998 resultados para Agricultura - Mato Grosso - 1970-1985
Resumo:
Este estudo teve o objetivo de avaliar as perdas econômicas decorrentes de lesões de transporte e manejo pré-abate em carcaças de bovinos abatidos em matadouro-frigorífico inspecionado na região norte do Estado de Mato Grosso/MT, Brasil. De um total de 1.021 animais avaliados identificou-se que 433(42,4%) apresentavam carcaças com lesões relacionadas ao transporte e manejo pré-abate. A frequência de lesões encontradas evidenciou uma diferença (P<0,05)de acordo com o tempo de transporte, em que, com o transporte de até duas horas foi observado 1,82 lesão/carcaça lesionada e 2,05 lesão/carcaça lesionada com o tempo de 2 a 8 horas, sendo que para tempo de transporte maior que 8 horas, foi observado 2,07 lesões/carcaça lesionada, sendo esse valor igual (P>0,05)aos valores encontrados para transporte entre 2 a 8 horas.Os animais lesionados apresentaram de uma até seis lesões em sua carcaça, com uma maioria (96,9%) variando entre 1 a 4 lesões, sendo que os animais transportados por mais de 2 horas apresentaram mais lesões que os animais transportados por até 2 horas (P<0,05).Foi observado que o local de maior incidência de lesões foi o lombo, com 50,35% das lesões, seguido pela região do coxão com 36,38% das lesões encontradas neste estudo. Encontrou-se também uma perca no valor de 115,76 kg para o total de animais estudados, estima-se que para um matodouro-frigorífico de médio porte, acumula-se uma perda anual superior a 200 mil reais com lesões em carcaças bovinas decorrentes do transporte e manejo pré-abate.
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Abstract: The concentration of heavy metals (Cr, Fe, Al, As, Cd, Cu, Pb, Mo, Ni, Se and Zn) was evaluated in the blood of nestling blue macaws (Anodorhynchus hyacinthinus) captured in the Pantanal, Mato Grosso do Sul (n=26) in 2012; this was based on the hypothesis that these birds exhibit levels of these heavy metals in their organism and that these interfere in hatching success, weight and age of the chicks. Blood samples were digested with nitric acid and hydrochloric acid and the quantification of metals was performed by ICP-OES (Optical Emission Spectroscopy and Inductively Coupled Plasma). Blood samples of nestlings showed concentrations of Cr (0.10μg/g) Fe (3.06μg/g) Al (3.46μg/g), Cd (0.25μg/g) Cu (0.74μg/g), Mo (0.33μg/g), Ni (0.61μg/g), Se (0.98μg/g), and Zn (2.08μg/g). The levels of heavy metals found were not associated with weight, age and hatching success of the chicks.
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ABSTRACT The recent introduction of Palmer amaranth (Amaranthus palmeri) in Brazilian agricultural areas may promote several changes on weed management, especially in no-till systems and in glyphosate-resistant crops, since glyphosate-resistant biotypes of A. palmerihave been frequently selected in other countries. Therefore, this research was developed in order to evaluate the glyphosate susceptibility of a Palmer amaranth biotype recently identified in the State of Mato Grosso, Brazil. For this purpose, glyphosate susceptibility of three Amaranthusbiotypes was compared: A.hybridus var. patulus, collected in the State of Rio Grande do Sul - Brazil; A.hybridus var. patulus, collected in the State of São Paulo - Brazil; and A.palmeri, collected in the State of Mato Grosso - Brazil. Dose-response curves were generated for all biotypes, considering eight rates of glyphosate and six replicates. All the experiments were repeated twice. Both A.hybridus biotypes were satisfactorily controlled by glyphosate, demanding rates equal to or lower than 541.15 g a.e. ha-1 for 80% control (LD80). The A.palmeri biotype was not controlled by glyphosate in any of the assessments and required rates greater than 4,500 g a.e. ha-1 to reach LD80, which are economically and environmentally unacceptable. Comparison of the Brazilian A.palmeri biotype to the A. hybridus biotypes, as well as, to the results available in scientific international literature, led to the conclusion that the Brazilian Palmer amaranth biotype is resistant to glyphosate.
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O propósito do presente trabalho foi descrever a composição florística e a estrutura da comunidade arbórea da floresta de vale da queda d'água Véu de Noiva, Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, Brasil. A análise florística e fitossociológica procurou avaliar, respectivamente: (a) a influência das principais províncias fitogeográficas brasileiras na composicão florística desta floresta de vale e (b) o papel das espécies mais importantes da comunidade arbórea em termos de sua abundância, grupo ecológico e porte dos indivíduos adultos. Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com circunferência do caule à altura do peito (CAP) ³ 15 cm contidos em 36 parcelas de 30 x10 m. Foram registradas 172 espécies arbóreas pertencentes a 133 genêros e 61 famílias. O perfil florístico apresentou fortes laços tanto com a flora Amazônica como com a Atlântica (sensu lato), evidenciando o caráter transicional desta comunidade arbórea. As principais espécies arbóreas, em termos de valor de importância, se repetem entre as mais abundantes em outros levantamentos realizados na região.
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Realizou-se o levantamento de plantas aquáticas da família Lemnaceae no Pantanal do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a qual está representada por nove espécies, distribuídas em quatro gêneros. Das espécies encontradas somente Wolffia brasiliensis Wedd. e Lemna valdiviana Phil. haviam sido registradas no Pantanal. As demais espécies são Spirodela intermedia W. Koch, Lemna aequinoctialis Welw., L. minuta Kunth, in Humb., Bonp. & Kunth, Wolffiella welwitschii (Hegelm.) Monod, W. lingulata (Hegelm.) Hegelm., W. oblonga (Phil.) Hegelm. e Wolffia columbiana H. Karst. As Lemnaceae ocorrem em todas as 10 sub-regiões do Pantanal, com o maior número de espécies na sub-região do Nabileque, de solos mais férteis.
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O estudo foi realizado em quatro remanescentes próximos a cidade de Corumbá, MS (19º05'-19º20' S e 57º40'-57º55' W), com o objetivo de verificar a variação da composição florística e estrutura da floresta decídua em diferentes relevos e tipos de solo. Quatro remanescentes foram amostrados pelo método de quadrantes. Três áreas foram amostradas com 20 pontos, e a quarta área foi amostrada com 50 pontos. Todas as árvores com circunferência à altura do peito > 9 cm foram amostradas. Na floresta estacional decidual aluvial foram amostradas 32 espécies, sendo as de maior valor de importância Attalea phalerata Mart. ex Spreng. (Arecaceae) e Aspidosperma australe Müll. Arg. (Apocynaceae). Nas duas áreas de floresta estacional decidual de terras baixas, foram amostradas 47 e 25 espécies, respectivamente, sendo Sebastiania discolor (Spreng.) Müll. Arg. (Euphorbiaceae) e Phyllostylon rhamnoides (J. Poiss.) Taub. (Ulmaceae) as mais importantes em ambas. No remanescente de floresta estacional decidual submontana foram amostradas 24 espécies, sobressaindo-se Acosmium cardenasii H.S. Irwin & Arroyo (Fabaceae) como a mais importante. A família mais rica nas áreas estudadas foi Fabaceae, com 16 espécies, seguida por Euphorbiaceae, com seis espécies, e por Apocynaceae, Rubiaceae e Sapindaceae, com três espécies cada. As duas áreas de florestas de terras baixas mostraram-se muito similares, tanto na composição florística, como na estrutura. A floresta aluvial apresentou composição florística e estrutura mais distintas das demais áreas. Estes remanescentes de florestas estacionais deciduais apresentaram estrutura e composição florística peculiares, com elementos do chaco e da caatinga, merecendo a intensificação de estudos botânicos e ecológicos.
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O objetivo deste estudo foi descrever as alterações na composição florística e na estrutura da comunidade arbóreo-arbustiva da floresta de vale do Véu de Noiva, Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Mato Grosso. O estudo foi conduzido em três transeções paralelas, distribuídas de forma sistemática e eqüidistante, em ambas vertentes do vale. Para árvores (diâmetro à altura do peito - DAP > 5 cm) o levantamento foi realizado em 1996 e 1999 em 18 parcelas de 600 m², e para as arvoretas (1 > DAP < 5 cm) e juvenis (altura > 30 cm e DAP < 1 cm) em 1999 e 2001 em 36 subparcelas de 50 e 6 m², respectivamente. A alta riqueza florística registrada (212 espécies) está associada ao fato de terem sido computados juntos as árvores, arvoretas e juvenis. A mudança na composição florística foi pequena, com perdas e ganhos se limitando às espécies amostradas com baixa abundância (< 3 indivíduos). Estas alterações não refletiram em mudanças significativas nos índices de diversidade. As distribuições de indivíduos nas classes de diâmetro e altura não diferiram significativamente entre os anos, indicando que a estrutura se manteve estável. No entanto, a aparente estabilidade florística e estrutural não deve ser interpretada como sendo a floresta do Véu de Noiva uma comunidade estática, pois mudanças estão acontecendo constantemente ao longo do tempo e espaço.
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Os cerradões no Pantanal ocorrem em áreas não inundáveis da planície e são importantes para a economia regional. Das áreas de cerradão são retiradas madeiras para construção de cercas, currais e galpões. Apesar da grande importância dos recursos vegetais do cerradão, existem poucas informações para embasar sua conservação e uso sustentável. Este trabalho teve como objetivos estudar a abundância, a distribuição das espécies arbóreas e correlações com a fertilidade do solo em áreas de cerradão (savana florestada) do Pantanal Sul Mato-grossense. Foram estudadas seis áreas de cerradão na sub-região da Nhecolândia, por meio de 30 pontos quadrantes, totalizando 120 árvores amostradas, com circunferência a altura do peito (CAP) > 15 cm, em cada área. As comparações florísticas, de abundância das espécies e de fertilidade do solo, foram efetuadas por análises de componentes principais (PCA). As áreas mostraram-se heterogêneas, apresentando diferentes níveis de fertilidade do solo, estrutura e composição da vegetação. Dois cerradões foram agrupados em termos de fertilidade do solo e de estrutura da vegetação, apresentando muitas árvores de Qualea grandiflora Mart., espécie que ocorreu associada a solos com maiores teores de fósforo. Outros dois cerradões apresentaram composição florística mais semelhante que os demais, apesar de ocorrerem em solos com diferentes níveis de fertilidade, indicando perturbação antrópica.
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A biologia reprodutiva de Dipteryx alata foi estudada de setembro/2004 a agosto/2006. Dipteryx alata é arbórea, floresce na estação chuvosa (4-6 meses) e o pico de frutificação ocorre na estação seca. A espécie apresentou variação na intensidade de floração e frutificação entre os anos. As flores são zigomorfas, papilionáceas, hermafroditas, relativamente pequenas, odoríferas, diurnas e duram até 10 horas. O cálice possui dois lobos petalóides e a corola é formada pelo estandarte, alas e as pétalas da quilha. As anteras produzem pólen com 94,4% de viabilidade. O estigma é recoberto por película que limita a autopolinização espontânea, impedindo a aderência do pólen. Néctar é armazenado em câmara, em pequena quantidade (1,45 µL) e com concentração de 25%. Dipteryx alata tem flores de quilha e possui mecanismo de polinização intermediário entre os tipos explosivo e valvular. Esta espécie é alógama, possui auto-incompatibilidade de ação tardia e elevada taxa de aborto (ER = 0,45). Xylocopa suspecta (16,6% das visitas) é o principal polinizador, pois visita legitimamente as flores e apresenta forrageamento do tipo linha-de-captura, que promove fluxo polínico entre as plantas. As abelhas Pseudaugochlora graminea (15,3%) e Apis mellifera (39,5%), apesar da alta taxa de visitação, não são bons polinizadores (eficiência de polinização de 3,5% e 0%, respectivamente), pois geralmente não realizam movimento entre as plantas. Apis mellifera pilha néctar em 45,5% das visitas realizadas. O aumento da produção de sementes em populações naturais de D. alata depende da manutenção dos polinizadores efetivos (abelhas solitárias), sendo recomendável o manejo da abelha exótica A. mellifera.
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O levantamento florístico do gênero Chara (Characeae, Chlorophyta) nos Estados de Mato Grosso (18°55'05"S, 54°50'39"W) e Mato Grosso do Sul (19°12'03"S, 57°35'32"W), Brasil, resultou na identificação, descrição e ilustração das seis espécies seguintes: Chara fibrosa C. Agardh ex Bruzelius emend. R. D Wood var. hydropitys (Reichenbach) R. D. Wood emend. R. D. Wood f. hydropitys, C. guairensis R. Bicudo, C. kenoyeri Howe, C. martiana Wallman, C. rusbyana Howe e C. socotrensis Nordstedt in Kuhn emend. R. D. Wood. Foram analisadas 93 amostras coletadas em 15 municípios e o material provém de coleções dos herbários CPAP, HMS e SP. A presença de Chara fibrosa var. hydropitys f. hydropitys e de C. guairensis, C. kenoyeri e C. socotrensis é documentada pioneiramente para os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, respectivamente. A citação de C. martiana é pioneira para ambos os Estados. Chara guairensis foi a espécie que apresentou a mais ampla distribuição geográfica na área estudada, havendo sido coletada em nove localidades distintas, enquanto que C. kenoyeri e C. socotrensis foram as que apresentaram a distribuição geográfica mais restrita, ocorrendo em apenas duas localidades cada uma.
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Three new species of Eugenia sect. Racemosae (Myrtaceae) from cerrado vegetation of central region in Brazil are described and illustrated. They are: Eugenia hatschbachii Mazine, Eugenia mattogrossensis Mazine and Eugenia glabrescens Mazine. Data on the geographic distribution and habitat are given for the new taxa.
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Os rios brasileiros possuem grande diversidade de peixes, no entanto, pouco se conhece sobre o potencial nutricional da maioria das espécies. O presente estudo avalia a composição centesimal e o perfil de ácidos graxos do tecido muscular dos peixes: pintado (Pseudoplatystoma coruscans), cachara (Pseudoplatystoma fasciatum), pacu (Piaractus mesopotamicus) e dourado (Salminus maxillosus), nativos do Rio Miranda na região do Pantanal Sul-Mato-Grossense. O peixe dourado mostrou o maior teor de proteína (21,12%), enquanto o pintado o menor teor (17,90%), não havendo diferença significativa entre teores de proteínas dos peixes cachara e pacu (cerca de 18%). O filé de pacu revelou ser o mais calórico, mesmo quando considerada a amostra seca. Nas quatro espécies de peixes, o ácido oléico foi predominante (20,25 a 37,25%), seguido do ácido palmítico (19,96 a 21,37%) e esteárico (7,39 a 9,82%). O somatório dos teores do diferentes ácidos graxos poliinsaturados variou de 5,24 no pacu a 17,33% no pintado, e dos ácidos graxos saturados de 32,91 a 38,89%. As espécies cachara, pintado e dourado mostraram igual proporção de ácidos ω-3 (média 7,80%) e de ácidos ω-6 (média 8,40%), enquanto o pacu mostrou os menores teores (1,13 e 4,11%), respectivamente. Todas as amostras estudadas mostraram os índices ω-6/ω-3 e hipocolesterolêmicos/hipercolesterolêmicos (HH) favoráveis quanto à qualidade nutricional. Apenas o pacu apresentou níveis não recomendados em relação aos índices de Trombogenicidade (IT) e poliinsaturados/saturados (P/S).
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O trabalho objetivou avaliar a qualidade das sementes de arroz utilizadas pelos agricultores em cinco municípios (Matupá, Novo Mundo, Nova Guarita, Alta Floresta e Terra Nova do Norte) na região norte do Estado de Mato Grosso, buscando caracterizar a sua qualidade fisiológica e física. As sementes foram avaliadas quanto a qualidade física e fisiologica. As sementes foram avaliadas quanto à qualidade fisica e fisiológica. As sementes analisadas apresentaram qualidade fisiológica abaixo do exigido pela legislação vigente, quanto à germinação, presença de sementes nocivas toleradas e proibidas, constituindo-se em um importante fator restritivo à obtenção de lavouras produtivas e posteriormente de um produto de qualidade.
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O trabalho foi realizado com objetivo de avaliar a qualidade das sementes de quatro cultivares de soja (BRS 133, BRS 206, BRS 239 e CD 202), colhidas em quatro épocas (Estádio R7 e 7, 14 e 21 dias após a primeira época) e produzidas em dois locais do Estado do Mato Grosso do Sul (Sidrolândia e Dourados), nos anos agrícolas de 2004/05 e 2005/06. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com três repetições e tratamentos arranjados no esquema de parcelas subdivididas. As parcelas foram constituídas pelas cultivares de soja e as subparcelas pelas épocas de colheita. A germinação foi avaliada pelo teste de germinação; teste de envelhecimento acelerado e o vigor pelo teste de frio sem solo, teste de emergência das plântulas em substrato de areia e teste de sanidade. Os dados coletados nos diferentes locais foram submetidos à análise de variância conjunta de parcelas subdivididas e, na presença de interação significativa, foram realizados os desdobramentos necessários para os dois anos agrícolas, separadamente. No ano agrícola 2004/05, as cultivares BRS 239 e CD 202 apresentaram-se com elevada porcentagem de germinação para a produção de sementes na região de Dourados. No ano agrícola 2005/06, a cultivar BRS 239 foi a que apresentou melhor germinação e vigor. A cultivar BRS 239 apresenta menor índice de infecção de microrganismos em relação a cultivar BRS 206. Melhor qualidade de sementes é obtida das sementes colhidas aos sete dias após o estádio R7. Em relação à qualidade sanitária das sementes, à medida que se retarda a época de colheita, a porcentagem total de microrganismos aumenta linearmente para todas as cultivares.
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Ce mémoire propose une hypothèse alternative pour expliquer les facteurs à l’origine du boom du soja brésilien. En utilisant une approche combinant la théorie de l’organisation et l’économie politique institutionnelle, ce mémoire propose de comparer les modèles d’organisation de la chaîne de valeur soja des États du Mato Grosso et du Paraná. Dans un premier temps, cette recherche est guidée par un souci de documenter les rouages propres à chaque mode d’organisation et de catégoriser ces derniers comme des systèmes à part entière et cohérents. Ainsi, le mode de coordination du Mato Grosso (intégration de la chaîne de valeur) peut être qualifié de modèle hybride se rapprochant davantage du pôle hiérarchie tandis que le mode d’organisation du Paraná (coopérative agroindustrielle) peut être qualifié de mode hybride gravitant davantage vers le pôle marché. La nature des risques est identifiée comme principal déterminant du degré de centralisation de la gouvernance au sein de ces modèles. L’argument soutient que chaque mode de coordination est performant car il est adapté aux conditions locales de production et permet de mitiger les risques propres à chaque région de façon à encourager les échanges économiques. Dans un deuxième temps, cette recherche serait incomplète sans une analyse des facteurs politiques et historiques ayant influencé la trajectoire de développement de chaque région. Ainsi, chaque étude de cas présente un récit détaillé de l’évolution des politiques agraires et des institutions depuis les années 1960, soit le moment où la culture commerciale du soja a commencé à gagner en importance au Brésil. Analyser le changement institutionnel depuis 1960 est primordial pour comprendre comment se sont consolidées les règles du jeu qui sous-tendent aujourd’hui chaque mode de coordination.