760 resultados para TRANSTORNOS BIPOLAR


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OBJETIVO: Avaliar a insatisfação corporal, a prática de dietas e os comportamentos de risco para transtornos alimentares em uma amostra de mães residentes no município de Santos. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, de base populacional, com 453 mães de filhos com até 10 anos de idade. As mães responderam ao Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26), à Escala de Figuras de Stunkard e a uma questão sobre a prática atual de dietas. RESULTADOS: Das mães, 29,9% apresentaram escore positivo para os comportamentos de risco para transtornos alimentares e 21,8% estavam fazendo dieta para emagrecer no momento da entrevista. No tocante à imagem corporal, 17,5% das mães estavam satisfeitas com o seu tamanho corporal, 71,5% gostariam de diminuir seu tamanho corporal e 11,0% gostariam de aumentá-lo. Os comportamentos de risco para transtornos alimentares foram mais frequentes nas mães insatisfeitas com seus tamanhos corporais (p < 0,0001). CONCLUSÃO: A maioria das mães investigadas estava insatisfeita com os seus tamanhos corporais. A frequência de mães que praticavam dietas ou tinham comportamentos de risco para transtornos alimentares foi similar ou superior aos demais estudos nacionais, conduzidos, em sua maioria, com populações consideradas de risco, como meninas adolescentes e jovens universitárias.

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Há evidências crescentes de que o curso Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) pode ser modificado por abordagens psicoterápicas, tais como a Psicoeducação. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar as implicações do grupo de Psicoeducação no cotidiano dos portadores. Para tanto, optou-se pelo estudo qualitativo, do tipo Estudo de Caso. Foram incluídos doze portadores de TAB que tiveram pelo menos seis participações no Grupo de Psicoeducação desenvolvido na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, gravadas, transcritas e trabalhadas por meio da Análise Temática. Este estudo demonstrou que tal experiência grupal favoreceu a aquisição de conhecimento; a conscientização da doença e adesão ao tratamento; a realização de mudanças positivas na vida; a possibilidade de ajudar outros portadores a se beneficiarem do aprendizado construído no grupo; a descoberta de outras realidades e estratégias de enfrentamento, obtidas por meio da troca de experiências entre os participantes.

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CONTEXTO: As experiências anômalas se constituem em desafio explicativo para a psiquiatria e para a psicologia a respeito de como e por que ocorrem. Podem indicar aspectos desconhecidos do funcionamento psicológico humano, por exemplo, alucinações em populações não clínicas. OBJETIVO: Investigar amostras brasileiras de pessoas que alegam experiências anômalas caracteristicamente contemporâneas quanto a dimensões psicopatológicas. MÉTODOS: Comparando grupos experimentais e controle, foram utilizados o instrumento diagnóstico Mini International Neuropsychiatric Interview, versão detalhada (MINI PLUS), e os nove critérios diagnósticos para distinção entre experiências espirituais e transtornos mentais de conteúdo religioso elaborados por Menezes Júnior e Moreira-Almeida. RESULTADOS: Houve evidência de que as experiências são tipicamente saudáveis, embora haja indicadores de características pré-mórbidas na infância e na adolescência dos protagonistas das experiências mais complexas. Além disso, encontrou-se certa correlação com o perfil "esquizotípico saudável", que ainda é pouco compreendido. CONCLUSÃO: Apesar de não terem sido encontradas evidências de transtornos mentais nas amostras investigadas, foram discutidos alguns temas que tocam nas complexas relações entre as experiências investidas e a cultura em que emergem.

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O discurso biomédico com foco no diagnóstico frequentemente tem sido utilizado como recurso exclusivo para informar a assistência aos familiares de pessoas diagnosticadas com anorexia nervosa e bulimia nervosa. Este estudo buscou compreender como essas famílias constroem justificativas para participação em um grupo de apoio no contexto de tratamento dos transtornos alimentares. Uma sessão desse grupo, que abordava a temática de nosso interesse, foi analisada com apoio do discurso construcionista social. A análise empreendida destacou os sentidos coproduzidos sobre a ausência de alguns familiares no grupo, a diminuição de frequência de participação dos pais, a função desse grupo no tratamento, a periodicidade ideal de participação da família e a possibilidade de familiares e coordenadores do grupo coconstruírem o espaço conversacional.

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O objetivo deste estudo foi empreender uma análise crítica acerca do conhecimento científico produzido sobre a utilização das psicoterapias como estratégia de tratamento dos transtornos alimentares. A partir de buscas nas bases PsycINFO, PePSIC e SciELO, no período entre 1999 e 2011, foram recuperados 35 artigos, categorizados em: psicoterapias breves, grupais, psicodinâmicas, complementares, bem como psicoterapias aliadas a outros tratamentos, como o psicofarmacológico. As abordagens mais frequentemente mencionadas foram psicodinâmicas e cognitivo-comportamentais. A modalidade de atendimento predominante foi a grupal. Ainda que preconizando o uso combinado de diversas estratégias, a literatura é unânime em destacar a importância das psicoterapias no tratamento. A análise crítica evidenciou necessidade de leituras que transcendam a mera identificação de técnicas psicoterápicas consideradas mais eficazes para o tratamento dos transtornos alimentares. Deve-se considerar o contexto mais amplo no qual os tratamentos são propostos, bem como promover um diálogo aberto entre enfoques teóricos, valorizando a pluralidade de saberes e a psicoterapia como prática em permanente transformação.

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Transtornos alimentares constituem relações problemáticas com a alimentação e a imagem de si. Seu tratamento deve contemplar múltiplas estratégias, inclusive a abordagem grupal. Este estudo teve como objetivos desenvolver reflexões sobre a grupoterapia com pessoas com transtornos alimentares atendidas em serviço especializado e investigar a dinâmica psicológica dos pacientes atendidos, a partir de ressonâncias contratransferenciais. Foram analisados registros de observação anotados em diário de campo ao longo de 21 encontros grupais consecutivos. O material foi submetido à análise de conteúdo na modalidade temática. Os resultados foram estruturados em três eixos temáticos: vivências impactantes mobilizadas no contato com os pacientes; demanda de ajuda dos pacientes para encontrarem as palavras perdidas, como via de acesso à representabilidade dos afetos elididos do espaço mental pela operação de desafetação; sentimentos contratransferenciais vivenciados pelo pesquisador. Foram discutidas as implicações para o tratamento, visando à busca de estratégias capazes de proporcionar um ambiente terapêutico que facilite a integração psicossomática.

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OBJECTIVE: The aim of this study was to assess re-hospitalization rates of individuals with psychosis and bipolar disorder and to study determinants of readmission. METHODS: Prospective observational study, conducted in São Paulo, Brazil. One hundred-sixty-nine individuals with bipolar and psychotic disorder in need of hospitalization in the public mental health system were followed for 12 months after discharge. Their families were contacted by telephone and interviews were conducted at 1, 2, 6 and 12 months post-discharge to evaluate readmission rates and factors related. RESULTSOne-year re-hospitalization rate was of 42.6%. Physical restraint during hospital stay was a risk factor (OR = 5.4-10.5) for readmission in most models. Not attending consultations after discharge was related to the 12-month point readmission (OR = 8.5, 95%CI 2.3-31.2) and to the survival model (OR = 3.2, 95%CI 1.5-7.2). Number of previous admissions was a risk factor for the survival model (OR = 6.6-11.9). Family's agreement with permanent hospitalization of individuals with mental illness was the predictor associated to readmission in all models (OR = 3.5-10.9) and resulted in shorter survival time to readmission; those readmitted were stereotyped as dangerous and unhealthy. CONCLUSIONS: Family's stigma towards mental illness might contribute to the increase in readmission rates of their relatives with psychiatric disorders. More studies should be conducted to depict mechanisms by which stigma increases re-hospitalization rates.

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Abstract Background Eating disorder (ED) patients often have comorbidities with other psychiatric disorders, especially with mood disorders. Although recent studies suggest an intimate relationship between ED and bipolar disorder (BD), the study on a broader bipolar spectrum definition has not been done in this population. We aimed to study the occurrence of bipolar spectrum (BS) and comorbidities in eating disorder patients of a tertiary service provider. Methods Sixty-nine female patients diagnosed with anorexia nervosa, bulimia nervosa, or eating disorder not otherwise specified were evaluated. The assessment comprised the Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I), clinical criteria for diagnosis of the Zurich bipolar spectrum. Mann–Whitney tests compared means of continuous variables. The association between categorical variables and the groups was described using contingency tables and analyzed using the chi-square or Fisher's exact test. The level of significance alpha was set at 5%. Results The results showed that 68.1% of patients had comorbidity with bipolar spectrum, and this was associated with higher family income, proportion of married people, and comorbidity with substance use. The ED with BS group showed higher rates of substance use comorbidity (40.4%) than the ED without BS group (13.6%). Discussion These results showed that the bipolar spectrum is a common comorbidity in patients with eating disorders and is associated with correlates of clinical importance, notably the comorbidity with substance use. Due to the pattern of similarity between the groups with and without comorbid bipolar spectrum in relation to various outcomes evaluated, the identification of comorbidity can be difficult. However, the precise diagnosis and careful identification of clinical correlates may contribute to future advances in treating these conditions. Further studies are necessary to evaluate the association of other clinical correlates and its possible causal association.

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OBJECTIVE: The aim of this study was to compare impulsivity among patients with bipolar disorder, their siblings, and healthy controls in order to examine whether impulsivity in bipolar disorder is related to genetic liability for the illness. METHODS: Using the Barratt Impulsiveness Scale, we assessed 204 subjects: 67 euthymic outpatients with bipolar disorder type I, 67 siblings without bipolar disorder, and 70 healthy controls. RESULTS: Impulsivity scores were higher among patients with bipolar disorder than among healthy controls. Siblings showed higher motor impulsivity scores than did healthy controls. CONCLUSIONS: Our results suggest that motor impulsivity may be a vulnerability marker for bipolar disorder. Our data may contribute to further improve preventive strategies in subjects at high risk for bipolar disorder.

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To assess the prevalence and correlates of childhood and adolescent sexual and/or physical abuse (SPA) in bipolar I disorder (BDI) patients treated for a first episode of psychotic mania.

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We identified a bipolar disorder (BPD) susceptibility region on chromosome 3q29 in a genome-wide linkage scan (Bailer et al. 2002 (Biol Psychiatry 52: 40), NPL-score 4.09) and follow-up linkage analysis (Schosser et al. 2004 (J Psychiatr Res 38(3): 357), NPL-scores >3 with five markers). These findings were supported by further fine-mapping of this region (Schosser et al. 2007 (Eur Neuropsychopharmacol 17(6-7): 501)), finding NPL-scores >3.9 with SNPs (single nucleotide polymorphisms) spanning a region of 3.46 Mbp in BPD families. Since genetic association studies are more powerful than linkage studies for detecting susceptibility genes of small effect size, we aimed to replicate these findings in an independent case-control sample collected in London (UK) and Vienna (Austria).