994 resultados para Fezes de cães
Resumo:
Resultados satisfatórios têm sido relatados com o emprego da eletroacupuntura (EA), como adjuvante da anestesia geral no homem e em animais. O objetivo do trabalho é avaliar a dose de indução anestésica do propofol em função do emprego da eletroacupuntura em cães. Foram utilizados 20 cães, distribuídos em dois grupos de igual número, GEA: foi realizada EA nos acupontos estômago 36 (E36), vesícula biliar 34 (VB 34) e baço-pâncreas 6 (BP 6), bilateralmente, durante 45 minutos antes da indução anestésica e GC: não foi realizada EA antes da indução anestésica. Os animais foram tranqüilizados com acepromazina intravenosa (0,05mg.kg-1) 60 minutos antes da indução anestésica, realizada com propofol na taxa de 0,2ml.kg.min-1. A análise estatística foi realizada por test t não pareado(P<0,05). Os valores foram apresentados em média±SD. Não houve diferença significativa na dose do propofol entre os grupos (5±2mg kg-1 no GC e 5,2±1,6mg kg-1 no GEA), sugerindo que a eletroacupuntura não potencializou o efeito depressor do propofol sobre o sistema nervoso central.
Resumo:
As lesões tendíneas nas extremidades distais dos membros estão entre as mais freqüentes alterações do aparelho locomotor na rotina clínico-cirúrgica humana e animal e, não raro, necessitam de terapias adjuvantes para seu completo retorno às funções fisiológicas. O ultra-som terapêutico (UST) é a modalidade mais utilizada nas clínicas de reabilitação para tratar lesões tendíneas, mas devido à falta ou a divergências de estudos específicos sobre seus efeitos no tecido ósseo, sua utilização sobre as regiões distais dos membros, ricas em protuberâncias ósseas e áreas desprovidas de cobertura muscular, sempre preocuparam os profissionais da área médica. No intuito de esclarecer os efeitos do UST sobre o tecido ósseo, seis cães receberam tratamento ultra-sônico contínuo, de 1MHz, durante cinco minutos diários, por um período de 20 dias sobre a região craniodistal do rádio e da ulna. A intensidade do UST aplicada foi de 0,5W cm-2 no membro torácico direito, ficando o membro contralateral como controle. A região distal de ambos os membros torácicos foi radiografada para análise de densitometria óssea em imagens radiográficas, antes do início da terapia e ao final do tratamento. Não houve alterações significativas de densidade mineral óssea entre os membros tratados e os controles. Conclui-se que dentro dos parâmetros utilizados no experimento a utilização do UST em regiões ósseas protuberantes ou desprovidas de cobertura muscular pode ser feita com segurança.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A castração de machos e fêmeas tem sido preconizada como a principal técnica para redução do grande número de cães errantes. No entanto, vários são os entraves com relação à escolha do melhor protocolo anestésico, em relação à eficácia, segurança e redução de custos. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar os efeitos cardiorrespiratórios, hemogasométricos e analgésicos da utilização de lidocaína em um volume maior, associada à morfina, pela via epidural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH), com ou sem suplementação de oxigênio. Utilizaram-se 12 cadelas, com peso médio de 11,5±3,7kg e idade de um a quatro anos. Os animais receberam como medicação pré-anestésica (MPA) acepromazina (0,1mg kg-1) e meperidina (5mg kg-1), pela via intramuscular. Após 15 minutos, administrou-se tiopental (10mg kg-1), por via intravenosa, seguido de intubação endotraqueal. Nesse momento, os animais foram alocados em dois grupos: o grupo GCO (com oxigênio, n=06) recebeu suplementação de oxigênio 100% e o grupo GSO (sem oxigênio, n=06) permaneceu intubado sem suplementação de oxigênio. Após a intubação, foi administrada, pela via epidural, em ambos os grupos, morfina (0,1mg kg-1) em volume final ajustado para 1mL 3,0kg-1 de peso com lidocaína 2% sem vasoconstritor. Imediatamente após a anestesia epidural, os animais foram posicionados em decúbito dorsal com a cabeça no mesmo plano do corpo, e iniciou-se o procedimento cirúrgico, o qual foi padronizado em 30 minutos. em ambos os grupos, foi possível realizar a cirurgia sem a necessidade de complementação analgésica e sem resposta de dor. A pressão arterial média (PAM) foi menor no GSO em todos os momentos em comparação ao basal. No GCO, a PAM foi menor após MPA e após epidural. Houve redução da f de M1 até M6 no GSO. A SaO2 e PaO2 foram maiores no GCO em comparação ao GSO. O pH foi menor no GCO 15 minutos após MPA até 40 minutos após epidural, em comparação ao GSO. Conclui-se que a anestesia epidural lombossacra com morfina e lidocaína na dose e no volume propostos é efetiva para realização de OSH em cadelas, com mínimas alterações cardiovasculares e hemogasométricas, as quais são bem toleradas em animais hígidos. Essa prática é exequível em campanhas de castração em que não há possibilidade de oxigenação dos animais.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo deste trabalho foi verificar se a dose de ranitidina 2mg kg-1, aplicada via intravenosa, causa êmese ou hipotensão em cães saudáveis. Foram selecionados 10 cães da raça Retriever do Labrador, 10 da raça Beagle e 10 cães sem raça definida, sendo cinco animais de cada sexo. Os animais foram submetidos ao exame clínico e à avaliação da pressão sanguínea antes da aplicação do fármaco e também 10 minutos e quatro horas após a administração deste. Após a aplicação, observou-se que 13,3% dos animais apresentaram-se normais; 6,7% dos cães apresentaram apatia; 50% dos animais apresentaram salivação e 30% apresentaram apatia, salivação, mímica de vômito ou êmese. Não houve diminuição significativa da pressão arterial após a administração do fármaco. Conclui-se que o uso de ranitidina na dose terapêutica, aplicada via intravenosa, pode provocar apatia, salivação, mímica de vômito e êmese.
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No presente protocolo experimental, determinaram-se os proteinogramas séricos, por intermédio da eletroforese em gel de poliacrilamida contendo duodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE), de 120 cães com raças e idades variadas e atendidos junto ao Hospital Veterinário Governador Laudo Natel da FCAV/Unesp, com o objetivo principal de comparar diferentes frações seroproteicas em estados anêmicos regenerativos, arregenerativos, imunomediados primários e secundários. Os referidos animais foram distribuídos em cinco grupos experimentais: grupo 1: 20 cães de controle; grupo 2: 28 cães com anemia regenerativa não imune; grupo 3: 27 cães com anemia arregenerativa não imune; grupo 4: 10 cães com anemia hemolítica imunomediada primária; grupo 5: 35 cães com anemia hemolítica imunomediada secundária. A técnica SDS-PAGE permitiu o fracionamento de 24 proteínas, cujos pesos moleculares (PM) variaram de 18.000 a 165.000 daltons (Da). Os cães com AHIM primária e secundária apresentaram 24 frações proteicas em seus traçados eletroforéticos, enquanto que cães de controle (1) e portadores de anemia regenerativa (2) e arregenerativa (3) de natureza não imune apresentaram 23 frações de proteínas, cuja proteína de peso molecular 68.000Da não foi encontrada. Dessa forma, 23 frações proteicas foram detectadas e revelaram-se comuns aos proteinogramas dos cães de controle e daqueles dos quatro grupos experimentais. Destas, identificaram-se nominalmente 11 frações proteicas, e as demais foram estudadas com base nos seus respectivos pesos moleculares. em relação aos cães de controle, os anêmicos (grupos 2, 3, 4 e 5) apresentaram maiores concentrações de transferrina sérica e entre estes os animais portadores da AHIM primária. Todos os cães anêmicos apresentaram teores séricos de haptoglobina e fosforilase significativamente maiores que os controles, enquanto que a concentração sérica de ceruloplasmina foi significativamente maior nestes. Tais achados analisados em conjunto agregam informações adicionais úteis à elucidação das AHIMs em cães.
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A dopamina possui um amplo espectro de ação no sistema urinário. Aumento da taxa de filtração glomerular, do fluxo sanguíneo renal e da excreção fracionada de sódio e fósforo é um efeito renal esperado em indivíduos normais. Este estudo foi realizado com o propósito de testar a hipótese de que a dopamina é capaz de aumentar a excreção fracionada de fósforo em cães nefropatas. Cinco cães sadios e quatro cães nefropatas, com doença predominantemente túbulo-intersticial, foram submetidos à infusão de solução controle (NaCl 0,9%) e solução de dopamina em duas taxas de infusão diferentes (1µg kg-1 min-1 e 3µg kg-1 min-1), sendo realizadas avaliações antes, durante e 30 minutos após a infusão. Os cães sadios apresentaram aumento significativo (P≤0,05) na excreção fracionada e excreção renal de fósforo durante a infusão de 3µg kg-1 min-1, porém a concentração sérica permaneceu sem alterações durante o tratamento. Já os cães nefropatas apresentaram aumento significativo (P≤0,05) na excreção fracionada e excreção renal de fósforo, tanto na dose de 1µg kg-1 min-1, como na de 3µg kg-1 min-1. Além disso, após a infusão de 1µg kg-1min-1, a concentração sérica de fósforo apresentou redução significativa. Os resultados são indicativos de que a dopamina nas doses de 1µg kg-1 min-1 e 3µg kg-1 min-1 podem ser incluídas na terapia de cães nefropatas para melhorar a homeostase de fosfato.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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A população de cães e gatos errantes é um problema grave de saúde pública e bem estar animal e a gonadectomia pré-puberal a partir de seis semanas de idade é a base para controle populacional efetivo. Os efeitos benéficos e maléficos são discutidos nesta revisão, auxiliando o médico veterinário a obter conhecimento e fundamentação científica para análise crítica do tema, propagação dessa prática e conscientização de proprietários.
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A técnica TightRope, que procura aperfeiçoar a estabilização extra-capsular com sutura lateral, por meio da realização de mínimas incisões e criação de túneis ósseos em pontos isométricos, que permitem a inserção de mecanismo que anula o movimento de gaveta, além de reduzir a ocorrência de complicações graves. Dessa forma, objetivou-se avaliar a modificação da técnica TightRope em joelhos de cadáveres caninos com a finalidade de disponibilizar um procedimento simples e de custo reduzido para tratamento da Ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCCr). Experimentalmente, foram utilizados 20 membros pélvicos de dez cadáveres caninos, provenientes do setor de patologia da Universidade Norte do Paraná, os quais pesavam entre 6,3 e 24kg. Para estabilização do LCCr, rompido intencionalmente, foi adotada a técnica de TightRope modificada utilizando fio de poliamida, cavilha e emprego de um parafuso ortopédico para proporcionar a fixação óssea. Comparando os valores de deslocamento obtidos durante a realização do movimento de gaveta previamente à ruptura do LCCr e após a realização do procedimento cirúrgico, observou-se que a modificação da técnica TightRope promoveu estabilidade significativa para a maioria (12 de 20) dos joelhos testados (P=0,0033). Contudo, essa estabilidade foi inferior, quando comparada à estabilidade do ligamento intacto.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Objetivando analisar as indicações de profilaxia antirrábica humana no Município de Jaboticabal-SP, foi realizado um estudo retrospectivo descritivo no período de 2000 a 2006, com levantamento de dados registrados nas fichas de investigação de atendimento e cálculo do custo com as vacinas destinadas à profilaxia pós-exposição. Constatou-se que 2.493 pessoas agredidas por animais foram submetidas à profilaxia com uso de vacina, num total de 7.108 doses e um custo de R$ 179.105,14. da totalidade de casos notificados, 2.184 (71,5 %) foram causados por cães e gatos clinicamente sadios no momento da agressão e que assim se mantiveram durante o período de observação, a qual foi feita pela própria vítima ou pelo dono do animal. Considerando este fato e também a situação epidemiológica da raiva no Município, pode-se inferir que essas vítimas poderiam ter sido dispensadas da profilaxia; entretanto, apenas 464 o foram, ou seja, 1.720 pessoas podem ter recebido vacina sem necessidade, ou seja 4.590 doses a um custo de R$ 114.420,81. em comparação com os números de outros municípios do Estado de São Paulo e com a média nacional, constata-se que o número de profilaxias pós-exposição contra raiva é muito alto em Jaboticabal, evidenciando que na conduta não se considerou o estado do agressor e a condição do Município de área controlada para raiva. Recomenda-se conscientização e capacitação permanentes das equipes de saúde pública quanto à epidemiologia da doença e à necessidade de observação adequada do animal agressor. É essencial a integração dos serviços médicos e veterinários no atendimento às vitimas, visando uma melhor avaliação do caso para que a decisão de se instituir ou não a profilaxia pós-exposição seja feita com critério e segurança.
Resumo:
Do total de 622 amostras de fezes, sendo 200 de suínos, 220 de bezerros e 202 de cães, Campylobacter foi isolado em 178 amostras. Destas, o agente foi identificado em 64 (36%) amostras, isoladas somente em meio seletivo de Butzler (MSB); em 34 (19%) o microorganismo foi isolado a partir da técnica de filtração (TF) e em 80 (45%), através de ambos os procedimentos (MSB+TF). A comparação entre as proporções de positividade, pelas diferentes técnicas, revelou significância (c2 = 9.184; p > 0,001) sendo a MSB (36%) a mais eficiente comparada com a TF (19%) O uso associado de ambos os procedimentos proporcionou a positividade mais elevada de isolamento com 45%.