879 resultados para left ventricular noncompaction cardiomyopathy


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Estudo dos efeitos de uma dieta rica em sal e / ou gordura saturada em grânulos de peptídeo natriurético atrial (ANP), hipertensão, expressão da renina e ultraestrutura cardíaca em camundongos C57Bl / 6. Camundongos machos adultos jovens foram separados em quatro grupos (n = 12) e alimentados com uma das seguintes dietas por 9 semanas: dieta padrão para roedores (Grupo P), dieta hiperlipídica (Grupo HL), dieta hipersódica (Grupo HS) e dieta hiperlipídica e hipersódica simultaneamente (HL-HS). Foram examinados: alterações no ANP sérico, ultra-estrutura dos cardiomiócitos produtores de ANP, estrutura do ventrículo esquerdo, pressão arterial sanguínea, expressão da renina no rim, taxa de filtração glomerular (TFG), eficiência alimentar, parâmetros lipídicos e glicídicos. Os animais alimentados com dieta hiperlipídica mostraram um pequeno aumento na produção de ANP, discreta hipertrofia ventricular esquerda, aumento da eficiência alimentar, dislipidemia e hiperglicemia. Animais alimentados com dieta hipersódica tiveram um grande aumento na produção de grânulos de ANP e correspondente elevação do seu nível sérico, hipertrofia ventricular esquerda, hipertensão arterial, diminuição dos níveis de renina e aumento da TFG. A combinação das duas dietas (HL-HS) teve um efeito aditivo. A ingestão de uma dieta com alto teor de sal e lipídeos induz alterações ultraestruturais dos cardiomiócitos, aumento da produção de ANP e elevação de seu nível sérico e reduz a quantidade de renina no rim.

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O Câncer de mama é um dos problemas de saúde pública mais importantes em nosso país. São estimados, para 2010, 49.400 novos casos de câncer de mama no Brasil, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres. A estratégia de tratamento das pacientes com tumores de mama pode passar pelo uso de quimioterapia. A doxorrubicina é uma das drogas mais ativas para o câncer de mama, pertencendo ao grupo das antraciclinas. A família das antraciclinas apresenta como efeito colateral dano ao miocárdio que pode chegar a 36% dependendo da dose utilizada. O efeito sobre o miocárdio costuma ocorrer mais comumente durante ou logo após o último ciclo de quimioterapia podendo, entretanto ocorrer após vários anos do último ciclo de quimioterapia. O objetivo deste estudo foi analisar as alterações da função diastólica ventricular esquerda em mulheres usuárias de antraciclínicos no tratamento do câncer de mama. Realizamos um estudo prospectivo, em uma coorte de mulheres entre 18 e 69 anos, com câncer de mama e indicação de quimioterapia com doxorrubicina. Acompanhamos por período não inferior a 18 meses um grupo de 38 pacientes que cumpriram os critérios de elegibilidade. A dose de doxorrubicina utilizada variou de 50 a 60 mg/m/SC. Todos os pacientes são do sexo feminino, e portadores do tipo histológico carcinoma ductal infiltrante. Duas pacientes faleceram durante o estudo, de causa não cardíaca. Em nossa avaliação, ao final do estudo observamos que os parâmetros: dimensões do átrio esquerdo, dimensões do ventrículo esquerdo na diástole, dimensões do ventrículo esquerdo na sístole, velocidade da onda E, relação da fase de enchimento rápido pela sístole atrial, velocidade diastólica tardia do anel mitral, velocidade diastólica precoce do anel mitral, tempo de desaceleração e a relação da velocidade de enchimento rápido precoce de VE pela velocidade diastólica precoce do anel mitral demonstraram serem parâmetros de grande utilidade para seguimento da lesão cardíaca por antraciclínicos. Já o que não ocorreu com: a fração de encurtamento, fração de ejeção, volume do AE, volume do AE corrigido pela superfície corporal, velocidade diastólica tardia, tempo de relaxamento isovolumétrico, velocidade sistólica do anel mitral, que não apresentaram alterações significativas neste estudo. A análise da função diastólica utilizando o ecocardiograma mostrou ser um método eficaz, que em conjunto com a da função sistólica possibilita detectar precocemente o possível dano miocárdico, oriundo ao uso da quimioterapia com antraciclínicos, favorecendo uma intervenção terapêutica precoce e adequada.

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O papel dos polimorfismos genéticos da ECA (PGECA) na insuficiência cardíaca (IC) como preditor de desfechos clínicos e ecocardiográficos ainda não está estabelecido. É necessário identificar o perfil genotípico local para se observar se o impacto clínico desses genótipos é igual entre populações estrangeiras e a brasileira. O objetivo deste trabalho foi determinar a frequência das variantes do PGECA e sua relação com a evolução clínica de pacientes com IC de etiologia não isquêmica de uma população do Rio de Janeiro, utilizando desfechos clínicos, ecocardiográficos e do Seattle Heart Failure Model (SHFM).Para isso, realizou-se análise secundária de prontuários de 111 pacientes, acompanhados de forma prospectiva e retrospectiva, além da análise genética com identificação da variante do PGECA e sua classificação. Os pacientes foram acompanhados em média por 64,93,9 meses, tinham 59,51,3 (26-89) anos, predomínio do sexo masculino (60,4%) e da cor da pele branca (51,4 %), mas com alta prevalência de pretos (36 %). A distribuição do PGECA observada foi: 51,4 % DD, 44,1 % DI e apenas 4,5 % II. Hipertensão arterial foi a comorbidade mais frequentemente observada (70,3 %). O tratamento farmacológico estava bastante otimizado: 98,2 % em uso de betabloqueadores e 89,2 % em uso de inibidores da ECA ou losartana. Nenhuma das características clínicas ou do tratamento medicamentoso variou entre os grupos. Cerca de metade da coorte (49,5 %) apresentou fração de ejeção de VE (FEVE) ≤35 %. O diâmetro sistólico do VE (DSVE) final foi a única variável ecocardiográfica isolada significativamente diferente entre os PGECA: 59,21,8 DD x 52,31,9 DI x 59,25,2 (p=0,029). Quando analisadas de maneira evolutiva, todas as variáveis (FEVE, DSVE e DDVE) diferiram de maneira significativa entre os genótipos: p=0,024 para ∆FE, p=0,002 para ∆DSVE e p=0,021 para ∆DDVE. O genótipo DI se associou ao melhor parâmetro ecocardiográfico (aumento de FEVE e diminuição de diâmetros de VE), enquanto que o DD e II apresentaram padrão inverso. Os valores derivados do SHFM (expectativa de vida, mortalidade em um ano e mortalidade em cinco anos) não variaram de forma significativa entre os genótipos, mas notou-se um padrão com o DD associado a piores estimativas, DI a estimativas intermediárias e II a valores mais benignos. Não houve diferença significativa entre desfechos clínicos isolados (óbitos: p=0,552; internação por IC: p=0,602 e PS por IC: p=0,119) ou combinados (óbitos + internação por IC: p=0,559). Na análise multivariada, o peso alelo D foi preditor independente da variação do DSVE (p=0,023). Em relação aos preditores independentes de óbito + internação por IC, foram identificados classe funcional NYHA final (p=0,018), frequência cardíaca final (p=0,026) e uso de furosemida (p=0,041). Em suma, a frequência alélia e das variantes do PGECA foram diferentes da maioria do estudos internacionais. O alelo D foi associado de forma independente à pior evolução ecocardiográfica. Não houve diferenças significativas em relação aos parâmetros derivados do SHFM, embora o genótipo II pareça estar associado com o melhor perfil clínico. Por último, não houve diferenças em relação aos desfechos clínicos entre os PGECA.

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A utilização de biomarcadores cardioespecíficos vem sendo recomendado como ferramenta útil na monitoração e identificação precoce de lesão cardíaca, em decorrência do potencial de cardiotoxicidade da terapêutica oncologica. O objetivo do presente estudo foi avaliar o nível plasmático do peptídeo natriurético do tipo B (BNP) e da expressão gênica do BNP e outros genes relacionados a sua síntese, a interleucina-6 (IL-6), fator β1 de transformação de crescimento (TGF-β1) e procolágeno tipo I, mediante a associação dos agentes antineoplásicos docetaxel e ciclofosfamida (TC) e da radiação ionizante (IR) no coração de ratas Wistar, 2 meses após o término do tratamento. Para isso, Ratas Wistar (3-4 meses, n=7) foram irradiadas no coração com dose única de 20Gy, em um campo ântero-posterior de 2x2cm2, em acelerador linear com feixe de energia nominal de 6 MeV; outras (n=7) foram tratadas (4 ciclos, com 7 dias de intervalo) com docetaxel (12,5 mg/Kg) e ciclofosfamida (50 mg/Kg) e irradiadas após 7 dias do tratamento quimioterápico. Como controle (n=7), animais não irradiados e não tratados com quimioterápicos. Após 2 meses do fim do tratamento, a eutanásia dos animais foi realizada. Amostras de plasma e tecido cardíaco, ventrículo esquerdo (VE), foram coletadas. Por ensaio ELISA foi quantificada a concentração plasmática de BNP; parte do tecido cardíaco foi fixado, incluído em parafina e cortado em micrótomo, para assinalar a presença de BNP no VE, avaliação qualitativa, pela técnica de imunohistoquímica (IHQ); e a outra parte para a técnica RT-qPCR, onde foram avaliados a expressão relativa de mRNA dos genes do BNP, IL-6, TGF-β1 e procolágeno tipo I. Na IHQ o grupo controle apresentou uma marcação pontual, enquanto que os grupos tratados apresentaram uma marcação mais difusa, sendo que o grupo TC+IR foi o que apresentou maior dispersão na marcação do BNP no tecido cardíaco. Embora não tenha sido observado no ensaio ELISA uma diferença significativa entre as concentrações plasmáticas de BNP dos grupos tratados em relação ao controle, nota-se uma tendência de aumento no grupo TC+IR. Na analise por RT-qPCR, a expressão relativa de BNP foi similar ao apresentado no ELISA. O grupo TC+IR foi o grupo que apresentou maior expressão gênica de BNP, porém a diferença não é significativa em relação ao controle. A única análise em que se obteve diferença na expressão gênica em relação ao controle foi a do gene IL-6 que apresentou expressão reduzida. Todos os demais genes analisados por RT-qPCR apresentaram uma expressão similar ao controle. Assim, os resultados obtidos sugerem que o BNP não se apresentou como um bom biomarcador cardioespecífico para identificação precoce de lesão cardíaca, no período a qual foi avaliado. As ratas Wistar, 2 meses após a submissão do tratamento, não apresentaram um resultado diferenciado em relação ao controle, nos genes TGF-β1 e procolágeno tipo I, sugerindo ausência de um quadro de remodelamento cardíaco. Entretanto, apresentou redução significativa do gene IL-6, no grupo TC+IR, propondo ação anti-inflamatória do BNP, que no mesmo grupo, apresentou uma tendência de aumento em sua expressão gênica.

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A hipertensão essencial humana, bem como a hipertensão desenvolvida em Ratos Espontaneamente Hipertensos (SHR), são caracterizadas pelo desenvolvimento de Pressão Arterial (PA) elevada na medida em que a idade avança, sem identificação da causa primária. Está bem estabelecido que este modelo animal apresenta estresse oxidativo (EOx) concomitante a hipertensão. O mecanismo pelo qual o antioxidante reduz a pressão não está claro, por essa razão, é necessário avaliar o comportamento destas enzimas envolvidas na homeostase da PA. Ratos Wistar-Kyoto (WKY) e SHR machos receberam ácido ascórbico, 200 mg / kg / dia por sonda orogástrica durante cinco semanas. A PA, a Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE), o Sistema Renina-Angiotensina (SRA), o Peptídeo Natriurético Atrial (ANP) e o EOx foram comparados entre os grupos por pletismografia, estereologia, microscopia confocal de varrimento a laser, microscopia eletrônica de transmissão, western blotting e análise do RT-qPCR. Os SHR tratados com ácido ascórbico reduziram a PA e a HVE. Além disso, as enzimas envolvidas na homeostase da PA, a renina e a Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) normalizaram-se, bem como os Receptores tipo 1 de Angiotensina II (AT1). A grande quantidade de grânulos de ANP no grupo SHR foi reduzida pelo tratamento com ácido ascórbico. O balanço oxidativo foi restabelecido nos SHR tratados com este antioxidante. O EOx nos SHR eleva os níveis de renina e de PA. Estas espécies reativas de oxigênio podem ser envolvidas no mecanismo de sinalização para aumentar a expressão de ANP nos miócitos atriais. Estes dados também mostram que o tratamento com o antioxidante (vitamin C) reduz o EOx e normaliza a PA ao menos parcialmente pela redução de taxas de renina.

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A menopausa e a hipertensão podem alterar o remodelamento cardiovascular, porém pouco se sabe sobre sua associação no remodelamento ventricular esquerdo e na aorta. As ratas foram separadas em quatro grupos com seis animais cada: grupo Sham, OVX (ratas ooforectomizadas), 2K1C (ratas com dois rins, um clipe), e grupo 2K1C+OVX com período experimental de 11 semanas. O ventrículo esquerdo (VE) e a aorta torácica foram removidos e analisados (microscopia de luz, imuno-histoquímica e estereologia). A citologia vaginal mostrou que os animais dos grupos Sham e 2K1C ciclaram normalmente, entretanto, os animais dos grupos OVX e OVK+2K1C permaneceram na fase do diestro ou proestro. Comparado ao grupo Sham, a pressão arterial aumentou 12% no grupo OVX e 35% maior nos grupos 2K1C e OVX+2K1C. A relação massa do VE/comprimento da tíbia e a área seccional média de cardiomiócitos aumentaram em todos os grupos com exceção do grupo Sham. A vascularização intramiocárdica foi reduzida cerca de 30% em relação ao grupo Sham, não havendo diferença significativa entre os grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C. O tecido conjuntivo cardíaco teve um aumento superior a 45% nos grupos 2K1C e OVX+2K1C comparados ao grupo Sham, sem diferença entre o os animais do grupo Sham e OVX. O número de núcleos de cardiomiócitos do VE foi gradualmente menor nos grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C, sem diferença entre os dois últimos grupos. Imuno-histoquímica positiva para receptor AT1 da Ang II nas células musculares lisas da túnica média da aorta foi observado em todos os grupos. Estes resultados indicam que a ooforectomia e a hipertensão renovascular agem aumentando a pressão arterial independentemente, com conseqüente remodelamento cardíaco adverso, com estímulo maior da hipertensão renovascular que da menopausa induzida cirurgicamente.

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A menopausa e a hipertensão podem alterar o remodelamento cardiovascular, porém pouco se sabe sobre sua associação no remodelamento ventricular esquerdo e na aorta. As ratas foram separadas em quatro grupos com seis animais cada: grupo Sham, OVX (ratas ooforectomizadas), 2K1C (ratas com dois rins, um clipe), e grupo 2K1C+OVX com período experimental de 11 semanas. O ventrículo esquerdo (VE) e a aorta torácica foram removidos e analisados (microscopia de luz, imuno-histoquímica e estereologia). A citologia vaginal mostrou que os animais dos grupos Sham e 2K1C ciclaram normalmente, entretanto, os animais dos grupos OVX e OVK+2K1C permaneceram na fase do diestro ou proestro. Comparado ao grupo Sham, a pressão arterial aumentou 12% no grupo OVX e 35% maior nos grupos 2K1C e OVX+2K1C. A relação massa do VE/comprimento da tíbia e a área seccional média de cardiomiócitos aumentaram em todos os grupos com exceção do grupo Sham. A vascularização intramiocárdica foi reduzida cerca de 30% em relação ao grupo Sham, não havendo diferença significativa entre os grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C. O tecido conjuntivo cardíaco teve um aumento superior a 45% nos grupos 2K1C e OVX+2K1C comparados ao grupo Sham, sem diferença entre o os animais do grupo Sham e OVX. O número de núcleos de cardiomiócitos do VE foi gradualmente menor nos grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C, sem diferença entre os dois últimos grupos. Imuno-histoquímica positiva para receptor AT1 da Ang II nas células musculares lisas da túnica média da aorta foi observado em todos os grupos. Estes resultados indicam que a ooforectomia e a hipertensão renovascular agem aumentando a pressão arterial independentemente, com conseqüente remodelamento cardíaco adverso, com estímulo maior da hipertensão renovascular que da menopausa induzida cirurgicamente.

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Fundamentos: Apesar dos conhecimentos adquiridos sobre marcadores preditores de mortalidade na síndrome coronariana aguda (SCA), a capacidade de avaliação a longo prazo permanece desconhecida. O peptídeo natriurético tipo B (BNP) tem sido extensamente utilizado, porém as evidências existentes se restringem ao seguimento de curto e médio prazos. Objetivos: Determinar se o BNP é um preditor independente de mortalidade por todas as causas a longo prazo em pacientes com síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST (SCASSST). Métodos: No período de 1o de Janeiro de 2002 a 31 de Dezembro de 2003, foram selecionados 224 pacientes consecutivos atendidos na sala de emergência com SCASSST. A dosagem do BNP à admissão foi incorporada no protocolo diagnóstico, tendo o seu valor sido correlacionado com a mortalidade ao final do seguimento. Resultados: Os pacientes foram acompanhados por 9,34 anos (mediana), tinham 71,5 anos (intervalo IQ=60,5;79,0) e com predomínio do gênero masculino (62,9%). A hipertensão arterial esteve presente em 82,1% e o diabetes em 23,7%. A angina instável (AI) foi diagnosticada em 52,2% e o infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento ST (IAMSSST) em 47,8%. O BNP mediano foi de 81,9 pg/ml (intervalo IQ 22,2; 225). A mortalidade se correlacionou com os quartis crescentes do BNP: 14,3; 16,1; 48,2; e 73,2% (p<0,0001). A curva ROC determinou o BNP=100 pg/ml como o melhor ponto de corte, tendo apresentado área sobre a curva (AUC) de 0,79 (IC 95%=0,72-0,85) e sendo preditor de mortalidade ao final do seguimento: 17,3% vs. 65,0%, p<0,001, RR=3,76 (IC 95%=2,49-5,63). O BNP teve poder prognóstico tanto nos pacientes com (26,7 vs. 71,2%, p<0,001) como nos sem (12,9 vs. 56,8%, p<0,001) alteração da função ventricular, e também conforme o diagnóstico de AI (18,7 vs. 48,6%, p=0,001) e IAMSSST (14,9 vs. 75,0%, p<0,001). Na análise de regressão logística, a idade>72 anos (OR=3,79, IC 95%=1,62-8,86, p=0,002), o BNP≥100 pg/ml (OR=6,24, IC 95%=2,95-13,23, p<0,001) e a taxa de filtração glomerular estimada (TFGE)(OR=0,98, IC 95%=0,97-0,99, p=0.049) foram preditores independentes de mortalidade. Conclusões: O BNP dosado à admissão dos pacientes com SCASSST é um forte e independente preditor de mortalidade a longo prazo.

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Background Data on the cardiac characteristics of centenarians are scarce. Our aim was to describe electrocardiogram (ECG) and echocardiography in a cohort of centenarians and to correlate them with clinical data. Methods We used prospective multicenter registry of 118 centenarians (28 men) with a mean age of 101.5 ± 1.7 years. Electrocardiogram was performed in 103 subjects (87.3%) and echocardiography in 100 (84.7%). All subjects underwent a follow-up for at least 6 months. Results Centenarians with abnormal ECG were less frequently females (72% vs 93%), had higher rates of previous consumption of tobacco (14% vs 0) and alcohol (24% vs 12%), and scored lower in the perception of health status (6.8 ± 2.0 vs 8.3 ± 6.8). Centenarians with significant abnormalities in echocardiography were less frequently able to walk 6 m (33% vs 54%). Atrial fibrillation/flutter was found in 27 subjects (26%). Mean left ventricular (LV) ejection fraction was 60.0 ± 10.5%. Moderate or severe aortic valve stenosis was found in 16%, mitral valve regurgitation in 15%, and aortic valve regurgitation in 13%. Diastolic dysfunction was assessed in 79 subjects and was present in 55 (69.6%). Katz index and LV dilation were independently associated with the ability to walk 6 m. Age, Charlson and Katz indexes, and the presence of significant abnormalities in echocardiography were associated with mortality. Conclusions Centenarians have frequent ECG alterations and abnormalities in echocardiography. More than one fifth has atrial fibrillation, and most have diastolic dysfunction. Left ventricular dilation was associated with the ability to walk 6 m. Significant abnormalities in echocardiography were associated with mortality.

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Mesenchymal stem cells (MSCs) are currently under investigation as repair agents in the preservation of cardiac function following myocardial infarction (MI). However concerns have emerged regarding the safety of acute intracoronary (IC) MSC delivery specifically related to mortality, micro-infarction and microvascular flow restriction post cell therapy in animal models. This thesis aimed to firstly identify an optimal dose of MSC that could be tolerated when delivered via the coronary artery in a porcine model of acute MI (AMI). Initial dosing studies identified 25x106 MSC to be a safe MSC cell dose, however, angiographic observations from these studies recognised that on delivery of MSC there was a significant adverse decrease in distal blood flow within the artery. This observation along with additional supportive data in the literature (published during the course of this thesis) suggested MSC may be contributing to such adverse events through the propagation of thrombosis. Therefore further studies aimed to investigate the innate prothrombotic activity of MSC. Expression of the initiator of the coagulation cascade initiator tissue factor (TF) on MSC was detected in high levels on the surface of these cells. MSC-derived TF antigen was catalytically active, capable of supporting thrombin generation in vitro and enhancing platelet-driven thrombus deposition on collagen under flow. Infusion of MSC via IC route was associated with a decreased coronary flow reserve when delivered but not when coadministered with an antithrombin agent heparin. Heparin also reduced MSC-associated in situ thrombosis incorporating platelets and VWF in the microvasculature. Heparin-assisted MSC delivery reduced acute apoptosis and significantly improved infarct size, left ventricular ejection fraction, LV volumes, wall motion and scar formation at 6 weeks post AMI. In addition, this thesis investigated the paracrine factors secreted by MSC, in particular focusing on the effect on cardiac repair of a novel MSC-paracrine factor SPARCL1. In summary this work provides new insight into the mechanism by which MSC may be deleterious when delivered by an IC route and a means of abrogating this effect. Moreover we present new data on the MSC secretome with elucidation of the challenges encountered using a single paracrine factor cardiac repair strategy.

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BACKGROUND: The potential cardiotoxicity of the doxorubicin-paclitaxel regimen, when paclitaxel is given shortly after the end of the anthracycline infusion, is an issue of concern, as suggested by small single institution Phase II studies. METHODS: In a large multicenter Phase III trial, 275 anthracycline naive metastatic breast carcinoma patients were randomized to receive either doxorubicin (60 mg/m(2)) followed 30 minutes later by paclitaxel (175 mg/m(2) 3-hour infusion; AT) or a standard doxorubicin-cyclophosphamide regimen (AC; 60/600 mg/m(2)). Both treatments were given once every 3 weeks for a maximum of six cycles. Close cardiac monitoring was implemented in the study design. RESULTS: Congestive heart failure (CHF) occurred in three patients in the AT arm and in one patient in the AC arm (P = 0.62). Decreases in left ventricular ejection fraction to below the limit of normal were documented in 33% AT and 19% AC patients and were not predictive of CHF development. CONCLUSIONS: AT is devoid of excessive cardiac risk among metastatic breast carcinoma patients, when the maximum planned cumulative dose of doxorubicin does not exceed 360 mg/m(2).

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BACKGROUND: The clinical syndrome of heart failure (HF) is characterized by an impaired cardiac beta-adrenergic receptor (betaAR) system, which is critical in the regulation of myocardial function. Expression of the betaAR kinase (betaARK1), which phosphorylates and uncouples betaARs, is elevated in human HF; this likely contributes to the abnormal betaAR responsiveness that occurs with beta-agonist administration. We previously showed that transgenic mice with increased myocardial betaARK1 expression had impaired cardiac function in vivo and that inhibiting endogenous betaARK1 activity in the heart led to enhanced myocardial function. METHODS AND RESULTS: We created hybrid transgenic mice with cardiac-specific concomitant overexpression of both betaARK1 and an inhibitor of betaARK1 activity to study the feasibility and functional consequences of the inhibition of elevated betaARK1 activity similar to that present in human HF. Transgenic mice with myocardial overexpression of betaARK1 (3 to 5-fold) have a blunted in vivo contractile response to isoproterenol when compared with non-transgenic control mice. In the hybrid transgenic mice, although myocardial betaARK1 levels remained elevated due to transgene expression, in vitro betaARK1 activity returned to control levels and the percentage of betaARs in the high-affinity state increased to normal wild-type levels. Furthermore, the in vivo left ventricular contractile response to betaAR stimulation was restored to normal in the hybrid double-transgenic mice. CONCLUSIONS: Novel hybrid transgenic mice can be created with concomitant cardiac-specific overexpression of 2 independent transgenes with opposing actions. Elevated myocardial betaARK1 in transgenic mouse hearts (to levels seen in human HF) can be inhibited in vivo by a peptide that can prevent agonist-stimulated desensitization of cardiac betaARs. This may represent a novel strategy to improve myocardial function in the setting of compromised heart function.

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Previously we have shown that a functional nonsynonymous single nucleotide polymorphism (rs6318) of the 5HTR2C gene located on the X-chromosome is associated with hypothalamic-pituitary-adrenal axis response to a stress recall task, and with endophenotypes associated with cardiovascular disease (CVD). These findings suggest that individuals carrying the rs6318 Ser23 C allele will be at higher risk for CVD compared to Cys23 G allele carriers. The present study examined allelic variation in rs6318 as a predictor of coronary artery disease (CAD) severity and a composite endpoint of all-cause mortality or myocardial infarction (MI) among Caucasian participants consecutively recruited through the cardiac catheterization laboratory at Duke University Hospital (Durham, NC) as part of the CATHGEN biorepository. Study population consisted of 6,126 Caucasian participants (4,036 [65.9%] males and 2,090 [34.1%] females). A total of 1,769 events occurred (1,544 deaths and 225 MIs; median follow-up time = 5.3 years, interquartile range = 3.3-8.2). Unadjusted Cox time-to-event regression models showed, compared to Cys23 G carriers, males hemizygous for Ser23 C and females homozygous for Ser23C were at increased risk for the composite endpoint of all-cause death or MI: Hazard Ratio (HR) = 1.47, 95% confidence interval (CI) = 1.17, 1.84, p = .0008. Adjusting for age, rs6318 genotype was not related to body mass index, diabetes, hypertension, dyslipidemia, smoking history, number of diseased coronary arteries, or left ventricular ejection fraction in either males or females. After adjustment for these covariates the estimate for the two Ser23 C groups was modestly attenuated, but remained statistically significant: HR = 1.38, 95% CI = 1.10, 1.73, p = .005. These findings suggest that this functional polymorphism of the 5HTR2C gene is associated with increased risk for CVD mortality and morbidity, but this association is apparently not explained by the association of rs6318 with traditional risk factors or conventional markers of atherosclerotic disease.

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Four pigs, three with focal infarctions in the apical intraventricular septum (IVS) and/or left ventricular free wall (LVFW), were imaged with an intracardiac echocardiography (ICE) transducer. Custom beam sequences were used to excite the myocardium with focused acoustic radiation force (ARF) impulses and image the subsequent tissue response. Tissue displacement in response to the ARF excitation was calculated with a phase-based estimator, and transverse wave magnitude and velocity were each estimated at every depth. The excitation sequence was repeated rapidly, either in the same location to generate 40 Hz M-modes at a single steering angle, or with a modulated steering angle to synthesize 2-D displacement magnitude and shear wave velocity images at 17 points in the cardiac cycle. Both types of images were acquired from various views in the right and left ventricles, in and out of infarcted regions. In all animals, acoustic radiation force impulse (ARFI) and shear wave elasticity imaging (SWEI) estimates indicated diastolic relaxation and systolic contraction in noninfarcted tissues. The M-mode sequences showed high beat-to-beat spatio-temporal repeatability of the measurements for each imaging plane. In views of noninfarcted tissue in the diseased animals, no significant elastic remodeling was indicated when compared with the control. Where available, views of infarcted tissue were compared with similar views from the control animal. In views of the LVFW, the infarcted tissue presented as stiff and non-contractile compared with the control. In a view of the IVS, no significant difference was seen between infarcted and healthy tissue, whereas in another view, a heterogeneous infarction was seen to be presenting itself as non-contractile in systole.

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Background: The endocannabinoid system is known to play a role in regulating myocardial contractility, but the influence of cannabinoid receptor 1 (CB1) deficiency on chronic heart failure (CHF) remains unclear. In this study we attempted to investigate the effect of CB1 deficiency on CHF induced by pressure overload and the possible mechanisms involved. Methods and results: A CHF model was created by transverse aortic constriction (TAC) in both CB1 knockout mice and wild-type mice. CB1 knockout mice showed a marked increase of mortality due to CHF from 4 to 8 weeks after TAC (p = 0.021). Five weeks after TAC, in contrast to wild-type mice, CB1 knockout mice had a higher left ventricular (LV) end-diastolic pressure, lower rate of LV pressure change (± dp/dt max), lower LV contractility index, and a larger heart weight to body weight ratio and lung weight to body weight ratio compared with wild-type mice (all p < 0.05-0.001). Phosphorylation of the epidermal growth factor receptor (EGFR) and mitogen-activated protein kinases (P38 and ERK) was higher in CB1 knockout mice than that in wild-type mice. In cultured neonatal rat cardiomyocytes, a CB1 agonist reduced cAMP production stimulated by isoproterenol or forskolin, and suppressed phosphorylation of the EGFR, P38, and ERK, while the inhibitory effect of a CB1 agonist on EGFR phosphorylation was abrogated by CB1 knockdown. Conclusion: These findings indicate that cannabinoid receptor 1 inactivation promotes cardiac remodeling by enhancing the activity of the epidermal growth factor receptor and mitogen-activated protein kinases. © 2012 Elsevier Ireland Ltd.