934 resultados para literatura hispano-americana
Resumo:
O mito de Helena de Tróia, alicerçado em referências dispersas em vários testemunhos clássicos, continuou a exercer um poderoso fascínio criativo ao longo dos tempos. Em O Rancor, Hélia Correia retextualiza o mito da rainha de Esparta, baseando-se nas múltiplas imagens que dela a tradição clássica veiculou, mas apresentando-a a uma luz profundamente humana. Neste trabalho, partindo dos elementos constantes do retrato de Helena de Tróia nos diferentes autores clássicos, analisa-se o modo como o percurso da personagem é revisitado no drama de Hélia Correia.
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Los sucesos históricos y culturales en ambos lados del Atlántico durante el siglo XVI tuvieron un punto de confluencia en la representación simbólica del manto de Verónica en el teatro misionero y, poco después, en la legendaria tilma guadalupana. La versión en náhuatl del auto de La destruyción de Jerusalem, de origen valenciano, y la conocida historia aparicionista que tuvo lugar posteriormente adquieren un desarrollo elocuente y polisémico a lo largo de la Colonia, entreverándose con la hipótesis de la llegada a América del apóstol Santo Tomás. En estas tradiciones, la representación simbólica sirve para llenar lo que la ideología occidental consideraba una tabula rasa: la historia y la cultura propias del mundo americano. No obstante, la cultura prehispánica ha aportado sus propios contenidos significativos al manto o tilma maravillosa. Con sus propiedades curativas y su contenido cristiano, la tilma se convierte en un signo de identidad entre Europa y América. Para los europeos, prueba de verdadera fe, para los criollos, autoafirmación, y para los indios, permanencia del tiempo mítico.
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Estudiar, a lo largo de un semestre, las relaciones entre literatura y poder, a través de una perspectiva multidisciplinaria. El curso se centrará en las maneras como el poder utiliza la imaginación (y la imaginación literaria) para cumplir sus objetivos, así como sobre las maneras en que la literatura refleja los mecanismos del poder. Se dará un énfasis especial a las obras literarias mexicanas y latinoamericanas.
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El concepto de “literatura censurada” o “literatura amordazada”. Acervos en donde se conservan documentos censurados. El Archivo General de la Nación. Literatura e Inquisición. Textos literarios anexos a los procesos inquisitoriales.
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l seminario sigue la línea establecida en el curso sobre los “Clásicos de la literatura de la metrópolis” impartido durante el semestre de 2008-2. En este semestre, se analizan novelas, cuentos, crónicas y películas latinoamericanos producidos a partir de 1960. Interpretamos textos desde el ciclo novelístico de Santa María, de Juan Carlos Onetti, pasando por el llamado boom de la década de 1960 (Guillermo Cabrera Infante, Julio Cortázar) y las crónicas mexicanas de los años 70 y 80 (Carlos Monsiváis, Cristina Pacheco, Elena Poniatowska) hasta llegar al análisis de novelas y cuentos más recientes de autores como Carmen Boullosa, Guillermo Fadanelli, Juan Forns, Ricardo Piglia, Guillermo Samperio, Fernando Vallejo, Rafael Ramírez Heredia. Además, analizamos películas recientes como: El callejón de los milagros, La virgen de los sicarios, Ciudade de Deus y Amores perros.
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Dissertação de mest., Literatura comparada, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2007
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Neste artigo publicam-se, editam-se e comentam-se pela primeira vez as cartas enviadas pelo fundador da sociedade El Folk-Lore Español, Antonio Machado y Álvarez, ao ilustre polígrafo e líder português Teófilo Braga, conservadas actualmente na Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada (Açores). Através destas treze cartas podemos conhecer mais em detalhe as estreitas relações entre os folcloristas portugueses e espanhóis no século XIX, assim como aprofundar as implicações ideológicas e políticas do inovador conceito de Folclore que ambos partilhavam. No final do artigo inclui-se um Apêndice bibliográfico de temas e autores portugueses nas publicações da sociedade de El Folk-Lore Español.
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Margarida Tengarrinha oferece - nos, nesta obra, um leque bastante diversificado do património, adentro das “artes da fala”, correndo nas memórias do povo do concelho de Portimão. O fruto da sua recolecção, os “textos” que recebeu, transcreveu e estudou, é aqui editado com uma valência, cremos,, primeiro que tudo pedagógica. Assim, os textos agrupam - se por “manchas de leitura” com uma coerência interna aglutinadora, aparecendo ordenados sob uma classificação entre formal — segundo os “géneros”, como “contos” , “lendas”, “romances”, “orações”, por exemplo — e temática — por “fundos de sentido” semantizados nas comunicações: “bruxas e bruxedos”, “benzeduras, mezinhas, maldições e superstições”, “poesias maliciosas”, por exemplo.
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Neste artigo, pretendo destacar a forma como o discurso dos contos da literatura oral obedece a regras e leis que podem ser medidas e verificadas.Para tal, analisarei três narrativas, em língua mirandesa, recolhidas na Terra de Miranda onde este idioma é falado. Em seguida, procederei à descrição da sua estrutura, assim como à trajectória e organização discursiva, que sobressai para além da aparente simplicidade e desorganização. Na primeira parte, de carácter empírico, descreverei algumas particularidades desta região, reflectindo sobre o papel dos contos da literatura oral na construção da identidade mirandesa. Na segunda, de âmbito estatístico, será feita a análise dos dados lexicais, textuais e discursivos. O método de trabalho baseia-se na estatística paramétrica. Esta análise é confrontada com os dados teóricos que acompanham, corroboram ou contestam, os dados estatísticos. O estudo completa-se com a apresentação dos textos e das ecografias lexicais de cada conto.
A criação literária e o Algarve, no Algarve ou do Algarve? Reflexões sobre literatura regional(ista)
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Em resultado da conversa informal que foi o Quintas de Cultura – Criar Letras, foi-me sugerido que desenvolvesse algumas reflexões das quais resultou este trabalho, que intitulei, inicialmente, «A criação literária e o Algarve». Porém, várias questões se foram levantando e, no final, o título alongou-se para «no Algarve ou do Algarve», em forma de interrogação. O verbete «Algarve», da autoria de David Mourão-Ferreira,n’ O Dicionário de Literatura, serviu de ponto de partida para ajudar a equacionar a problemática: «Para uma estimativa geográfica da literatura portuguesa foi assaz tardia, embora muito característica, a contribuição do Algarve, quer como berço de grandes escritores, quer como tema, tópico ou motivo de obras significativas» (Coelho, 1987, p. 37).