1000 resultados para 270
Efeito de aplicações de lodos de esgoto sobre os teores de metais pesados em folhas e grãos de milho
Resumo:
O lodo de esgoto é uma fonte importante de nutrientes para as culturas; contudo, os teores de metais pesados em sua constituição podem limitar seu uso em solos agrícolas. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de doses de lodos de esgoto oriundos das Estações de Tratamento de Esgoto de Barueri (LB) e de Franca (LF), SP, sobre os teores de metais pesados em folhas e grãos de milho. O experimento foi realizado no Campo Experimental da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP), no período de 1999 a 2001. Foram realizados três cultivos sucessivos de milho, com os seguintes tratamentos: testemunha absoluta; adubação mineral (NPK) recomendada para a cultura do milho, lodo de esgoto com base no teor de N para fornecer uma, duas, quatro e oito vezes a dose de N da adubação mineral. Avaliaram-se os teores totais (digestão nítrico-perclórica) de Cu, Mn, Ni, Pb e Zn em folhas e grãos de milho. A aplicação sucessiva dos lodos de esgoto acarretou aumento nos teores de Mn e Zn em folhas e grãos de milho. Em relação ao tratamento testemunha, a aplicação da dose mais elevada do LB (8LB) promoveu um incremento de até 270 e 625 % e de 35 e 115 % nos teores de Mn e Zn, respectivamente, nas folhas e grãos de milho. As folhas apresentaram maiores teores de metais pesados do que os grãos, o que envolve maior possibilidade de transferência de metais para a cadeia alimentar, caso essa parte da planta seja consumida. Essa elevação nos teores de metais pesados em folhas e grãos de milho, até à terceira aplicação dos lodos, não foi suficiente para atingir os níveis considerados fitotóxicos para o milho, tampouco para inviabilizar o uso dos grãos para o consumo humano.
Resumo:
A absorção de K pelas plantas, em geral, é maior que a quantidade inicial de K trocável, indicando que formas não-trocáveis contribuem no suprimento deste nutriente às plantas. O trabalho objetivou avaliar a depleção de formas de K por cultivos sucessivos em um solo com textura superficial arenosa, com ou sem histórico de adubação potássica. O experimento foi realizado na casa de vegetação do Departamento de Solos da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS. Amostras superficiais (0-0,10 m) de um Argissolo Vermelho distrófico arênico, sem ou com histórico de adubação potássica, foram submetidas à aplicação total de 0, 90 e 270 mg kg-1 de K e a cinco cultivos sucessivos com plantas em vasos. Na colheita, a parte aérea das plantas foi cortada rente à superfície do solo e seca em estufa, sendo determinados a matéria seca e o K. Uma amostra de solo na camada de 0-10 cm foi coletada, seca, moída e passada em peneira de malha de 2 mm; a extração do K trocável foi feita pelo extrator Mehlich-1; do K não-trocável, pelo tetrafenil de sódio (Na-TFBo) e HNO3 1 mol L-1 fervente; e do K total, pelo HF. A capacidade de suprimento de K do solo às plantas depende mais de suas características próprias que do seu histórico de adubação potássica. A absorção de K pelas plantas desencadeia um processo contínuo de depleção de diferentes formas de K, a qual é mais acentuada quando os teores de K disponíveis são mais baixos.
Resumo:
INTRODUCTION: Oxidative stress is involved in the development of secondary tissue damage and organ failure. Micronutrients contributing to the antioxidant (AOX) defense exhibit low plasma levels during critical illness. The aim of this study was to investigate the impact of early AOX micronutrients on clinical outcome in intensive care unit (ICU) patients with conditions characterized by oxidative stress. METHODS: We conducted a prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled, single-center trial in patients admitted to a university hospital ICU with organ failure after complicated cardiac surgery, major trauma, or subarachnoid hemorrhage. Stratification by diagnosis was performed before randomization. The intervention was intravenous supplements for 5 days (selenium 270 microg, zinc 30 mg, vitamin C 1.1 g, and vitamin B1 100 mg) with a double-loading dose on days 1 and 2 or placebo. RESULTS: Two hundred patients were included (102 AOX and 98 placebo). While age and gender did not differ, brain injury was more severe in the AOX trauma group (P = 0.019). Organ function endpoints did not differ: incidence of acute kidney failure and sequential organ failure assessment score decrease were similar (-3.2 +/- 3.2 versus -4.2 +/- 2.3 over the course of 5 days). Plasma concentrations of selenium, zinc, and glutathione peroxidase, low on admission, increased significantly to within normal values in the AOX group. C-reactive protein decreased faster in the AOX group (P = 0.039). Infectious complications did not differ. Length of hospital stay did not differ (16.5 versus 20 days), being shorter only in surviving AOX trauma patients (-10 days; P = 0.045). CONCLUSION: The AOX intervention did not reduce early organ dysfunction but significantly reduced the inflammatory response in cardiac surgery and trauma patients, which may prove beneficial in conditions with an intense inflammation. TRIALS REGISTRATION: Clinical Trials.gov RCT Register: NCT00515736.
Resumo:
Comprend : @
Resumo:
This study presents the results of a multicenter investigation of the efficacy of acamprosate in the treatment of patients with chronic or episodic alcohol dependence. One hundred eighteen patients were randomly assigned to either placebo or acamprosate, and both groups were stratified for concomitant voluntary use of disulfiram. Treatment lasted for 360 days, with an additional 360-day follow-up period. The primary efficacy parameters evaluated were: relapse rate and cumulative abstinence duration (CAD). Results were analyzed according to Intention-To-Treat principles using chi2, t, and multiple regression analyses where appropriate. After 30 days on study medication, 40 of 55 (73%) acamprosate-treated patients were abstinent, compared with 26 of 55 (43%) placebo-treated patients (p = 0.019). The treatment advantage remained throughout the study medication period and was statistically significant until day 270 (p = 0.028). Twenty-seven percent of patients on acamprosate and 53% of patients on placebo had a first drink within the first 30 days of the study. The mean CAD was 137 days (40% abstinent days) for the patients treated with acamprosate and 75 days (21% abstinent days) for the placebo group (p = 0.013). No adverse interaction between acamprosate and disulfiram occurred, and the subgroup who received both medications had a better outcome on CAD than the those on only one or no medication. Acamprosate was well tolerated. Diarrhea was the only significant treatment-induced effect. It was concluded that acamprosate was a useful and safe pharmacotherapy in the long-term treatment of alcoholism. Concomitant administration of disulfiram improved the effectiveness of acamprosate.
Resumo:
Research data have demonstrated that the P demand of coffee (Coffea arabica L.) is similar to that of short-cycle crops. In this context, the objective of this study was to evaluate the influence of annual P fertilization on the soil P status by the quantification of labile, moderately labile, low-labile, and total P fractions, associating them to coffee yield. The experiment was installed in a typical dystrophic Red Latosol (Oxisol) cultivated with irrigated coffee annually fertilized with triple superphosphate at rates of 0, 50, 100, 200, and 400 kg ha-1 P2O5. Phosphorus fractions were determined in two soil layers: 0-10 and 10-20 cm. The P leaf contents and coffee yield in 2008 were also evaluated. The irrigated coffee responded to phosphate fertilization in the production phase with gains of up to 138 % in coffee yield by the application of 400 kg ha-1 P2O5. Coffee leaf P contents increased with P applications and stabilized around 1.98 g kg-1, at rates of 270 kg ha-1 P2O5 and higher. Soil P application caused, in general, an increase in bioavailable P fractions, which constitute the main soil P reservoir.
Resumo:
Cultivares de batata mais produtivas possivelmente exigem maior quantidade de micronutrientes, porém no Brasil há carência de informações sobre extração e exportação de micronutrientes pelas principais cultivares de batata utilizadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de tubérculos, a extração e a exportação de micronutrientes nas cultivares de batata Ágata, Asterix, Atlantic, Markies e Mondial. O experimento foi conduzido durante a safra de inverno, em um Latossolo Vermelho, no município de Itaí (SP). As parcelas foram constituídas pelas cinco cultivares, e as subparcelas, por épocas de coletas, realizadas no momento do plantio e a cada sete dias após a emergência. As cultivares Mondial e Asterix, mais produtivas, apresentaram maior extração de micronutrientes, com quantidades médias por hectare de 71 g de B, 122 g de Cu, 2.228 g de Fe, 618 g de Mn e 405 g de Zn. As menores quantidades extraídas foram observadas na cultivar Atlantic, com valores de 50, 81, 1.960, 544 e 270 g ha-1 de B, Cu, Fe, Mn e Zn, respectivamente. A fase de maior demanda por B ocorre logo após o início da formação de tubérculos, aos 34 DAP, enquanto a maior demanda por Fe e Mn inicia-se a partir dos 42 DAP e vai até 63 DAP. O Cu e o Zn são absorvidos em maiores proporções a partir dos 64 DAP até o final do ciclo. A quantidade de B, Cu, Mn e Zn exportada foi dependente da cultivar, com valores por hectare variando de 48 a 22 g de B, 79 a 16 g de Cu, 65 a 37 g de Mn e 167 a 83 g de Zn. A quantidade de Fe exportada não variou entre as cultivares, sendo, em média, de 243 g ha-1. A quantidade de micronutrientes extraída e exportada pela batateira variou com as cultivares utilizadas, indicando necessidade de manejo diferencial da adubação.
Resposta do abacaxizeiro 'Vitória' a doses de nitrogênio em solos de tabuleiros costeiros da Paraíba
Resumo:
Apesar de importantes, são bastante escassas as informações sobre adubação e nutrição mineral de cultivares de abacaxi resistentes à fusariose. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do abacaxizeiro 'Vitória', em termos de nutrição mineral, produção e qualidade, à aplicação de doses crescentes de N, em Espodossolo Humilúvico da região de Tabuleiros Costeiros, Estado da Paraíba. O experimento foi conduzido em delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco tratamentos, correspondente às doses de 100, 200, 300, 500 e 600 kg ha-1 de N (ureia aos 60, 180 e 270 dias após o plantio), e três repetições. Avaliaram-se o comprimento, a matéria fresca da folha 'D' e os teores de N, P e K nas porções clorofilada e aclorofilada aos 300 e 420 dap; e peso médio, produtividade, atributos físicos (peso, comprimento e diâmetro mediano de infrutescências; peso e comprimento de coroa) e químicos (pH, sólidos solúveis - SS, acidez titulável - AT e relação SS/AT) de infrutescências na colheita. A elevação da dose de N aumentou linearmente os valores de comprimento e matéria fresca da folha 'D'. O aumento das doses promoveu também elevação dos teores de N e diminuição dos de P e K da porção clorofilada aos 300 dap, sem alterar, entretanto, os teores desses nutrientes aos 420 dap. Na porção aclorofilada, a elevação das doses de N aumentou os teores de K aos 320 dap, mas diminuiu-os aos 420 dap. Os valores de peso de infrutescências e de produtividade aumentaram com a elevação das doses de N, estimando-se valores máximos de 1,0 kg e 37,9 t ha-1, com doses de 409,0 e 439,0 kg ha-1 de N, respectivamente. As doses de N não alteraram os atributos de qualidade das infrutescências, as quais se mostraram compatíveis com as características descritas para a cultivar.
Resumo:
Comprend aussi une enveloppe
Resumo:
Eukaryotic gene expression depends on a complex interplay between the transcriptional apparatus and chromatin structure. We report here a yeast model system for investigating the functional interaction between the human estrogen receptor (hER) and CTF1, a member of the CTF/NFI transcription factor family. We show that a CTF1-fusion protein and the hER transactivate a synthetic promoter in yeast in a synergistic manner. This interaction requires the proline-rich transactivation domain of CTF1. When the natural estrogen-dependent vitellogenin B1 promoter is tested in yeast, CTF1 and CTF1-fusion proteins are unable to activate transcription, and no synergy is observed between hER, which activates the B1 promoter, and these factors. Chromatin structure analysis on this promoter reveals positioned nucleosomes at -430 to -270 (+/-20 bp) and at -270 to - 100 (+/-20 bp) relative to the start site of transcription. The positions of the nucleosomes remain unchanged upon hormone-dependent transcriptional activation of the promoter, and the more proximal nucleosome appears to mask the CTF/NFI site located at - 101 to -114. We conclude that a functional interaction of hER with the estrogen response element located upstream of a basal promoter occurs in yeast despite the nucleosomal organization of this promoter, whereas the interaction of CTF1 with its target site is apparently precluded by a nucleosome.
Resumo:
Poultry litter is an important nutrient source in agriculture, although little information is available regarding its decomposition rate and nutrient release. To evaluate these processes, poultry litter (PL) was applied to the soil to supply 100, 200 and 300 kg ha-1 N contained in 4,953, 9,907 and 14,860 kg ha-1 PL, respectively. The litter bag technique was used to monitor the process of decomposition and nutrient release from the litter. These bags were left on the soil surface and collected periodically (after 15, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330, and 365 days). The dry matter (DM) loss was highest (35 %) after the first 30 days of field incubation. The highest nutrient release occurred in the first 60 days on the field, when 40, 34, 91, and 39 %, respectively, of N, P, K, and Ca of the initial PL dry matter (4,860 kg ha-1) was already released to the soil. In absolute terms, these percentages represent 40, 23, 134, and 69 kg ha-1 of N, P, K, and Ca and these values doubled and tripled as the PL fertilization rates increased to 9,907 and 14,860 kg ha-1, respectively. After one year of field incubation, the residual contents in the litter were 27, 15, 18 and 30 % of the initial DM , and N, P and Ca, respectively. The release rate of K was the fastest and 91 % of the K had been released from the PL after 30 days of field incubation.