A crise do planejamento urbano: uma experi��ncia alternativa em S��o Paulo (o caso dos n��cleos regionais de planejamento)

Trata do projeto dos N��cleos Regionais de Planejamento - NRPs, implantados em S��o Paulo durante a gest��o Luiza Erundina (1989-1992), junto ��s Administra����es Regionais existentes. Objetivando a democratiza����o e descentraliza����o do processo de planejamento e gest��o municipal, a experi��ncia manteve-se por um curto per��odo de tempo - de abril de 1989 a junho de 1990, data em que os NRPs foram extintos, devido ��s dificuldades e conflitos gerados por sua implanta����o no conjunto da Administra����o. O estudo resgata essa trajet��ria, identificando os principais obst��culos e a complexidade envolvida na concretiza����o do novo modelo pretendido para o planejamento urbano e para a gest��o municipal.

A crise do Estado: o processo de privatiza����o das empresas estatais: um modelo a ser criado

Trata da privatiza����o das empresas estatais no Brasil, caracterizando sua cria����o e expans��o. Aborda as experi��ncias inglesa e chilena. O programa de privatiza����o, suas dificuldades e expectativas.

Estado, endividamento, d��ficit p��blico e acelera����o da infla����o: a crise brasileira dos anos 80 e 90

Trata da crise de endividamento da economia brasileira iniciada nas d��cada de 70 e in��cio de 80, de sua rela����o com a crise das finan��as p��blicas e com a crise inflacion��ria.

Ataques especulativos: a experi��ncia brasileira: participa����o do FMI na crise cambial

Trata da crise cambial experimentada pelo Brasil, que culminou com a mudan��a do regime em janeiro de 1999, analisada a partir das principais abordagens te��ricas recentes. Enfatiza o papel do acordo realizado com Fundo Monet��rio Internacional e aponta em que medida algumas condi����es impostas pela institui����o podem ter alterado as expectativas dos agentes e levado �� antecipa����o do momento do ataque especulativo. Utiliza um modelo cl��ssico para comprovar o argumento e estima par��metros para quantific��-lo.

Da d��vida a beira da hiperinfla����o: a crise brasileira dos anos 80

Durante a d��cada de 80, o Brasil se deparou com a estagna����o econ��mica e teve uma acelera����o permanente nas suas taxas de infla����o. Chegando, em fevereiro de 1990, ao n��vel de 73% a.m. (medido pelo IPC). O objetivo desta disserta����o �� analisar as causas dessa crise econ��mica, que levou o pa��s rumo �� hiperinfla����o. A causa fundamental, da crise, �� o desequil��brio financeiro e estrutural do setor p��blico, provocado principalmente pelo seu elevado n��vel de endividamento. O maior sintoma do desequil��brio �� a dificuldade de financiamento do d��ficit p��blico, que s�� �� feito de forma traum��tica: com a eleva����o da taxa de juros interna, com cria����o de ���moeda indexada��� e gerando tens��es inflacion��rias.

A crise do SFH e a necessidade de reordena����o do financiamento do setor imobili��rio

A vari��vel-chave do setor imobili��rio, de maneira geral e particularmente do segmento habitacional �� a pol��tica de financiamento, que deve contar com um fluxo de recursos relativamente est��vel e garantir empr��stimos de longo prazo. O setor imobili��rio precisa ampliar a sua capacidade de capta����o de poupan��as, oferecendo mecanismos de atra����o de recursos competitivos em rela����o aos demais ativos financeiros, dotados de prote����o contra as flutua����es econ��micas, notadamente das taxas de infla����o e de juros, j�� que o financiamento imobili��rio �� um mercado de cr��dito especial de longo prazo. No Brasil, o modelo do SFH concebido nos anos 60, encontra-se em fase de colapso. As suas premissas e as suas bases operacionais foram superadas, os seus mecanismos de financiamento comprometidos pela pr��tica populista de subreajustamento das presta����es, que gerou o descasamento de ativos e passivos e as suas fontes de recursos est��o em fase de exaust��o. A crise do SFH e a interrup����o dos mecanismos de financiamento praticamente estagnaram o setor de constru����o de habita����es, sobretudo para as camadas de menor renda. O d��ficit habitacional brasileiro que se acumula, mais de 12 milh��es de moradias, constitui-se em um dos principais problemas sociais da atualidade, incluindo se como objeto obrigat��rio de qualquer formula����o de pol��tica econ��mica. Em virtude do esgotamento do modelo do SFH, �� fundamental a reordena����o do modelo de financiamento imobili��rio. Deve-se separar o sistema em dois segmentos: o segmento de habita����o popular e o segmento de mercado, cabendo ao setor p��blico concentrar-se no primeiro segmento e a iniciativa privada no segundo. O segmento popular, representado pelas fam��lias com renda mensal de at�� tr��s sal��rios m��nimos, contaria com a atua����o exclusiva do SFH, que se voltaria estritamente aos objetivos sociais. Tal segmento receberia aten����o especial, pois representa o foco de concentra����o dos problemas habitacionais e mais da metade do d��ficit total de moradias. O financiamento da habita����o popular deve ser subsidiado atrav��s de dota����es or��ament��rias espec��ficas, muitas a fundo perdido. O segmento de mercado, que inclui as habita����es das fanu1ias de maior renda e os im��veis comerciais e industriais, n��o contaria com nenhum tipo de interven����o governamental, devendo encontrar os seus pr��prios mecanismos de capta����o de recursos. Tal segmento seria atendido pelo Sistema Financeiro Imobili��rio (SFI) que buscar�� no mercado, de acordo com princ��pios de racionalidade econ��mica, novas fontes de recursos ao financiamento imobili��rio, integrando as opera����es do setor aos mercados financeiro e de capitais.

A crise do emprego na virada do s��culo : um fen��meno passageiro ou uma amea��a ��s pr��ximas gera����es?

Explora as causas do desemprego em massa no Brasil e no mundo. Faz um breve hist��rico do "emprego", desde a fase pr��-industrial at�� os dias atuais. Aborda os principais avan��os da tecnologia e seu impacto na gera����o e destrui����o de empregos. Aponta os efeitos da globaliza����o e dos processos de reestrutura����o corporativa no mercado de trabalho. Questiona o modelo econ��mico e o paradigma de produtividade. Apresenta alternativa para combater o problema do desemprego estrutural. Aponta tend��ncias para o futuro do emprego e introduz o conceito de economia social

Comunica����o empresarial em situa����es de crise e a estrat��gia competitiva

Trata da import��ncia da Comunica����o.Empresarial no contexto da manuten����o de uma imagem favor��vel da organiza����o perante seus p��blicos. Ressalta a problem��tica das crises organizacionais e o papel importante que a Comunica����o Empresarial tem nessas situa����es. Aborda a quest��o estrat��gica relacionando a Comunica����o Empresarial com os objetivos de longo prazo das organiza����es, inclu��dos na estrat��gica organizacional. Analisa algumas situa����es concretas de sucesso e fracasso de estrat��gias organizacionais no trato com situa����es de crise.

Derivativos, alavancagem e a crise de 2008

O objeto de estudo deste trabalho foi o subprime, sua origem, evolu����o e os poss��veis contornos �� crise financeira do s��culo. O objetivo geral do trabalho foi investigar as raz��es para a ocorr��ncia do fen��meno, bem como suas consequ��ncias. Al��m disso, as principais causas da crise, suas tend��ncias e algumas poss��veis solu����es foram investigadas por meio de pesquisa bibliogr��fica. Para contornar as consequ��ncias da crise, seria necess��rio rever o modelo de regula����o das atuais institui����es financeiras vigentes, que s��o as respons��veis pela defini����o das economias de mercado, de modo a diminuir a instabilidade presente nos mercados financeiros.

Democracia sem democratas : uma an��lise da crise pol��tica no governo Jo��o Goulart ( 1961-1964)

Esta tese tem por objetivo analisar os discursos dos principais sujeitos pol��ticos envolvidos nos dois momentos de maior instabilidade pol��tica do governo Jo��o Goulart, a saber: primeiramente, o momento da crise sucess��ria decorrente da ren��ncia de J��nio Quadros em agosto de 1961 e o segundo momento, entre 13 e 31 de mar��o de 1964, marcado pela crise dos ��ltimos dias do governo Jango. Para cada um desses momentos, ser��o analisados os discursos dos diversos grupos pol��ticos que atuaram em tais epis��dios, a partir das categorias ���diagn��sticos de desordem��� e ���solu����es de ordem���, �� luz da Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe.