997 resultados para Coeficiente de gini


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OBJETIVO: Descrever a tendncia da mortalidade por suicdio e o perfil sociodemogrfico, identificando diferenas de sexo e nvel socioeconmico. MTODOS: Analisou-se a tendncia das taxas brutas de suicdio, em Campinas, SP, no perodo 1976-2001, segundo o sexo. Para a anlise sociodemogrfica dos bitos, no perodo de 1996-2001, foi utilizado o Banco de Dados de bitos de Campinas. Para a anlise das diferenas socioeconmicas utilizou-se abordagem ecolgica, em que as 42 reas de abrangncia das unidades bsicas dos servios de sade foram agrupadas em quatro estratos homogneos. Calcularam-se taxas padronizadas por idade (mtodo direto). RESULTADOS: Comparando a outros pases, a mortalidade por suicdio no municpio foi baixa (<5 b/100.000 hab). A sobremortalidade masculina foi superior a 2,7 suicdios masculinos para cada suicdio feminino. Em 1980-1985 as maiores taxas foram observadas nos adultos de 55 anos e mais; j em 1997-2001 as taxas so mais elevadas nos adultos de 35-54 anos. Entre os homens, os meios mais utilizados so o enforcamento (36,4%) e as armas de fogo (31,8%). Entre as mulheres predomina o envenenamento (24,2%), seguido pelas armas de fogo e enforcamento (21,2% cada); este ltimo ocorreu predominantemente no domiclio (75,7%); j as mortes por arma de fogo e envenenamento ocorreram em maior proporo em hospitais. Diferentemente dos homicdios, os suicdios no apresentam aumento progressivo das taxas com a diminuio do nvel socioeconmico. CONCLUSES: As taxas so baixas, oscilando com aumentos e declnios sucessivos, sem tendncia continua de crescimento ou reduo. Os riscos de morte por suicdio so maiores nos homens e no aumentam com a reduo do nvel socioeconmico.

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OBJETIVO: Avaliar os nveis de confiabilidade teste-reteste de informaes relativas rede social no Estudo Pr-sade. MTODOS: Foi estimada a confiabilidade pelo estudo teste-reteste por meio de questionrio multidimensional aplicado a uma coorte de trabalhadores de uma universidade. O mesmo questionrio foi preenchido duas vezes por 192 funcionrios no efetivos da universidade, com duas semanas de intervalo entre as aplicaes. A concordncia foi estimada pela estatstica Kappa (variveis categricas), estatstica Kappa ponderado e modelos log-lineares (variveis ordinais), e coeficiente de correlao intraclasse (variveis discretas). RESULTADOS: As medidas de concordncia situaram-se acima de 0,70 para a maioria das variveis. Estratificando-se as informaes segundo gnero, idade e escolaridade, observou-se que a confiabilidade no apresentou padro consistente de variabilidade. A aplicao de modelos log-lineares indicou que, para as variveis ordinais do estudo, o modelo de melhor ajuste foi o de "concordncia diagonal mais associao linear por linear". CONCLUSES: Os altos nveis de confiabilidade estimados permitem concluir que o processo de aferio dos itens sobre rede social foi adequado para as caractersticas investigadas. Estudos de validao em andamento complementaro a avaliao da qualidade dessas informaes.

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O galgamento de estruturas martimas um fenmeno caracterizado pela passagem de gua sobre o seu coroamento devido ao da agitao martima incidente. Numa estrutura do tipo quebra-mar de taludes, a onda martima perde parte significativa da sua energia no espraiamento. Se a zona de talude emersa no for suficiente extensa para ocorrer a dissipao total da energia, o nvel mximo de espraiamento excede a cota do coroamento da estrutura e verifica-se galgamento. O caudal mdio de gua que galga as estruturas, habitualmente medido em m3/s por metro linear de estrutura, constitui a par da estabilidade da estrutura, um dos principais parmetros condicionantes em projeto. A quantificao incorreta dos efeitos do fenmeno pode no s originar implicaes de ndole financeira e econmica, como colocar em risco a segurana de pessoas, bens e equipamentos, bem como as atividades que justificam a existncia daquelas obras de proteo. Neste trabalho utilizada uma metodologia recente de previso de galgamentos em estruturas martimas, a qual se baseia no conceito de anlise de redes neuronais para o desenvolvimento das ferramentas de clculo. So aplicadas as ferramentas NN_OVERTOPPING2, do projeto Europeu de investigao CLASH, e Overtopping, que faz parte da dissertao de doutoramento de Verhaeghe (2005). Esta segunda ferramenta mostra uma mais-valia em relao primeira, por ter sido desenvolvida para prever galgamentos nulos para determinados estados de agitao incidentes nas estruturas. O caso de estudo referente a um troo (em frente ao posto 2) do molhe Oeste do Porto de Sines que serve de abrigo ao terminal de graneis lquidos. Para o perfil desta estrutura existem dados de galgamentos que resultaram de ensaios em modelo fsico reduzido realizados no LNEC. Devido colocao diferenciada dos blocos Antifer em duas zonas do manto de proteo, o que lhe confere diferentes caractersticas de rugosidade e de permeabilidade, foi utilizada uma metodologia recomendada por Pullen et al. (2007) no clculo do coeficiente de reduo do galgamento f, que tem em conta, entre outras variveis, aquelas caractersticas fsicas. O presente trabalho visa comparar os resultados estimados pelas duas ferramentas de redes neuronais, tendo como referncia os valores do caudal mdio galgado por metro linear de estrutura obtidos nos referidos ensaios. Ser observado que os resultados produzidos pelas ferramentas so bastante satisfatrios, apresentando no entanto significativas divergncias no domnio dos pequenos galgamentos.

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OBJETIVO: Identificar as principais caractersticas socioeconmicas, demogrficas, antropomtricas e comportamentais, bem como os resultados perinatais da gravidez na adolescncia. Conhecer os tipos de servios de sade utilizados pelas gestantes adolescentes. MTODOS: A amostra de 2.429 partos de mulheres residentes em So Lus, MA, abrangeu 94% dos nascimentos hospitalares. As mulheres foram separadas em seis grupos de idade para melhor avaliao do comportamento das variveis entre os dois grupos de adolescentes (abaixo de 18 anos; 18 a 19 anos) e entre as adolescentes e as demais mulheres. O teste do qui-quadrado foi utilizado para a comparao de propores e a razo de prevalncias foi empregada como medida de efeito. RESULTADOS: Das 2.429 mulheres, 714 eram adolescentes (29,4%). Seu coeficiente especfico de fecundidade, 72,2 por mil, foi mais elevado que em outras regies do Pas. As adolescentes apresentaram piores condies socioeconmicas e reprodutivas que as demais mulheres, maior proporo de pr-natal inadequado (39,2%) e muitas no tinham companheiro (34,5%). Por outro lado, tiveram menor proporo de parto cesreo (23,0%) e de fumantes (3.5%). CONCLUSES: Apesar da situao socioeconmica igualmente desfavorvel, as adolescentes de 18 a 19 anos apresentaram resultados perinatais semelhantes s mulheres de 25 a 29 anos. J as menores de 18 anos tiveram maiores propores de filhos com baixo peso ao nascer, prematuros e com maior risco de mortalidade infantil. Isto sugere que a imaturidade biolgica possa estar associada a maiores taxas de prematuridade, baixo peso ao nascer e mortalidade infantil.

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OBJETIVO: Analisar a tendncia temporal da mortalidade infantil no Brasil em um perodo recente (1980 a 1998) de crise econmica. MTODOS: Estudo de srie temporal tendo o Sistema de Informaes de Mortalidade do Ministrio da Sade, Fundao IBGE e Fundao Nacional de Sade como fontes de dados. Pela modelagem Autoregressive integrated moving average (ARIMA) descreveram-se parmetros da srie e, com coeficientes de correlao de Spearman, avaliou-se a associao entre coeficiente de mortalidade infantil e alguns determinantes. RESULTADOS A mortalidade infantil apresentou tendncia decrescente (-59,3%) e forte correlao com a maioria dos indicadores analisados. Todavia, apenas as correlaes entre coeficiente de mortalidade infantil e taxa de fecundidade total (e taxa de natalidade) diferiram significantemente de uma dcada para outra. CONCLUSES: A variao da fecundidade foi a principal responsvel pela persistncia do declnio da mortalidade infantil nos anos oitenta. No perodo seguinte, aqueles relacionados s condies de vida, principalmente, ateno sade, talvez tenham sido mais importantes.

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OBJETIVO: Estudar a mortalidade relacionada tuberculose no Estado de So Paulo segundo causas mltiplas de morte, e suas inter-relaes com outras causas bsicas. MTODOS: Foram estudados os bitos ocorridos e no Estado de So Paulo, em 1998, tendo como causa a tuberculose. Os dados foram obtidos na Fundao Sistema Estadual de Anlise de Dados (SEADE). As causas de morte pelas formas clnicas da tuberculose foram codificadas no agrupamento A15-A19 e suas seqelas na categoria B90, segundo as disposies da Dcima Reviso da Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. As causas associadas de morte foram processadas pelo Tabulador de Causas Mltiplas (TCM). Para anlise estatstica, foram usados o teste de varincia, o teste t de Student e qui-quadrado. RESULTADOS: A tuberculose foi considerada a causa bsica em 1.644 bitos, correspondendo ao coeficiente de mortalidade de 4,6/100.000 habitantes. As principais causas associadas forami a insuficincia respiratria (46,9%), pneumonias (16,5%), outros sintomas e sinais especificados relativos aos aparelhos circulatrio e respiratrio (13,9%), caquexia (12,9%), doenas do sistema circulatrio (10,3%), afeces devidas ao uso do lcool (8,4%), septicemias (7,2%) e desnutrio (7,1%). Como causa associada, a tuberculose ocorreu em outras 1.388 mortes. O coeficiente de mortalidade, incluindo a tuberculose como causa bsica ou associada, foi de 8,9/100.000 habitantes, praticamente o dobro do valor do coeficiente clssico. As mortes em que a tuberculose foi mencionada como causa associada teve como principal causa bsica a Aids (65,3%). As formas clnicas de tuberculose do sistema nervoso e miliar foram mais freqentes como causas associadas de Aids que nos bitos devido a outras causas bsicas de morte (p<0,001). CONCLUSES: As menes da tuberculose como causa de morte praticamente dobram o respectivo coeficiente de mortalidade. O aumento da mortalidade por tuberculose mostrou-se influenciado pela epidemia da Aids.

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OBJETIVO: Descrever o comportamento da mortalidade em crianas usurias de creches. MTODOS: Trata-se de estudo descritivo da mortalidade de crianas da faixa etria de zero a seis anos e 11 meses, matriculadas em toda a Rede Pblica Municipal de Creches de So Paulo (Br), no perodo de 1995 a 1999. As variveis de interesse foram sexo, idade, causa bsica de morte, tempo de permanncia na creche e sazonalidade. RESULTADOS: O coeficiente mdio de mortalidade observado para o perodo foi de 36,4 por cem mil crianas. Do total das mortes, 32,7% ocorreram em menores de um ano e 78,4% em crianas com at trs anos. Quanto ao tempo de permanncia, 54,2% no chegaram a completar seis meses, destacando os trs meses iniciais que concentraram 36,3% das mortes. A maioria dos bitos ocorreu nos meses de inverno e outono, respectivamente, 31,8% e 29,6%. As causas de morte mais freqentes foram de origem infecciosa: pneumonias (29,6%), infeco meningoccica (13,0%), meningites no meningoccicas (8,5%), gastroenterites (7,6%), varicela (5,4%). As causas externas representaram 13,5% devido a quedas, atropelamentos, afogamentos, queimaduras e agresses. CONCLUSES: A maior parte das mortes ocorreu em menores de trs anos e decorreu de causas evitveis, algumas delas prevenveis por vacinas.

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OBJETIVO: Identificar se satisfao com aspectos psicossociais no trabalho est associada sade dos trabalhadores e verificar se essas associaes so influenciadas por caractersticas sociodemogrficas. MTODOS: Estudo transversal realizado com 224 empregados de uma empresa de auto-gesto de planos de previdncia privada e de sade na cidade de So Paulo. Foram administrados quatro questionrios auto-aplicados referentes a aspectos sociodemogrficos, satisfao no trabalho e sade (fsica, mental e capacidade para o trabalho. As associaes entre variveis foram analisadas por meio dos testes t-Student, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, coeficiente de correlao de Spearman e da anlise de regresso linear mltipla. RESULTADOS: Satisfao no trabalho apareceu associada ao tempo na empresa (p<0,001) e cargo (p=0,003), onde maiores nveis de satisfao foram observados entre os trabalhadores com menor tempo na empresa e aqueles com cargos de direo. A satisfao no trabalho esteve associada s dimenses da sade mental e capacidade para o trabalho (vitalidade: p<0,001; aspectos sociais: p=0,055; aspecto emocional: p=0,074; sade mental: p<0,001 e capacidade para o trabalho: p=0,001). CONCLUSES: Satisfao no trabalho est associada sade dos trabalhadores nos seus aspectos "sade mental" e "capacidade para o trabalho", mostrando a importncia dos fatores psicossociais em relao sade e bem-estar dos trabalhadores. Sugerem-se diretrizes para mudanas na organizao e concepo do trabalho, direcionadas aos aspectos psicossociais. So recomendados estudos longitudinais para investigar a direo causal das associaes encontradas.

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OBJETIVO: Analisar a evoluo do coeficiente de mortalidade infantil na regio metropolitana de So Paulo, no perodo de 1980 a 2000, considerando suas diferenas espaciais, segundo idade e causa. MTODOS: Os municpios da regio metropolitana de So Paulo, foram reunidos em cinco grupos formados a partir do coeficiente de mortalidade infantil (CMI) de 1980: CMI maior ou igual a 90 nv (grupo 1), CMI entre 70 e 89 nv (grupo 2), entre 50 e 69 nv (grupo 3) e abaixo de 50 nv (grupo 4). O grupo 5 foi formado pelo Municpio de So Paulo (CMI=51 nv). A anlise das tendncias foi feita por modelos de regresso exponencial. RESULTADOS: O CMI e seus componentes foram estatisticamente decrescentes (p<0,05) com coeficientes de determinao entre 66 e 98%, indicando o bom ajuste do modelo exponencial para todas as sries histricas analisadas. O CMI de toda a regio metropolitana teve queda de 69,4%, passando de 55,2 para 16,9 nv; os grupos (1 a 5) apresentaram quedas de, respectivamente, 83,9%, 76,2%, 71,3%, 58,7% e 68,8%, mostrando que os que apresentavam CMI mais elevados tiveram as maiores quedas no perodo de estudo. CONCLUSES: O CMI homogeneizou-se em torno de 18 nv em todos os grupos de municpios da regio. Metade dos bitos concentrou-se na primeira semana de vida, principalmente devido a doenas originadas no perodo perinatal, indicando a necessidade de maior ateno me e ao recm-nascido nos perodos pr e ps-parto. Dessa forma, o CMI da regio metropolitana de So Paulo atingir nveis dos pases desenvolvidos.

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Mestrado em Tecnologia de Diagnstico e Interveno Cardiovascular. rea de especializao: Ultrassonografia Cardiovascular.

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OBJETIVO: Avaliar os resultados de aes preventivas e de promoo sade institucionalizadas para crianas fenilcetonricas. MTODOS: Foram avaliados os resultados alcanados pelo Programa de Triagem Neonatal, do Estado do Paran, entre os fenilcetonricos, no perodo de 1996 a 2001. Foram investigados dados socioeconmicos e aplicado instrumento de medio da funo motora grossa para determinar as habilidades motoras de 32 crianas fenilcetonricas com diagnstico e tratamento precoces. Optou-se pela utilizao do coeficiente de correlao de Pearson para verificar a relao entre a varivel de interesse (escore motor) e as demais variveis quantitativas (nvel mdio de fenilalanina ps-tratamento, escolaridade do pai e da me, idade da criana no incio do tratamento e renda familiar). RESULTADOS: Dentre as crianas avaliadas, 93,7% apresentaram desenvolvimento de acordo com os parmetros de normalidade referenciados na literatura. O tratamento foi iniciado no primeiro ms em 71,9% dos casos de fenilcetonria. A pesquisa socioeconmica registrou 39,5% de pais com instruo at o quarto ano escolar. Foi encontrada correlao significativa entre o escore motor da criana e a escolaridade dos pais (N=32), e entre o escore motor e a precocidade do tratamento (N=27). CONCLUSES: Os resultados evidenciaram a alta efetividade do programa avaliado. A baixa escolaridade dos pais e sua relao com o escore motor ressaltam a importncia do apoio aos pais na dietoterapia. A relao encontrada entre o escore motor e o incio do tratamento confirma a necessidade da adeso imediata ao programa. A inexistncia na literatura de outros estudos de avaliao dificulta a generalizao dos resultados.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informao sobre bito por infarto agudo do miocrdio nos sistemas de informao hospitalar e de mortalidade. MTODOS: Foram analisados dados sobre mortalidade hospitalar por infarto agudo do miocrdio, em 2000, utilizando as bases de dados do Sistema de Informao de Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informao Hospitalar (SIH/SUS); e numa segunda etapa utilizaram-se de dados obtidos de levantamento direto de pronturios mdicos de dois hospitais do Sistema nico de Sade no municpio do Rio de Janeiro. Foi feita comparao entre pronturios, declaraes de bitos e formulrios de autorizao de internao hospitalar. Utilizou-se para confirmao do diagnstico de infarto agudo do miocrdio critrios da Organizao Mundial de Sade. A concordncia entre as informaes presentes na declarao de bito, autorizao de internao hospitalar e pronturios foi utilizado o teste de Kappa de Cohen e o coeficiente de correlao intraclasse (ICC). RESULTADOS: O total de bitos hospitalares por infarto agudo do miocrdio registrados no SIM expressivamente maior que no SIH/SUS. Foram identificados trs fontes que explicam grande parte da discrepncia observada: ausncia de emisso de autorizao de internao hospitalar (32,9%), notificao de outro diagnstico principal no SIH/SUS (19,2%) e subnotificao do bito na autorizao de internao hospitalar (3,3%). O diagnstico de infarto foi confirmado em 67,1% dos casos de notificados na declarao de bito. A sensibilidade da informao sobre bito por infarto do miocrdio foi de aproximadamente 90% em ambos os sistemas de informao analisados. CONCLUSES: Os resultados mostraram ser necessrio implementar medidas voltadas para a melhoria da qualidade da informao no SIH/SUS, tais como a padronizao de critrios para emisso da autorizao de internao hospitalar nas emergncias e o treinamento das equipes dos sistemas de registro.

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OBJETIVO: Avaliar a validade do peso e da estatura informados e do ndice de massa corporal (IMC). MTODOS: Foram estudados 3.713 funcionrios pblicos de uma universidade no Rio de Janeiro, participantes da Fase 1 de um estudo longitudinal. As informaes foram obtidas por meio de questionrio auto-preenchvel; as aferies foram realizadas aps a aplicao. Para avaliar as diferenas entre os parmetros aferidos e informados, utilizou-se o teste t pareado de Student, grficos de Bland &amp; Altman e o coeficiente de correlao intraclasse (CCIC). Estimou-se a sensibilidade e a especificidade das vrias categorias do IMC. RESULTADOS: Houve alta concordncia entre a aferio e a informao do peso (CCIC=0,977) e da estatura (CCIC=0,943). A sensibilidade do IMC, em suas vrias categorias, variou em torno de 80%, e a especificidade foi prxima de 92%. Houve tendncia leve e uniforme subestimao do peso informado e superestimao da estatura informada em ambos os sexos. CONCLUSES: As informaes relatadas e aferidas de peso e estatura apresentaram boa concordncia e validade; em populaes similares, que disponham de recursos escassos, possvel utilizar dados informados ao invs de valores aferidos.

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OBJETIVO: Traduzir e validar para a lngua portuguesa o questionrio de qualidade de vida condio-especfico denominado International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) em pacientes com incontinncia urinria. MTODOS: Duas tradues independentes do ICIQ-SF foram feitas por brasileiros, fluentes na lngua inglesa. Aps harmonizao das mesmas, a traduo resultante foi retrotraduzida independentemente por dois nativos de pases de lngua inglesa. As diferenas foram harmonizadas e pr-testadas em um estudo piloto. A verso final do ICIQ-SF para o portugus, bem como a verso em portugus do King's Health Questionnaire (KHQ) foram aplicadas simultaneamente em 123 pacientes consecutivos com queixa de incontinncia urinria (29 homens e 94 mulheres) que procuraram o laboratrio de uroginecologia e o servio de urodinmica de um hospital universitrio, localizado em Campinas. Foram testadas as propriedades psicomtricas do questionrio, como confiabilidade e validade de constructo. RESULTADOS: A idade mediana foi de 53 anos (intervalo de 16 a 86 anos). O perodo mdio de reteste para o ICIQ-SF foi de 14,37 dias (intervalo de seis a 41 dias). Nenhuma alterao do formato original do ICIQ-SF foi observada no final do processo de traduo e adaptao cultural. A consistncia interna foi alta, como demonstrado pelo coeficiente alfa de Cronbach (0,88). O resultado do teste-reteste foi considerado de moderado a forte, como indicado pelo ndice Kappa ponderado, cujos valores variaram de 0,72 a 0,75, e o coeficiente de correlao de Pearson que foi de 0,89. A correlao entre o ICIQ-SF e o KHQ foi considerada de moderada a boa para a maioria dos itens, variando de 0,44 a 0,77. A avaliao das validades de constructo e concorrente foi tambm satisfatria e estatisticamente significante. CONCLUSES: A verso para o portugus do ICIQ-SF foi traduzida e validada com sucesso para aplicao em pacientes brasileiros de ambos os sexos, com queixa de incontinncia urinria, apresentando satisfatria confiabilidade e validade de constructo.

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OBJETIVO: Analisar o perfil dos bitos entre pacientes com tuberculose, e descrever a co-infeco tuberculose-Aids e a causa bsica de morte nas coortes anuais. MTODOS: Foi realizado estudo descritivo dos indivduos residentes na cidade de Campinas, SP, que foram a bito durante o tratamento para tuberculose e tambm dos pacientes notificados aps o bito, mesmo sem ter iniciado o tratamento. As informaes foram obtidas do Banco de Dados em Tuberculose /Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Banco de bitos da Secretaria Municipal de Sade/Unicamp. Para anlise estatstica utilizou-se o software Epi Info verso 6. Os bitos foram agrupados em dois perodos (1993-1996 e 1997-2000) e as propores, comparadas. RESULTADOS: Foram notificados 4.680 pacientes, totalizando 737 bitos, com coeficiente de letalidade de 18,1%, de 1993 a 1996, e 13,5%, de 1997 a 2000. Em 78 bitos (10,6%) a notificao foi no post mortem e no chegou a ser institudo tratamento especfico. Verificou-se predomnio do sexo masculino (71,3%) nos dois perodos estudados. A comorbidade tuberculose-Aids esteve presente em 55% dos bitos. O perfil etrio diferiu segundo a presena ou no da Aids: em ambos os perodos, a mediana da idade nos bitos com Aids esteve na faixa de 30 a 39 e entre 50 e 59 naqueles sem Aids. Os pacientes que nunca haviam sido tratados de tuberculose representaram 81,3% CONCLUSES: Destaca-se entre os achados a marcante reduo do nmero de bitos, a partir de 1997, que pode estar relacionada com a utilizao da terapia anti-retroviral (HAART) para Aids.