessitam de estudos) seja do tipo da Meliponatrifatorial primitiva, tomando-se por base a sua proximidade a M. marginata, sua distribuição e sua variação. 6.° - Sugere-se como centro de origem das Meliponas a Bacia Amazônica, por ser esse lugar a zona onde há maior variação e por ser o centro geográfico da área habitada pelas Meliponas.