1000 resultados para percepção de justiça de procedimentos - promoção da saúde
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi desvelar o entendimento dos enfermeiros que atuam em uma Unidade Bsica de Saúde acerca da depresso puerperal. Foram entrevistados os cinco enfermeiros da Unidade entre outubro e dezembro de 2003, utilizando-se de entrevistas individuais, roteirizadas, semi-estruturadas. Os discursos produzidos foram analisados segundo a tcnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados revelaram que apesar de os sujeitos compreenderem seu papel no reconhecimento dos sintomas depressivos nas mulheres, so cnscios de sua inexperincia e desconhecimento acerca do assunto e generalizam essas lacunas para o universo da doena mental. Colocam como principal responsabilidade encaminhar a paciente para outro profissional de saúde. Ainda que difusamente, percebem que o encaminhamento poderia ser apenas um dos elementos teraputicos no processo de reabilitao destas mulheres
O patrimnio arquitetnico da saúde : discusses sobre a histria da arquitetura hospitalar do sculo XIX
Resumo:
O Patrimnio Cultural da Saúde consiste nos bens materiais e imateriais que expressam o processo da saúde individual e coletiva nas suas dimenses cientfica, histrica e cultural. Com a insero do Brasil, atravs da COC-Fiocruz e do Ministrio da Saúde, na Rede Latino-americana de Patrimnio Cultural da Saúde, iniciou-se o incentivo ao estudo da histria da medicina e da arquitetura hospitalar, buscando tambm a proteo e a salvaguarda da memria das edificaes hospitalares histricas. O sculo XIX foi marcado pela construo de vrias edificaes voltadas para o controle e recluso dos pobres, essas instituies eram: a Casa de Correo, a Santa Casa da Misericrdia, o Hospcio de Pedro II, o Asilo da Mendicidade e as Instituies de acolhimento de Menores. Dessas edificaes destacam-se a Santa Casa da Misericrdia, o Hospcio de Pedro II e o Asilo da Mendicidade que formam o Patrimnio Arquitetnico da Saúde tombado em nvel federal. O Hospital da Santa Casa da Misericrdia foi construdo em 1840-1852 sob os modernos preceitos da medicina do sculo XIX. A edificao at hoje mantm o uso hospitalar e apresenta um estado de conservao bom em seu exterior. Porm as condies internas foram consideradas ruins devido falta de salubridade e higiene nos ambientes. O Hospital da Santa Casa um Hospital de Referncia, realiza atendimentos ambulatoriais, cirrgicos e de internao. O Hospcio de Pedro II foi criado para atender exclusivamente os alienados do Imprio. O estilo neoclssico e a monumentalidade da edificao o fizeram ser reconhecido como Palcio dos Loucos. O hospcio funcionou at 1944 e quatro anos depois a edificao foi cedida Universidade do Brasil, que adaptou sua arquitetura ao uso educacional. A edificao apresenta estado de conservao regular, com exceo da rea central composta pela Capela que est ruim, devido ao incndio de 2011. O Palcio dos Loucos tornou-se Palcio Universitrio, modificando sua identidade atravs das mudanas que foram feitas em sua arquitetura. O Asilo da Mendicidade foi criado em 1876 para fechar o pentgono asilar. A edificao panptica buscava a efetiva observao e controle dos internos. A edificao funcionou como Asilo para mendigos at 1920, quando transformou-se em Hospital de So Francisco de Assis. Posteriormente o hospital seria transferido para a Universidade do Brasil, que funcionou como hospital escola at 1978. O Hospital foi desativado e ficou sem uso por dez anos, quando enfim voltou a funcionar como um estabelecimento destinado aos mais pobres. O conjunto da edificao o que apresenta o pior estado de conservao, considerado de ruim a pssimo. Comprovou-se com essa pesquisa que o mais importante para a preservao das caractersticas arquitetnicas e artsticas do bem a manuteno do uso, seja ele qual for. Os novos usos devem ser adequados tambm s caractersticas e capacidade da arquitetura em questo. Atravs de reformas e planos adequados, os hospitais oitocentistas, que hoje se apresentam como Patrimnio Arquitetnico da Saúde, podem manter um uso similar para o qual foi construdo, como uma edificao voltada promoção da saúde da populao.
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O tema da justiça no contexto da gesto de uma equipe de vendas, embora importante para medir o relacionamento e a efetividade dessas equipes, pouco ou nada explorado no Brasil. O principal propsito deste trabalho entender a relao entre a avaliao de justiça em sua constituio tetradimensional (informacional, procedimental, distributiva e interpessoal) e a motivao, a lealdade e a inteno de turnover de equipes de vendas. O estudo de campo foi realizado por meio de um survey eletrnico com uma amostra final de 194 respondentes, todos profissionais de vendas. Uma contribuio acadmica do estudo foi propor uma nova escala para mensurao da justiça percebida. Outra contribuio foi possibilitar o aprofundamento da compreenso da multidimensionalidade da percepção de justiça, lealdade, motivao e inteno de turnover. Nesse sentido, evidenciou-se a influncia da justiça percebida na ligao psicolgica da equipe de vendas com a empresa.
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Pretende-se neste artigo, reflectir sobre as condicionantes sociais da saúde particularmente relacionadas com os circuitos de pobreza, nomeadamente nos contextos relacionados com as minorias tnicas e os imigrantes. D-se particular ateno importncia do desenvolvimento de polticas de saúde baseadas na informao proporcionada pelas intervenes cientficas, com base na necessidade de estabelecimento de parcerias entre diversos actores de interveno comunitria em saúde profissionais de saúde, estudantes universitrios, tcnicos autrquicos, representantes das populaes locais. Alerta-se ainda para a necessidade de desenhar projectos de educao e promoção da saúde, especialmente desenhados para a populao imigrante, tendo em conta as suas particularidades culturais e simblicas.
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Esta investigao debrua-se sobre dois universos: o do Teatro e Comunidade e o da Saúde a fim de refletir sobre uma interao entre essas duas reas de conhecimento. O trabalho dedica-se reflexo do conceito de comunidade a partir da anlise de trs S propostos pelo filsofo Agostinho da Silva: Sustento, Saber e Saúde. Para tanto, o estudo faz um contraponto entre o Saber e a Cincia sob a tica do conhecimento cartesiano e o Saber adquirido a partir da experincia, das narrativas. Defende o Saber libertador enquanto possibilidade de autonomia dos sujeitos. O indivduo, ento protagonista de sua prpria vida, passa a ter um melhor conhecimento sobre saúde, na viso integral da mesma, promovendo-a, consequentemente. Para fundamentar tal argumento, esse trabalho analisa os conceitos da promoção da saúde e da saúde integral, abordando aspectos histricos da medicina preventiva, sanitarista e analisando prticas da educao em saúde. Como possibilidade para se chegar a esse Saber e Saúde Integral, o estudo prope a linguagem teatral como uma alternativa. O binmio saúde e arte, portanto, encontra na conceituao de Teatro e Comunidade o campo de conhecimento que mais fundamenta essa interao. O estudo se prope a contextualizar o surgimento e as prticas desse teatro e a analisar quatro grupos que tm esse binmio como premissa comum. Por fim, o trabalho levanta as caractersticas fundamentais de uma prtica teatral nessa linha, a fim de promover o teatro como uma alternativa para se pensar a arte como saúde.
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Objetivou-se obter o entendimento das funes do fonoaudilogo enquanto profissional da saúde. Discutem-se as dificuldades ligadas implantao de um servio novo, estranho s Unidades Bsicas de Saúde. A seguir, analisa-se a demanda pelo servio de Fonoaudiologia em postos de saúde, e verifica-se que 32% da populao que busca esse servio est em idade escolar e vem encaminhada pelas escolas, com queixa de problemas de aprendizagem. Uma aproximao maior dessas crianas, atravs do atendimento fonoaudiolgico, delineia uma outra realidade: a de que no se pode considerar como distrbio/desvio/problema/patologia marcas grficas que se constituem como indcios do choque entre o processo de letramento e o de alfabetizao. Entendendo a problemtica do ponto de vista da saúde pblica, prope-se um programa de atendimento ao professor, cujo objetivo o esclarecimento da escola com relao ao seu papel de co-construtora do processo de letramento da criana, devolvendo-lhe a responsabilidade pelo sucesso e/ou fracasso da alfabetizao.
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Nas ltimas dcadas, o discurso sobre saúde deu nfase s noes de educao, promoção e participao, num objectivo expresso de aproximar da vida quotidiana das pessoas instituio social de saúde com vista a melhorar o nvel de saúde das populaes. Subjacente a este discurso est o reconhecimento da necessidade de provocar mudanas num sistema dominado pelos cuidados clnicos e curativos, com exigncias tecnolgicas crescentes e envolvendo importantes investimentos financeiros, sem contrapartidas proporcionais nas melhorias ao nvel da prpria saúde e da satisfao dos utentes. neste contexto que, nas ltimas dcadas do sculo XX, as polticas e os sistemas de saúde so instados a focar a promoção da saúde como interveno comunitria. O papel central da comunidade no desenvolvimento da saúde foi enunciado em 1978 pela Conferncia de Alma-Ata que deu relevo relao de associao entre as desigualdades em saúde e as desigualdades scio-econmicas. Os princpios de promoção da saúde foram desenvolvidos pela Conferncia de Otava que definiu com clareza os vrios nveis em que a promoção da saúde supe interveno: o das polticas pblicas, o dos meios de vida socio-ambientais, o da aco comunitria, o das aptides individuais e o da re-orientao dos servios de saúde no sentido de uma atitude e organizao da promoção que ultrapasse a prestao de cuidados clnicos e curativos e abarque uma poltica multissectorial interventiva nas mudanas sociais e incentivadora da participao activa dos indivduos e dos grupos. A dcada de noventa produziu novos textos internacionais em que o objectivo de promoção da saúde se prope contribuir transformao de uma populao objecto de todos os cuidados em habitantes sujeitos do seu prprio destino. So valorizadas a opinio e a opo dos cidados no que respeita ao contedo dos cuidados, aos contratos de prestao de servios, qualidade da interaco prestador/paciente, gesto das listas de espera e ao seguimento das reclamaes, pelo que exigido que os cidados disponham de meios importantes, correctos e oportunos de informao e de educao. Este o enquadramento poltico da saúde comunitria. como estratgia de promoção de saúde.
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Muitos jovens hoje, e segundo as tendncias apontadas em diversos estudos, muitos mais no futuro, esto em risco de vida, de adquirir doenas, deficincias e incapacidades, entre outras consequncias negativas para a saúde. Uma questo que se destaca neste cenrio a origem deste risco. Enquanto que anteriormente as causas da mortalidade e morbilidade nos jovens estavam associadas a factores de ordem biomdica, hoje essas causas esto essencialmente associadas a factores de origem social, ambiental e comportamental. Comportamento e estilo de vida so, ento, determinantes cruciais para a saúde, doena, deficincia/incapacidade e mortalidade prematura. Dentro dos estilos de vida que colocam em risco a saúde, o bem-estar e muitas vezes a prpria vida dos jovens, encontra-se um largo conjunto de comportamentos, nomeadamente o consumo de substncias (lcool, tabaco, drogas, medicamentos), a violncia, o suicdio, os acidentes, as desordens alimentares, a gravidez na adolescncia e as doenas sexualmente transmitidas. Como j foi referido, evidente que estes comportamentos tm consequncias negativas a nvel pessoal. Para alm deste tipo de consequncias encontram-se tambm as consequncias a nvel social que se podero traduzir em diversas dimenses de desvantagem social, nomeadamente na integrao social e na independncia econmica. Outros tipos de custos so os encargos econmicos que a sociedade tem que suportar para cuidados de saúde, reabilitao e institucionalizao dos jovens. A perspectiva de que a construo da saúde e do bem-estar desde o incio pode prevenir srios e dispendiosos problemas para o indivduo e para a sociedade tem vindo a aumentar nas ltimas dcadas. Organismos como o Conselho da Europa ou a Organizao Mundial de Saúde salientam nas suas directrizes a preveno primria como uma parte importante dos programas nacionais de saúde e educao. Neste mbito torna-se importante realar trs aspectos que se destacam nestas directrizes. Em primeiro, a necessidade de uma interveno preventiva precoce, dado que a flexibilidade da criana e do jovem fazem deles alvos ideais para os programas de preveno, a serem implementados em contextos vocacionados para a promoção do desenvolvimento do indivduo, nomeadamente o contexto escolar. Em segundo lugar, a noo de que qualquer interveno integrada num mbito preventivo no se deve limitar aos momentos de crise ou a prevenir crises. Dever para alm disso promover e optimizar a capacidade de tomar decises e, consequentemente, a autonomia do jovem. Em terceiro lugar, a importncia de incluir os principais contextos de vida e os seus intervenientes nestes processos, dado estes constiturem uma das principais influncias na vida dos adolescentes.
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As recomendaes internacionais para os nveis mnimos de actividade fsica para manter a saúde so: Actividade Moderada - 30 minutos por dia durante pelo menos 5 dias da semana (perodos mnimos de 10 min); Actividade Intensa 20 minutos por dia durante 3 dias por semana + Exerccios de fora e resistncia muscular 2 dias por semana. Estilos de vida trabalhados pelo curso de Fisioterapia da ESTESL - Estilos de vida saudvel ao longo do ciclo de vida: actividades desenvolvidas nas Escolas Secundrias para sensibilizao da importncia da actividade fsica nos jovens; actividades desenvolvidas no mbito de projectos de preveno da doena (ex: preveno de doenas cardiovasculares, preveno de acidentes no trabalho, etc.); actividades desenvolvidas com populao idosa, relacionadas com o envelhecimento activo; aces de sensibilizao para a populao em geral, no sentido de promover a actividade fsica.
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Foi realizado em Pelotas, RS, Brasil, estudo de interveno randomizado, para a promoção do aleitamento materno. Grupo de 450 mes e lactentes foram visitados em casa aos 5, 10 e 20 dias aps o nascimento, e comparados com um grupo-controle do mesmo nmero. Noventa e dois por cento das famlias no grupo de interveno receberam as trs visitas planejadas. A avaliao do padro de aleitamento materno e causas de desmame aconteceu seis meses depois do nascimento para ambos os grupos. Noventa e quatro por cento do grupo de interveno e noventa e dois por cento do grupo-controle foram encontrados na visita de avaliao. A interveno aumentou a durao do aleitamento (mediana de 120 dias no grupo de interveno, contra 105 dias no grupo-controle; p=0,03) e retardou a introduo do leite artificial (mediana de idade de 90 dias no grupo de interveno e 60 dias no grupo-controle; p=0,01). As causas de desmame foram classificadas como subjacentes, intermedirias, e imediatas. A causa subjacente mais comum foi "o beb chora muito", sugerindo que as mes devem ser instrudas a respeito dos padres normais de comportamento do lactente nas primeiras semanas de vida, em particular da necessidade que a criana tem de chorar e o fato de que isto, no necessariamente, significa fome.
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So apresentadas, de forma sucinta, as principais etapas cumpridas para a implementao da sorologia anti-HIV no atendimento s gestantes em unidades bsicas de saúde. A partir de agosto de 1996, a realizao de testes sorolgicos para deteco do HIV passou a ser ofertada s gestantes atendidas em unidades bsicas de saúde de Ribeiro Preto, SP, integrada a um conjunto de atividades rotineiramente executadas no atendimento pr-natal. At o final de 1998, o teste sorolgico foi aplicado em 68,3% das 17.589 mulheres atendidas em pr-natal, resultando numa positividade de 0,76%.
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OBJETIVO: Avaliar o conhecimento popular e as prticas cotidianas em saúde bucal de usurios de servios pblicos de saúde. MTODOS: A populao estudada foi selecionada a partir de uma amostra estratificada de usurios que procuraram atendimento nas unidades sanitrias da zona urbana de Santa Maria, RS. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada e organizados em conjuntos de categorias descritivas, permitindo sua distribuio em tabela de freqncia. RESULTADOS: Verificou-se que predominam usurios entre 21 e 40 anos de idade, do sexo feminino e com padro socioeconmico baixo. A busca pela saúde e o controle das doenas bucais so atribudos responsabilidade individual de realizar a higiene bucal e procurar tratamento dentrio. A presena e os benefcios do flor no creme dental e na gua de beber no foram reconhecidos pela populao estudada. CONCLUSES: Os programas de saúde devem considerar os aspectos relativos ao conhecimento e as prticas em saúde bucal, para viabilizar o processo de capacitao da populao e promover a responsabilizao coletiva da promoção da saúde em todos os nveis da sociedade.
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OBJETIVO: Analisar e comparar os cuidados primrios prestados populao materno-infantil e contribuir para a avaliao da assistncia integral a esse grupo. MTODOS: Inqurito populacional realizado por entrevistas, no principal posto de vacinao do Municpio de Terespolis, RJ, no Dia Nacional de Vacinao, que abrangeu questes sobre utilizao de servios de saúde e prestao de cuidados primrios preventivos. RESULTADOS: Foram colhidas informaes de 329 crianas e suas respectivas mes. Mais de 90% das crianas haviam comparecido consulta peditrica nos trs meses anteriores e quase todas possuam o carto da criana, embora em 30% desses cartes no havia qualquer peso registrado no perodo. Observou-se associao positiva entre consulta de puericultura e registro de peso no carto da criana (RP = 1,34; IC: 1,13-1,58; p = 0,0002). Cerca de 59% das mes compareceram consulta de reviso de parto, mas 25% referiram nunca ter feito exame colpocitolgico-onctico e 36% nunca haviam realizado exame de mama. Observou-se associao positiva entre a idade materna acima de 20 anos e a realizao de algum exame colpocitolgico-onctico durante a vida reprodutiva (RP = 1,56; IC: 1,08-2,26; p = 0,03). Quase 70% das mes relataram uso de algum mtodo anticoncepcional, principalmente plula, condom e laqueadura tubria. CONCLUSES: Apesar de algumas limitaes, os resultados sugerem a viabilidade da metodologia utilizada, permitindo a identificao de deficincias importantes na prestao de cuidados primrios de saúde para crianas e principalmente para mes.
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OBJETIVO: A OMS (Organizao Mundial da Saúde) e o Unicef (Fundo das Naes Unidas para a Infncia) lanaram, em 1992, uma estratgia para implementar os "dez passos para o sucesso da amamentao": a Iniciativa Hospital Amigo da Criana (IHAC). No Brasil, at junho de 2001, foram credenciados 183 hospitais como Amigos da Criana. Assim, objetivou-se avaliar e comparar as prticas de proteo, promoção e apoio ao aleitamento materno em hospitais pblicos e privados, tendo como referncia os "dez passos". MTODOS: Foram pesquisados 45 hospitais do Municpio de So Paulo, SP. Foram colhidos dados sobre as prticas de alimentao infantil mediante entrevista com chefias de berrio de todos os hospitais pblicos do municpio (26); dos hospitais privados, foi estabelecida uma amostra de 19, correspondentes a 1/3 do total. RESULTADOS: Mais de 1/4 dos hospitais pblicos e mais de 1/3 dos privados no cumpriam qualquer passo da IHAC. Em apenas dois hospitais, ambos pblicos, observou-se a adoo de pelo menos sete dos "dez passos". De modo geral, rotinas de proteo, promoção e apoio ao aleitamento foram encontradas com mais freqncia nos hospitais pblicos do que nos privados. CONCLUSES: O estudo mostrou que prticas consideradas prejudiciais ao incio e ao estabelecimento da amamentao -- separao desnecessria de mes e recm-nascidos, restrio na durao e freqncia das mamadas, uso de alimentos pr-lcteos e suplementos -- continuavam sendo observadas com alta freqncia nos hospitais pblicos e privados do Municpio de So Paulo. Para alcanar os benefcios da amamentao para a saúde materno-infantil e o importante papel desempenhado pelas maternidades para o incio precoce e para o sucesso da prtica de amamentar, necessrio que os padres estabelecidos pela IHAC sejam adotados
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Objectivo: O objectivo deste estudo foi avaliar a implementao de um projecto comunitrio na sintomatologia neuro-msculo-esqueltica de domsticas. Metodologia: Realizou-se um estudo experimental que incluiu 30 domsticas (20 no grupo experimental e 10 no grupo de controlo) aleatoriamente seleccionadas. Foram utilizados como instrumentos de avaliao o Questionrio de Avaliao de Risco, a Escala de Borg da Percepção Subjectiva do Esforo e o Questionrio Nrdico Msculo-Esqueltico. O projecto comunitrio englobou uma aco de educao para a saúde e um programa de exerccios especficos. Resultados: A implementao do projecto comunitrio diminuiu significativamente (p<0,05) a sintomatologia neuro-msculo-esqueltica, a percepção subjectiva de esforo e a intensidade mdia de dor reportada pelas domsticas durante a realizao de vrias tarefas. As domsticas melhoraram significativamente (p<0,05) os seus conhecimentos em relao aos factores de risco e modificaram significativamente (p<0,05) os seus comportamentos, adoptando posturas mais adequadas. Concluses: O servio domstico propicia o aparecimento de sintomatologia neuro-msculo-esqueltica e, como tal, a implementao de uma aco de educao para a saúde e um programa de exerccios especficos tornam-se eficazes como projecto de promoção de saúde.