1000 resultados para Ácaro de plantas - Controle biológico
Resumo:
São discutidos aspectos relacionados ao padrão comumente observado de distribuição agregada de parasitas na população-hospedeira. Geralmente observa-se que a maioria dos hospedeiros alberga poucos parasitas, enquanto que poucos hospedeiros albergam a maior proporção dos parasitas. Assim sendo, são analisados fatores que podem influenciar o padrão de distribuição dos parasitas, a relação entre o nível de agregação dos parasitas e a prevalência de infecção, além da variação nesse nível de agregação em função da idade do hospedeiro. Também são considerados fatores que determinam a diversidade de espécies em comunidades de parasitas, os diferentes tipos de competição entre os parasitas e sua relação com o controle biológico. Finalmente são discutidos processos biológicos considerados como de estabilização e de instabilidade sobre o comportamento dinâmico de interações hospedeiro-parasita.
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OBJETIVO: Identificar e comparar a fauna de imaturos de culicídeos e seus predadores de distintos criadouros em área de parque aberto à visitação pública. MÉTODOS: O estudo foi realizado no Parque Ecológico do Tietê, localizado na periferia do Município de São Paulo, SP. Foram selecionados quatro criadouros de culicídeos, sendo um semipermanente, dois permanentes e um córrego poluído. Durante um ano, foram feitas visitas mensais, coletas sistemáticas e padronizadas de culicídeos e predadores. Foram feitas observações sobre freqüência dos mosquitos, estimativa do índice de abundância e verificação do potencial de predação da fauna associada. RESULTADOS: Foi coletado um total de 9.065 culicídeos nos quatro criadouros pesquisados. Obtiveram-se 22 espécies ou grupos, sendo todas com baixa freqüência, com exceção de Culex quinquefasciatus, que se destacou como espécie única e altamente freqüente no criadouro poluído. Essa espécie foi a mais abundante, sendo seguida por outras do gênero Culex. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem situação de desequilíbrio no criadouro do córrego em decorrência do elevado grau de poluição, onde a ausência de predação induz à proliferação intensa de uma única espécie, enquanto nos demais criadouros, há evidências de que o controle biológico natural esteja sendo exercido pela fauna associada.
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OBJETIVO: Avaliar a competência de peixes na predação de larvas de Aedes aegypti, em condições de laboratório. MÉTODOS: Foram testados machos e fêmeas de cinco espécies de peixe. Os testes de predação duravam cinco semanas para cada espécie. Cada ensaio compreendia quatro caixas testes e quatro caixas controles. Das caixas controle, duas tinham somente um peixe e as outras duas, apenas larvas. Cada caixa teste continha um peixe e larvas. Na primeira semana foram expostas 100 larvas em cada caixa, e a cada semana acrescentavam-se 100 larvas por caixa/dia, até se obter um máximo de 500 larvas/dia. Comprimento e peso dos peixes foram medidos semanalmente. RESULTADOS: Foram utilizadas 369.000 larvas no total. O Trichogaster trichopteros foi a única espécie em que ambos os sexos predaram 100% das larvas oferecidas. O Betta splendens deixou de predar apenas 15 larvas. Machos do Poecilia reticulata apresentaram baixa capacidade larvófaga quando comparados às fêmeas da mesma espécie. Em relação ao peso e tamanho o Betta splendens mostrou-se capaz de predar 523 larvas/grama/dia. CONCLUSÕES: Fêmeas e machos de Trichogaster trichopteros e de Astyanax fasciatus, e fêmeas de Betta splendens e de Poecillia sphenops foram os peixes que apresentaram maior competência para predar as larvas. Embora com competência menor, machos de Poecillia sphenops e fêmeas de Poecilia reticulata foram capazes de eliminar o número de larvas de Aedes aegypti que possam emergir durante 24 horas num criadouro, em condições naturais. Machos de Poecilia reticulata não foram predadores eficazes.
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Depois de um ligeiro histórico scbre a evolução dos inseticidas, o autor chama a atenção para a mudança radical sofrida pela tática de combate a insetos, cem o aparecimento dos inseticidas orgânicos persistentes. Antes o que se visava era o inseto ou o seu alimento, depois passou-se a envenenar todo o espaço frequentado por esses animais. Lembra que existem, em alguns lugares, ambientes naturalmente envenenados onde prosperam seres vivos, perfeitamente adaptados a essas condições. Isso permitia prever o aparecimento de resistência aos inseticidas na escala hoje observada. Cita alguns çens e enzimas responsáveis pela resistência a alguns grupos de inseticidas e salienta a importância desses estudos para a descoberta de substâncias sinergentes. Descreve a técnica adotada pela Organização Mundial da Saúde para medir a susceptibilidade de mosquitos adultos. Menciona os processos de controle biológico por machos esterilizados, parasitas e predadores, e lembra que as duas campanhas contra insetos de importância sanitária que tiveram maior êxito no Brasil, a do Aedes aegypti e a do Anopheles gambiae, utilizaram táticas ecléticas, como é hoje preconizado pelos cntomologistas de vanguarda, no que se convencionou chamar de luta integrada.
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Observou-se a ação in vitro dos fungos nematófagos Duddingtonia flagrans, Monacrosporium thaumasium e Verticillium chlamydosporium sobre ovos de Ascaris lumbricoides. Após sete, dez e quatorze dias de interação, o fungo promissor a ser utilizado no controle biológico de Asaris lumbricoides foi o Verticillium chlamydosporium (26-30%). Os outros fungos não foram satisfatórios.
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Com o objetivo de demonstrar a eficácia do fungo Paecilomyces lilacinus sobre ovos de Taenia saginata em condições laboratoriais, foi montado ensaio em placas de Petri com agar - água 2%. Houve atividade ovicida (p<0,05) em relação ao grupo controle no décimo dia de interação e colonização interna dos ovos de 25,5%.
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INTRODUÇÃO: Toxocara canis é um ascarídeo parasita do intestino delgado de cães, causador da larva migrans visceral em seres humanos. MÉTODOS: Com o objetivo de demonstrar a eficácia do fungo Pochonia chlamydosporia sobre ovos de Toxocara canis em condições laboratoriais, foi montado ensaio experimental em placas de Petri com ágar-água 2%. RESULTADOS: Houve atividade ovicida de 43,8% (p<0,01) do grupo tratado em relação ao grupo controle durante os intervalos estudados. CONCLUSÕES: Os resultados demonstrados no presente trabalho sugerem a empregabilidade de Pochonia chlamydosporia como uma alternativa de controle biológico dos ovos embrionados de Toxocara canis.
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INTRODUÇÃO: Strongyloides stercoralis é um nematoide que infecta grande parte da população mundial. MÉTODOS: O objetivo deste trabalho foi comparar a capacidade predatória dos fungos nematófagos Duddingtonia flagrans (AC001), Monacrosporium thaumasium (NF34) e Arthrobotrys robusta (I-31) sobre larvas infectantes (L3) de Strongyloides stercoralis em condições laboratoriais no meio ágar-água 2%. RESULTADOS: Ao final do experimento, os percentuais de redução de L3 de Strongyloides stercoralis observados foram de: 83,7% (AC001); 75,5% (NF34) e 73,2% (I-31). CONCLUSÕES: Os fungos nematófagos foram capazes de capturar e destruir in vitro as L3, podendo ser utilizados como controladores biológicos de Strongyloides stercoralis.
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INTRODUÇÃO: Angiostrongylus vasorum é um nematóide que parasita cães domésticos e eventualmente o homem. MÉTODOS: O objetivo deste trabalho foi observar a atividade predatória in vitro do extrato bruto enzimático do fungo Duddingtonia flagrans sobre larvas de primeiro estádio A. vasorum em condições laboratoriais no meio ágar-água 2%. RESULTADOS: Ao final do experimento, os percentuais de redução das L1 de A. vasorum observados foram de: 53,5% (24h) e 71,3% (48h) CONCLUSÕES: O extrato bruto enzimático do fungo D. flagrans destruiu in vitro as L1, podendo ser utilizado como controle biológico desse nematóide.
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INTRODUÇÃO: Strongyloides venezuelensis tem sido utilizado como um modelo para estudo da estrongiloidose humana. MÉTODOS: O objetivo deste trabalho foi comparar a capacidade predatória dos fungos nematófagos Duddingtonia flagrans (AC001), Arthrobotrys robusta (I-31) e Monacrosporium sinense (SF53) sobre larvas infectantes (L3) de Strongyloides venezuelensis em condições laboratoriais no meio ágar-água 2%. RESULTADOS: Ao final do experimento, os percentuais de redução de L3 de Strongyloides venezuelensis observados foram de: 93% (AC001); 77,2% (I-31) e 65,2% (SF53). CONCLUSÕES: Os fungos nematófagos foram capazes de capturar e destruir in vitro as L3, podendo ser utilizados como controladores biológicos de Strongyloides venezuelensis.
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Do cerne de Guarea carinata foi isolado como principal constituinte um triterpeno di-acetilado (I). do grupo dos protolimonóides, derivado do apo-tirucalol e que mostrou atividade no controle biológico das larvas de Urbanus acawoioa(WILLIAMS, R. C, 1926) (Lepidoptera Hesperiidac).
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Foi avaliada a infecção de larvas de Conotrachelus humeropictus Fiedler, séria praga do cacaueiro (Theobroma cacao L.) e do cupuaçuzeiro (T. grandiflorum (Willd. ex Spreng.) Schum.) na Amazônia brasileira, por Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sor. e Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. A pesquisa foi desenvolvida nos campos experimentais da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, em Ouro Preto D'Oeste, Rondônia. Foram testadas suspensões de 3,93 χ 1010 conídios/ml de M. anisopliae e 4,26 χ 1010 conídios/ml de B. bassiana, pulverizadas superficialmente em solo contido em recipientes de PVC, onde em diferentes dias após a pulverização (um, três, sete e quatorze dias) liberou-se larvas do último ínstar da praga. Beauveria bassiana mostrou-se mais eficiente (52,0% de mortalidade) do que M. anisopliae (42,7%), evidenciando assim, seu maior potencial no controle da praga. Os índices de mortalidade foram estatisticamente iguais para larvas liberadas até o 7º dia da contaminação, decrescendo significativamente no 14º dia. A queda na efetividade pode estar associada à presença de microrganismos antagonistas no solo.
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O cultivo de camu-camu Myrciaria dubia (H.B.K.) Mc Vaugh tem apresentado inúmeros problemas fitossanitários, dentre os quais, Tuthillia cognata Hodkinson et al. (Hemiptera: Homoptera, Psyllidae), que constantemente é citada como praga secundária. Os objetivos deste estudo foram determinar o nível e a intensidade de infestação (%) por T. cognata e estudar aspectos do ciclo biológico e do comportamento de T. cognata, em plantios experimentais de camu-camu. Foram selecionados, de forma aleatória, 17 e 14 exemplares nos plantios I e II, respectivamente. Para cada uma das variáveis estudadas, foram calculados a média aritmética, o desviopadrão, a variância e a amplitude de variação. Foi verificado um nível de infestação de 82% (plantio I) e 57% (plantio II), uma intensidade de infestação de 94% (plantio I) e 75% (plantio II) e uma média de seis ninfas/folha em cada plantio, o que indica que T. cognata representa uma das pragas-chave dessa cultura. Foram observados adultos de Chrysoperla sp. (Neuroptera: Chrysopidae) e ninfas de Reduviidae (Hemiptera: Heteroptera), que podem atuar como prováveis agentes de controle biológico de T. cognata.
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Estudaram-se em condições de casa de vegetação, os efeitos da aplicação de reguladores vegetais no crescimento do tomateiro cultivar "Miguel Pereira". Além do tratamento controle, aplicou-se, 44 dias após a semeadura, cloreto de (2-cloroetil) trimetilamônio 2.000 ppm, ácido succínico -2,2-dimetilhidrazida 3.000 ppm e ácido giberélico 100 ppm. Observou-se que o GA promoveu maior crescimento, em relação ao controle. O crescimento do tomateiro mostrou-se mais reduzido nas plantas tratadas com CCC e SADH, com relação àquelas pulverizadas com GA e plantas controle.
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Este trabalho trata do estudo da biologia de Glena unipennaria unipennaria (Guenée, 1857) (Lepidoptera, Geometridae), cujas lagartas são desfolhadoras e consideradas como praga de grande importância econômica, em povoamentos homogêneos e implantados de Eucalyptus spp. (Myrtaceae), no Brasil. Os insetos foram criados em condições de laboratório (temperatura 25±3°C; UR:70±10; fotoperíodo de 12 horas), no Laboratório de Controle Biológico, do Departamento de Entomologia, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"-USP, em Piracicaba, SP, em 1978. As lagartas foram alimentadas, exclusivamente, com folhas de Eucalyptus grandis (Hill) Maiden. Foram estudados os seguintes parâmetros: período e viabilidade das fases de ovo, lagarta (exceto viabilidade), pré-pupa; número e duração dos ínstares larvais e consumo foliar na fase larval; longevidade dos a dultos e proporção quanto ao sexo. Medidas lineares foram tomadas das cápsulas cefálicas das lagartas, comprimento e maior largura das pupas e envergadura das asas anteriores dos adultos. Aspectos relacionados com o comportamento e morfologia externa também foram observados.