999 resultados para Anticorpos IgM anti-citomegalovírus


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A pesquisa de anticorpos contra antígenos celulares requer permanente revisão das informações sobre a interpretação dos resultados, visto que a positividade é observada em parte da população normal e desencadeada transitoriamente por processos infecciosos. O objetivo deste trabalho foi determinar, através da técnica da pesquisa de auto-anticorpos anti-nucleares (ANA) em células HEp-2, a prevalência de auto-anticorpos contra antígenos celulares em três grupos de pessoas: Grupo 1- pacientes com infecção pelo Virus da dengue (VD) (n= 30); Grupo 2 - pacientes com infecção pelos HTLV 1 e 2 (n= 30), Grupo 3 - indivíduos doadores de sangue (n= 100) não infectados e sem manifestações clínicas aparentes. A prevalência de ANA nos Grupos 1 (40%) e 2 (40%) foi altamente significativa em relação ao Grupo 3 (2%) (p<0,0001), com predomínio do padrão citoplasmático em relação ao padrão nuclear. Os indivíduos do Grupo 1 estavam infectados por três espécies do VD, com predominância (p= 0,002) para o DEN 3 (66,7%), entretanto a distribuição da freqüência de ANA de acordo com a espécie, mostrou uma diferença significante (p= 0,0260) entre as infecções pelo VD1 (p= 0,0644) e VD2 (p= 0,0249), em relação ao VD3, mas sem diferença entre os padrões (p= 0,2479). No Grupo 2 a prevalência e o padrão de ANA não mostraram correlação com o tipo de HTLV, embora tenha predominado indivíduos infectados pelo HTLV 1 (p= 0,0035) (76,7%); a maioria não apresentava sintomas clínicos (p= 0,0136), 36,7% mostrava doença compatível com PET/MAH, e a presença de ANA não mostrou diferença significativa entre sintomáticos e assintomáticos (p> 0,05). Não houve correlação de soropositividade com sexo entre os grupos. Concluiu-se que o quadro infeccioso é um importante desencadeador de respostas auto-imunes detectadas laboratorialmente, não se observando influencia nas manifestaçõe clínícas dos agravos. Estudos prospectivos, com controles destes casos, poderão trazer as respostas quanto a importância e significado dos resultados obtidos.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que existam mais de 350 milhões de pessoas no mundo infectadas de forma crônica pelo Vírus da hepatite B (VHB) e cerca de 180 milhões de pessoas com o Vírus da hepatite C (VHC), além de, aproximadamente, 40 milhões de pessoas vivendo com o HIV-1. Estima-se que entre dois e quatro milhões são co-infectados pelo VHB e que entre quatro e cinco milhões são co-infectados pelo VHC. A partir dessas informações, o presente estudo teve como objetivo avaliar a soroprevalência da co-infecção pelo VHB e pelo VHC em pessoas portadoras do HIV-1 e/ou com SIDA/AIDS da cidade de Belém, entre os usuários da URE-DIPE. As amostras foram testadas para a presença de marcadores da infecção pelo VHB (HBsAg, HBeAg, anti-HBs, anti-HBc, anti-HBc/IgM e anti-HBe) e VHC (anti-VHC) por meio de ensaios imunoenzimáticos. O grupo estudado foi composto por 170 homens (56,7%) e 130 mulheres (43,3%), sendo que 30% não chegaram a cursar o primeiro grau completo e apresentam renda familiar de até 3 salários mínimos. A co-infecção HIV-1/VHB foi detectada em 91 (30,3%), cinco (1,7%) apresentaram co-infecção HIV-1/VHC, e seis (2%) mostraram-se infectados pelo VHB e VHC. Em sete (2,7%), foi possível mostrar evidência de vacinação prévia ao VHB. Não foi possível mostrar diferença estatística entre os valores de carga viral e de contagem de linfócitos T CD4+ e linfócitos T CD8+ com a presença de anticorpos na duplo (HIV-1/VHC) e na triplo infecção (HIV-1/VHB/VHC), porém foi mostrado significância estatística entre os valores de carga viral e contagem de linfócitos T CD8+ entre os co-infectados HIV-1/VHB.

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As bactérias do gênero Chlamydia estão associadas à diversas doenças, como cegueira, infecções genitais e pneumonia. Existem poucos dados sobre como a Chlamydia e o Treponema pallidum afetam indígenas na Amazônia brasileira. Este estudo objetivou determinar a soroprevalência das infecções pela Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae e Treponema pallidum nas aldeias indígenas Bakajá, Apyterewa, Xingu e Mrotdidjãm, no município de Altamira, Pará, Brasil. O estudo incluiu 270 amostras de sangue coletadas no ano de 2007. A detecção de anticorpos das classes IgM e IgG anti-Chlamydia foi realizada empregando-se o ensaio imunoenzimático (ELISA), e selecionada de forma aleatória amostragem de 36, entre os positivos, para determinar a sorotipagem pela microimunofluorescência. Para detecção de anticorpos anti-T. pallidum foi utilizado um teste treponêmico (ELISA) e as amostras positivas foram submetidas a um teste não treponêmico (RPR). A prevalência geral de anticorpos anti-Chlamydia foi de 26,7%, com prevalência de 100% para C. trachomatis entre as amostras testadas pela MIF. Para a C. pneumoniae a prevalência foi de 61,1% e a prevalência de anticorpos contra Treponema pallidum foi baixa. As bactérias do estudo circulam nas comunidades indígenas da Amazônia brasileira estudada, o que requer uma resposta urgente das autoridades de saúde pública, pois estas bactérias podem causar doenças graves, mas são sensíveis a tratamento específico, quando diagnosticadas adequadamente.

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A prevalência de anticorpos IgG, grupo-específico para Chlamydia, em populações do Brasil, Inglaterra e Portugal foi determinada através do teste de imunofluorescência indireta, tendo-se como antígeno a cepa SA2 (f). Foram considerados positivos os soros com títulos de IgG >1:32. Dentre as populações brasileiras, a prevalência de anticorpos para Chlamydia foi maior em Serra Norte (76,2%, p < 0,01) do que nas das populações de Belém (53,6%) e dos Índios Xicrins (51,3%). Entre os pacientes do Departamento de Medicina Genito-Urinária do University College Hospital (UCH) e do quadro do mesmo Hospital, a prevalência de anticorpos anti-Chlamydia foi de 62% e 53,1%, respectivamente. Anticorpos anti-Chlamydia foram detectados em 54% e 66% na Inglaterra e em 56% e 68% em Portugal, nas pacientes do sexo feminino que freqüentavam Clínicas de Pré-Natal e de Infertilidade, respectivamente, Os resultados encontrados mostram uma alta exposição das populações testadas, à Chlamydia, principalmente do grupo de baixo nível sócio-econômico de Serra Norte, Brasil. A evidência de infecção por Chlamydia é da mesma ordem, tanto no Brasil, quanto na Inglaterra e Portugal.

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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV

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Using ELISA technique, natural antibodies against self and non self antigens were determined in 80 patients chronically intected by T. cruzi and 40 individuals suffering from a deep mycosis frequentely found in Latin Amarica (Paracoccidioidomycosis - PCM). Two forms of PCM were investigated: adult forms and juvenil type of disease. Eighty percent (80%) of the former group had significantly elevated anti-laminin antibody levels (M=4.7,SD±1.8) compared with healthy controls and different specificities of antibody were associated with anti-laminin in pathological sera. A notable binding to cytoskeletal proteins was observed, specially with band 3 and their peptides derivates, such as 62 kDa peptide. By means of Protein A chromatography we were able to show that natural anti-Gal antibodies may be bound by their Fab region to other immunoglobulins and/or to Protein A by alternative sites of binding. The finding of lgG anti-Gal antibodies in circulating immune complexes isolated from chagasic sera supported the first alternative. However, it is possible that some of lgG anti-Gal antibodies, belong to VH111 subgroup of immunoglobulins, that bind directly to Protein A. Among the 40 sera from PCM examined, the majority was considered as not exhibiting a signilicantly higher binding than normal sera to antigens tested. However thirty percent (30%) of the chronic patients had an increased levels of natural antibodies at least for one specificity such as actyn, myosin and Gala1,3Gal epitopes. ln juvenil type of PCM the mean value found for actyn was also increased 2,42 (range 1,0 to 5,3). Utilizing the polyethylene glicol precipitation the presence of circulating immune complexes was investigated in PCM sera. Specific antibodies for soluble antigens from P. brasiliensis and natural antibodies against myoglobin, myosin and Gala1,3 Gal epitopes were characterized

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB

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Background: Antibodies directed against endothelial cell surface antigens have been described in many disorders and have been associated with disease activity. Since the most prominent histopathologic feature in mixed connective tissue disease (MCTD) is the widespread and unique proliferative vascular lesion, our aim was to evaluate the frequency of anti-endothelial cell antibodies (AECA) in this condition. Objectives: To evaluate the frequency of AECA in this disease and assess its clinical and laboratory associations. Methods: Seventy-three sera from 35 patients with MCTD (Kasukawa's criteria), collected during a 7 year period, were tested for immunoglobulins G and M (IgG and IgM) AECA by cellular ELISA, using HUVEC (human umbilical vein endothelial cells). Sera from 37 patients with systemic lupus erythematosus (SLE), 22 with systemic sclerosis (SSc) and 36 sera from normal healthy individuals were used as controls. A cellular ELISA using HeLa cells was also performed as a laboratory control method. Results: IgG-AECA was detected in 77% of MCTD patients, 54% of SLE patients, 36% of SSc patients and 6% of normal controls. In MCTD, IgG-AECA was associated with vasculitic manifestations, disease activity and lymphopenia, and was also a predictor of constant disease activity. Immunosuppressive drugs were shown to reduce IgG-AECA titers. Since antibodies directed to HeLa cell surface were negative, AECA was apparently unrelated to common epitopes present on epithelial cell lines. Conclusions: AECA are present in a large proportion of patients with MCTD and these antibodies decrease after immunosuppressive treatment. IMAJ 2012; 14:84-87

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Autoantibodies in early rheumatoid arthritis (RA) have important diagnostic value. The association between the presence of autoantibodies against cyclic citrullinated peptide and the response to treatment is controversial. To prospectively evaluate a cohort of patients with early rheumatoid arthritis (< 12 months of symptoms) in order to determine the association between serological markers (rheumatoid factor (RF), anti-citrullinated protein antibodies) such as anti-cyclic citrullinated peptide antibodies (anti-CCP) and citrullinated anti-vimentin (anti-Sa) with the occurrence of clinical remission, forty patients diagnosed with early RA at the time of diagnosis were evaluated and followed for 3 years, in use of standardized therapeutic treatment. Demographic and clinical data were recorded, disease activity score 28 (DAS 28), as well as serology tests (ELISA) for RF (IgM, IgG, and IgA), anti-CCP (CCP2, CCP3, and CCP3.1) and anti-Sa in the initial evaluation and at 3, 6, 12, 18, 24, and 36 months of follow-up. The outcome evaluated was the percentage of patients with clinical remission, which was defined by DAS 28 lower than 2.6. Comparisons were made through the Student t test, mixed-effects regression analysis, and analysis of variance (significance level of 5%). The mean age was 45 years, and a female predominance was observed (90%). At the time of diagnosis, RF was observed in 50% of cases (RF IgA-42%, RF IgG-30%, and RF IgM-50%), anti-CCP in 50% (no difference between CCP2, CCP3, and CCP3.1) and anti-Sa in 10%. After 3 years, no change in the RF prevalence and anti-CCP was observed, but the anti-Sa increased to 17.5% (P = 0.001). The percentage of patients in remission, low, moderate, and intense disease activity, according to the DAS 28, was of 0, 0, 7.5, and 92.5% (initial evaluation) and 22.5, 7.5, 32.5, and 37.5% (after 3 years). There were no associations of the presence of autoantibodies in baseline evaluation and in serial analysis with the percentage of clinical remission during follow-up of 3 years The presence of autoantibodies in early RA has no predictive value for clinical remission in early RA.

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OBJETIVO: Discutir o diagnóstico diferencial das encefalites além daquelas de etiologia infecciosa, e alertar os pediatras para a possibilidade do diagnóstico de encefalite anti-receptor N-metil-D-aspartato (rNMDA) na população pediátrica, destacando suas principais características clínicas. DESCRIÇÃO: Três pacientes apresentaram-se com uma síndrome neuropsiquiátrica inicial seguida de encefalopatia e transtornos de movimento. As características neuropsiquiátricas iniciais se desenvolveram ao longo de dias ou semanas, com mudanças comportamentais, ansiedade, confusão mental e regressão da fala. Em seguida, os pacientes evoluíram com distúrbios de movimento, caracterizados por coreoatetose ou distonia, acometendo a região orofacial e os membros. Após a exclusão das principais causas de encefalite, foram identificados anticorpos anti-rNMDA no soro e no líquido cefalorraquidiano. Não foram detectadas neoplasias durante a investigação etiológica. Os pacientes foram submetidos a imunossupressão, e dois deles tiveram uma recuperação neurológica completa. Um deles ainda apresenta uma postura distônica leve em um dos membros. COMENTÁRIOS: Os sinais clínicos de encefalite anti-rNMDA em crianças são semelhantes aos anteriormente descritos em adultos. Tumores geralmente não são detectados nessa idade. O diagnóstico de encefalite anti-rNMDA deve ser abordado após a exclusão de outras causas de encefalite na infância, como as de origem infecciosa. Pediatras devem estar atentos a essa condição autoimune passível de tratamento.