999 resultados para Farragut, David Glasgow (1801-1870) -- Portraits
Resumo:
BACKGROUND: Age and the Glasgow Coma Scale (GCS) score on admission are considered important predictors of outcome after traumatic brain injury. We investigated the predictive value of the GCS in a large group of patients whose computerised multimodal bedside monitoring data had been collected over the previous 10 years. METHODS: Data from 358 subjects with head injury, collected between 1992 and 2001, were analysed retrospectively. Patients were grouped according to year of admission. Glasgow Outcome Scores (GOS) were determined at six months. Spearman's correlation coefficients between GCS and GOS scores were calculated for each year. RESULTS: On average 34 (SD: 7) patients were monitored every year. We found a significant correlation between the GCS and GOS for the first five years (overall 1992-1996: r = 0.41; p<0.00001; n = 183) and consistent lack of correlations from 1997 onwards (overall 1997-2001: r = 0.091; p = 0.226; n = 175). In contrast, correlations between age and GOS were in both time periods significant and similar (r = -0.24 v r = -0.24; p<0.002). CONCLUSIONS: The admission GCS lost its predictive value for outcome in this group of patients from 1997 onwards. The predictive value of the GCS should be carefully reconsidered when building prognostic models incorporating multimodality monitoring after head injury.
Resumo:
A Escala de Coma de Glasgow (ECGl) e a Escala de Coma de Jouvet (ECJ), são duas escalas usadas na avaliação da consciência em nosso meio. A análise e o uso dessas duas escalas têm indicado que elas se complementam, sendo a ECGl mais sensível à mudanças nos rebaixamentos mais intensos da consciência e a ECJ nos estados mais próximos do normal. O presente estudo teve como objetivo comparar os resultados obtidos na avaliação do nível de consciência no uso dessas duas escalas. A comparação foi realizada num estudo prospectivo com 48 pacientes maiores de 18 anos internados em três unidades gerais de terapia intensiva de diferentes hospitais privados do Município de São Paulo. As avaliações foram realizadas pelos pesquisadores diariamente, sendo as duas escalas aplicadas seqüencialmente uma à outra no tempo de aproximadamente 5 minutos. Cada uma das escalas foi aplicada em 106 avaliações realizadas e os resultados mostraram uma diferença estatisticamente significativa entre a ECGl e a ECJ na indicação de alteração de nível de consciência. Em 37,74% das avaliações realizadas com a ECJ houve indicação de alteração do nível de consciência, enquanto que na ECGl a alteração era apontada em apenas 23,58% das avaliações. Outra observação importante no uso de ambas escalas, foi que em indivíduos com escores na ECGl entre 9 e 11, a indicação de alteração de nível de consciência foi mais acentuada pela ECGl e naquelas com escores na ECGl entre 12 e 15 a ECJ indicou mais acentuada alteração de nível de consciência. No uso da ECGl houve aplicação do não testável (NT) em 20% das avaliações realizadas, não ocorrendo inviabilidade de aplicação de indicadores na ECJ. Entretanto, acredita-se que condições específicas do grupo estudado favoreceram esse resultado, assim como, características específicas de grupos de pacientes podem favorecer o uso de diferentes escalas para avaliação de nível de consciência. A escolha final entre escalas desse tipo deve considerar as características peculiares e condições da clientela a ser avaliada e não preferências individuais ou de departamentos de serviços de saúde.