718 resultados para social justice principles


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O estudo apresentado centra-se em duas temáticas fundamentais: o desenvolvimento profissional docente e a sensibilização à diversidade linguística e cultural nos primeiros anos de escolaridade. Assim, entende-se o desenvolvimento profissional de professores, por um lado, como um processo contínuo e em permanente (re)construção que se inscreve na prática docente e que precisa de a ter como referente e, por outro, como um processo que se expande numa visão da educação onde cabe a abordagem de diferentes línguas como espaço de promoção do respeito e da valorização da diversidade linguística e cultural, do plurilinguismo como valor e competência e de uma educação para a cidadania mais global e mais plural. Este estudo procura analisar o contributo da participação em projetos de sensibilização à diversidade linguística e cultural no 1º Ciclo do Ensino Básico para o desenvolvimento profissional de professores generalistas. Para o efeito, analisaram-se dois grupos de professoras generalistas que participaram em dois projetos diferentes durante o ano letivo de 2008/2009. Num grupo, as professoras, pertencendo à mesma escola, observaram práticas de sala de aula planificadas e desenvolvidas nas suas turmas por uma professora/investigadora. No outro, as docentes integraram uma oficina de formação que decorreu na instituição de Ensino Superior e que tinha como finalidade preparar professores de vários níveis de ensino para o desenvolvimento de uma educação em línguas promotora do plurilinguismo. Neste contexto, as professoras que integravam este grupo planificaram e desenvolveram projetos de investigação-ação, em conjunto com as formadoras/investigadoras, implementando práticas de sensibilização à diversidade linguística e cultural com os seus alunos e recolhendo dados dessas mesmas práticas. Em ambos os contextos analisados, os dados foram recolhidos através de um inquérito por questionário e uma reflexão individual de caracterização escrita por todas as professoras participantes no estudo. Foram ainda realizados um inquérito por entrevista a cada professora e uma sessão de focus group com todas as docentes. A investigadora participou sempre nos momentos de trabalho conjunto, estando como observadora direta. A análise dos dados seguiu uma metodologia de natureza qualitativa, assente numa perspetiva interpretativo-fenomenológica, que permitiu aceder ao conhecimento das professoras envolvidas no estudo sobre si, sobre a profissão, sobre o currículo e sobre o contexto de trabalho. O estudo desenvolvido permitiu concluir que importa criar espaços de formação que assentem num acompanhamento sistemático aos professores, tendo em conta os seus contextos específicos de trabalho. Os resultados evidenciaram que percursos de formação baseados na articulação teoria e prática, na partilha e discussão com outros profissionais e no contacto com práticas concretas de sala de aula permitem que os professores desenvolvam uma atitude mais reflexiva e crítica, adquirindo uma maior consciência de si e do papel que desempenham na escola e na sociedade atuais. Finalmente, este trabalho de investigação revelou ainda que o envolvimento em projetos de sensibilização à diversidade linguística e cultural contribui para que os professores se sintam protagonistas de uma gestão curricular que, através de uma educação em línguas mais plural, promove valores de cidadania e de justiça social desde os primeiros anos de escolaridade.

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Num planeta finito, a impossibilidade de um crescimento contínuo e a necessidade de preservar os seus recursos naturais e ambientais, tendo em vista assegurar opções de qualidade de vida e bem-estar das gerações futuras, fez emergir e estruturar o conceito de Desenvolvimento Sustentável. Perante os múltiplos desafios que o futuro coloca, a educação constitui-se como uma via para alcançar um desenvolvimento mais harmonioso das relações entre os seres humanos e entre estes e a natureza, indispensável à humanidade na persecução dos seus legítimos anseios de paz, liberdade e justiça social. A importância atribuída à educação no sentido de uma adequada perceção da situação do planeta levou as Nações Unidas a proclamarem, no início deste século (dezembro de 2002), a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014): um desafio internacional lançado aos países para que recorram à educação como ferramenta essencial na promoção de Desenvolvimento Sustentável. A vida nas sociedades contemporâneas é, como nunca antes, influenciada por desenvolvimentos científicos e tecnológicos e dependente dos respetivos progressos. Assim, a Educação Científica assume um papel fundamental na compreensão das problemáticas que enfrentamos e na consciencialização da responsabilidade do ser humano na situação planetária atual, devendo promover o desenvolvimento de cidadanias proativas, fundamentadas e responsáveis, no sentido da mudança, numa perspetiva crítica global que garanta a sustentabilidade do planeta. Estas finalidades são alvo de reflexão por parte de diversas instâncias da sociedade – nas quais se incluem organismos como a UNESCO, comunidades nacionais e internacionais de investigação em Educação Científica, e o poder político – e espelham-se em propostas de reforma e de revisão curricular em diversos países. Ora, sem ser exclusiva, a educação formal nos primeiros anos de escolaridade tem um papel fundamental, por ter caráter obrigatório na maioria dos países. Paralelamente existe um crescente reconhecimento a nível internacional em torno da importância de se iniciar precocemente a Educação Científica com vista a alcançar esses propósitos. Resultados alcançados em diversas investigações evidenciam que a Educação Científica nos primeiros anos de escolaridade tem impacte positivo relevante no desenvolvimento de literacia científica e no desenvolvimento de atitudes positivas face à Ciência e a aprendizagens de Ciências. A presente investigação pretende ser um contributo para a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável no Primeiro Ciclo do Ensino Básico. O percurso de investigação, de natureza qualitativa, foi desenvolvido em três fases distintas mas articuladas entre si: a fase I integrou processos interpretativos de investigação documental e teve como principais objetivos o estabelecimento do quadro teórico de suporte à problemática de Educação para Desenvolvimento Sustentável e a caraterização de perspetivas de Educação Científica decorrentes de política educativa em Portugal; na fase II caraterizou-se a importância atribuída por professores do Primeiro Ciclo do Ensino Básico à Educação Científica e respetiva componente experimental, bem como as suas conceções acerca de Literacia Científica, orientações Ciência-Tecnologia-Sociedade no ensino das Ciências, Desenvolvimento Sustentável e o modo como dizem articular as referidas conceções com as suas práticas de sala de aula; na fase III apresentou-se um Programa de Ciências, concebido segundo os referenciais atrás definidos e avaliado por um painel de peritos, para Educação para Desenvolvimento Sustentável, “A Terra e os seres vivos: conhecer para valorizar e proteger”, para implementação em cada um dos quatro anos de escolaridade do Primeiro Ciclo do Ensino Básico. O presente estudo assume-se como um contributo para a inovação na Educação Científica no Primeiro Ciclo do Ensino Básico e fundamenta a necessidade de a reorientar, tendo em vista a resposta a compromissos internacionais assumidos por Portugal no âmbito da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, bem como a importância de acompanhar orientações e políticas recomendadas a nível internacional, numa perspetiva de educação num contexto de globalização.

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A tese tem como foco quatro eixos centrais: o ensino superior, a sociedade civil, a cidadania e a hegemonia. Na primeira parte da tese, estes eixos teórico-conceptuais são explanados numa perspectiva da promoção de uma compreensão mais ampla da sociedade civil e do estado, nomeadamente o contratualismo, o liberalismo, o materialismo e o neoliberalismo. Um protagonismo fundamental é atribuído às concepções de Antonio Gramsci de sociedade civil, cidadania e estado aplicadas no ensino superior no Sul da Amazónia brasileira. A segunda parte da tese concentra-se num estudo de caso com três premissas de análise: a fragmentação do ensino superior brasileiro; a reconfiguração da cidadania e hegemonia; e o ensino superior no contexto do Amazonas. O ensino superior no Brasil teve início com as escolas jesuíticas, que, depois de encerradas pelo Marquês de Pombal não tiveram sucessoras em solo brasileiro, ao nível do que poderia ter sido o embrião de um sistema de ensino superior. A chegada da Corte Imperial Portuguesa, em 1808, permite reinstalar novos cursos. A primeira unidade de ensino superior no Amazonas surge apenas no princípio do século XX. Um século depois, tem início o processo de expansão com a implantação de unidades no interior do estado. O ensino superior no Brasil, nas últimas décadas, assumiu um caráter híbrido e de massificação. A massificação, no entanto, ainda é uma realidade a ser alcançada. Apesar dos avanços realizados na última década, ainda subsiste ainda uma forte exclusão de estudantes. O enfoque sobre o ensino superior e a cidadania, no contexto do Amazonas, surge na articulação de um conjunto de informação empírica, extraída de entrevistas realizadas com atores chave locais, com as categorias de pensamento de Antonio Gramsci, que sustentam teoricamente o estudo. Esta articulação tem no ensino superior a possibilidade de desenvolver a cidadania como o princípio organizador e fim último deste nível de ensino. Neste sentido, a hegemonia ganha um estatuto de orientação e direção que permite aos sujeitos envolvidos no ensino superior maior possibilidade de autonomia, liberdade, justiça social, empregabilidade e desenvolvimento social. O modelo de universidade para a cidadania apresenta-se como uma possibilidade de mudanças no horizonte social, económico e também político, no interior da própria universidade. O ensino superior, perspectivado como um instrumento essencial para a cidadania, tem como objetivo primordial a qualificação de professores para a educação de base, Reflexivamente, esta qualificação não deixará potencialmente de produzir retornos positivos na própria expansão e abrangência numérica e educativa do próprio ensino superior. Desta forma, a cidadania no ensino superior é perspectivada neste estudo como um deslocamento de lógicas de compreensão individual e de individualização elitista dos benefícios para lógicas assentes em construções mais coletivas, portadoras de benefícios sociais. A interiorização do ensino superior no Amazonas é assumida no estudo como uma possibilidade de formação académica para o desenvolvimento de práticas pedagógicas e científicas críticas e mais conscientes, constituindo um horizonte determinante para a ativação de processos de integração regional e nacional. Em suma, os pontos de confluência entre o ensino superior, a sociedade civil, a cidadania e as propostas de Gramsci, estão relacionados com a formação, a conscientização política, e o bem-estar económico e social.

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Tese de doutoramento, Geografia (Geografia Humana), Universidade de Lisboa, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, 2015

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In this chapter I explore the accounts of adult children caring for a parent with dementia. Dementia is typically understood to be an umbrella term for a large number of conditions, the most common of which are Alzheimer’s disease, vascular dementia and fronto-temporal dementia. These are progressive – ultimately terminal – conditions that affect memory, communication, mood and behaviour. I examine the accounts of interactions with parents with dementia that fracture and reconfigure normative familial relationships. In so doing I suggest that, in the absence of a primary spousal carer, caring for a person living with dementia can necessitate particular issues for adult children that trouble notions of how we understand familial roles, responsibilities and ‘duties’.

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Thesis (Ph.D.)--University of Washington, 2014

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RESUMO - Contexto: As desigualdades sociais em saúde são uma questão central de justiça social. No contexto de forte envelhecimento populacional em Portugal, as desigualdades nos idosos representam um desafio crucial para o futuro, sobre as quais existe pouca evidência. Este estudo pretende investigar a existência de desigualdades socioeconómicas em saúde nos idosos, em Portugal. Metodologia: Foram utilizados os dados para Portugal, da quarta vaga do Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe. O estudo engloba 2017 indivíduos com 50 ou mais anos. Foram utilizados quatro indicadores de saúde: problemas de saúde, saúde auto-reportada, doenças de longa duração e atividade limitada. Foi utilizado o nível de educação como indicador socioeconómico. As desigualdades socioeconómicas foram avaliadas através de regressões logísticas multivariadas. Resultados: Existem desigualdades socioeconómicas em saúde nos idosos favoráveis aos mais educados. Os indivíduos com menor educação estão em maior risco de reportar má saúde (OR=5,5); maior risco em ter problemas de saúde, existindo um gradiente social na Hipertensão Arterial (OR=2,4) e na Artrite (OR=7,0); maior risco de doenças de longa duração (OR=1,6) e maior risco de limitação nas atividades diárias (OR=5,1). As desigualdades socioeconómicas diminuem com a idade. Conclusão: De forma a melhorar a saúde e reduzir as desigualdades socioeconómicas em saúde nos idosos, os resultados apontam para a necessidade de implementar medidas no âmbito dos problemas de saúde em que existe um gradiente social, melhorar o nível de educação da população geral e implementar medidas de educação para a saúde, aumentando a literacia em saúde nos idosos mais jovens.

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Neste estudo, procede-se á análise histórica e comparativa as diferentes teorias de justiça, com especial incidência nas modernas teorias igualitárias, quer das conceções liberais, quer das conceções comunitaristas. Para o efeito a Teoria da justiça de Rawls constitui um “marco” importante, tomando-se para reflexão as críticas e alternativas que posteriormente foram sendo apresentadas na teoria política tendo em conta variáveis como o multiculturalismo e problemas específicos. A conclusão inclinar-se-á para a tese de Amartya Sen e a ênfase dada à igualização das capabilidades, assente na razão deliberativa própria da democracia, bem como a necessidade de tratar problemas locais e específicos sob a perspetiva da justiça política que remete para a problemática do Estado-Providência como garante da distribuição de serviços sociais que permitem alcançar a equidade como objetivo.

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Abstract: In Imperial Eyes Mary Louise Pratt (1992: 7, emphasis original) defines autoethnography as "instances in which colonized subjects undertake to represent themselves in ways that engage with the colonizer's own terms ... in response to or in dialogue with . . . metropolitan representations." Although Pratt's conceptualization of autoethnography has much to offer post-colonial studies, it has received little attention in the field. In this thesis, I interrogate Pratt's notion of autoethnography as a theoretical tool for understanding the self-representations of subordinate peoples within transcultural terrains of signification. I argue that autoethnography is a concept that allows us to move beyond some theoretical dualisms, and to recognize the (necessary) coexistence of subordinate peoples' simultaneous accommodation of and resistance to dominant representations of themselves. I suggest that even when autoethnographic expressions seem to rely on or to reproduce dominant knowledges, their very existence as speech acts implicitly resists dominant discourses which objectify members of oppressed populations and re-create them as Native Informants. I use Pratt's concept to analyze two books by Islamic feminist sociologist Fatima Memissi. Memissi's Dreams ofTrespass and Scheherazade Goes West illustrate the simultaneity of accommodation and disruption evident in autoethnographic communication. Across the two books, Memissi shows herself renegotiating the discourses which discipline her (and her speech). She switches back and forth between the positions of reader and author, demonstrates the reciprocity of the disciplinary gaze (she looks back at her dominants, reading their own reading of her representation of her social group), and provides a model of autoethnographic dialogue.

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This study applies a Marxist theoretical paradigm to examine the working conditions of greenhouse workers in the Niagara Region, and the range of factors that bear upon the formation of their class-consciousness. The Niagara greenhouse industry represents one of the most developed horticultural regions in Canada and plays a prominent role in the local economy. The industry generates substantial revenues and employs a significant number of people, yet the greenhouse workers are paid one of the lowest rates in the region. Being classified as agricultural workers, the greenhouse employees are exempted from many provisions of federal and provincial labour regulations. Under the current provincial statutes, agricultural workers in Ontario are denied the right to organize and bargain collectively. Except for a few technical and managerial positions, the greenhouse industry employs mostly low-skilled workers who are subjected to poor working conditions that stem from the employer's attempts to adapt to larger structural imperatives of the capitalist economy. While subjected to these poor working conditions, the greenhouse workers are also affected by objectively alienated social relations and by ruling class ideological domination and hegemony. These two sets of factors arise from the inherent conflict of interests between wage-labour and capital but also militate against the development of class-consciousness. Semi-structured interviews were conducted with 12 greenhouse workers to examine the role played by their material circumstances in the formulation of their social and political views as well as the extent to which they are aware of their class location and class interests. The hegemonic notions of 'common sense' acted as impediments to formation of classconsciousness. The greenhouse workers have virtually no opportunities to access alternative perspectives that would address the issues associated with exploitation in production and offer solutions leading to 'social justice'. Fonnidable challenges confront any organized political body seeking to improve the conditions of the working people.

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The purpose ofthis study was to investigate the emotion assumptions underlying just-world theory. This theory proposes that people have a need to believe in a just world - a world where people get what they deserve. The first emotion assumption is that people, therefore, find injustices (Le., undeserved outcomes) threatening and thus emotionally arousing. Second, it is this arousal that is assumed to drive subsequent strategies for maintaining the belief in a just world. One strategy an individual may use to maintain this belief is derogating victims of injustice, or seeing their character in a more negative light. To test these two assumptions, 102 participants viewed a video depicting either a victim who presumably presented a high threat to people's belief in ajust world (she was innocent and, therefore, undeserving of her fate) or low threat (she was not innocent and, therefore, more deserving of her fate) while their heart rate and EDA was measured. Half of the participants were then given the opportunity to help the victim whereas the other half were not given this opportunity. The manipulations were followed by both explicit and indirect measures of evaluations ofthe victim as well as self-report measures of affect experienced while watching the victim video, and an individual difference scale assessing the strength of participants' just-world beliefs (as well as other measures that were part ofa larger study). Results indicated that participants did report feeling more threatened by the innocent victim. Although there was some evidence of victim derogation on the implicit measure of victim evaluation, there was no evidence that emotional arousal drove the negative evaluations of the victim who could not be helped. Some interaction effects with individual differences in just-world beliefs did occur, but these were not entirely consistent with the rationale behind the individual difference scales. These results provide only weak support for the first emotion assumption ofjust-world theory. Implications of these findings as well as limitations of the study and future directions concerning just-world theory are discussed.

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In this thesis, I argue that the mutually productive relationship between women (as gendered subjects) and cellular phone technology is one of control. Women use cellular phones to organize, manage and otherwise control the multiplicity of tasks required of them on a daily basis. At the same time, through using cell phones, women participate in regimes of control including surveillance and persistent connection. I explore this relationship at the level of everyday practice, and conclude by speculating about this relationship at a wider level of social control and organization. This argument emerges from the critical approach suggested by Slack and Wise (2005), who argue that technology and culture are inseparable. They provide articulations and assemblages as tools of analysis. I situate this analysis more broadly within Foucault's (1991) work on govemmentality, in its modem form of societies of control (Deleuze, 1995b).

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This research uses the work of Pierre Bourdieu as a starting point for an examination of women's experiences during the pre-tenure stages of their academic career. This thesis is based on six semi-structured interviews with six tenured academic women in the Faculty of Social Sciences at a medium sized Ontario University. I explore the ranges of experiences that the women report encountering during their pre-tenure years, as well as demonstrate how these experiences are gendered. Through my analysis, I find that women's experiences in academia are shaped by a culture that legitimates their existence in the academic field insofar as they embody the dispositions that reinforce the gendered structure of the academic institution. I argue that being measured according to a prototypical male standard creates difficulties for academic women during their pre-tenure years.

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Graffiti, Memory and Contested Space: Mnemonic Initiatives Following Periods of Trauma and/or Repression in Buenos Aires, Argentina This thesis concerns the popular articulation ofmemory following periods or incidents of trauma in Argentina. I am interested in how groups lay claim to various public spaces in the city and how they convert these spaces into mnemonic battlegrounds. In considering these spaces of trauma and places of memory, I am primarily interested in how graffiti writing (stencils, spray-paint, signatures, etchings, wall-paintings, murals and installations) is used to make these spaces transmit particular memories that impugn official versions of the past. This thesis draws on literatures focused on popular/public memory. Scholars argue that memory is socially constructed and thus actively contested. Marginal initiatives such as graffiti writing challenge the memory projects of the state as well as state projects that are perceived by citizens to be 'inadequate,' 'inappropriate,' and/or as promoting the erasure of memory. Many of these initiatives are a reaction to the proreconciliation and pro-oblivion strategies of previous governments. I outline that the history of silences and impunity, and a longstanding emphasis on reconciliation at the expense of truth and justice has created an environment of vulnerable memory in Argentina. Popular memory entrepreneurs react by aggressively articulating their memories in time and in space. As a result of this intense memory work, the built landscape in Buenos Aires is dotted with mnemonic initiatives that aim to contradict or subvert officially sanctioned memories. I also suggest that memory workers in Argentina persistently and carefially use the sites of trauma as well as key public spaces to ensure official as well as popular audiences . The data for this project was collected in five spaces in Buenos Aires, the Plaza de Mayo, Plaza Congreso, La Republica Cromanon nightclub, Avellaneda Train Station and El Olimpo, a former detention centre from the military dictatorship.