996 resultados para gentes de mar
Resumo:
Abordam-se questões teóricas e práticas inerentes aos processos museológicos de claro perfil comunitário, onde os museus podem ser entendidos como criações autênticas de comunidades, no seu trabalho de construção e sustentação de sua memória social. No contexto do panorama diversificado das museologias sociais , comunitárias, territoriais e ecomuseologia na contemporaneidade, propõe-se a profissionalização de responsáveis por museus locais, ecomuseus e museus comunitários pela oferta de capacitação em cursos ou oficinas e a inclusão gradativa da Museologia Comunitária nas graduações, especializações e cursos de extensão , apostando no jogo da formação e da qualificação das comunidades que desejam gerir seus museus e assim “ agarrar a mudança”.
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Estudo de caso sobre a construção de memórias e identidades sociais no Bairro da Maré, a partir do acervo fotográfico do Arquivo Documental Orosina Vieira - ADOV, criado por um grupo de indivíduos que militam na organização não-governamental denominada Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM). Constituem os objetivos desta pesquisa a análise dos processos de criação do ADOV, uma reflexão sobre o acervo resultante destas políticas de aquisição e uma abordagem sobre a exposição fotográfica “Memórias da Maré”, encaradas enquanto estratégias de construção da memória e identidades do Bairro Maré. Este estudo utilizou o método antropológico da observação participante e a pesquisa documental. (Dissertação de Mestrado em Museologia (Mestrado Memória Social - UNIRIO)
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The Maré Museum, founded on 8 May 2006, arose from the desire of the inhabitants of the community to have a place of memory, a place that is immersed in the past and looks to the future, a place that reflects on this community, on their conditions and identities and on their territorial and cultural diversity. The intention of the Maré Museum is to break with the tradition that the experiences to be recollected and the places of memory to be remembered are those elected by the official version, the "winner" version of the story that restricts the representations of history and memory of large portions of the population. The Maré Museum, as a pioneer initiative in the city scene, proposed to expand the museological concept, so that it is not restricted to intellectual social groups and cultural spaces that are not accessible to the general population. The museum has established recognition that the slum is a place of memory and so has initiated a museographic reading of the Mare community. ..
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Afinal, por que é cidadão o jornalista cidadão? Foi esta a pergunta que desencadeou todo um esforço de pesquisa no sentido de identificar práticas comuns nas diferentes experiências de jornalismo cidadão. Para desenvolver e tentar ampliar o conceito trabalhado, a opção foi de analisar o espectro da comunicação comunitária, sobretudo em veículos que tiveram origem na área da Maré, no Rio de Janeiro, nas últimas três décadas. Assim, mapeando algumas dessas experiências e selecionando casos entre os que chamaram mais atenção pela propriedade com que trabalham os aspectos relacionados ao jornalismo cidadão, esta dissertação se detém sobre o significado da cidadania para o cidadão-jornalista e a contribuição à identidade local prestada pela comunicação comunitária. Minha idéia é demonstrar como experiências deste gênero são capazes de não apenas de pautar meios tradicionais de mídia, mas sobretudo de ajudar a estabelecer dentro da própria comunidade uma cultura de mídia e uma esfera pública local, desenvolvendo uma reapropriação da identidade da favela e de seus moradores e contribuindo para a busca e/ou exercício da cidadania.(Dissertação Mestrado Museologia, Fundação Getúlio Vargas RJ)
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Para o comum das pessoas a HISTÓRIA LOCAL foi durante muito tempo uma recolecção de memórias e de factos centrada num microcosmos que tomava corpo naquilo a que se chamou a MONOGRAFIA.A verdade é que para muitos a HISTÓRIA LOCAL continua, ainda hoje, quase exclusivamente associada à produção das MONOGRAFIAS LOCAIS.A elaboração e a existência dessas obras, que em si mesmas não constituem nenhum mal (e eu, por exemplo, devo confessar que sou um grande consumidor delas - já por necessidade, já também por gosto) mas há que reconhecê-lo que atraíram há umas décadas atrás sobre a História Local o descrédito.Com efeito, tratava-se na generalidade dos casos, daquilo que o mundo académico veio a designar depreciativamente por micro-história no que diz respeito ao âmbito e ao alcance de tais obras.Mas, porventura, mais grave ainda do que isso, ocorre em grande parte dessas monografias que elas não revelam qualquer indício do domínio duma perspectiva epistemológica no que respeita à historiografia; nem remetem para o uso das normas mais elementares da metodologia com que se há de reconstituir e escrever a HISTÓRIA dos Homens.
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O Trabalho de Investigação Final que aqui apresentamos é elaborado no âmbito do Curso de Defesa Nacional. Nele procuramos problematizar as heranças e os patrimónios marítimos de Portugal no âmbito das propostas de valorização da visão do mar no âmbito da Estratégia Nacional. Situamos este esforço de reflexão sobre as heranças do mar no âmbito das narrativas identitárias da nação na busca dum contributo para a criação duma consciência do que se poderá constituir como a geocultura na estratégia do mar. A pertinência da abordagem do património marítimo da nação é um tema que será consensualmente reconhecido. Bastará a evocação metafórica da poética de Fernando Pessoa em Mar Português onde escreve “Oh mar salgado, quando do teu sal são lágrimas de Portugal” (Pessoa, 1997, 40), para o justificar. Se uma grande parte das linhas da história da nação são escritas no mar, será também pertinente salientar que os elementos da língua fundamentam a comunidade lusófona. A geografia do território, incluindo os elementos insulares e a sua história centenária está ligada aos mares. Olhar as heranças marítimas é observar alguns dos elementos fundamentais e contextuais sobre os quais se fundamenta a estratégia nacional, aqui abordada como proposta de analisar o real Procuramos com este trabalho problematizar o modo como as heranças do mar e os diferentes processos patrimoniais que nele se ancoram estão a ser ou poderão vir a ser mobilizado como um elemento da estratégia para o mar. Não é uma questão fácil de resolver no âmbito dum trabalho desta natureza e com o tempo disponível para o fazer. Pelo que temos consciência da sua incompletude, esperando que ele nos permita partir para outros trabalhos porventura mais proveitosos para um contributo sobre a estratégia nacional para o mar. Partimos duma clarificar do que se entende por estratégia e por estratégia nacional. A partir dessa identificação prosseguimos para a questão da Estratégia Nacional para o Mar. Aqui importa distinguir se a estratégia para o mar se constitui como um novo desígnio nacional, ou se insere nas continuidades do modo de pensar estrategicamente a nação. Como veremos mais à frente, a questão da “estratégia para o mar” surge por vezes como um regresso à tradição (que terá sido esquecido), outras vezes como uma inovação na economia (uma nova oportunidade) denominada como híper cluster. Neste trabalho não nos interessa o debate entre a tradição e a modernidade. Interessa-nos outrossim aprofundar o papel da cultura do mar no quadro de análise de pensamento estratégico nacional e verificar quais os elementos de transformação que esse processo de análise releva. É sobre esse pano de fundo de análise critica que procuraremos situar o caso das heranças marítimas. A geoestratégia e geopolítica do mar constitui o segundo ponto deste trabalho onde procuramos elaborar sobre o seu enquadramento teórico a partir de diversas leituras. Como veremos será arrojado defender uma geoestratégia do mar, mas será talvez pertinente defender uma geopolítica do mar, como expressão duma vontade política de agir, reconstruindo a partir daí uma proposta para a consciência da necessidade duma abordagem para uma geocultura do mar. A partir da ideia de alicerçar uma análise da geocultura do mar passamos para o terceiro ponto. Nele descrevemos o território numa perspetiva de análise do espaço cultural marítimo. Para isso usamos a metodologia da expedição e durante o processo descrevemos e analisamos alguns pontos do espaço, das suas comunidades e dos seus lugares de memória. Não é uma descrição exaustiva, nem do espaço nem dos lugares de memória, dadas as circunstância de tempo e limite do trabalho. Também por razões logísticas a descrição fica pelo território continental, muito embora, mercê de trabalhos e viagens anteriores a abordagem permitiu-nos incluir alguns equipamentos e referencias às regiões insulares. O quarto ponto fará uma leitura crítica da expedição, da observação do espaço e dos seus lugares de memória, das dinâmicas e tendências entendidas. Procuramos integrar os resultados da observação para propor uma geocultura do mar. É portanto um capítulo de integração da teoria com a prática. A partir dos seus resultados procuramos formar o campo prepositivo que culmina da síntese sobre a situação dos espaços de memória analisados sobre as vontades de reorientação para um novo paradigmas com base no mar. No final realçamos as principais contribuições do trabalho para o debate. São contribuições na forma de propostas, que poderão vir a constituir-se como ponto de partida de trabalhos futuros. Apresentamos ainda em anexo os seguintes elementos: Um breve ensaio de análise das representações cartográficas do espaço estratégico português; e uma leitura das representações do mar nos lugares de memória. Para a elaboração deste trabalho usamos as seguintes metodologias. No segundo ponto efetuamos uma leitura crítica documental. Para o terceiro ponto utilizamos a metodologias da expedição. Os resultados da expedição foram sujeitos a uma análise de conteúdo das representações. Para a construção do conceito de geocultura do mar usamos a proposta que temos vindo a desenvolver da “cartografias dos silêncios e poéticas emergentes”. Como todos os trabalhos de natureza académica os seus resultados são provisórios. Devido às circunstâncias temporais de redação não foram usados na produção deste trabalhos os resultados do Debate Publico sobre a Revisão do Conceito Estratégico de Defesa Nacional que decorreu em setembro do Corrente ano. Na apresentação do trabalho e nas normas de citação seguimos a orientação definida pelo IDN, nomeadamente a norma da Harvard. A imagem da capa é uma reprodução da pintura de Miguel Horta “Coração”, acrílico sobre tela.
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1. Introducción. 2. La élite de la Sierra Norcentral en busca de un camino al mar. 3. Pedro Vicente Maldonado el nuevo empresario vial (s.XVIII). 4. El Barón de Carondelet el camino a Malbucho.
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El estudio analiza el intento de las autoridades coloniales quiteñas de poner en marcha un proyecto vial que conecte la región centro-norte de la Sierra con la costa del Pacífico en el siglo XVII. Con este propósito, se fundó la villa de San Miguel de Ibarra, un centro urbano de enlace que permitiría concretar dicho proyecto viaL El artículo enfatiza en la ubicación estratégica de la ciudad, la participación del Cabildo, las aspiraciones económicas de las élites regionales, la participación de Pedro Vicente Maldonado y las dificultades y oposiciones que impidieron la realización del proyecto.
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Los años 70 y 80 fueron una época de renovación y revaluación de la forma y el fondo de la literatura ecuatoriana. Me pareció significativo que en una época de búsqueda de identidad y de vanguardia en la literatura la mujer haya sido representada por los escritores como un ser plano y unidimensional. cubierta por una gruesa capa de silencio. A pesar de que existen numerosos estudios sobre el período en cuestión y sobre los autores y textos escogidos ("Las Vendas" de Raúl Pérez Torres, "Tren Nocturno" de Abdón Ubidia. "El Hombre de la Mirada Oblicua" de Javier Vásconez. "El Apátrida" de Vladimiro Rivas Iturralde y "Recordm1do el Mar de Francisco Proaño Arandi), ninguno ponía especial énfasis en el rol que desempeñan las mujeres dentro de esos relatos. Me pareció una tarea descuidada y necesaria. Ya en 1975 Michael H. Handelsman señalaba en Amazonas y Artistas que faltan estudios sobre "la imagen de la mujer en las obras de los escritores". Me pareció que la teoría feminista era la más adecuada para llevar adelante este análisis pues ésta busca demostrar que la literatura y el lenguaje tienen relevancia en la creación de la sociedad y considera que el género es una construcción social. Dentro del análisis he puesto especial énfasis en el (a) rol del lector en ese constante flujo de información que se forma entre el texto, el autor y el lector: y (b) la importancia de la ideología en la construcción del sujeto y la contribución de los aparatos ideológicos del estado en la formación de éste.
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Este trabajo tiene como objetivo presentar al lector una investigación sobre la Convención de las Naciones Unidas sobre el De recho del Mar (CONVEMAR) y, en especial, sobre la frontera marítima que comparte el Ecuador con sus tres vecinos. El texto presenta un análisis cronológico y cualitativo sobre la evolución del Derecho del Mar, su aplicación y límites, teniendo como referentes a la Tercera Conferencia de las Naciones Unidas sobre el Derecho del Mar, de 1982, cuando se cristaliza su consolidación en un cuerpo normativo claro, y la Convención de las Naciones sobre el Derecho del Mar (CONVEMAR o UNCLOS, en inglés), de 1994, cuando se inicia su vigencia y utilización. También aborda la situación de las islas Galápagos y la incidencia en temas jurisdiccionales, ambientales y de reconocimiento de la membresía del Ecuador en la CONVEMAR. Otro de los pilares de la investigación propuesto en este análisis es la delimitación de la frontera marítima, específicamente con el Perú, vecino país del Sur del Ecuador. Para esto se analizan cuáles son los discursos y visiones de los países en cuestión, realidades cartográficas, aceptaciones tácitas y acciones de reconocimiento de la frontera delimitada por la latitud 3°23”33,96” S.
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This article explains how the colonial economic system was set up on the what is now the Ecuadorian coast. It also shows how social and precolonial economic forms funcioned and its articulation with the colonial economy. In this geographic zone where merchandise was exchanged and where people mingled and information was shared linking the distant mother country with the viceroyalty, the production and circulation of a wide array of goods provided the cornerstone for crestfallen indigenas societies. The sources provide evidence on the methods used by local rulers, who were essential actors in colonial implantation.
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The aim of this study was to evaluate the ability of an Escherichia coli with the multiple antibiotic resistance (MAR) phenotype to withstand the stresses of slaughter compared to an isogenic progenitor strain. A wild type E. coli isolate (345-2RifC) of porcine origin was used to derive 3 isogenic MAR mutants. Escherichia coli 345-2RifC and its MAR derivatives were inoculated into separate groups of pigs. Once colonisation was established, the pigs were slaughtered and persistence of the E. coli strains in the abattoir environment and on the pig carcasses was monitored and compared. No significant difference (P>0.05) was detected between the shedding of the different E. coli strains from the live pigs. Both the parent strain and its MAR derivatives persisted in the abattoir environment, however the parent strain was recovered from 6 of the 13 locations sampled while the MAR derivatives were recovered from 11 of 13 and the number of MAR E. coil recovered was 10-fold higher than the parent strain at half of the locations. The parent strain was not recovered from any of the 6 chilled carcasses whereas the MAR derivatives were recovered from 3 out of 5 (P<0.001). This study demonstrates that the expression of MAR in 345-2RifC increased its ability to survive the stresses of the slaughter and chilling processes. Therefore in E. coli, MAR can give a selective advantage, compared to non-MAR strains, for persistence on chilled carcasses thereby facilitating transit of these strains through the food chain. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Objectives: The aims of this study were to determine whether strains of Salmonella enterica serovar Typhimurium which had acquired low-level multiple antibiotic resistance (MAR) through repeated exposure to farm disinfectants were able to colonize and transmit between chicks as easily as the parent strain and, if such strains were less susceptible to fluoroquinolones, would high-level resistance be selected after fluoroquinolone treatment. Methods: Two mutants were compared with the isogenic parent. In the first experiment, day-old chicks were co-infected with both the parent and a mutant to determine their relative fitness. In the second experiment, parent and mutant strains (in separate groups of chicks) were assessed for their ability to transmit from infected (contact) to non-infected (naive) birds and with respect to their susceptibility to fluoroquinolone treatment. Birds were regularly monitored for the presence of Salmonella in caecal contents. Replica plating was used to monitor for the selection of antibiotic-resistant strains. Results: The parent strain was shown to be significantly fitter than the two mutants and was more rapidly disseminated to naive birds. Antibiotic treatment did not preferentially select for the two mutants or for resistant strains. Conclusions: The disinfectant-exposed strains, although MAR, were less fit, less able to disseminate than the parent strain and were not preferentially selected by therapeutic antibiotic treatment. As such, these strains are unlikely to present a greater problem than other salmonellae in chickens.
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The virulence of a Salmonella enterica serovar Typhimurium DT014 strain in which marA was insertionally inactivated was compared to its isogenic parent in vitro and in vivo. In vitro, the numbers of the marA mutant phagocytosed by porcine lung macrophages were significantly increased, while survival at 24 h inside macrophages and adherence to human gut cells were significantly reduced in comparison with the parent strain. In vivo, the marA inactivated strain, in competition with its parent strain, persisted for a shorter period in chickens, was present in the caeca at significantly lower levels and invaded the deeper organs to a significantly lesser extent. Therapeutic antibiotic treatment of one group of chickens with oxytetracycline favoured the persistence of both the parent strain and, to a lesser extent, the marA inactivated strain; but interestingly, increased tetracycline resistance of Salmonella isolates after treatment of birds with antibiotic was seen only for the parent strain. Further work is needed to elucidate how mar is involved in virulence and if its inactivation can minimise the ability of bacteria to become antibiotic-resistant in vivo.