999 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses


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FUNDAMENTO: Peso ao nascer (PN) é um determinante de risco a médio e longo prazo de fatores de risco cardiovascular. OBJETIVO: Estudar a associação entre peso ao nascer e fatores de risco cardiovascular em adolescentes de Salvador. MÃTODOS: Estudo de corte transversal com grupos de comparação por PN. Amostra composta de 250 adolescentes, classificados segundo IMC: normal alto (&gt;p50 e <p85), sobrepeso (&gt;p85 e<p95) e obesidade (&gt;p95). As variáveis de risco para comparação foram: circunferência abdominal, pressão arterial, perfil lipídico, glicemia, insulina sérica, HOMA-RI e síndrome metabólica. Peso de nascimento foi informado pelos pais e classificado como baixo peso (PN < 2.500g), peso normal (2.500g<PN<4.000g) e alto peso (PN &gt; 4.000g). RESULTADOS: Cento e cinquenta e três (61,2%) meninas, idade 13,74 ± 2,03 anos, PN normal 80,8%, baixo PN 8,0% e alto PN 11,2%. Observou-se maior frequência de obesidade (42,9%, p=0,005), PAS e PAD elevadas (42,9%, p=0,000 e 35,7%, p=0,007, respectivamente) e síndrome metabólica (46,4%,p =0,002) no grupo com PN alto em relação ao PN normal. Indivíduos de alto PN apresentaram RP para PAS elevada 3,3(I.C. 95%, 1,7-6,4) e para obesidade 2,6 (I.C. 95%, 1,3-5,2) em relação aos com PN normal. A CA foi 83,3 ± 10,1 [p=0,038] nos adolescentes com alto PN. O perfil lipídico não mostrou diferenças estatisticamente significantes. CONCLUSÃO: Os dados sugerem que obesidade, PAS e PAD elevadas e síndrome metabólica na adolescência têm chance significativa de associar-se a alto peso no nascimento.

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Existe um aumento no conjunto de pacientes que utilizam a internet em busca de informações que possam melhorar suas condições de saúde. Nele, distinguem-se pacientes que procuram ambientes virtuais para expor experiências, dúvidas, opiniões, emoções e inclusive criar relacionamentos visando dar ou receber apoio. Nesse sentido, há uma crescente necessidade de estudar como estes ambientes podem repercutir na saúde dos pacientes. Este artigo tem por objetivo identificar na literatura científica estudos sobre a proliferação e impacto das comunidades virtuais conhecidas como Redes Sociais de Saúde ou Grupos de Suporte Online, voltados para doenças cardiovasculares, que podem ser úteis aos pacientes com determinadas doenças, permitindo-lhes obter informação e apoio emocional. Para o levantamento bibliográfico, foi realizada revisão sistemática da literatura com artigos publicados entre 2007-2012, nas bases de dados PubMed, Association for Computing Machinery e Institute of Electrical and Electronic Engineer, que se encontram relacionados com o tema proposto, e foram selecionados quatro artigos, segundo os critérios de inclusão dos métodos. Os resultados encontrados revelam dados interessantes, relevantes segundo o aspecto de saúde, os quais podem trazer alguns benefícios terapêuticos, destacando: provisão de suporte emocional, maior adesão ao tratamento, compartilhamento de informação sobre as doenças e obtenção de experiências de vida.

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Fundamento: A preval&#234;ncia de hipertens&#227;o arterial em crian&#231;as aumentou nas &#250;ltimas d&#233;cadas. Diversos fatores de risco est&#227;o envolvidos na g&#234;nese da hipertens&#227;o arterial infantil e sua identifica&#231;&#227;o precoce pode prevenir o desenvolvimento posterior da doen&#231;a. Objetivos: Avaliar a preval&#234;ncia de press&#227;o arterial elevada e fatores associados em crian&#231;as. M&#233;todos: Estudo transversal de base populacional e domiciliar. Foram avaliadas 276 crian&#231;as de dois a cinco anos residentes em Goi&#226;nia, Goi&#225;s, investigando-se press&#227;o arterial, caracter&#237;sticas sociodemogr&#225;ficas, peso ao nascer, hist&#243;rico de hipertens&#227;o arterial na fam&#237;lia, tabagismo passivo, aleitamento materno, alimenta&#231;&#227;o, h&#225;bito sedent&#225;rio e estado nutricional. A regress&#227;o de Poisson foi utilizada para avaliar a associa&#231;&#227;o entre os fatores de risco e a press&#227;o arterial elevada. Resultados: A m&#233;dia de idade foi 3,1 &#177; 0,79 anos, sendo press&#227;o arterial elevada e excesso de peso observados em 19,9% e 11,2% das crian&#231;as, respectivamente. Houve associa&#231;&#227;o direta de press&#227;o arterial elevada com idade [raz&#227;o de preval&#234;ncia (RP) = 2,3; IC95%: 1,2 - 4,8; p = 0,017] e excesso de peso (RP = 2,0; IC95%: 1,2 - 3,6; p = 0,014). As demais vari&#225;veis n&#227;o se associaram a press&#227;o arterial elevada. Conclus&#245;es: A preval&#234;ncia de press&#227;o arterial elevada em crian&#231;as foi alta. Aquelas com excesso de peso e mais jovens apresentaram maior preval&#234;ncia de n&#237;veis press&#243;ricos elevados.

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Fundamentos: H&#225; uma car&#234;ncia de dados epidemiol&#243;gicos sobre o perfil de risco cardiovascular nos pacientes renais cr&#244;nicos em hemodi&#225;lise no Brasil. Objetivo: O estudo CORDIAL foi planejado para avaliar fatores de risco cardiovascular e acompanhar a evolu&#231;&#227;o de uma popula&#231;&#227;o em programa de hemodi&#225;lise numa cidade metropolitana do Brasil. M&#233;todos: Todos os pacientes em hemodi&#225;lise por doen&#231;a renal cr&#244;nica nos quinze centros de nefrologia de Porto Alegre foram considerados para inclus&#227;o na fase inicial do estudo CORDIAL. Dados cl&#237;nicos, laboratoriais e demogr&#225;ficos foram obtidos nos registros m&#233;dicos, e em entrevistas individuais estruturadas realizadas com todos os pacientes por pesquisadores treinados. Resultados: Foram inclu&#237;dos 1215 pacientes (97,3% de todos os que estavam em hemodi&#225;lise na cidade de Porto Alegre). A m&#233;dia de idade era 58,3 anos, 59,5% eram homens e 62,8% eram brancos. A preval&#234;ncia de fatores de risco cardiovascular encontrada foi 87,5% para hipertens&#227;o, 84,7% para dislipidemia, 73,1% para sedentarismo, 53,7% para tabagismo e 35,8% para diabetes. Em uma an&#225;lise multivariada ajustada, sedentarismo (p = 0,032; RP 1,08 - IC95%: 1,01-1,15), dislipidemia (p = 0,019; RP 1,08 - IC95%: 1,01-1,14), e obesidade (p < 0,001; RP 1,96 - IC95%: 1,45-2,63) foram mais frequentes em mulheres; e hipertens&#227;o (p = 0,018; PR 1,06 - IC95%: 1,01-1,11) e tabagismo (p = 0,006; RP 2,7 - IC95%: 1,79-4,17) foram mais frequentes naqueles com menos de 65 anos. Sedentarismo apresentou uma associa&#231;&#227;o independente com tempo em di&#225;lise inferior a 12 meses (p < 0,001; RP 1,23 - IC95%: 1,14-1,33). Conclus&#227;o: Pacientes em hemodi&#225;lise nesta metr&#243;pole do sul do Brasil apresentaram uma preval&#234;ncia elevada de fatores de risco cardiovascular similar a diversos pa&#237;ses do hemisf&#233;rio norte.

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Em resposta às crescentes mudanças e pressões da concorrência, número cada vez maior de empresas tem estabelecido alianças como forma de complementar seus recursos e assegurar suas vantagens competitivas. Embora essas alianças sejam uma boa opção estratégica para as empresas, existem evidências de grande taxa de fracasso. Muitos estudos têm analisado os fatores de sucesso das parcerias, mas poucos têm dado ênfase às dificuldades e à prevenção de riscos. O objetivo neste artigo consiste em apresentar os resultados de uma pesquisa em que se buscou identificar os fatores de risco que dificultam as alianças no caso de projetos de Tecnologia da Informação (TI). Trata-se de uma pesquisa exploratória, focada em cinco projetos estratégicos de TI do Banco Central do Brasil, desenvolvidos em parceria com outras instituições públicas e privadas, a maioria delas nacionais e uma estrangeira. Apesar de os projetos terem tido sucesso, foi possível identificar como principais fatores de risco: falta de planejamento da aliança, falta de negociação entre parceiros, falta de comprometimento dos parceiros e falta de apoio institucional. A pesquisa trouxe lições relevantes para o gerenciamento de projetos que podem beneficiar outras alianças em projetos de TI.

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Uma das complicações mais severas para a pessoa com lesão medular é a úlcera de pressão. Sendo assim a prevenção destas feridas e a identificação de fatores de risco são necessidades prementes para o enfermeiro. Trata-se de um estudo decorrente de uma pesquisa mais abrangente, que abordou a assistência de enfermagem ao lesado medular em reabilitação buscando identificar os fatores de risco para úlcera de pressão utilizando os registros das enfermeiras nos históricosde enfermagem e a Taxonomia I da NANDA e analisar as intervenções de enfermagem preconizados face ao diagnóstico potencial para prejuízo na integridade da pele. Os fatores de risco identificados referem-se às alterações decorrentes da lesão neurológica, história prévia de ferida e lesão inicial. As intervenções de enfermagem preconizadas totalizaram. 16, com caráter de orientação ao paciente e à família voltadas para higiene corporal, mudança de decúbito, posicionamento no leito e em cadeira de rodas, denotando pertinência ao diagnóstico elaborado.

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Realizou-se estudo num hospital público pediátrico com o intuito de avaliar o conhecimento das enfemeiras-chefes sobre possíveis fatores de risco envolvidos na ocorrência de infecções hospitalares. Entrevistou-se as enfermeiras responsáveis pelos serviços de cuidados semi-intensivos, intensivos e emergências. Através da análise de conteúdo dos discursos, identificou-se os seguintes fatores de risco: ausência de rotinas pré-estabelecidas, inadequação de planta física e instalações, falta de material e equipamentos, desproporção entre o número de profissionais e o número de leitos ocupados, falta de treinamento e orientação dos funcionários e acompanhantes.

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A infecção hospitalar é considerada um problema grave, crescendo tanto em incidência quanto em complexidade, gerando diversos tipos de implicações sociais e econômicas. A presente investigação teve como objetivo identificar a incidência de infecção do sítio cirúrgico (ISC) e os fatores de risco de pacientes submetidos a cirurgias eletivas, na especialidade de Gastroenterologia, realizadas em um hospital público do interior paulista. Os dados foram coletados por meio de estudo retrospectivo de prontuários médicos, no período compreendido entre janeiro a dezembro de 1999. Em 134 casos estudados, detectamos a ocorrência de infecção do sítio cirúrgico em 18 situações (13,4%), ocorrendo 9 casos (50%) do tipo considerado infecção incisional superficial, 8 (44.4%) infecção incisional profunda e 1 (5.5%) infecção de órgão/espaço. Em relação aos fatores de risco presentes nos casos de ISC detectados, os que atingiram porcentagem maior ou igual a 50% foram: idade acima de 50 anos, presença de neoplasias, duração da cirurgia maior que duas horas e tricotomia inadequada.

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Objetivou-se determinar a incidência da Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) em pacientes submetidos à cirurgia do aparelho digestivo (CAD), durante a internação e após alta, verificar a ocorrência de associação entre a ISC e o tipo de cirurgia, tempo de internação, condição clínica do paciente, classificação e duração da cirurgia. Tratou-se de um estudo prospectivo e descritivo realizado em um hospital universitário de agosto de 2001 a março de 2002. De 357 pacientes sub-metidos à CAD, 64 ISC foram notificados, 16 na internação e 48 pós-alta, incidência de 4,5% e 13,9%, respectivamente. Verificou-se uma associação da ISC com o tempo de internação pré-operatório e a classificação da ferida operatória. A taxa global da ISC foi de 18,0%. Observou-se um aumento da ISC em quatro vezes quando a vigilância pós-alta foi realizada. Chama atenção que, caso a vigilância pós-alta não fosse realizada, a taxa global da ISC seria fortemente subnotificada.

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O estudo objetivou: mensurar a prevalência de não-adesão à terapia anti-retroviral altamente eficaz (HAART) em pacientes com AIDS; identificar se alguns fatores relacionados na literatura estavam associados com a não-adesão; estabelecer o valor preditivo dos fatores associados à não-adesão à HAART. Foi realizado um estudo analítico de prevalência (N=60). Foram considerados os três dias anteriores à entrevista e os pacientes classificados como aderentes quando ingeriam 95% ou mais do total de comprimidos prescritos por dia. A adesão foi de 73,3%. A análise de regressão logística multivariada indicou que indivíduos da raça negra apresentaram 6,48 vezes mais risco de não-adesão; aqueles que apresentaram ausência de efeito colateral tiveram um risco 7,6 vezes maior, e a cada comprimido ingerido o risco foi de 1,12. A adesão observada foi maior que a encontrada na literatura. Os fatores sociodemográficos e culturais podem interferir na adesão à HAART.

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Analisar a associação entre excesso de peso e diferentes fatores de risco familiares em adolescentes da região oeste do estado de São Paulo. Estudo transversal com 1779 adolescentes de ambos os sexos, e idade compreendida entre 11 e 17 anos. Calculou-se o índice de massa corporal e os fatores de risco familiares foram analisados por meio de questionário. O excesso de peso foi associado com o sexo masculino (RC=1,55 [1,22-1,97]), estudar em escola particular (RC=2,14 [1,56-2,94]) e maior escolaridade materna (RC=0,52 [0,33-0,83]). Iniciativas de combate à obesidade devem ser instauradas em meio escolar e atingir toda a estrutura familiar, bem como levar em consideração particularidades decorrentes do sexo.

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O estudo teve como objetivo identificar fatores de risco para diabetes tipo 2 (DM 2) em uma população de adolescentes de escolas particulares de Fortaleza, Brasil. Foram avaliados 794 alunos, de 12 a 17 anos, em doze escolas, nos meses de maio, junho, agosto e setembro de 2007. Aplicou-se um formulário abordando aspectos sociodemográficos, IMC, pressão arterial, glicemia capilar e sedentarismo. Aproximadamente 24% dos participantes tinham o IMC elevado, 65% eram sedentários e 51% tinham antecedentes familiares de DM 2. Naqueles com maior renda, 73,5% tinham antecedentes familiares de DM 2 (p=0,04). Por volta de 39% dos adolescentes apresentavam pelo menos dois fatores de risco para DM 2. A maior parte dos fatores de risco para DM 2, identificados neste estudo, são modificáveis, portanto passíveis de intervenções preventivas no contexto escolar.

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Este estudo objetivou avaliar a associação entre fatores de risco para câncer de colo do útero e lesões cervicais por HPV comparando-se os resultados da inspeção visual com o ácido acético (IVA), a citologia e a cervicografia. Realizou-se pesquisa de prevalência com 157 mulheres de um centro de saúde de Fortaleza, no período de junho a setembro de 2006. Utilizou-se o SPSS para codificar os dados. Realizaram-se inferências por meio de testes estatísticos (&#967;2= quiquadrado e RV= razão de verossimilhança). IVA, cervicografia e citologia obtiveram 43,3%, 10,19% e 3,2% de resultados alterados, respectivamente. As variáveis com importante associação às lesões cervicais na IVA foram: idade menor de 20 anos (p= 0,0001); um ou mais parceiros nos últimos três meses (p= 0,015); uso de contraceptivos (p= 0,0008); presença de corrimento vaginal (p= 0,0001); e processo inflamatório moderado ou acentuado (p= 0,0001). Na citologia: baixa escolaridade (p= 0,0001) e elevado pH (p= 0,001). Não se encontrou associação significante na cervicografia.

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O objetivo deste estudo foi identificar fatores de risco para o trauma em idosos a partir de abordagem quantitativa e transversal, utilizando análise de regressão logística. Foi realizado no pronto-socorro de dois hospitais da cidade de Curitiba-PR. Foram entrevistados 261 idosos, sendo 56,7% mulheres e 43,3% homens. A idade variou de 60 a 103 anos, com maior concentração em idosos menores de 70 anos (44,8%). Os mecanismos de trauma mais frequentes foram: queda (75,9%), atropelamento (9,6%), trauma direto (5,4%) e acidente automobilístico (3,8%). A análise multivariada permitiu afirmar que, o gênero feminino, a presença de cuidador, medicação de uso contínuo e problemas auditivos aumentam significativamente a probabilidade de trauma por queda. Problemas de visão sem uso de óculos e idosos com renda de até três salários mínimos tendem a ter maior probabilidade de trauma por queda. Os fatores que mais interferem no trauma em idosos podem, se avaliados durante a consulta de enfermagem, possibilitar ações de saúde para a sua prevenção.