638 resultados para Zoonoses virais
Resumo:
Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Climate change is a naturally occurring phenomenon in which the earth‘s climate goes through cycles of warming and cooling; these changes usually take place incrementally over millennia. Over the past century, there has been an anomalous increase in global temperature, giving rise to accelerated climate change. It is widely accepted that greenhouse gas emissions from human activities such as industries have contributed significantly to the increase in global temperatures. The existence and survival of all living organisms is predicated on the ability of the environment in which they live not only to provide conditions for their basic needs but also conditions suitable for growth and reproduction. Unabated climate change threatens the existence of biophysical and ecological systems on a planetary scale. The present study aims to examine the economic impact of climate change on health in Jamaica over the period 2011-2050. To this end, three disease conditions with known climate sensitivity and importance to Jamaican public health were modelled. These were: dengue fever, leptospirosis and gastroenteritis in children under age 5. Historical prevalence data on these diseases were obtained from the Ministry of Health Jamaica, the Caribbean Epidemiology Centre, the Climate Studies Group Mona, University of the West Indies Mona campus, and the Meteorological Service of Jamaica. Data obtained spanned a twelve-year period of 1995-2007. Monthly data were obtained for dengue and gastroenteritis, while for leptospirosis, the annual number of cases for 1995-2005 was utilized. The two SRES emission scenarios chosen were A2 and B2 using the European Centre Hamburg Model (ECHAM) global climate model to predict climate variables for these scenarios. A business as usual (BAU) scenario was developed using historical disease data for the period 2000-2009 (dengue fever and gastroenteritis) and 1995-2005 (leptospirosis) as the reference decades for the respective diseases. The BAU scenario examined the occurrence of the diseases in the absence of climate change. It assumed that the disease trend would remain unchanged over the projected period and the number of cases of disease for each decade would be the same as the reference decade. The model used in the present study utilized predictive empirical statistical modelling to extrapolate the climate/disease relationship in time, to estimate the number of climate change-related cases under future climate change scenarios. The study used a Poisson regression model that considered seasonality and lag effects to determine the best-fit model in relation to the diseases under consideration. Zhang and others (2008), in their review of climate change and the transmission of vector-borne diseases, found that: ―Besides climatic variables, few of them have included other factors that can affect the transmission of vector-borne disease….‖ (Zhang 2008) Water, sanitation and health expenditure are key determinants of health. In the draft of the second communication to IPCC, Jamaica noted the vulnerability of public health to climate change, including sanitation and access to water (MSJ/UNDP, 2009). Sanitation, which in its broadest context includes the removal of waste (excreta, solid, or other hazardous waste), is a predictor of vector-borne diseases (e.g. dengue fever), diarrhoeal diseases (such as gastroenteritis) and zoonoses (such as leptospirosis). In conceptualizing the model, an attempt was made to include non-climate predictors of these climate-sensitive diseases. The importance of sanitation and water access to the control of dengue, gastroenteritis and leptospirosis were included in the Poisson regression model. The Poisson regression model obtained was then used to predict the number of disease cases into the future (2011-2050) for each emission scenario. After projecting the number of cases, the cost associated with each scenario was calculated using four cost components. 1. Treatment cost morbidity estimate. The treatment cost for the number of cases was calculated using reference values found in the literature for each condition. The figures were derived from studies of the cost of treatment and represent ambulatory and non-fatal hospitalized care for dengue fever and gastroenteritis. Due to the paucity of published literature on the health care cost associated with leptospirosis, only the cost of diagnosis and antibiotic therapy were included in the calculation. 2. Mortality estimates. Mortality estimates are recorded as case fatality rates. Where local data were available, these were utilized. Where these were unavailable, appropriate reference values from the literature were used. 3. Productivity loss. Productivity loss was calculated using a human capital approach, by multiplying the expected number of productive days lost by the caregiver and/or the infected person, by GDP per capita per day (US$ 14) at 2008 GDP using 2008 US$ exchange rates. 4. No-option cost. The no-option cost refers to adaptation strategies for the control of dengue fever which are ongoing and already a part of the core functions of the Vector Control Division of the Ministry of Health, Jamaica. An estimated US$ 2.1 million is utilized each year in conducting activities to prevent the post-hurricane spread of vector borne diseases and diarrhoea. The cost includes public education, fogging, laboratory support, larvicidal activities and surveillance. This no-option cost was converted to per capita estimates, using population estimates for Jamaica up to 2050 obtained from the Statistical Institute of Jamaica (STATIN, 2006) and the assumption of one expected major hurricane per decade. During the decade 2000-2009, Jamaica had an average inflation of 10.4% (CIA Fact book, last updated May 2011). This average decadal inflation rate was applied to the no-option cost, which was inflated by 10% for each successive decade to adjust for changes in inflation over time.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Pós-graduação em Genética - IBILCE
Resumo:
Pós-graduação em Genética - IBILCE
Resumo:
Este trabalho investiga as alterações neuropatológicas e do comportamento em tarefas hipocampo-dependentes induzidas pela encefalite experimental aguda associada ao vírus Piry. Três janelas temporais (3, 7 e 10 dias após a inoculação) foram avaliadas e dois ambientes testados de forma a avaliar se o enriquecimento ambiental influencia as alterações associadas à infecção. Camundongos fêmeas de dois meses de idade foram mantidos em ambientes empobrecido (IE) ou enriquecido (EE) durante seis meses e foram testados para as atividades de burrowing, de campo aberto e de discriminação olfatória. Após esse período os animais foram inoculados por via intranasal com 5μl de homogenado de cérebro normal (NBH) ou homogenado de cérebro infectado pelo vírus Piry (PY) e então reorganizados nos seguintes grupos: IENBH, IEPY, EENBH e EEPY, com sete animais cada. Três, sete e dez dias após a inoculação (dpi), os animais de cada janela temporal foram perfundidos com fixador aldeídico. Os encéfalos foram removidos, seccionados e as secções foram processadas para imunohistoquímica para anti-Piry e para anti-Iba-1 para marcação dos antígenos virais e de macrófagos/micróglias, respectivamente. Quantificações estereológicas foram feitas em cada camada celular de CA3 usando o método do fracionador óptico. Estimativas do fracionador óptico mostraram que não houve alteração da estimativa do número total de micróglias em CA3 nos grupos analisados, indicando que a infecção não alterou o número de células, mas a morfologia das micróglias, que se mostraram mais ativadas no grupo IEPY do que no grupo EEPY. Os resultados revelaram a presença de antígenos virais no bulbo olfatório, córtex piriforme, estriado e fimbria, ao longo da via olfatória. A atividade de burrowing no grupo IEPY diminuiu na primeira janela temporal e permaneceu baixa até a última janela, enquanto que no grupo EEPY não houve alteração neste teste. Na atividade de campo aberto, o grupo IEPY aumentou o tempo imóvel já na primeira janela e continuou aumentando até a última; reduziu o número de linhas cruzadas na segunda janela e permaneceu reduzido na última; e diminuiu o tempo na zona central na segunda e última janela. Já o grupo EEPY, aumentou o tempo imóvel e reduziu o número de linhas cruzadas na segunda janela. No teste de discriminação olfatória, o principal grupo afetado foi o grupo IEPY, que não discriminou os dois odores na última janela, enquanto que o grupo EEPY não teve alteração na discriminação.
Resumo:
Os vírus linfotrópicos de células T humanas, quando integrados ao genoma da célula hospedeira, provírus, têm como marcador de replicação seu DNA proviral. A carga proviral parece ser um importante fator no desenvolvimento de patologias associadas a estes retrovírus. Neste estudo foi desenvolvida uma metodologia para quantificação absoluta da carga proviral dos HTLV-1 e HTLV-2 através da PCR em tempo real. Cinqüenta e três amostras de doadores de sangue com teste de ELISA reagente foram submetidas à metodologia, que utilizou o sistema TaqMan® para três seqüências alvo: HTLV-1, HTLV-2 e albumina. A quantificação proviral absoluta foi determinada através da proporção relativa entre o genoma do HTLV e o genoma da célula hospedeira, levando em consideração o número de leucócitos. O método apresentado é sensível (215 cópias/mL), prático e simples para quantificação proviral, além de eficiente e adequado para confirmação e discriminação da infecção pelos tipos virais.
Resumo:
Com o objetivo de contribuir para um melhor conhecimento do eventual envolvimento das infecções pelos vírus das hepatites B e C, na etiopatogenia do carcinoma hapatocelular (CHC) na Amazônia Oriental, estudaram-se 36 pacientes internados em três hospitais públicos em Belém (PA), de janeiro de 1992 a março de 1999. Os critérios de inclusão adotados foram: o clínico, associado à imagenologia compatível, níveis séricos de alfafetoproteína (AFP) acima de 400ng/ml e/ou histopatologia compatível. Foram avaliados os aspectos clínicos, exames bioquímicos e hematológicos, imagenologia, histopatologia, níveis séricos de AFP e exames sorológicos das hepatites B e C. A presença dos ácidos nucléicos virais, o HBV-DNA e o HCV-RNA, foi avaliada a partir da detecção no soro pela reação em cadeia da polimerase. Observou-se um predomínio do sexo masculino (p<0.01), com reação M/F de 6,2: 1. Média e medianas gerais de idade foram, respectivamente, 50,8 e 53,0 anos, com amplitude de 6-81 anos. A maioria dos pacientes (52,7%) era procedente da zona rural, sendo a profissão de lavrador a mais freqüente (p<0,01). Etilismo foi encontrado em 33,3% dos casos. Dor abdominal e hepatomegalia, presentes em 94,4% dos casos, foram os sintomas e sinais mais freqüentes. Observou-se a presença de cirrose em 83,3% dos casos, sendo 80% enquadrados nas classes B e C (child-pugh). Cinqüenta por cento apresentaram complicações durante o diagnóstico, sendo as mais freqüentes a encefalopatia hepática e a hemorragia digestiva alta, relacionadas à doença hepática crônica de base. Marcadores sorológicos de infecção pelo HBV e pelo HCV foram encontrados em, respectivamente, 88,9% e 8,3% da casuística. Em 11,1% não se encontrou marcador sorológico. O HbsAg foi encontrado em 58, 3%. Anti-HBc foi encontrado em 86%, estando associado ao anti- HBs em 25%. Entre os HbsAg positivos: o anti- Hbe foi encontrado em 85%; o antiHBc IgM em 57,1%; e o anti-HD não foi detectado. O HBV- DNA foi encontrado em 37,7% do total de casos e em 65% dos HbsAG positivos. O HCV-RNA foi encontrado em 8,5% da amostra estudada e em 100% dos casos anti-HCV positivos. Não foi observada positividade para o HBV-DNA e para o HCV-RNA em soros de pacientes HbsAG ou anti- HCV negativos. A AFP esteve acima da normalidade em 88,9% dos casos, estando acima de 400 ng/ml em 75% e em 27,8% a titulações foi superior a 70.000 ng/ml. A ultrassonografia abdominal mostrou tumores com múltiplos nódulos em 63,9% e, nódulo único em 36,1% dos casos. O tipo histológico predominante foi carcinoma bem diferenciado do tipo trabecular (p<0,05). Os casos HbsAg positivos apresentaram menor média de idade e níveis de AFP mais elevados (p<0,01). A maioria dos pacientes se encontravam em fase avançada de doenças com uma taxa de óbito durante o diagnóstico de 38,9%. Conclui-se que, na Amazônia Oriental, a infecção pelo HBV parece exercer importância na etiologia do CHC, ressaltando-se a necessidade de incrementação de medidas preventivas, como vacinação e programa de detecção precoce do tumor em populações de risco. São necessários estudos adicionais controlados ou direcionados, para os possíveis co-fatores de importância na região, o que pode contribuir para um melhor entendimento dos mecanismos envolvidos na hepatocarcinogênese.
Resumo:
O HCV é um vírus esférico, que apresenta um genoma de RNA com polaridade positiva. Atualmente está classificado na família Flaviviridae num gênero separado que é o Hepacivirus, apresenta cerca de 9,4 Kb constituído por uma única e longa fase de leitura aberta (ORF) que compreende quase todo o genoma. Apresenta duas regiões não traduzidas nas extremidades 5' e 3' denominadas 5' UTR e 3' UTR. A poli proteína precursora é clivada em dez proteínas, resultando em proteínas virais estruturais e proteínas nãoestruturais. É um vírus de transmissão preferencialmente parenteral, com distribuição universal, cujo diagnóstico é feito na grande maioria de maneira acidental, sendo atualmente utilizado os testes sorológico e molecular. Este trabalho tem como objetivo comparar o teste sorológico de imunoensaio enzimático (ELISA) e a reação em cadeia da polimerase (PCR) na ocasião da seleção de pré-doadores de sangue. Foram feitos testes de detecção do vírus C por PCR em 290 amostras com resultado positivo ou indeterminado para o teste ELISA. A análise dos resultados revelou que as amostras com testes ELISA positivo/PCR positivo e ELISA positivo/PCR negativo são duas amostras diferentes e independentes (p=0,0006). Esta diferença pode ser supostamente devido a resposta imune diferenciada nas amostras que apresentaram resultado no teste PCR positivas. Esperava-se que houvesse correlação entre os resultados do DO/Cutoff (ELISA) e carga viral (PCR) como o que ocorre em outros vírus como o HIV, no entanto os resultados apresentaram-se totalmente dispersos (R2=0,025), confirmando a não correlação entre os dois testes: ELISA e PCR para o vírus C.