979 resultados para morbidade neonatal


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OBJETIVO: Determinar os fatores de risco materno que levam recém-nascidos à necessidade de cuidados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. MÉTODOS: Foi realizado um estudo prospectivo observacional tipo caso-controle com 222 (proporção 1:1 de casos e controles) gestantes atendidas em maternidade pública. As variáveis analisadas das puérperas foram: idade da menarca, idade da primeira relação sexual, história de doenças crônicas, hábitos, assistência pré-natal, antecedentes obstétricos, intercorrências clínicas na gestação e parto e variáveis sociodemográficas. As variáveis dos recém-nascidos foram: índice de Apgar, idade gestacional, peso ao nascimento, presença ou não de malformação, necessidade de reanimação e complicações nos recém-nascidos nas primeiras 24 horas. As proporções foram comparadas por meio do teste exato de Fisher ou do γ2 de Pearson. Por intermédio de regressão logística, foram elaborados modelos multivariados utilizando Odds Ratio ajustado com intervalo de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: Em relação à história reprodutiva, foi observado que ≥3 gravidezes e 2 ou 3 cesáreas prévias apresentaram significância estatística (p=0,0 e 0,0, respectivamente). Dentre as complicações que necessitaram de cuidados em UTI neonatal, a prematuridade foi responsável por 61 casos (55,5%), seguido de risco de infecção intraparto, com 46 casos (41,8%). Dentre a história materna, a doença hipertensiva apresentou significância estatística (p=0,0). A ruptura prematura de membranas se associou fortemente à necessidade de UTI neonatal (Odds Ratio - OR=6,1; IC95% 2,6-14,4). CONCLUSÕES: A ruptura prematura de membranas e as doenças hipertensivas devem ter atenção especial na assistência pré-natal, devido à forte associação de recém-nascidos com necessidades de cuidados em UTI neonatal.

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OBJETIVO: Descrever os resultados perinatais na ruptura prematura das membranas pré-termo.MÉTODOS: Estudo observacional do tipo coorte retrospectivo, realizado no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira - IMIP, de janeiro de 2008 a dezembro de 2012. Foram incluídas 124 gestantes com ruptura prematura das membranas pré-termo, com feto único e idade gestacional <35 semanas. Gestantes com malformações fetais, síndromes hipertensivas, diabetes e diagnóstico de infecção na admissão foram excluídas. As gestantes foram internadas para realização de conduta conservadora, sendo realizada corticoterapia, antibioticoterapia e tocólise com nifepina, se necessário. Os resultados foram apresentados como distribuição de frequências e medidas de tendência central e de dispersão.RESULTADOS: Dezessete mulheres (13,7%) tinham idade gestacional menor que a 24asemana. As médias foram as seguintes: idade materna - 25,7 anos, idade gestacional no diagnóstico da ruptura prematura das membranas pré-termo - 29 semanas, índice de líquido amniótico - 3,5 cm e período de latência - 10,5 dias. A maioria das mulheres desencadeou o trabalho de parto espontâneo até a 30a semana, e a taxa de parto vaginal foi de 88,2%. A principal complicação materna foi a corioamnionite (34,7%). A sepse neonatal foi observada em 12%, e a mortalidade perinatal foi de 21,5% no grupo a partir da 24asemana e de 76,5% nas gestantes antes da 24a semana.CONCLUSÕES: Na ruptura prematura das membranas pré-termo, foi observada uma baixa frequência de morbidade e mortalidade materna, porém com altas taxas de complicações e óbito perinatais, sugerindo que outros protocolos de conduta nessas pacientes sejam estudados.

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OBJETIVO: Identificar padrões espaciais da distribuição da mortalidade neonatal nas microrregiões do estado de São Paulo e verificar o papel das causas evitáveis na composição desse indicador de saúde.MÉTODOS: Este estudo ecológico e exploratório utilizou dados sobre mortalidade neonatal obtidos do Departamento de Informações e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no período entre os anos de 2007 e 2011. A malha digital das microrregiões do estado de São Paulo foi obtida do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram calculados os coeficientes de Moran, que indicam o grau de correlação espacial, para taxa de mortalidade neonatal total e para taxa por causas evitáveis; foram construídos mapas temáticos com essas taxas e com a diferença entre elas; foi construído o Box Map.RESULTADOS: A taxa de mortalidade neonatal total foi 8,42/1.000 nascidos vivos e a taxa de mortalidade neonatal por causas evitáveis de 6,19/1.000 nascidos vivos. Os coeficientes de Moran (I) para essas taxas foram significativos (valor p<0,05) - para a taxa de mortalidade neonatal total I=0,11 e para taxa de mortalidade por causas evitáveis I=0,19 -, e os óbitos neonatais se concentraram na região sudoeste e no Vale do Paraíba. Se as causas evitáveis fossem abolidas, haveria uma redução significativa da taxa média de mortalidade neonatal total, de 8,42 para 2,23 óbitos/1.000 nascidos vivos, representando uma queda de 73%.CONCLUSÃO: Foi possível mostrar que, se as causas de mortes evitáveis fossem de fato abolidas, a taxa de mortalidade neonatal se aproximaria da taxa de países desenvolvidos.

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OBJETIVO: Identificar os fatores obstétricos e perinatais associados à morbimortalidade perinatal em gestações que cursaram com amniorrexe prematura.MÉTODOS: Estudo transversal de base hospitalar, com dados secundários de prontuários de pacientes (n=87) que evoluíram com quadro de amniorrexe prematura com idade gestacional entre 24 e 42 semanas, definida pela ultrassonografia, e internadas no período de janeiro a abril de 2013 em uma maternidade pública no estado do Acre, região Norte do Brasil. Os dados foram submetidos à análise bivariada para seleção de variáveis que compuseram o modelo múltiplo utilizando a técnica de regressão logística de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de morbimortalidade perinatal foi de 51,4%. Nesse total estão computados 2,3% de óbitos fetais (2 casos) e 9,2% de óbitos neonatais (8 casos). As variáveis que apresentaram associação no modelo múltiplo final com morbimortalidade foram: número de consultas de pré-natal ≥6, com razão de prevalência (RP) 0,5 e intervalo de confiança de 95% (IC95%) 0,3-0,9, idade gestacional ≥30 semanas (RP=0,6; IC95% 0,4-0,8), baixo peso ao nascer (RP=2,9; IC95% 1,5-5,4) e necessidade de ventilação mecânica (RP=3,8; IC95% 2,0-7,2).CONCLUSÃO: Observou-se elevada morbimortalidade perinatal entre casos que cursaram com amniorrexe prematura. A morbimortalidade esteve associada a fatores como menor número de consultas de pré-natal, extrema prematuridade e o baixo peso.

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PURPOSE: To compare obstetric outcomes of induced preterm twin births (under 32 weeks gestation) with those spontaneously conceived. METHODS: Prospective study of twin pregnancies (25 induced and 157 spontaneously conceived) developed over a period of 16 years in a tertiary obstetric center. Demographic factors, obstetric complications, gestational age at delivery, mode of delivery, birth weight and immediate newborn outcome were compared. RESULTS: The analysis of obstetrical complications concerning urinary or other infections, hypertensive disorders of pregnancy, gestational diabetes, fetal malformations, intrauterine fetal death, intrauterine growth restriction and intrauterine discordant growth reveal no significant statistical differences between the two groups. First trimester bleeding was higher in the induced group (24 versus 8.3%, p=0.029). The cesarean delivery rate was 52.2% in spontaneous gestations and 64% in induced gestations. Gestational age at delivery, birth weight, Apgar scores at first and fifth minutes, admissions to Neonatal Intensive Care Unit and puerperal complications show no statistically significant differences between the two groups. These results were independent of chorionicity and induction method. CONCLUSION: The mode of conception did not influence obstetric and neonatal outcomes. Although induced pregnancies have higher risk of first trimester bleeding, significant differences were not observed regarding other obstetric and puerperal complications and neonatal results.

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OBJETIVO:Avaliar os fatores determinantes da morbimortalidade em unidade de terapia intensiva obstétrica de um hospital universitário.MÉTODOS:Estudo observacional de corte transversal com 492 gestantes ou puérperas. Foram selecionadas pacientes internadas na unidade de terapia intensiva obstétrica no período de um ano, sendo informadas sobre as propostas do estudo e realizada aplicação do questionário. A análise foi feita através do Microsoft Excel 2013 e GraphPad Prism 6. Foram empregados testes do χ2 para verificar associação entre os fatores de risco para morbimortalidade materna grave.RESULTADOS: Foram encontrados como riscos relativos significativamente elevados para desenvolvimento de near missquando comparada à morbidade materna grave, a raça não branca (OR=2,5; RP=2,3); pacientes casadas (OR=7,9; RP=7,1), escolaridade até 2º grau incompleto (OR=3,1; RP=2,8), procedente do interior (OR=4,6; RP=4,0), renda familiar menor que 1 salário mínimo (OR=7,0; RP=5,5), distúrbios hipertensivos gestacionais (OR=16,3; RP=13,2), realização do pré-natal (OR=5,0; RP=4,2) e a via de parto cesárea (OR=39,2; RP=31,2).CONCLUSÕES: Questões socioeconômicas, clínicas e assistenciais mostraram-se relacionados à prevalência de near miss, revelando a importância de intervenções amplas para melhorar esses indicadores. Reforça-se a importância da realização de pré-natal para identificação de riscos potenciais, garantia de um suporte nutricional à gestante, tratamento de doenças e estabelecimento de programa de imunização materna, assim como uma melhor assistência no que tange aos aspectos clínicos das pacientes, objetivando diminuir o risco obstétrico e neonatal.

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The study aimed to evaluate tear production by means of modified Schirmer tear tes-1 (mSTT-1) in neonate cats. Likewise, correlation between mSTT-1 and STT-1 was assessed in vitro. Standard SST strips were cut in half and after eye lid opening, tear production of neonates (n=15) was daily measured in both eyes (mSTT-1), until the 7th day, and at day 14, 21, and 28. Animals were daily weighted until 28 days of age. Results were compared statistically (P<0.05). During the first 7 days, the overall mSTT-1 mean was 0.76 wetting/minute. Significant differences between right and left eyes were not observed at any time point (P=1.00). Tear secretion increased significantly, from the 14th to 28th day, in comparison with 7 first days (P<0.05). Positive correlation between maturity parameters and tear secretion was observed (P<0.0001). Distance between slopes of each strip changed significantly (P<0.0001). It was concluded that tear secretion in the neonatal period of cats is very below the reference values described for young and adults of the same species. It is not possible to extrapolate results obtained with mSTT-1 to standard STT-1.

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A case-control study was carried out in litters of 1 to 7-day-old piglets to identify the main infectious agents involved with neonatal diarrhea in pigs. Fecal samples (n=276) from piglets were collected on pig farms in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, from May to September 2007. Litters with diarrhea were considered cases (n=129) and normal litters (n=147) controls. The samples were examined by latex agglutination test, PAGE, conventional isolating techniques, ELISA, PCR, and microscopic methods in order to detect rotavirus, bacterial pathogens (Escherichia coli, Clostridium perfringens type A and C, and Clostridium difficile), and parasites (Coccidian and Cryptosporidium spp.). Outbreaks of diarrhea were not observed during sampling. At least one agent was detected in fecal samples on 25 out of 28 farms (89.3%) and in 16 farms (57.1%) more than one agent was found. The main agents diagnosed were Coccidia (42.86%) and rotavirus (39.29%). The main agents identified in litters with diarrhea were Clostridium difficile (10.6%), Clostridium perfringens type A (8.8%) and rotavirus (7.5%); in control litters, Clostridium difficile (16.6%) and Coccidian (8.5%). Beta hemolytic Escherichia coli and Clostridium perfringens type C were not detected. When compared with controls, no agent was significantly associated with diarrhea in case litters. These findings stress the need for caution in the interpretation of laboratorial diagnosis of mild diarrhea in neonatal pigs, as the sole detection of an agent does not necessarily indicate that it is the cause of the problem.

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O objetivo do presente estudo foi à monitoração dos parâmetros laboratoriais como hemograma, enzimas hepáticas alanina aminotransferase (ALT) e gama-glutamiltransferase (GGT), glicemia e proteinograma sérico, e avaliar o efeito da idade em gatos sem raça definida durante a fase neonatal. Vinte gatos machos e fêmeas foram utilizados a partir do terceiro dia de vida até o 38º dia de idade. As amostras de sangue foram colhidas semanalmente e as análises laboratoriais (hemograma, enzimas hepáticas, glicemia e proteinograma sérico) realizadas no 3º, 10º, 17º, 24º, 31º e 38º dia de idade. Os resultados exibiram efeito significativo da idade sobre a contagem total de eritrócitos, concentração de hemoglobina, volume globular, volume corpuscular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média, leucócitos totais, neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Nenhum efeito foi observado em células como linfócitos, monócitos ou na concentração sérica de glicose. A análise das modificações ocorridas nos parâmetros laboratoriais durante a fase neonatal reflete o desenvolvimento fisiológico do filhote e contribui para o conhecimento do processo adaptativo em gatos neonatos durante o primeiro mês de vida, sendo útil para a avaliação clínica, diagnóstico e tratamento das doenças neonatais.

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As broncopneumonias são afecções importantes na pecuária mundial, representando uma das principais causas de mortalidade de bezerros nos primeiros meses de vida. As medidas preventivas e terapêuticas adotadas geralmente são baseadas em resultados de estudos internacionais, não se conhecendo as bactérias implicadas nos quadros pneumônicos em animais criados no Brasil. Aliado a isso, no primeiro mês de vida, os bezerros demonstram imaturidade do sistema imune, o que tem sido pouco estudado em quadros pneumônicos. Desta maneira, objetivou-se estudar as broncopneumonias em bezerros neonatos, identificando bactérias do trato respiratório posterior de bezerros sadios e com pneumonias naturalmente adquiridas, bem como analisar citologicamente a resposta pulmonar frente a estes patógenos. Para isso amostras de lavado do trato respiratório foram colhidas por traqueocentese durante o primeiro mês de vida dos animais. Verificou-se que não houve diferença na microbiota traqueobrônquica de bezerros sadios em relação aos doentes, discordando dos relatos da literatura internacional, sendo constituída principalmente por: Staphylococcus sp., Bacillus sp., Streptococcus sp., Pseudomonas aeruginosa e enterobactérias, permitindo inferir que as medidas profiláticas e terapêuticas adotadas internacionalmente possam não ser tão efetivas para as criações brasileiras. Observou-se também que bezerros neonatos têm uma proporção aproximada de 1:1 de macrófagos e neutrófilos na região traqueobrônquica quando saudáveis, atingindo uma relação aproximada de 1:3 durante os quadros de broncopneumonias, sendo estes perfis provavelmente característicos da idade, período conhecido pela imaturidade do sistema imune e agravado por fatores de manejo que favoreçam uma maior inalação de agentes bacterianos.

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Background: Maternal diabetes affects many fetal organ systems, including the vasculature and the lungs. The offspring of diabetic mothers have respiratory adaptation problems after birth. The mechanisms are multifactorial and the effects are prolonged during the postnatal period. An increasing incidence of diabetic pregnancies accentuates the importance of identifying the pathological mechanisms, which cause the metabolic and genetic changes that occur in offspring, born to diabetic mothers. Aims and methods: The aim of this thesis was to determine changes both in human umbilical cord exposed to maternal type 1 diabetes and in neonatal rat lungs after streptozotocin-induced maternal hyperglycemia, during pregnancy. Rat lungs were used as a model for the potential disease mechanisms. Gene expression alterations were determined in human umbilical cords at birth and in rat pup lungs at two week of age. During the first two postnatal weeks, rat lung development was studied morphologically and histologically. Further, the effect of postnatal hyperoxia on hyperglycemia-primed rat lungs was investigated at one week of age to mimic the clinical situation of supplemental oxygen treatment. Results: In the umbilical cord, maternal diabetes had a major negative effect on the expression of genes involved in blood vessel development. The genes regulating vascular tone were also affected. In neonatal rat lungs, intrauterine hyperglycemia had a prolonged effect on gene expression during late alveolarization. The most affected pathway was the upregulation of extracellular matrix proteins. Newborn rat lungs exposed to intrauterine hyperglycemia had thinner saccular walls without changes in airspace size, a smaller relative lung weight and lung total tissue area, and increased cellular apoptosis and proliferation compared to control lungs, possibly reflecting an aberrant maturational adaptation. At one and two weeks of age, cell proliferation and secondary crest formation were accelerated in hyperglycemia-exposed lungs. Postnatal hyperoxic exposure, alone caused arrested alveolarization with thin-walled and enlarged alveoli. In contrast, the dual exposure of intrauterine hyperglycemia and postnatal hyperoxia resulted in the phenotype of thick septa together with arrested alveolarization and decreased number of small pulmonary arteries. Conclusions: Maternal diabetic environment seems to alter the umbilical cord gene expression profile of the regulation of vascular development and function. Fetal hyperglycemia may additionally affect the genetic regulation of the postnatal lung development and may actually induce prolonged structural alterations in neonatal lungs together with a modifying effect on the deleterious pulmonary exposure of postnatal hyperoxia. This, combined with the novel human umbilical cord gene data could serve as stepping stones for future therapies to curb developmental aberrations.

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We studied the synergistic effect of glucose and prolactin (PRL) on insulin secretion and GLUT2 expression in cultured neonatal rat islets. After 7 days in culture, basal insulin secretion (2.8 mM glucose) was similar in control and PRL-treated islets (1.84 ± 0.06% and 2.08 ± 0.07% of the islet insulin content, respectively). At 5.6 and 22 mM glucose, insulin secretion was significantly higher in PRL-treated than in control islets, achieving 1.38 ± 0.15% and 3.09 ± 0.21% of the islet insulin content in control and 2.43 ± 0.16% and 4.31 ± 0.24% of the islet insulin content in PRL-treated islets, respectively. The expression of the glucose transporter GLUT2 in B-cell membranes was dose-dependently increased by exposure of the islet to increasing glucose concentrations. This effect was potentiated in islets cultured for 7 days in the presence of 2 µg/ml PRL. At 5.6 and 10 mM glucose, the increase in GLUT2 expression in PRL-treated islets was 75% and 150% higher than that registered in the respective control. The data presented here indicate that insulin secretion, induced by different concentrations of glucose, correlates well with the expression of the B-cell-specific glucose transporter GLUT2 in pancreatic islets

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Immunohistochemistry was used to evaluate the effects of neonatal handling and aversive stimulation during the first 10 days of life on the number of corticotrophs in the anterior lobe of the pituitary of 11-day-old male Wistar rats. Since adult rats handled during infancy respond with reduced corticosterone secretion in response to stressors and with less behavior inhibition in novel environments, we assumed that neonatal stimulation could affect pituitary morphology during this critical period of cell differentiation. Three groups of animals were studied: intact (no manipulation, N = 5), handled (N = 5) and stimulated (submitted to 3 different aversive stimuli, N = 5). The percentage of ACTH-immunoreactive cells in the anterior lobe of the pituitary (number of ACTH-stained cells divided by total number of cells) was determined by examining three slices per pituitary in which a minimum of 200 cells were counted by two independent researchers. Although animals during the neonatal period are less reactive to stress-like stimulation in terms of ACTH and corticosterone secretion, results showed that the relative number of ACTH-stained cells of neonatal handled (0.25 ± 0.01) and aversive stimulated (0.29 ± 0.03) rats was not significantly different from intact (0.30 ± 0.03) animals. Neonatal stimulation may have a differential effect on the various subpopulations of corticotroph cells in the anterior pituitary

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We studied the development of the insulin secretion mechanism in the pancreas of fetal (19- and 21-day-old), neonatal (3-day-old), and adult (90-day-old) rats in response to stimulation with 8.3 or 16.7 mM glucose, 30 mM K+, 5 mM theophylline (Theo) and 200 µM carbamylcholine (Cch). No effect of glucose or high K+ was observed on the pancreas from 19-day-old fetuses, whereas Theo and Cch significantly increased insulin secretion at this age (82 and 127% above basal levels, respectively). High K+ also failed to alter the insulin secretion in the pancreas from 21-day-old fetuses, whereas 8.3 mM and 16.7 mM glucose significantly stimulated insulin release by 41 and 54% above basal levels, respectively. Similar results were obtained with Theo and Cch. A more marked effect of glucose on insulin secretion was observed in the pancreas of 3-day-old rats, reaching 84 and 179% above basal levels with 8.3 mM and 16.7 mM glucose, respectively. At this age, both Theo and Cch increased insulin secretion to close to two-times basal levels. In islets from adult rats, 8.3 mM and 16.7 mM glucose, Theo, and Cch increased the insulin release by 104, 193, 318 and 396% above basal levels, respectively. These data indicate that pancreatic B-cells from 19-day-old fetuses were already sensitive to stimuli that use either cAMP or IP3 and DAG as second messengers, but insensitive to stimuli such as glucose and high K+ that induce membrane depolarization. The greater effect of glucose on insulin secretion during the neonatal period indicates that this period is crucial for the maturation of the glucose-sensing mechanism in B-cells.