433 resultados para Hospitalização
Resumo:
Introdução: O AVC é uma das mais importantes causas de mortalidade, morbilidade, hospitalização e incapacidade permanente nas sociedades desenvolvidas, e em Portugal não é exceção, assumindo-se como a principal causa de morte, de incapacidade e dependência. Segundo a Direção Geral de Saúde (DGS) a taxa de mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares diminuiu entre 2007 e 2011 de 79,9 óbitos por 100 000 habitantes para os 61,9, representado mesmo assim, a primeira causa de morte e a principal causa de incapacidade nas pessoas idosas (DGS, 2014). Neste sentido a patologia cerebrovascular tem-se vindo a apresentar como uma patologia complexa, que requer o esforço e competência de todos os elementos de uma equipa multidisciplinar. Os enfermeiros são os principais responsáveis pela coordenação de todo o processo de cuidados, desempenhando um papel vital em todas as fases do tratamento da pessoa com AVC, contribuindo fortemente para a melhoria dos resultados, diminuição dos dias de internamento e dos custos associados (Summers, et al., 2009). Assumindo-se os cuidados associados ao tratamento na fase aguda da patologia cerebrovascular, como um dos principais fatores estruturantes de toda a estratégia de resposta e controlo da doença, e estando os enfermeiros intrinsecamente relacionados com todo este processo, é de extrema importância encontrar referências que contribuíam para o aperfeiçoamento das suas competências especializadas. Na sequência deste raciocínio, desenvolvemos uma investigação sobre os cuidados à pessoa com AVC submetida a tratamento fibrinolítico, numa perspetiva de melhoria da sua qualidade, da prevenção de complicações e da maximização dos resultados. Objetivos: Os objetivos do nosso estudo consistiram em analisar as características sociodemográficas e clínicas, analisar os diagnósticos de enfermagem e o nível funcional na alta do doente com AVC. Pretendemos ainda, analisar e comparar o nível de consciência e de gravidade do doente com AVC na admissão e na alta, analisar a relação entre o nível de gravidade com o nível de consciência e dias de internamento do doente com AVC, bem como, analisar a relação entre o nível funcional, antecedentes pessoais e as complicações do doente com AVC. Metodologia: O estudo realizado versa uma abordagem quantitativa, de cariz retrospetivo, do tipo descritivo-correlacional. A amostra incluiu todos os doentes com o diagnóstico de AVC isquémico, admitidos na UAVC de um hospital central da região Centro, submetidos a tratamento fibrinolítico por via de administração endovenosa, no período compreendido entre o dia 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2014, tratando-se portanto, de um tipo de amostragem intencional. O número total da amostra foi de 182 doentes adultos. De acordo com os objetivos e o desenho do estudo constituíram-se com variáveis independentes as complicações ocorridas durante o internamento, o nível de consciência na admissão, os antecedentes pessoais e o nível de gravidade do AVC na admissão. Foram definidas como variáveis dependentes o nível funcional na alta, o nível de gravidade no AVC na alta, as complicações ocorridas durante o internamento, a ocorrência de óbito, os dias de internamento e o destino na alta. O instrumento de colheita de dados utilizado consistiu na criação de uma base de dados com a informação clínica dos processos clínicos únicos e com os diagnósticos de enfermagem relativos ao episódio de internamento, de todos os doentes com AVC isquémico submetidos a tratamento fibrinolítico por via de administração endovenosa, no período anteriormente mencionado. Para o tratamento estatístico dos dados recorremos a procedimentos de análise descritiva (frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central e medidas de dispersão ou variabilidade e inferencial) e inferencial, através de testes não paramétricos dado que os pressupostos dos paramétricos não se encontrarem cumpridos. Resultados: Na análise descritiva verificámos que a amostra em estudo era constituída maioritariamente por homens (54,4%), dos 75 aos 84 anos (43,96%), com idade média de 76,09 anos. Maioritariamente reformados (67,6%) e residente em meio rural (74,2%). Quanto à caracterização clínica constatámos que, a maioria dos doentes apresentava como antecedentes pessoais HTA (79,7%), arritmia cardíaca (48,9%) e dislipidémia (46,7). O diagnóstico de admissão predominante foi o TACI (57,1%), com maior incidência no hemisfério esquerdo (57,7%). Relativamente ao perfil neurológico verificou-se uma evolução favorável da maioria dos doentes, desde o momento da admissão na UAVC até à alta (nível de consciência e de gravidade do AVC, linguagem, visão e força muscular). Na avaliação funcional na alta hospitalar 24,2% dos doentes apresentavam incapacidade severa, 19,2% incapacidade moderada a severa e 13,0% não apresentavam sintomas. A principal complicação ocorrida durante o internamento foi a dor (41,2%), seguida da confusão (33,5%), da infeção respiratória (27,5%) e da infeção urinária (20,9%) tendo 11,5% dos doentes falecido. A média de dias de internamento na UAVC foi de 3,55 dias, na enfermaria foi de 12,01 e em todo o episódio clínico foi de 15,55 dias, e o destino/encaminhamento dos doentes na alta da UAVC, para a maioria dos doentes foi o Serviço de Neurologia (81,1%). Em relação ao destino/encaminhamento na enfermaria, 56,7% dos doentes tiveram alta para o domicílio e 12,7% alta para Lar. Relativamente aos diagnósticos de enfermagem, verificamos que a amostra em estudo apresentou um perfil de dependência em grau elevado na maioria dos diagnósticos relacionados com o autocuidado, existindo, no entanto, uma redução até ao momento da alta. Os diagnósticos relacionados com o risco mais identificados foram o risco de queda (92,9%) e risco de úlcera de pressão (79,7%), e os diagnósticos relacionados com as complicações, que apresentaram maior frequência relativa foram a comunicação comprometida (73,1%) e o movimento muscular comprometido (53,3%), nos quais se apurou uma redução no momento da alta, correspondendo globalmente a uma evolução favorável. Relativamente aos resultados obtidos através da análise inferencial (Figura 1), podemos verificar que momento da admissão, valores baixos da EG e valores elevados da NIHSS estão relacionados com uma maior gravidade clínica e um menor nível funcional do doente com AVC no momento da alta. Por outro lado o facto de ocorrerem as complicações vómito, infeção urinária e infeção respiratória, durante o internamento, estão também relacionados com uma maior gravidade clínica e menor nível funcional do doente com AVC no momento da alta. Estes resultados estão por sua vez relacionados com um aumento dos dias de internamento e um aumento da institucionalização no momento da alta destes doentes. Figura 1 - Síntese dos resultados da análise inferencial Discussão/Conclusão: Os resultados obtidos decorrentes da análise descritiva, de uma forma geral, vão de encontro com os consultados nos referenciais bibliográficos e com outros estudos já realizados. Salientam-se no entanto, alguns resultados relacionados com as complicações ocorridas durante o internamento, nível de gravidade do AVC, dias de internamento, e destino/encaminhamento na alta que diferem das referências teóricas, verificando-se no nosso estudo uma maior percentagem de óbitos (11,5%), menor ocorrência de úlceras de pressão (2,2%) e queda (0,5%), níveis mais elevados de gravidade do AVC na admissão (valor médio da NIHSS 15,09), menos dias de internamento na UAVC ( média de 3,55 dias) e maior percentagem de altas para o domicilio (56,7%). Algumas explicações para as diferenças encontradas em relação a outros estudos, podem estar relacionadas com a amostra utilizada (todos os doentes submetidos a tratamento fibrinolítico, n=182) e o período de internamento considerado (UAVC e Serviço de Neurologia). Os resultados obtidos relativamente aos diagnósticos de enfermagem, foram pouco concordantes com os de outros estudos já realizados, refletindo um maior nível de dependência, que poderá estar relacionado com o facto de todos os doentes terem sido submetidos a tratamento fibrinolítico (maior gravidade). Por outro lado estes resultados foram discutidos em reunião de equipa de enfermagem (onde foi realizado estudo), da qual emergiram importantes opiniões e perceções, nomeadamente em relação à representação do perfil de dependência, do risco e complicações, dos doentes com AVC, bem como a sugestões de melhoria na identificação de diagnósticos relacionados com as complicações e com o ensino ao doente e família, e uma maior preocupação na atualização do plano de cuidados ao longo de todo o episódio de internamento, a fim de espelhar de forma mais rigorosa o perfil de dependência do doente com AVC. Os resultados obtidos através da análise inferencial realçam a importância da prevenção e correção atempada de complicações, da preparação e referenciação precoce no regresso a casa e transferência para instituições que garantam a continuidade de cuidados. Por outro lado traduzem o carácter preditivo do valor da EG, da NIHSS na admissão e da ocorrência de complicações no internamento, na maior gravidade clínica e menor nível funcional do doente com AVC no momento da alta. Os enfermeiros que trabalham e se dedicam ao cuidar do doente com patologia cerebrovascular são confrontados diariamente com o enorme desafio de se manterem atualizados, de forma a garantirem os mais elevados níveis de qualidade de cuidados (Pugh et al. 2009). Consideramos ter contribuído com esta investigação para uma melhor compreensão do perfil e evolução clínica do doente com AVC, submetido a tratamento fibrinolítico, destacando as principais complicações ocorridas ao longo do seu internamento, de forma a estabelecer referências e indicadores, que contribuam para uma melhoria da qualidade dos cuidados e dos ganhos em saúde. Por outro lado a identificação de aspetos a melhorar e a sugestão de ações de melhoria, tendo por base os resultados obtidos e a reflexão conjunta dos enfermeiros, foi sem dúvida um enorme contributo para a valorização do nosso trabalho.
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INTRODUÇÃO: A reabilitação psicossocial oferece ao doente a oportunidade de atingir o máximo potencial de funcionamento na comunidade, desempenhando habilidades físicas, emocionais e intelectuais. As Atividades de Ocupação Terapêutica são atividades sistemáticas que estruturam e dirigem o desempenho funcional do participante, enquadradas na relação interpessoal enfermeiro-cliente promovendo e habilitando a autonomia e satisfação na ocupação e na recreação. OBJETIVO: Expor o raciocínio e decisão da planificação de Atividades de Ocupação Terapêutica (AOT) em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica. METODOLOGIA: Suportado concetualmente, repete-se passo-a-passo a construção do raciocínio e da planificação necessários à preparação das Intervenções de Enfermagem Focadas (IEF) em AOT's. CONCLUSÃO: O raciocínio clínico em Enfermagem permite gerar decisões atualizadas, adaptativas, sensíveis e construtivas. Os diversos domínios em que as AOT se desenvolvem expõem o carater holístico da intervenção e impacto da Enfermagem na vida e saúde das pessoas. A manutenção do máximo bem-estar e a prevenção das recaídas e hospitalização prolongada são extremos das indicações terapêuticas e expandem as filosofias de cuidados, gerando benefícios alcançáveis, desde o sentido de utilidade social à edificação da autoestima e autoimagem de todos os envolvidos. As implicações para a prática clínica decorrem principalmente da associação do funcionamento social à satisfação pessoal, do reforço positivo e corretivo no desempenho, e ainda da coerência e proporcionalidade da modelagem, assertividade e generalização. A utilização de indicadores clínicos sintónicos e sensíveis à intervenção do Enfermeiro implicam- se clinicamente no desempenho dos/as participantes e nos resultados.
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O objeto APS para quê? Destaca que algumas das vantagens da APS são: menor taxa de mortalidade pós-natal, melhor sobrevivência à meningite bacteriana, menores taxas de hospitalização por complicações pela diabetes, menores índices de gravidez na adolescência, maior cobertura vacinal, maior expectativa de vida e maior disponibilidade de tratamento efetivo. Unidade 4 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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O objeto de aprendizagem SIH-SUS trata das informações sobre as internações hospitalares é chamado de Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS). Salienta que esse é um sistema responsável por informações para a gestão dos serviços de saúde e para os profissionais conhecerem as doenças que levam a população às internações hospitalares. Fala como são coletadas as informações e logo em seguida aborda as vantagens e limitações do sistema. Para finalizar relembra como calcular a taxa de internação. Unidade 4 do módulo 3 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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(DPOC) é uma das principais causas de hospitalização e óbito. Enfatiza que a definição de DPOC é a limitação do fluxo aéreo expiratório não totalmente reversível, curso crônico e progressivo, associado à resposta inflamatória anormal do pulmão devido a partículas ou gases tóxicos. Segue salientando que a história clínica da DPOC se caracteriza pelos sintomas tosse crônica, aumento da produção de escarro, dispneia. Detalha que os fatores de risco envolvidos no desenvolvimento de DPOC são tabagismo – mesmo que passivo –, produtos químicos ou fumaça doméstica. Comenta que, no exame físico, os sinais mais comuns apresentados pelo paciente são a diminuição do murmúrio vesicular à ausculta, o prolongamento da expiração, o timpanismo à percussão e a hiperinsuflação torácica, dentre outros fatores que acontecem com a progressão da doença. Informa que o diagnóstico pode ser realizado através da anamnese e do exame físico, além de exames complementares, expostos em uma apresentação sobre o tema. Enumera os quatro componentes de manejo indicados pelo Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) e apresenta um quadro sobre a classificação da DPOC segundo espirometria. Finaliza ressaltando que há a necessidade de acompanhamento sistemático por toda equipe de saúde. Unidade 5 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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Tópico 1 – A hora de brincar com as palavras O tópico tem como objetivo, por meio da análise do significado dos termos, categorizar o conceito de atenção primária da saúde, justificando assim a opção por essa nomenclatura. Expõe a origem da mesma, na língua inglesa – primary care – reforçando o sentido de primordial ou principal e afastando-se do sentido limitador de elementar. Procura, também, definir o sentido dos termos atenção e básica, categorizando o primeiro – atenção - como equivalente a cuidado, desvinculando o mesmo do sentido de assistência e definindo o segundo – básica – como aquilo que está na base, no fundamento, na essência. Assumindo que há divergências quanto a tais definições, é mostrado que a opção por essa terminologia traduz a posição ideológica que subjaz ao trabalho desenvolvido. Tópico 2 – Tudo bem! Mas o que é APS, afinal? O tópico recorre à visão epistemológica para explicar que o termo Atenção Primária da Saúde assume diferentes significados, conforme a concepção conservadora ou progressista que se tem do binômio saúde/doença, enquanto ação que gera consequências, remetendo, na concepção conservadora à preocupação com custos a serem barateados e, na concepção progressista, à desigualdades sanitárias e construção de cidadania. Reporta-se ao Relatório Dawson (Grã Bretanha, 1920), apresentando os 3 níveis do sistemas de saúde que fundamentam vários sistemas , com por exemplo o da OMS, voltados para os princípios da medicina social: o primário, envolvendo generalistas em comunidades, o secundário, especialistas em ambulatórios; o terciário, atendimento hospitalar. São apresentadas, também, as diferentes formas de organização das APS: clássica, específica e ampliada, justificando a opção do SUS pela última - APS ampliada – como posição política, de base epistemológica, fundamentada na concepção de saúde-doença adotada. Tópico 3 – Características, eixos e diretrizes da APS O tópico caracteriza a APS Ampliada como orientada à comunidade, para a qual é a porta de entrada no sistema, permitindo ao usuário, a partir de sua adscrição, acompanhamento de suas demandas de saúde. Também são apresentados os três conceitos norteadores que visam garantir a resolubilidade do sistema e a logitudinalidade da atenção: universalidade – garantindo atenção a todo e qualquer cidadão; acessibilidade – facilitando os fluxos, de modo a garantir a universalidade; acolhimento - humanização do atendimento e escuta qualificada. É mostrado que tais conceitos implicam a opção do sistema pela proposta metodológica da Gestão de Vigilância Sanitária e por profissionais de saúde, remunerados dignamente, aptos a manter vínculos fortes com o sistema, no trabalho em equipes, por meio de logística de trabalho baseada no princípio da integralidade, articulando ações de promoção, proteção, prevenção, recuperação e reabilitação, contextualizando o biológico em uma perspectiva mais ampla. A Vigilância Sanitária é, nesse contexto, o eixo estruturante da gestão local, identificando os riscos, seus determinantes e condicionantes, planejando ações e cuidados. Tópico 4 – APS para quê? Por que APS? O tópico demostra, por meio de estudos e exemplos, as vantagens dos sistemas baseados em APS no que concerne à melhoria de indicadores sanitários, diminuição da taxa de mortalidade pré-natal, melhoria nas condições de sobrevivência, decréscimo de taxas de hospitalização, diminuição de índices de gravidez na adolescência, ampliação da cobertura vacinal, aumento da expectativa de vida e maior disponibilidade de tratamento efetivo dos usuários. É mostrado, também, que a ausência de APS implica maior quantidade de indicadores negativos e de gastos mais elevados no setor de saúde, o que representa qualidade inferior do sistema. Unidade 4 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Tópico 1 – Indicadores de Saúde: Tipos e Aplicação O tópico apresenta a definição de indicadores de saúde diferenciando-os dos índices que têm múltiplas dimensões. Mostra que a qualidade dos indicadores depende de sua validade, confiabilidade, mensurabilidade, relevância e relação custo-efeito. São apresentadas as principais modalidades de indicadores, considerados fundamentais para a ação em saúde, de cujo planejamento depende o impacto esperado para reverter situações que oferecem risco à saúde, sendo usada exemplificação de casos. Também é mostrada a importância dos indicadores para os profissionais de ESF/NASF, ao conduzir o trabalho de planejamento e organização dos serviços de saúde, conforme os princípios do SUS. Tópico 2 – Indicadores de Mortalidade No tópico, é apresentado o uso, a importância, a fórmula e exemplos de cálculo, gráficos e exemplos de aplicação dos principais indicadores de mortalidade em saúde pública: Indicador de Mortalidade Proporcional por Causas Definidas; Indicador de Mortalidade Proporcional à Idade; Taxa ou Coeficiente Geral de Mortalidade; Taxa de Mortalidade Específica por Sexo, Idade, Causa; Taxas de Mortalidade Infantil e Neonatal; Taxa de Mortalidade Materna e sua importância mundial e nacional. É mostrado, também, como cada um desses indicadores tem usos específicos para diferentes tipos de ação em ESF/NASF. Tópico 3 – Indicadores de Fecundidade O tópico faz, inicialmente, a distinção entre os conceitos de fecundidade e fertilidade, para apresentar o uso e a importância dos indicadores de fecundidade que podem apresentar a taxa bruta, específica ou total, sendo essa última a mais usada. Também é apresentada a importância da utilização desse indicador no trabalho das equipes EFS/NASF, para planejar e orientar diversos tipos de ações em saúde. É mostrado que, a partir do cálculo desses indicadores, é possível detectar mudanças na estrutura etária da população brasileira associadas à queda dos indicadores de fecundidade. Tópico 4 – Indicadores de Hospitalização e Mortes Evitáveis Neste tópico, são apresentados os indicadores usados para quantificar as situações de internação por condições sensíveis à APS. É apresentada sua origem (década de 1990, EUA) configurando-os como instrumentos para medição da efetividade da APS, de vez que sua atuação eficaz deve evitar ou reduzir a quantidade e a frequência das hospitalizações, ou seja, quanto maior é a taxa de internação, menor é o acesso à APS, ou essa se caracteriza como de má qualidade. O tópico apresenta, também, a Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenção do SUS, fruto de estudos da Secretaria de Vigilância de Saúde do MS. Unidade 2 do módulo 3 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Tópico 1 – Considerações gerais sobre doenças transmissíveis O tópico demonstra que o quadro de doenças transmissíveis (DT) será tanto mais grave, quanto piores forem as condições de vida da população e a qualidade dos serviços de saúde. Ressalta a importância se atualizar sobre o cenário de doenças transmissíveis no Brasil. Mostra a cadeia de processo que envolve as doenças transmissíveis, a estrutura epidemiológica, os fatores de complexidade do tema, o fenômeno iceberg, a classificação das DT em três grandes grupos, conforme persistência e emergência. Tópico 2 – Tuberculose Quanto à tuberculose, o tópico apresenta: características, sinais, sintomas, transmissibilidade tratamento ambulatorial, hospitalização, situação no Brasil, metas internacionais e nacionais, PNCT, importância da atuação da AB para alcance das metas, ações de combate, importância da adesão do indivíduo ao tratamento, normas do CIPE e do CIPESC e sua importância na classificação dos fenômenos nas ações de enfermagem. Tópico 3 – Hepatites virais Sobre as hepatites virais, o tópico apresenta: características; distribuição universal, variação e magnitude conforme regiões no Brasil e no planeta; dados estatísticos; reflexão sobre presença de hepatites virais na própria área de atuação; ações do MS nos diferentes níveis de atenção; ações contra a doença; formas de prevenção; vacinação; uso de imunoglobina humana antivírus HB; importância do conhecimento do Manual de Exposição Ocupacional e cuidados. Tópico 4 – Os usuário com DST e AIDS O tópico apresenta a definição de DST da OMS e aborda a AIDS, apresentando: características e fases da síndrome; políticas públicas e situação brasileira; o programa para DST e AIDS do SUS, suas políticas e práticas; diagnóstico e tratamento do HIV, testes, janela imunológica, diagnóstico diferencial; avanços no tratamento; papel das equipes de saúde na prevenção e na detecção precoce e no tratamento. Apresenta, também, caso para reflexão. Conteúdo Online do módulo de Atenção integral à saúde do adulto: O usuário com doenças transmissíveis para enfermeiro. Unidade 3 do módulo 13 para dentista que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Tópico 1 – Considerações gerais sobre doenças transmissíveis O tópico demonstra que o quadro de doenças transmissíveis (DT) será tanto mais grave, quanto piores forem as condições de vida da população e a qualidade dos serviços de saúde. Ressalta a importância se atualizar sobre o cenário de doenças transmissíveis no Brasil. Mostra a cadeia de processo que envolve as doenças transmissíveis, a estrutura epidemiológica, os fatores de complexidade do tema, o fenômeno iceberg, a classificação das DT em três grandes grupos conforme persistência e emergência. Tópico 2 - Tuberculose Quanto à tuberculose, o tópico apresenta: características, sinais, sintomas, transmissibilidade, exames clínicos e outros exames, encaminhamento para unidades de referência, tratamento ambulatorial, hospitalização, situação no Brasil, metas internacionais e nacionais, PNCT, importância da atuação da AB para alcance das metas, ações de combate, importância da adesão do indivíduo ao tratamento. Tópico 3 – Pneumonia comunitária no adulto Sobre a pneumonia comunitária no adulto, o tópico apresenta: definição, agentes etiológicos, sinais e sintomas, uso da radiografia do tórax, tratamento medicamentoso, encaminhamento para unidade de referência e hospitalização, quadro de classificação e de pontos para decisão. Tópico 4 – Hepatites virais A respeito das hepatites virais, o tópico aborda: características, agentes etiológicos, incidência por localização geográfica conforme tipologia, dados nacionais e internacionais de vigilância epidemiológica, competências por níveis de atendimento, ações de combate a hepatites virais, medidas de prevenção, vacinação, educação em saúde, problemas intercorrentes e um caso para reflexão. Conteúdo Online do módulo de Atenção integral à saúde do adulto: O usuário com doenças transmissíveis para médico. Unidade 4 do módulo 13 para dentista que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Resposta sistematizada para pergunta, originada de teleconsultoria, sobre encaminhamento de paciente para internação psiquiátrica quando este não possui familiares e/ou responsáveis. Texto destaca que, antes do encaminhamento de usuário de serviço de saúde para internação psiquiátrica, os recursos terapêuticos de nível primário e secundário devem ter sido esgotados
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O vídeo apresenta a tuberculose como uma doença que afeta principalmente os pulmões, causada pelo bacilo de Koch. Informa sobre o histórico e estatística da doença no Brasil, os principais sintomas, suas formas de transmissão, os riscos para a doença, o tratamento diretamente observado, a saúde básica no Brasil (competências), as medidas de controle da doença, diagnóstico, formas clínicas de tuberculose, pesquisa de baciloscopia, exames de imagem, prova tuberculínica, interpretação de exames, tratamento, hospitalização e efeitos colaterais, além da informação sobre o fornecimento da vacina BCG, especialmente para as crianças.
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A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectam anualmente, em mais de 100 países. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue(1).A promoção da saúde requer a consideração de ações que agem nos determinantes de saúde e da qualidade de vida. A formação de alianças está baseada no reconhecimento de que o ambiente escolar precisa integrar outras áreas para que ocorra a redução das problemáticas que surgem, criando, com isso, a necessidade de articulação das ações da escola com os demais setores da sociedade. A crescente na incidência de dengue no município de Novo Gama, a falta de orientação da comunidade que permanece a favorecer os criadouros do vetor, o afastamento que há entre os setores educação e saúde, torna pertinente a realização desse projeto, que visa promover ações conjuntas com os setores já citados e ainda com a secretaria de infraestrutura e prefeitura municipal, uma vez que há grande quantidade de lixo depositados em via pública. Teve como objetivo principal realizar atividades educativas, com foco no combate à dengue, com os alunos da rede municipal de educação de Novo Gama – Goiás, visando a redução dos índices de notificação dos casos de dengue. Todos os objetivos foram alcançados. É visível a mudança de conduta das crianças, que com a pouca idade muito colaborou com a redução dos possíveis criadouros do mosquito, por outro lado os adultos precisam de um acompanhamento constante e incansável, para que no futuro, o município de Novo Gama possa sair do ranking em números de notificações e o poder público precisa de ações mais eficazes para redução dos danos causados pela dengue.
Resumo:
Internações por Condições Sensíveis a Atenção Primária à Saúde (ICSAP´s) é o conceito atribuídos as hospitalizações potencialmente evitáveis, como um reflexo indireto de problemas com o acesso e a efetividade dos cuidados primários em saúde. A presente webpalestra tem o objetivo trabalhar a importância da expansão/consolidação da Estratégia de Saúde da Familia (ESF) como importante impactador na redução das ICSAP´s, trazendo ainda o debate do quanto o acesso contribui para a redução das referidas internações.
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo avaliar a importância geral e os efeitos de práticas de promoção a saúde na qualidade de vida do idoso por meio de uma revisão bibliográfica realizada em diferentes bases de dados por meio de acesso à internet, e levantamento bibliográfico em revistas, artigos e periódicos. Face ao envelhecimento da população brasileira, torna crescente a demanda por prevenção e assistência aos pacientes idosos, havendo a necessidade de reestruturação de serviços e de programas de saúde que possam responder às suas necessidades, uma vez que essa faixa etária representa a maior consumidora dos serviços de saúde. Problemas como isolamento social, desenvolvimento de alterações comportamentais e de infecção hospitalar, declínio e dependência funcional, mudanças na qualidade de vida, falta de tratamento diferenciado segundo sua faixa etária são alguns fatores observados durante a permanência dos idosos no hospital, portanto evitar uma internação deve ser o objetivo principal dos programas de saúde voltados a esta população. Os dados encontrados na literatura remetem a refletir sobre a necessidade de formação de recursos humanos qualificados para trabalharem com idosos, bem como a necessidade de incentivo a programas que evitem a hospitalização e consequentemente mantenham o idoso ativo na sociedade.
Resumo:
As Internações hospitalares por causas sensíveis à atenção ambulatorial (CSAA) resultam de um conjunto de condições que, quando devidamente tratadas pelo serviço básico de saúde, não deveriam exigir hospitalização. Este estudo teve como objetivo descrever a importância do uso das internações por condições sensíveis à atenção ambulatorial como indicador do acesso e qualidade da atenção primária. A população foi constituída pela literatura indexada nos bancos de dados nacionais (BIREME, SCIELO, CAPES, BDENF). A partir desta busca encontrou-se 20 trabalhos. A amostra foi definida pela leitura dos mesmos e sua adequação aos critérios de inclusão: artigos publicados em português no período de 2007 a 2010 e que abordavam o tema, sendo selecionados nove artigos. Os resultados demonstram que os autores são em sua maioria enfermeiros, atuando na docência com titulação de mestre. O ano com maior publicação de artigos foi 2008, no Caderno de Saúde da Família, destacando-se as pesquisas de natureza qualitativa. Concluiu-se que as CSAA oportunizam oferecer um atendimento ampliado e resolutivo na área da saúde, através da modificação das práticas de atenção existentes nos serviços a fim de que sejam encontradas soluções para os agravos que têm atingido as comunidades, proporcionando transformações no estado de saúde das pessoas assegurando-lhes cuidado integral e qualidade de vida.