895 resultados para coastal inundation


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Identificamos padrões ecomorfológicos que refletem a ecologia de espécies encontradas em poças de maré na Zona Costeira Amazônica (ZCA). Indivíduos de 19 espécies foram coletados no estado do Pará durante duas expedições em 2011. Foram estabelecidas dominância, grau de residência, guildas tróficas e tomadas medidas morfométricas de até 10 indivíduos de cada espécie. Calculou-se 23 atributos ecomorfológicos relacionados à locomoção, posição e forrageio, utilizados para o cálculo da distância ecomorfológica. Foram utilizadas Análises de Componentes Principais (PCA) para avaliar que atributos ecomorfológicos explicaram a variação entre as espécies. O teste de Mantel foi utilizado para testar a correlação da distância taxonômica com a morfologia das espécies e um teste de Mantel parcial para avaliar a correlação das guildas tróficas com os padrões ecomorfológicos, controlando-se o efeito da distância taxonômica entre as espécies. Nas análises formaram-se dois eixos principais para variação em relação aos padrões de locomoção, correlacionados à largura do pedúnculo caudal e formato da nadadeira anal, ocorrendo influência da distância taxonômica entre as espécies nos padrões ecomorfológicos. Espécies dominantes e residentes apresentaram menor capacidade de natação contínua. Quanto à posição na coluna d'água, formaram-se dois eixos principais da variação, correlacionados à posição do olho, área da nadadeira pélvica e formato do corpo, ocorrendo influência da distância taxônomica entre as espécies nas dissimilaridades morfológicas. A PCA agrupou espécies de hábito pelágico com espécies de hábito bentônico. Em relação ao forrageio, formaram-se dois eixos principais da variação, correlacionados ao tamanho da boca, tamanho do olho e comprimento do trato digestório. Espécies de diferentes guildas permaneceram agrupadas, sugerindo fraca relação da morfologia com o forrageio e não houve influência da distância taxonômica nas dissimilaridades nas guildas tróficas. Espécies residentes e dominantes em poças de maré na ZCA apresentam hábito sedentário, ocorrendo pouca influência da distância taxonômica nos padrões ecomorfológicos que se referem à posição na coluna d'água e locomoção, demonstrando que espécies distantes filogeneticamente podem apresentar padrões ecomorfológicos similares, e a morfologia demonstrou-se como fraca preditora das táticas de forrageio.

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Este artigo apresenta uma revisão dos estudos (alguns não publicados) da vegetação de restinga da costa do Estado do Pará, na região norte do Brasil. Ao todo foram registradas 411 espécies de plantas vasculares, sendo as famílias Fabaceae, Poaceae, Cyperaceae, Rubiaceae e Myrtaceae as mais ricas em espécies. Dentre as espécies da restinga, 48% são ervas terrestres, 39% são palmeiras, árvores e arbustos, sendo o restante constituído por lianas e epífitas. As espécies são amplamente distribuídas ocorrendo inclusive em ambientes costeiros de outras regiões brasileiras, como a região sudeste, assim como em ambientes não costeiros da Amazônia. Apenas duas espécies parecem ser exclusivamente costeiras, já outras espécies parecem ter preferência por ambientes de solo arenoso em geral. Diferentes associações de plantas são descritas e agrupadas em diferentes tipos de "formações vegetais" associadas à certos habitats, mas os dados da literatura não permitem identificar com precisão tais associações em toda a costa. Análises estatísticas mostraram que a distribuição das espécies ao longo da costa não apresentam nenhum padrão de agrupamento. Mudanças na composição da vegetação de restinga nas estações seca e chuvosa são mais provavelmente ligadas à variação do nível do lençol freático. As florestas de restinga são, em sua maioria, abertas e de pequeno porte. Entre as espécies arbóreas dominantes estão: Humiria balsamifera Aubl., Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk., Anacardium occidentale L., Byrsonima crassifolia (L.) Kunth e Tapirira guianensis Aubl.

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Imagens de radar de abertura sintética (SAR) vem sendo bem mais utilizadas do que antes nas aplicações de geociências em regiões tropicais úmidas. Nesta investigação, uma imagem RADARSAT-1, na banda C, polarização HH adquirida em 1998 foi usada para o mapeamento costeiro e avaliação da cobertura da terra na área de Bragança, norte do Brasil. Imagem do radar aerotransportado GEMS-1000, na banda X, polarização HH, adquirida em 1972 durante o projeto RADAM foi também utilizada para avaliar as variações costeiras ocorridas nas últimas três décadas. A pesquisa tem confirmado a utilidade da imagem RADARSAT-1 para o mapeamento geomorfológico e avaliação da cobertura da terra, particularmente em costas de manguezal de macromaré. Além disso, um novo método para estimar as variações da linha de costa baseado na superposição de vetores extraídos de diferentes imagens SAR, com alta acurácia geométrica, tem mostrado que a planície costeira de Bragança tem estado sujeita a severa erosão responsável pelo recuo de aproximadamente 32 km2 e acreção de 20 km2, resultando em uma perda de área de manguezal de aproximadamente 12 km2. Como perspectiva de aplicação, dados SAR orbitais e aerotransportados provaram ser uma importante fonte de informação tanto para o mapeamento geomorfológico, quando para o monitoramento de modificações costeiras em ambientes tropicais úmidos.

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A importância do monitoramento ambiental é medida pelos vários casos de derramamentos de óleo ocorridos no mundo durante as últimas três décadas. Isto tem incentivado as empresas e órgãos do governo envolvidos na prevenção e combate a estes acidentes a aperfeiçoarem cada vez mais os métodos, tanto preventivos como corretivos, para a minimização dos danos gerados por acidentes com derramamento de óleo. Este trabalho objetiva contextualizar de forma histórica como os acidentes com derramamento de óleo propiciaram o desenvolvimento de pesquisa tecnológica a partir de parcerias entre empresas de petróleo, agências de governo, universidades e institutos de pesquisa no Brasil, em especial na zona costeira Amazônica. Como resultado, índices de sensibilidade ambiental ao derramamento de óleo (ISA) foram definidos especialmente para a Amazônia costeira, onde processos fluviais e marinhos se encontram na foz do maior rio do mundo, o rio Amazonas. Perspectivas de pesquisa e respostas de emergência a acidentes são apresentadas, a fim de se conservar a diversidade socioambiental da mais importante região tropical do planeta.

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Em ambientes de riacho, fatores relacionados à estrutura dos habitats e limnologia interagem regulando os padrões de transferência de energia e matéria, afetando a composição da comunidade de peixes. Em bacias costeiras do sudeste do Brasil as características limnológicas e estrutura dos habitats diferem entre riachos de águas claras e pretas. Os primeiros são compostos por uma variedade de tipos de substrato, possuem velocidades de corrente mais elevadas e baixa condutividade, enquanto os últimos apresentam substrato arenoso, baixas velocidades de corrente e águas escuras e ácidas. Neste trabalho analisamos a importância relativa da estrutura dos habitats e das variáveis limnológicas como preditores dos padrões de composição em comunidades de peixes de riachos. Oito riachos de primeira a terceira ordem foram amostrados na planície costeira da bacia do rio Itanhaém. Capturamos 34 espécies e verificamos que a composição das comunidades foi influenciada por fatores estruturais e limnológicos, sendo os primeiros mais importantes. Uma fração de variação que não pode ser totalmente decomposta, deve-se à influência conjunta da limnologia e estrutura dos habitats. Algumas das espécies restritas aos riachos de águas pretas provavelmente apresentam adaptações fisiológicas e comportamentais para lidar com os baixos níveis de pH. Quando foram examinados somente os riachos de águas claras, toda a variação explicada na composição da comunidade de peixes foi atribuída aos fatores estruturais, devido a preferências específicas por diferentes características de hábitats.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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A new diatom species, Thalassiosira praeoestrupii Dumont, Baldauf and Barron, is described. The first occurrence of T. praeoestrupii in coastal California diatom-bearing outcrops occurs between the last occurrence of Rouxia californica at 6.0 Ma, and the first occurrence of Thalassiosira oestrupii at 5.1 Ma. The latter two species have customarily been used to identify the Miocene/Pliocene boundary. Paleomagnetic studies at Santa Cruz, California, demonstrate that the first occurrence of T. praeoestrupii coincides with the top of magnetic polarity Chron 5, which closely approximates the Miocene/Pliocene Epoch boundary.

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Vibrio cholerae is an autochthonous marine bacterium, and its association with diverse planktonic crustaceans has been extensively investigated; however, the presence of V. cholerae on individuals of most phyla of planktonic animals is still incompletely understood. The objective of this study was to analyze the distribution of V. cholerae serogroup O1 associated with specific zooplankton taxa in an estuary and the adjacent continental shelf of the southeastern Brazilian coast. The occurrence of the bacterium was assessed in zooplankton samples, specifically on the most abundant taxa, using direct fluorescence assay (DFA) and direct viable count-direct fluorescence assay (DVC-DFA) methods. Vibrio cholerae O1 was detected in 88% of samples collected from the Santos-Bertioga estuary and in 67% of samples from the shelf. The salinity of the estuarine water ranged from 21.8 to 34.6, significantly lower than the shelf water which was 32.1-36.1. Salinity was the only environmental variable measured that displayed a significant correlation with the presence of V. cholerae (P < 0.05). Vibrio cholerae O1 was detected in chaetognaths, pluteus larvae of echinoderms and planktonic fish eggs (Engraulidae), all new sites for this bacterium.

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We studied the population dynamics and the reproductive biology of Penilia avirostris during three consecutive years on the inner shelf off Ubatuba, Brazil. Penilia avirostris individuals and its eggs and embryos were counted, measured, and classified into stages. The species occurred throughout the studied period, in a wide temperature range (14.8-28.2A degrees C). Cladoceran densities were usually higher (> 2,000 ind m(-3)) in warm seasons, when the water column was stratified as a consequence of bottom intrusions of the cold- and nutrient-rich South Atlantic Central Water. Juveniles, non-reproducing females, and parthenogenic females were the dominant developmental stages. Males and gamogenic females were rare and only occurred when females reached peak abundances. This suggests that in tropical and subtropical coastal seas gamogenesis in P. avirostris is not as common as in temperate seas, but may play a significant role in the density-dependent control of the population preceding unfavourable periods.

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Sao Paulo state (Brazil) has one of the most overpopulated coastal zones in South America, where previous studies have already detected sediment and water contamination. However, biological-based monitoring considering signals of xenobiotic exposure and effects are scarce. The present study employed a battery of biomarkers under field conditions to assess the environmental quality of this coastal zone. For this purpose, the activity of CYP 450, antioxidant enzymes, DNA damage, lipid peroxidation and lysosomal membrane were analysed in caged mussels and integrated using Factorial Analysis. A representation of estimated factor scores was performed in order to confirm the factor descriptions characterizing the studied areas. Biomarker responses indicated signals of mussels` impaired health during the monitoring, which pointed to the impact of different sources of contaminants in the water quality and identified critical areas. This integrated approach produced a rapid, sensitive and cost-effective assessment, which could be incorporated as a descriptor of environmental status in future coastal zones biomonitoring. (C) 2011 Elsevier Inc. All rights reserved.