999 resultados para Doenças pulmonares - Biometria


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Granulomas hialinizantes são lesões fibrosantes benignas que em geral se apresentam radiologicamente sob a forma de nódulos múltiplos, freqüentemente escavados e/ou calcificados. Neste trabalho é relatado o caso de uma paciente de 28 anos de idade que apresentou a doença provavelmente secundária a infecção tuberculosa prévia. Ressalta-se a necessidade da inclusão deste diagnóstico diferencial frente ao quadro radiológico de múltiplas lesões nodulares.

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OBJETIVO: Identificar alterações pulmonares em pacientes com neoplasia esofágica. Comparar os dados obtidos, além de mostrar sua relação com o tabagismo. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal tipo série de casos. Foram analisados prontuários e exames de imagem (tomografias computadorizadas e radiografias) de 55 pacientes com câncer de esôfago, diagnosticados entre 1998 e 2001, no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Comparou-se a freqüência dos tumores encontrados e outras alterações pulmonares em dois grupos de pacientes: tabagistas e não tabagistas. RESULTADOS: Quarenta e seis (83%) pacientes apresentaram carcinomas espinocelulares, sete (13%) adenocarcinomas, um (2%) carcinoma de pequenas células e um (2%) linfoma não-Hodgkin. Quarenta e oito (87%) pacientes eram tabagistas e sete (13%) eram não tabagistas. Entre os tabagistas, 89% possuíam carcinoma espinocelular, 9% adenocarcinoma e 2% carcinoma de pequenas células. Entre os não tabagistas, 57% apresentaram adenocarcinoma, 28% carcinoma espinocelular e 15% linfoma não-Hodgkin. Houve metástases em quatro tabagistas e em dois não tabagistas. A prevalência das alterações pulmonares (infiltrado intersticial, enfisema e pneumonia) foi maior nos tabagistas (73%) do que nos não tabagistas (27%) (p = 0,03). CONCLUSÃO: Este fato reforça a importância da avaliação pulmonar nos pacientes com neoplasia esofágica.

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MOTIVAÇÃO: Derrame pleural é alteração pulmonar comumente observada em exames de imagem após cirurgias abdominais eletivas, sem repercussão clínica na maioria dos enfermos, devendo ser individualizada das complicações pulmonares que requerem tratamento. Sua incidência, bem como os indicadores de risco, são desconhecidos em nosso meio. OBJETIVO: Determinar, pela ultra-sonografia, a incidência de derrame pleural pós-operatório (DPPO) em cirurgias abdominais eletivas e averiguar suas possíveis associações com fatores de risco relacionados aos doentes e procedimentos anestésico-cirúrgicos. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudaram-se 21 (56,8%) mulheres e 16 (43,2%) homens, entre 29 e 76 anos, submetidos a cirurgias abdominais eletivas. Os exames ecográficos foram realizados no pré-operatório e 48 horas após a cirurgia. Foram estudados os fatores de risco associados ao paciente - idade maior de 60 anos, sexo, obesidade, tabagismo, etilismo e presença de doenças associadas -, e ao procedimento anestésico-cirúrgico - cirurgia para ressecção de câncer, classe ASA > 2, tempo anestésico-cirúrgico, incisão longitudinal e incisão > 15 cm. A litíase biliar (43,2%) e a presença de câncer gastrintestinal (43,2%) foram os principais responsáveis pela indicação cirúrgica. O DPPO foi graduado de pequeno, médio e grande. RESULTADOS: A incidência de DPPO foi de 70,3% (26/37). Dois (5,4%) desses doentes evoluíram com complicações pulmonares graves, um deles vindo a falecer. Idade maior de 60 anos, tabagismo, etilismo, obesidade e presença de doenças associadas não influenciaram o aparecimento de DPPO. Cirurgia para ressecção de câncer, classe ASA > 2, incisão longitudinal e incisão > 15 cm associaram-se de modo significante à presença de DPPO, que ocorreu mesmo na vigência de antibioticoprofilaxia. O tempo de permanência hospitalar foi 2,4 vezes maior nos doentes com DPPO. CONCLUSÃO: A ocorrência de derrame pleural em pós-operatório de cirurgia abdominal eletiva é muito freqüente. A maioria dos DPPO é autolimitada, evoluindo de modo assintomático. A ecografia na constatação do DPPO mostrou-se efetiva e sua utilização merece ser difundida.

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OBJETIVO: Sistematizar a avaliação do aqueduto vestibular por tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) em pacientes com doença de Ménière unilateral e comparar com um grupo-controle. MATERIAIS E MÉTODOS: Selecionamos 20 pacientes com doença de Ménière unilateral, segundo critérios da Academia Americana de Otorrinolaringologia - Cirurgia de Cabeça e Pescoço, e um grupo-controle composto por dez indivíduos com avaliação auditiva normal, totalizando 60 orelhas, distribuídas igualmente em três grupos: grupo I - doença de Ménière, orelha comprometida; grupo II - doença de Ménière, orelha não-comprometida; grupo III - controle. Submetemos os pacientes à TCAR de ossos temporais. O estudo das imagens foi feito de modo cego, procurando avaliar a visibilidade da porção descendente do aqueduto vestibular. Os dados obtidos foram correlacionados com os respectivos grupos. RESULTADOS: A visualização do aqueduto vestibular foi de 95% no grupo I, 90% no grupo II e 100% no grupo III. CONCLUSÃO: É possível sistematizar a avaliação por TCAR do aqueduto vestibular, com aquisição axial, usando a mesma técnica radiológica, conhecimento anatômico e seguimento seqüencial das estruturas da orelha interna. Com esta sistematização houve alta taxa de visualização do aqueduto vestibular, sem diferença estatisticamente significante entre os grupos.

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OBJETIVO: Comparar e quantificar os volumes pulmonares irradiados utilizando planejamentos bidimensional (2D) e tridimensional (3D) conformado na radioterapia de tumores de pulmão. MATERIAIS E MÉTODOS: Em 27 pacientes portadores de câncer de pulmão foi feito planejamento 3D e outro correspondente em 2D. As doses prescritas variaram de 45 a 66 Gy. Foram avaliadas as doses no volume alvo planejado (PTV), volume tumoral macroscópico (GTV) e pulmões (volume de pulmão que recebe 20 Gy ou 30 Gy - V20 e V30, respectivamente, e dose média). Os órgãos de risco adjacentes (medula espinhal, esôfago e coração) receberam doses abaixo dos limites de tolerância. RESULTADOS: O GTV variou de 10,5 a 1.290,0 cm³ (média de 189,65 cm³). Nos planejamentos 2D foi utilizado, em média, um total de 59,33 campos, e nos planejamentos 3D, 75,65 campos. Em todas as situações analisadas houve significante (p < 0,05) preservação dos volumes pulmonares com o planejamento 3D, com diminuição de cerca de 15% dos volumes irradiados. O pulmão sem tumor foi mais beneficiado. CONCLUSÃO: A radioterapia 3D permitiu maior preservação dos pulmões, tanto para tumores iniciais quanto avançados. A radioterapia 3D deve ser utilizada nos pacientes com tumores de pulmão, mesmo que volumosos.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo é demonstrar a importância da enterografia por tomografia computadorizada (entero-TC) e como este exame pode contribuir na elucidação diagnóstica e avaliação clínica de pacientes com doenças do intestino delgado. MATERIAIS E MÉTODOS: Análise retrospectiva de 35 pacientes submetidos a entero-TC realizadas em aparelho multidetector de 16 canais, entre maio de 2008 e março de 2009. Utilizou-se meio de contraste iodado venoso e oral neutro (polietilenoglicol). As principais indicações foram avaliação de doença de Crohn, diarreia de origem indeterminada e suspeita de neoplasias. RESULTADOS: Houve boa correlação dos achados à entero-TC relacionados à atividade da doença em pacientes com doença de Crohn, quando comparados com dados clínicos, laboratoriais e endoscópicos. Em 15 casos identificaram-se alterações compatíveis com doença de Crohn, 9 deles sugerindo atividade. Dos pacientes com diarreia, o exame elucidou a maioria dos casos. Identificaram-se dois casos de tumor carcinoide. CONCLUSÃO: A entero-TC é método simples e eficaz para estudo das doenças inflamatórias/neoplásicas do intestino delgado, sobretudo na avaliação da doença de Crohn, indicando atividade da doença. Uma de suas principais vantagens é a possibilidade de avaliação de alterações mesentéricas e extraintestinais associadas.

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OBJETIVO: Foram analisadas as alterações radiográficas pulmonares em pacientes com paracoccidioidomicose crônica de modo evolutivo, verificando-se as diferenças entre os tratados com um novo agente antifúngico triazólico, o voriconazol, em relação aos que utilizaram a atual droga de escolha para o tratamento, o itraconazol. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo comparativo, randomizado, com avaliação das radiografias do tórax obtidas antes, durante e após o tratamento de 39 pacientes, divididos em dois grupos: um recebendo o voriconazol e o outro, itraconazol. A avaliação das radiografias teve como parâmetro uma adaptação do método já estabelecido para a análise de outra doença pulmonar difusa, o esquema ILO (International Labour Office) de classificação das pneumoconioses, classificando-se as lesões em pequenas ou grandes opacidades. RESULTADOS: Os resultados obtidos coincidiram com as descrições prévias existentes em relação à apresentação das alterações radiográficas pulmonares, e a evolução destas ao longo do tratamento foi semelhante nos dois grupos. As pequenas opacidades regrediram parcialmente, ao passo que as grandes opacidades mostraram tendência à regressão completa. CONCLUSÃO: O uso da adaptação do modelo ILO de classificação das pneumoconioses revelou-se útil para o acompanhamento dos pacientes com paracoccidioidomicose crônica ao longo do tratamento, do ponto de vista radiográfico.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo é apresentar a experiência de um centro oncológico com o procedimento de biópsia por agulha grossa de lesões pulmonares guiadas por tomografia computadorizada. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo de 97 biópsias por agulha grossa de lesões pulmonares guiadas por tomografia computadorizada em um centro oncológico, referência no Brasil (Hospital do Câncer - A.C. Camargo), entre os anos de 1996 e 2004. As informações a respeito de material adequado e diagnóstico específico foram coletadas e analisadas. RESULTADOS: Das 97 biópsias pulmonares, 94 (96,9%) forneceram material suficiente para análise histológica, e destas, 71 (73,2%) corresponderam a lesões malignas e 23 (23,7%) corresponderam a lesões benignas. Em três biópsias o material obtido não foi suficiente para análise. A frequência de diagnóstico específico foi de 83 (85,6%) casos, demonstrando elevadas taxas, tanto nas lesões malignas, com 63 (88,7%) casos, como nas lesões benignas, com 20 (86,7%) casos. Considerando as complicações, ocorreram 12 (12,4%) casos no total, divididos em 7 (7,2%) casos de hematoma, 3 (3,1%) casos de pneumotórax e 2 (2,1%) casos de hemoptise. CONCLUSÃO: A biópsia percutânea com agulha grossa de lesões pulmonares guiada por tomografia computadorizada demonstrou elevadas taxas de material adequado e diagnóstico específico e reduzidas taxas de complicações no presente estudo.

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OBJETIVO: Caracterizar, por meio da tomografia computadorizada de alta resolução, as principais alterações pulmonares da histiocitose de células de Langerhans. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliadas, retrospectivamente, as tomografias computadorizadas de alta resolução de oito pacientes com diagnóstico comprovado da doença a partir de biópsia pulmonar a céu aberto, biópsia transbrônquica, estudos de imuno-histoquímica e/ou lesões extrapulmonares associadas. RESULTADOS: Pequenas lesões císticas, arredondadas e de paredes finas foram observadas em todos os pacientes. Nódulos, com distribuição predominantemente periférica no parênquima pulmonar, estavam presentes em 75% dos exames estudados. As lesões apresentaram distribuição difusa, com predomínio nos terços superior e médio dos pulmões em todos os casos, mas acometimento dos recessos costofrênicos foi observado em 25% dos pacientes. CONCLUSÃO: A comparação das tomografias computadorizadas de alta resolução com radiografias de tórax mostrou que cistos de paredes finas e pequenos nódulos não podem ser avaliados satisfatoriamente por radiografias convencionais. A tomografia computadorizada de alta resolução, por sua capacidade de detectar e caracterizar cistos e nódulos pulmonares, permite o diagnóstico de histiocitose de células de Langerhans pulmonar com alta probabilidade.

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Biópsia percutânea dirigida por tomografia computadorizada tem sido amplamente utilizada como um procedimento efetivo e seguro para obtenção de diagnóstico histológico em muitas situações clínicas e em diversos órgãos. No pulmão, a biópsia percutânea tornou-se uma das principais escolhas para investigação de nódulos e massas. Sua versatilidade permite o acesso de lesões nas diversas localizações do pulmão, podendo ser utilizada para lesões periféricas e profundas mesmo de pequenas dimensões. Discutiremos as indicações, os aspectos técnicos do procedimento e os índices esperados de sucesso e complicação das biópsias percutâneas de nódulos e massas pulmonares.

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OBJETIVO: Analisar os resultados do tratamento de uma série consecutiva de pacientes submetidos a tratamento endovascular de doenças da aorta torácica. Foram observados o sucesso técnico, o sucesso terapêutico, a morbimortalidade e a taxa de complicações perioperatórias e de reintervenções. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo, realizado em um centro de referência, no período de janeiro de 2010 a julho de 2011, em que foram analisados pacientes submetidos a correção endovascular de doenças da aorta torácica. A população foi dividida em dois grupos: grupo 1 (G1) - aneurismas de aorta torácica verdadeiros, úlcera aórtica e pseudoaneurisma; grupo 2 (G2) - dissecção aórtica tipo B crônica. RESULTADOS: Em um total de 55 pacientes tratados, 29 pertenciam ao G1 e 26, ao G2. As idades médias foram 66,8 ± 10 e 56,4 ± 7 anos, respectivamente. Os sucessos técnico e terapêutico foram, respectivamente, 86,3% e 68,6% no G1 e 100% e 74% no G2. A mortalidade perioperatória foi 10,3% no G1 e 7,6% no G2, com taxa de mortalidade anual de 10,3% no G1 e de 19,3% no G2. As taxas de reintervenções foram 10,3% e 15,3%, respectivamente. CONCLUSÃO: Em nosso estudo, o tratamento endovascular das doenças da aorta torácica demonstrou ser um método viável e associado a aceitáveis taxas de complicações.

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As anomalias congênitas do trato urinário superior implicam modificações morfofuncionais com espectro clínico variável, desde manifestações assintomáticas até falência renal e incompatibilidade com a vida. A tomografia computadorizada, além de ter superado o método de imagem da urografia excretora, tem desempenhado papel fundamental no diagnóstico das anomalias congênitas, orientando melhor nas decisões terapêuticas clínicas e cirúrgicas, além de atuar como ferramenta essencial na identificação de complicações associadas e no melhor desempenho de técnicas operatórias menos invasivas.