926 resultados para discriminación positiva


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Atualmente, características organizacionais vêm sendo estudadas sob um prisma diferenciado. Hoje, são pesquisados com maior ênfase os aspectos positivos que possam prover a possibilidade dos trabalhadores nutrirem sentimentos positivos para com suas organizações empregadoras e ao seu trabalho propriamente dito. Os desafios impostos atualmente giram em torno de se buscar identificar características organizacionais positivas que permitam o florescimento do trabalhador. Tais características são postuladas como benéficas tanto às organizações, por resultar em maior produtividade e lucratividade, assim como para promover o bem-estar dos trabalhadores. O objetivo deste estudo foi analisar os impactos que as dimensões da organização positiva exercem sobre o bem-estar dos trabalhadores. O bem-estar dos trabalhadores foi dividido em duas áreas, bem-estar subjetivo (composto por satisfação geral com a vida, afetos positivos e afetos negativos) e bem-estar no trabalho, composto por três dimensões: satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. Organização positiva foi concebida como um construto composto por três dimensões: percepção de suporte organizacional, percepções de justiça organizacional (distributiva e de procedimentos) e confiança do empregado na organização. A amostra foi composta por 200 trabalhadores de diversas empresas do Estado de São Paulo, sendo 55 do sexo masculino e 145 do sexo feminino, solteiros e casados com escolaridade distribuída desde o ensino fundamental completo até pósgraduação completa. O instrumento de coleta de dados foi um questionário auto-aplicável composto por nove escalas que mediram as variáveis do estudo. Os resultados deste trabalho revelaram que bem-estar subjetivo e bem-estar no trabalho guardam relações entre si. Análises de regressão múltipla informaram que as dimensões da organização positiva tiveram impactos maiores sobre bem-estar no trabalho do que bem-estar subjetivo, destacando-se a capacidade de confiança do empregado na organização de prover explicações para o bem-estar de trabalhadores, seja nos domínios da vida pessoal ou no contexto de trabalho. Conforme tais resultados, confiança do empregado na organização, percepções de justiça e de suporte organizacional poderiam ser apontadas como importantes dimensões da organização positiva para promover e proteger o bem-estar dos trabalhadores. Futuros estudos deveriam incluir outras características organizacionais positivas para aumentar a explicação da variância do bem-estar dos trabalhadores

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Os estudos sobre expatriados, tanto no âmbito nacional quanto internacional, normalmente tratam de aspectos administrativos relativos ao processo de expatriação, como, por exemplo, as dificuldades de adaptação do indivíduo e de sua família, bem como o prejuízo que um programa mal sucedido poderia trazer para a organização. O objetivo desse estudo foi descrever cinco indicadores psicossociais de saúde positiva (bem-estar subjetivo, bemestar no trabalho, percepção de suporte social, percepção de suporte organizacional e otimismo) em empregados expatriados. Foi utilizada uma amostra escolhida por conveniência, composta por 16 pessoas, sendo 8 do sexo masculino e 8 do sexo feminino e que já haviam participado ou estavam participando de programas organizacionais de expatriação. O instrumento de coleta de dados foi um questionário de auto-preenchimento composto por oito medidas que aferiram as variáveis incluídas no estudo (satisfação geral com a vida, afetos positivos e negativos, satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo, percepções de suporte social e organizacional e otimismo). Foram realizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, bem como calculados índices de correlação entre variáveis. Os resultados revelaram que os profissionais expatriados tiveram mais oportunidades de vivenciar sensações afetivas positivas do que negativas em suas experiências fora do seu país de origem, o que permite dizer que os expatriados tendem a níveis positivos de muito alegres, muito bem, muito felizes, muito satisfeitos, muito animados e muito contentes , logo eles mantiveram relativamente preservado o seu bem-estar subjetivo. Também foi possível observar que as suas maiores satisfações com a vida não eram advindas do trabalho e que eles pareciam demonstrar estar satisfeitos com suas relações interpessoais além de apresentar uma forte vinculação afetiva com o seu empregador. Resultado diferente foi obtido para envolvimento com o trabalho revelando que as tarefas não conseguiam manter o expatriado totalmente absorvido por elas durante o período de expatriação. O estudo revelou também que os expatriados percebem receber maior apoio emocional de seus familiares, amigos e parentes do que suporte prático. Quanto à percepção de suporte organizacional foi observado que eles não acreditam, incondicionalmente, no apoio da organização em que estão inseridos. Os resultados mostraram ainda que os expatriados mantêm uma expectativa positiva quanto ao futuro, sinalizando um senso levemente acentuado de otimismo. Foi possível observar também algumas correlações significativas entre as dimensões de BES e BET. Com base nestes resultados existem indícios de saúde positiva entre os profissionais pesquisados, visto que eles parecem estar de bem com a vida pessoal e relativamente bem no trabalho, mantendo crenças medianas de suporte social e organizacional. Os resultados do estudo poderão contribuir para a compreensão do quadro psicológico dos indivíduos expatriados e, ao mesmo tempo, oferecerem uma melhor fundamentação conceitual para estudiosos do tema, assim como suscitar nos gestores reflexões acerca de ações políticas para o monitoramento da saúde psíquica dos empregados que tenham participado ou estejam participando desse tipo de programa organizacional.(AU)

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El drama migratorio del cual está siendo Europa testigo en estas últimas semanas es en parte el resultado de una falta de políticas comunitarias en relación a este tema, hecho del cual, en los últimos años, se han hecho eco multitud de medios. Europa, y en especial los países del Mediterráneo, ha experimentado un incremento sustancial en el número de inmigrantes que llegan a sus costas en condiciones cada vez más deplorables y arriesgando gravemente su integridad física. Este hecho está principalmente motivado por el aumento y la intensidad de los conflictos bélicos en países de África y Oriente próximo. En el caso de Malta, un diminuto archipiélago ubicado entre los territorios de Libia y Sicilia, el cambio en la tendencia migratoria que se produjo en 2002 le hizo pasar de ser un país de emigrantes a un país receptor de inmigrantes. Este cambio dio como resultado la aparición de grupos y partidos anti-inmigración, como Azzjoni Nazzjonali, y de un sentimiento de preocupación frente a la llegada de inmigrantes que crece de manera constante según se refleja en encuestas europeas (véase Eurobarometer 82-83). Desde el punto de vista lingüístico, el discurso discriminatorio empleado por los medios de comunicación, organismos y figuras políticas ha sido ampliamente estudiado dentro de la rama del Análisis Crítico del Discurso (Charteris-Black, 2006; Fairclough, 1989, Reisigl & Wodak, 2001; Santa Ana, 1999; Van Dijk, 1984, 1992, 1999, 2000, 2006, Van Leeuwen & Wodak, 1999). En los últimos años, se ha potenciado el uso de un enfoque cognitivo en el análisis de este tipo de discursos. Dicho enfoque utiliza elementos tomados de la lingüística cognitiva para explicar cómo la representación de eventos y participantes en el discurso atiende, o está motivada por la conceptualización mental de dichos eventos y participantes (Charteris-Black, 2006; Hart, 2011; Musolff, 2012; Núñez-Perucha, 2011; O’Brien, 2003; Santa Ana, 1999; Van Dijk, 1992, 1998, 1999, 2000, 2006; Wodak, 2006). El Análisis Crítico del Discurso es una disciplina cuyo principal objetivo es analizar cómo ciertos fenómenos sociales que se basan en relaciones de abuso de poder y dominación se representan en el discurso de las denominadas élites (Van Dijk, 2001). Muchos de estos discursos atienden a lo que en lingüística se ha denominado discurso de discriminación, en donde un grupo dominante ejerce poder sobre otro mediante el uso de diversas herramientas discursivas. Generalmente, estos estudios sobre discursos de discriminación se han centrado en fenómenos como el machismo o el racismo. Dentro de este último campo, cabe destacar el trabajo de Van Dijk en el análisis del discurso del racismo y del discurso de la inmigración (Van Dijk, 1992, 1999, 2000, 2001, 2006). El presente trabajo se centra en analizar cómo la prensa maltesa ha representado el fenómeno de la inmigración y a los inmigrantes desde 2005 hasta 2015. Dentro de esta línea temporal, se presta especial atención al día 2 de abril de 2013. Esta es la fecha en la que la Associated Press, una organización de prensa independiente con subscriptores alrededor del mundo, decidió incluir un importante cambio léxico en su manual de estilo. El motivo del mismo era modificar el uso del adjetivo “ilegal” recomendando su uso para referirse exclusivamente a acciones (ej. Inmigración ilegal) pero nunca para referirse a individuos (ej. Inmigrante ilegal). Nuestro estudio pretende identificar hasta qué punto esta medida se ha puesto en práctica en los periódicos malteses y qué repercusiones ha tenido su incorporación en la representación de los inmigrantes y la inmigración. Para ello, se ha seleccionado como caso de estudio uno de los periódicos en lengua inglesa más leídos en el archipiélago, Times of Malta. El estudio se ha centrado en el análisis de un total de treinta artículos de opinión repartidos de manera homogénea (quince y quince) en dos corpus. El primer corpus contiene artículos pertenecientes a un periodo de tiempo que va desde 2005 hasta la fecha en la cual el cambio léxico de la Associated Press fue publicado, es decir, el 2 de abril de 2013. Por otro lado, el segundo corpus contiene artículos desde el 2 de abril de 2013 hasta mediados de 2015. Para agilizar y facilitar el análisis de los artículos, se ha hecho uso del programa llamado WordSmith Tools, el cual está especializado en el trabajo con corpus. Este programa se utilizó principalmente para analizar la representación semántica de los distintos participantes y eventos. Los resultados del análisis demuestran que el periódico ha aplicado el cambio léxico sugerido por la Associated Press al no encontrarse ningún ejemplo de “inmigrante ilegal” o “migrante ilegal” a partir del 2 de abril de 2013. En estos mismos resultados también se aprecia una representación más positiva de la figura del inmigrante en el segundo corpus, dónde el inmigrante abandona la categoría léxica de “criminal” para comenzar a ser visto cada vez más como la víctima. También a nivel léxico, se puede observar cómo los autores tienden a usar cada vez más el término “migrante” en lugar de “inmigrante”. A pesar de que este último continúa siendo el término más utilizado para referirse a la persona que llega desde otro país, el significativo incremento del uso de la palabra “migrante” en el segundo corpus es llamativo y puede deberse a que la palabra “inmigrante” haya adquirido connotaciones negativas por su repetido uso junto al adjetivo “ilegal”. De entre las estrategias discursivas empleadas en la representación de la sociedad maltesa, cabe destacar dos. Por un lado, tenemos el uso de la victimización, mediante la cual la población maltesa aparece como una víctima frente a la inmigración, que es vista como una amenaza, al mismo tiempo que Malta es también víctima de la falta de apoyo internacional. En segundo lugar, es también común encontrar artículos en donde el autor destaca las cualidades positivas de la sociedad maltesa, especialmente su generosidad. Esta última estrategia es lo que Van Dijk denomina national self-glorifiation (2000:220; 2006:738). En cuanto al uso de las metáforas, el cambio es menos significativo. En general, ambos corpus muestran ejemplos de metáforas en las que el inmigrante aparece conceptualizado como parte de un fenómeno natural incontrolable, un invasor o un organismo dispuesto a infectar o dañar de algún modo el país. En el segundo corpus, sin embargo, desaparecen las metáforas en las que el inmigrante se percibe como un animal inferior, que sí aparecían en el primer corpus. Esto supone un cambio positivo. Hasta este punto hemos resumido los cambios en la representación de los inmigrantes. Respecto al modo en el cual el fenómeno de la inmigración aparece representado en los periódicos, también encontramos cambios importantes. A nivel léxico, el cambio que mencionábamos relativo a los términos “inmigrante” y “migrante” también se produce a la hora de nombrar este fenómeno social. De este modo, la palabra “migración” es más usada en el segundo corpus que en el primero, aunque sigue ocupando el segundo lugar por detrás de la palabra “inmigración”. En cuanto a los contenidos, se puede observar un cambio positivo hacia una mayor concienciación social. Por ejemplo, vemos cómo en el segundo corpus en ocasiones se pide una respuesta estatal a temas como la integración de los inmigrantes o el racismo entre la sociedad, mientras que en el primer corpus la integración era una labor del inmigrante y el racismo era un tema incómodo. En el segundo corpus también encontramos la queja más clara hacia el uso de centros de detención en la isla. En el primer corpus, aunque algunos autores manifestaban su disconformidad con las condiciones en las cuales los inmigrantes vivían dentro de los centros de detención, todos asumían que tener dichos centros era una medida necesaria. Esta especie de consenso social y político acerca del uso de centros de detención se consigue mediante el empleo de herramientas discursivas que representen la inmigración como una amenaza de la cual hay que protegerse (negative other-presentation Van Dijk, 2000:221; 2006:738). En resumen, podemos decir que este trabajo muestra una progresión en el discurso de inmigración en Malta hacia una representación más positiva y amable del inmigrante y de la inmigración. Aunque las limitaciones de este estudio hacen imposible establecer una relación única y directa entre los cambios experimentados por el periódico y el cambio léxico sugerido por la Associated Press, lo cierto es que la descriminalización de los inmigrantes a nivel léxico (mediante la supresión de términos como “ilegal” o “detenidos”) ha influido de manera positiva en el tono y la forma en que este periódico se refiere al fenómeno social de la inmigración

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Pretende-se com esta pesquisa empírica comprovar que a enfatização de técnicas de liderança positiva, baseadas nas teorias da Psicologia Positiva, e o uso da Inteligência Emocional, assim como da Supervisão Partilhada, entendida como uma prática formativa e colaborativa, podem efetivamente motivar o aperfeiçoamento do desempenho dos membros da organização escolar. Com esse aperfeiçoamento do desempenho docente, e consequente melhoria do clima organizacional, ambiciona-se naturalmente desenvolver a própria organização-escola e sua prestação de serviços. Esta pesquisa incide essencialmente na liderança intermédia, designada nas escolas por coordenações, e no papel que a motivação e a satisfação no trabalho terão nas funções de liderança e de supervisão. Um questionário foi aplicado a coordenadores e ex-coordenadores tratando três parâmetros: relação com a liderança de topo, exercício das funções de liderança intermédia e clima organizacional. Depois de uma primeira análise dos resultados, foram também realizadas entrevistas para melhor os contextualizar na realidade escolar. Comprovou-se que a forma como a liderança de topo se relaciona com a liderança intermédia e esta com os seus colaboradores e colegas contribui para um bom clima organizacional. No entanto, a motivação e satisfação no trabalho estão também relacionados com fatores externos à organização-escola e muito dependentes das opções da tutela.

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Sexual harassment at work is a form of gender violence barely made visible but still present in labor organizations, where it keeps generating high levels of suffering, discrimination and inequality mainly affecting women. To address it properly it is necessary an organizational change towards equity arising from the knowledge of the subjective meanings that stakeholders (staff, union representatives, employers, public administration, etc.) attribute to that reality. In this article we present the main findings of a qualitative study on the social perception of sexual harassment. The work highlights the existence of many strategies aimed at legitimize and minimize the relevance of the problem, blaming the victim, justifying the lack of support from the environment and / or the involvement of the organization in the solutions. Among the conclusions we underline the need for new models of business management involving all stakeholders in the prevention and control of the in a responsible way.