1000 resultados para Adolescentes Conduta - Teses


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FUNDAMENTO: O consumo de oxignio de pico (VO2pico) pode ser definido como a maior taxa de consumo de oxignio durante exerccio exaustivo ou mximo. A avaliao da aptido aerbica pode ser expressa como relativa massa corporal, mas esse procedimento pode no remover completamente as diferenas quando indivduos pesados so avaliados. Assim, o procedimento com escala alomtrica uma estratgia atraente para comparar indivduos com grandes diferenas em massa corporal. OBJETIVO: Investigar o VO2pico em indivduos obesos e no-obesos usando o mtodo de correo de massa corporal (convencional) e escala alomtrica (mtodo alomtrico) e, como esses mtodos so aplicados quando indivduos de ambos os sexos se exercitam em uma esteira ergomtrica. MTODOS: O VO2pico relativo ao peso corporal e pelo mtodo alomtrico foi comparado em 54 adolescentes obesos e 33 no-obesos (10 a 16 anos). Calorimetria indireta foi usada para avaliar o VO2pico durante um teste mximo. O expoente alomtrico foi calculado levando-se em considerao a massa corporal individual. Ento o VO2pico foi corrigido pelo expoente alomtrico. As comparaes foram realizadas usando-se two-way ANOVA para medidas repetidas (p<0,05). RESULTADOS: O VO2pico absoluto foi maior (p<0,05) em meninas obesas (2,800,69) quando comparadas s no-obesas (2,000,24), mas essa relao desapareceu nos indivduos do sexo masculino (p>0,05). Entretanto, o VO2pico calculado pelo mtodo convencional foi maior (p<0,05) entre indivduos no-obesos para ambos os sexos (meninas: 41,453,85; meninos: 49,817,12) em comparao com os obesos (meninas: 32,114,48; meninos: 37,546,06). O VO2pico alomtrico foi similar (p>0,05) entre os grupos. CONCLUSO: Indivduos obesos apresentaram VO2pico mais baixo do que os no-obesos, quando avaliados pelo mtodo convencional. Entretanto, quando o mtodo da escala alomtrica foi aplicado, as diferenas desapareceram.

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FUNDAMENTO: A ausncia de valores crticos para a identificao de risco cardiovascular entre adolescentes brasileiros representa uma importante limitao. OBJETIVOS: Elaborar valores crticos para circunferncia de cintura e analisar sua eficincia na indicao de valores elevados de presso arterial. MTODOS: Estudo transversal que avaliou 1.145 adolescentes de 11 a 17 anos (536 do sexo masculino e 609 do feminino), dos quais foram coletados valores de peso corporal, estatura, resistncia, reatncia, dobra cutnea tricepital, circunferncia de cintura e presso arterial (n= 334). A obesidade abdominal foi indicada por meio de valores de circunferncia de cintura. RESULTADOS: Os adolescentes obesos apresentaram valores mais altos de circunferncia de cintura e, independentemente de gnero e grupo etrio, houve relao significativa entre os valores de circunferncia de cintura e todos os indicadores de adiposidade adotados no estudo. Os valores crticos propostos apresentaram maior sensibilidade na indicao de valores elevados de presso arterial. CONCLUSES: Os valores crticos propostos para circunferncia de cintura foram mais sensveis na indicao de valores elevados de presso arterial. Entretanto, ainda so necessrios estudos para averiguar a eficincia dos mesmos na indicao de outros parmetros clnicos e laboratoriais.

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FUNDAMENTO: A obesidade abdominal em adolescentes est associada a doenas cardiovasculares e metablicas, mas a prevalncia e os fatores associados sua ocorrncia so ignorados. OBJETIVOS: Determinar a prevalncia e verificar se indicadores de atividade fsica e hbitos alimentares esto associados ocorrncia de obesidade abdominal em adolescentes. MTODOS: A amostra compreendeu 4.138 estudantes do ensino mdio (14-19 anos), selecionados mediante amostragem por conglomerados em dois estgios. Obtiveram-se os dados por meio do Global School-based Health Survey, enquanto medidas antropomtricas foram aferidas para determinao de excesso de peso e obesidade abdominal. Regresso logstica binria foi empregada para anlise dos fatores comportamentais associados ocorrncia de obesidade abdominal. Identificao dos casos de obesidade abdominal foi efetuada por anlise da circunferncia da cintura, tomando-se como referncia pontos de corte para idade e sexo. RESULTADOS: A idade mdia foi de 16,8 anos (s =1,4), e 59,8% dos sujeitos eram do sexo feminino; a prevalncia de obesidade abdominal foi de 6% (IC95%:5,3-6,7), significativamente superior entre as moas (6,7%; IC95%: 5,8-7,8) em comparao aos rapazes (4,9%; IC95%:3,9-6,0). As anlises brutas evidenciaram que sexo e excesso de peso so fatores associados ocorrncia de obesidade abdominal. O ajustamento das anlises por regresso logstica permitiu observar que a prtica de atividades fsicas est significativamente associada ocorrncia de obesidade abdominal nesse grupo (OR = 0,7; IC95%:0,49-0,99), independentemente da presena de excesso de peso. CONCLUSES: A Prevalncia de obesidade abdominal foi baixa em comparao ao observado em levantamentos internacionais, e a prtica de atividades fsicas um fator associado ocorrncia desse evento em adolescentes.

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FUNDAMENTO: Vrios estudos sugerem que a protena-C reativa (PCR) se correlaciona com doena arterial coronariana em adultos. Entretanto, essa associao ainda pouco explorada em adolescentes. OBJETIVO: Avaliar a associao entre a PCR e os fatores de risco cardiovascular em adolescentes obesos. MTODOS: Oitenta e quatro adolescentes (12,6 1,3 anos), ambos os sexos, foram distribudos nos grupos Eutrfico (n = 28), Sobrepeso (n = 28) e Obeso (n = 28), segundo o ndice de massa corprea (IMC). A concentrao de PCR (ELISA ultrassensvel), o perfil lipdico e o contedo de anticorpos anti-LDLox (ELISA) foram determinados aps jejum de 12h. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quanto a idade (p = 0,13) e sexo (p = 0,83). Colesterol total, HDL-C, CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C apresentaram diferenas significativas entre os grupos Eutrfico e Obeso. No houve variao significativa no contedo de anticorpos anti-LDLox. Os valores de PCR foram diferentes entre os trs grupos (p < 0,01). PCR apresentou associao significativa com IMC (&#946; = 2,533), CB (&#946; = 2,645) e CC (&#946; = 2,945), CT (&#946; = 0,006), LDL-C (&#946; = 0,006) e anticorpos anti-LDLox (&#946; = 0,383) e negativa entre HDL-C (&#946; = -0,017). CONCLUSO: Os resultados indicam que a PCR se associa significativamente com marcadores de risco cardiovascular em adolescentes.

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FUNDAMENTO: A aterosclerose a doena coronariana que acomete com maior frequncia a populao adulta brasileira. Embora seja uma doena predominantemente adulta, os fatores de risco associados podem surgir em indivduos jovens. OBJETIVO: Verificar a associao do nvel de atividade fsica (NAF) e o consumo de lipdios com os fatores de risco para aterosclerose em adolescentes. MTODOS: Foram avaliados 260 meninos e 237 meninas com idades entre 10-18 anos. O nvel de atividade fsica foi estimado atravs do recordatrio proposto por Bouchard e cols.. O consumo de lipdios foi avaliado atravs do inqurito alimentar desenvolvido por Sichieri e Everhart. A presso arterial foi mensurada utilizando um esfigmomanmetro de coluna de mercrio. O colesterol total, o HDL-C e os triglicrides foram determinados atravs do mtodo enzimtico-colorimtrico. O LDL-C foi calculado pela frmula de Friedewald. Na anlise estatstica, foi empregada a regresso logstica, com nvel de significncia estipulado em p < 0,05. RESULTADOS: Quanto ao NAF, 17,3% dos meninos e 22,6% das meninas foram classificados como sedentrios. Para os hbitos alimentares, 54% e 48,6% dos meninos e meninas, respectivamente, apresentaram consumo de lipdios acima das recomendaes. Meninos com nveis elevados de colesterol total e de LDL-C tiveram maior razo de chances de serem sedentrios do que seus pares mais ativos. Apresentar nveis elevados de LDL-C esteve associado ao consumo excessivo de gordura saturada em ambos os sexos. CONCLUSO: Os resultados avigoram as evidncias prvias de que jovens devem ser encorajados desde cedo adoo de um estilo de vida fisicamente mais ativo associado a uma ingesto alimentar apropriada.

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FUNDAMENTO: Excessos de peso e de gordura corporal so atualmente reconhecidos como os maiores determinantes da elevao da presso arterial em crianas e adolescentes. OBJETIVO: Identificar associao e correlao entre obesidade - identificada por meio da circunferncia da cintura (CC), da prega cutnea do trceps (PCT) e do ndice de massa corporal (IMC) - presso arterial elevada (PAE) em crianas e adolescentes. MTODOS: Estudo epidemiolgico transversal, de base populacional escolar, em crianas e adolescentes de ambos os sexos, com idades entre 7 e 17 anos, selecionados aleatoriamente. Protocolo: questionrio estruturado; medidas de peso, altura, espessura da prega tricipital, circunferncia da cintura, presso arterial; diagnstico de obesidade por meio de IMC, PCT e CC; diagnstico de PAE. Anlise estatstica: qui-quadrado. RESULTADOS: Foram avaliados 1.253 estudantes (547 do sexo masculino, mdia de idade 12,4 2,9 anos), e identificou-se uma prevalncia de obesidade (IMC, PCT, CC), respectivamente, de 13,7%, 14,8% e 9,3%. A PAE foi identificada em 7,7% dos jovens. Houve associao significante de obesidade (IMC, PCT, CC) com PAE (*p < 0,0001). Observou-se correlao forte (*p < 0,01) entre CC e IMC; moderada entre CC e PCT, CC e PAS, IMC e PAS (*p < 0,01); fraca entre PAD e CC, PCT e IMC, e entre PAS e PCT (*p < 0,05). CONCLUSO: A associao e correlao significantes entre PAE e excesso de gordura corporal por qualquer dos mtodos utilizados estabelecem a importncia de sua utilizao na avaliao de crianas e adolescentes, com vistas preveno da HAS nessa faixa etria, sugerindo-se, para isso, a utilizao do IMC associado a, pelo menos, um outro mtodo antropomtrico.

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FUNDAMENTO: A doena cardiovascular a principal causa de mortalidade no mundo. H evidncias que demonstram a associao dessa patologia com fatores de risco cardiovascular, relacionados ao estilo de vida, incorporados na fase da adolescncia. OBJETIVO: Identificar, em adolescentes, a prevalncia de sobrepeso e do estilo de vida associado a risco para o desenvolvimento de doenas cardiovasculares, alm dos fatores que os influenciam. MTODOS: Foi realizado um estudo observacional de dados individuais, transversal, com adolescentes matriculados em escolas pblicas e privadas do municpio de So Paulo, englobando as sries de 5 a 8 do ensino fundamental; as informaes foram obtidas atravs da aplicao de um questionrio annimo e da realizao de medidas de peso e altura. RESULTADOS: Foram analisados 2.125 adolescentes, com idade mdia de 12,9 anos. Do total estudado: de 14,4% a 32,1% no praticaram esporte ou competio; de 56,0% a 73,6% ficaram mais de duas horas frente de TV, videogame ou computador; aproximadamente 80% consumiram frutas e legumes de forma considerada inadequada; de 34,9% a 45,3% relataram consumo aumentado de sal; e de 60,9% a 74,4% consumo de refrigerantes. A prevalncia de sobrepeso variou de 18,7% a 41,6%. CONCLUSO: alta a prevalncia em adolescentes escolares de fatores de risco associados ao desenvolvimento de doenas cardiovasculares no adulto. Outros estudos so necessrios para compreender melhor como esses fatores de risco se correlacionam e, assim, possibilitar a implementao de medidas preventivas, na fase da adolescncia, com vistas preveno das doenas cardiovasculares do adulto.

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FUNDAMENTO: Sedentarismo fator predisponente ao aparecimento/piora de outros fatores de risco cardiovascular, particularmente obesidade. OBJETIVO: Estabelecer nvel de atividade fsica (NAF) e nmero dirio de horas de TV (HTV) e a associao e/ou correlao destas variveis com faixa etria, sexo, classe econmica, escola pblica/privada, excesso de peso e obesidade, em crianas/adolescentes. MTODOS: Estudo transversal, base populacional escolar, ensino pblico e privado, fundamental e mdio. Clculo da amostra baseado na menor prevalncia esperada de inmeras variveis, incluindo sedentarismo. Amostragem por conglomerados. Protocolo: Questionrio estruturado, incluindo "Physical Activity Questionaire for Older Children" (PAQ-C); medidas de peso, altura, ndice de massa corporal (IMC) e prega cutnea do trceps (PCT). Anlise estatstica: Qui-quadrado; correlao linear. RESULTADOS: Nos 1.253 estudantes, com mdia de idade de 12,4 2,9 anos, sendo 547 do sexo masculino, observou-se uma prevalncia de sedentarismo em 93,5%, mais frequente em adolescentes do sexo feminino; no houve associao entre NAF e excesso de peso ou gordura corporal; futebol e dana foram as atividades mais frequentes em meninos e meninas, respectivamente; 60% dos estudantes no tm aulas de Educao Fsica. Mdia e mediana de HTV foram, respectivamente, 3,6 e 3 horas; houve associao significante entre maior HTV e obesidade e correlao significante entre NAF e idade (negativa) e entre IMC e PCT (positiva). CONCLUSO: O sedentarismo est presente em 93,5% das crianas e adolescentes de Macei, sendo mais prevalente nos adolescentes e no sexo feminino, no havendo associao ou correlao desta varivel com excesso de peso ou gordura corporal; obesidade associou-se a > 3 HTV.

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FUNDAMENTO: O excesso de peso na adolescncia fator de risco para o desenvolvimento de doenas cardiovasculares na vida adulta. OBJETIVO: Estudar a associao dos fatores de risco cardiovascular (FRC) em adolescentes com excesso de peso e eutrficos, de ambos os sexos, de 14 a 19 anos em escolas pblicas. MTODOS: Estudo caso-controle com 163 adolescentes com excesso de peso e 151 eutrficos. Anlise de regresso logstica mltipla foi utilizada para avaliar as associaes entre excesso de peso e os FRC (perfil lipdico, presso arterial e insulina basal). Um conjunto de FRC foi definido para cada indivduo, variando de 0 (nenhuma das condies) at 6 (presena de todas essas condies). RESULTADOS: Adolescentes com excesso de peso (ndice de massa corporal &gt; percentil 85) apresentaram maiores frequncias dos FRC quando comparados ao grupo de eutrficos. Os FRC associados ao excesso de peso foram HDLc < 35 mg/dl (OR = 3,41; IC: 1,24-9,38), triglicrides &gt; 150 mg/dl (OR = 3,04; IC: 1,01-9,13), insulina basal alterada &gt; 15 U/ml (OR = 8,65; IC: 4,03-18,56) e presso arterial alterada (OR = 3,69; IC: 1,76-7,72). Entre os adolescentes com excesso de peso, 22,09% tinham mais do que trs fatores de risco, enquanto que entre os eutrficos, este percentual foi de 6,12%. CONCLUSO: Adolescentes com excesso de peso apresentaram fatores de risco para doenas cardiovasculares. Ressalta-se a necessidade de programas e polticas de diagnstico e de tratamento, a fim de reduzir os riscos de morbimortalidade na idade adulta.

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FUNDAMENTO: Adolescentes com excesso de adiposidade e eutrficas apresentam as mesmas alteraes metablicas esperadas em indivduos obesos. OBJETIVO: Avaliar a composio corprea, alteraes antropomtricas, bioqumicas e clnicas de adolescentes do sexo feminino. MTODOS: Foram avaliadas 113 adolescentes de escolas pblicas de Viosa, MG, divididas em trs grupos: grupo 1 - constitudo por adolescentes eutrficas com excesso de gordura corprea; grupo 2 - eutrficas com gordura corprea dentro dos limites de normalidade; e grupo 3 - com excesso de peso e de gordura corprea. Peso, estatura, circunferncia da cintura e quadril, presso arterial foram aferidos. O ndice de massa corporal (IMC) e a relao cintura-quadril foram calculados. O porcentual de gordura corprea foi obtido pela impedncia bioeltrica horizontal, seguindo protocolo prprio para a referida avaliao. A avaliao do porcentual de gordura corprea e bioqumica foi realizada aps 12 horas de jejum, sendo analisados perfil lipdico, glicemia e insulina, homocistena, leptina e Protena C Reativa. A resistncia insulina foi calculada pelo ndice HOMA. RESULTADOS: O grupo das adolescentes eutrficas, com elevada adiposidade, comportou-se, em relao presso arterial, frao HDL e glicemia, de modo semelhante s adolescentes com excesso de peso. Pode-se perceber que o ndice HOMA, a insulina e a leptina aumentaram de acordo com o aumento da gordura corprea. Mais da metade das adolescentes apresentava valores de colesterol total e PCR acima dos nveis recomendados. A alterao metablica mais evidente relacionou-se ao perfil lipdico para os grupos estudados. CONCLUSO: O excesso de adiposidade em adolescentes eutrficas pode estar relacionado a alteraes bioqumicas e clnicas semelhantes quelas encontradas em adolescentes com excesso de peso.

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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial est relacionada ao incremento da gordura corporal, a qual pode ser avaliada por meio de indicadores antropomtricos. OBJETIVO: Determinar o poder preditivo de indicadores antropomtricos e estabelecer seus pontos de corte como discriminadores de presso arterial elevada. MTODOS: Estudo transversal realizado com uma amostra de 660 adolescentes de 14 a 19 anos sendo 51,9% moas. Foram considerados os seguintes indicadores antropomtricos: ndice de massa corporal (IMC), circunferncia da cintura, razo cintura/estatura e ndice de conicidade. A presso arterial elevada foi caracterizada por valores acima do percentil 90 para presso arterial sistlica e/ou presso arterial diastlica. Para identificao dos preditores de presso arterial elevada, foi adotada a anlise das curvas Receiver Operating Characteristic (ROC), com intervalo de confiana de 95%. Posteriormente, identificaram-se os pontos de corte com suas respectivas sensibilidades e especificidades. RESULTADOS: As reas sob as curvas ROC com os intervalos de confiana foram: rapazes - circunferncia de cintura = 0,80 (0,72-0,89); IMC = 0,79 (0,68-0,89); razo cintura/estatura = 0,77 (0,66-0,88); ndice de conicidade = 0,69 (0,56-0,81) e para as moas - circunferncia de cintura = 0,96 (0,92-1,00); IMC = 0,95 (0,87-1,00); razo cintura/estatura = 0,93 (0,85-1,00); ndice de conicidade = 0,74 (0,50-0,98). Os diversos pontos de corte dos indicadores antropomtricos com melhores poderes preditivos e suas respectivas sensibilidades e especificidades foram identificados. CONCLUSO: Apesar de a razo cintura/estatura e de o IMC terem apresentado boas reas sob a curva ROC, sugere-se a utilizao da circunferncia de cintura para a predio da presso arterial elevada.

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FUNDAMENTO: H poucos estudos sobre riscos cardiovasculares em adolescentes com diferentes graus de obesidade. OBJETIVO: Avaliar repercusses metablicas associadas a diferentes graus de obesidade em adolescentes e seu impacto nos riscos cardiovasculares. MTODOS: Estudo transversal com 80 adolescentes obesos, divididos em dois grupos: 2<z-IMC<2,5 e z-IMC&gt;2,5, denominados obesos com menor e maior grau de obesidade, respectivamente. Foram realizados exame fsico e avaliao bioqumica e de composio corporal. Para a anlise estatstica, foram aplicados os testes t-Student e qui-quadrado, com a finalidade de comparar os dois grupos. Modelo logstico mltiplo foi utilizado para verificar as associaes entre variveis bioqumicas e grau de obesidade. Foram desenvolvidos escores de risco para doena cardiovascular, de acordo com o nmero de alteraes encontradas nas seguintes variveis: glicemia de jejum, triglicrides, HDL e PA. Foram verificadas associaes entre esses escores e o grau de obesidade. RESULTADOS: Os dois grupos diferiram em valores de peso, circunferncia da cintura, glicemia e insulina de jejum, HOMA-IR, triglicrides, HDL, PA e medidas de composio corporal (p<0,05). Os adolescentes com maior grau de obesidade apresentaram maiores frequncias de alteraes para glicemia, HOMA-IR, triglicrides, HDL e presso arterial (p<0,05). O modelo logstico mostrou associaes entre o grau de obesidade e as variveis: HDL (OR=5,43), PA (OR=4,29), TG (OR=3,12). O escore de risco demonstrou que 57,7% dos adolescentes com maiores graus de obesidade tinham duas ou mais alteraes metablicas para 16,7% do outro grupo (p<0,001). CONCLUSO: O grau da obesidade influenciou no aparecimento de alteraes que compem a sndrome metablica, aumentando o risco cardiovascular.

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FUNDAMENTO: A deteco do limiar anaerbico (LA) pela anlise da variabilidade da frequncia cardaca (LiVFC) pode significar uma nova maneira de avaliao da capacidade funcional cardiorrespiratria (CFCR) em pr-adolescentes. OBJETIVO: Testar o mtodo de LiVFC para deteco do LA em pr-adolescentes no obesos (NO), obesos (O) e obesos mrbidas (OM), a fim de determinar diferenas em sua CFCR. MTODOS: Foram estudados 30 pr-adolescentes, com idades entre 9 e 11 anos, divididos em trs grupos de 10: a) grupo NO - ndice de massa corprea (IMC) com percentil do National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion entre 5 e 85; b) grupo O - IMC de percentil entre 95 e 97 e c) grupo OM - IMC com percentil acima de 97. Todos foram submetidos a um protocolo incremental realizado em esteira rolante e registraram-se os batimentos cardacos para deteco do LiVFC, que foi determinado pelo valor de 3,0 ms do ndice do desvio-padro 1 (SD1), extrado dos intervalos RR. RESULTADOS: Os valores mdios no momento do LiVFC mostraram maiores valores para o grupo NO, destacando-se: a) VO2 (ml/kg/min) NO = 27,4 9,2; O = 13,1 7,6 e OM = 11,0 1,7; b) FC (bpm): NO = 156,3 18,0; O =141,7 11,4 e OM = 137,7 10,4; e c) distncia percorrida (metros): NO = 1.194,9 427,7; O = 503,2 437,5 e OM = 399,9 185,1. CONCLUSO: O LiVFC se mostrou efetivo para avaliao da CFCR e poder vir a ser aplicado como mtodo alternativo ergoespirometria em determinadas situaes.