1000 resultados para Sujeito (Filosofia) na literatura Séc. XVII


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A presente pesquisa tem como objetivo principal demonstrar a contribuio do conceito de sujeito em Franz Hinkelammert para o estudo da religio. Pretende-se mostrar o valor epistemolgico crtico desse conceito, compreensvel luz do mtodo dialtico transcendental descoberto por Marx e desenvolvido por Hinkelammert, possibilitando sua aplicabilidade no estudo das cincias da religio. Procura-se responder pergunta posta por Boaventura de Sousa Santos sobre a possibilidade de valorizar o potencial emancipador das subjetividades rebeldes, visando a superao da concepo abstrata de sujeito das cincias empricas, cuja metodologia cientfica se fundamenta na objetividade neutral de cunho weberiano. Para tanto, analisa-se a relao entre essa concepo e os sacrifcios humanos dai decorrentes. A invisibilidade ou resignada aceitao desses sacrifcios apontam para a necessidade epistemolgica da adoo do conceito de sujeito como critrio cientfico de anlise e discernimento, levando descoberta e crtica das dinmicas relacionais inconscientes que regem as sociedades entregues inrcia de suas estruturas. Trata-se dum conceito que implica numa teologia subjetiva na qual, Deus se faz presente como cmplice da resistncia das vtimas contra os dominadores , bem como dum critrio no religioso que desemboca numa tica autnoma, voltada para uma prxis religiosa humanizadora.

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A presente pesquisa apresenta um estudo sobre o mal a partir da leitura da obra Quincas Borba, de Machado de Assis, tendo como referncia um vis da teologia e da filosofia uma vez que este problema historicamente suscitou questionamentos em ambos os campos do conhecimento. Concomitantemente, pretendemos apontar para a possibilidade de uma obra literria fazer surgir uma reflexo teolgica e filosfica, sem contanto, ser necessrio provar a religiosidade do escritor ou desvelar uma doutrina filosfica criada pelo mesmo. Para tanto, propomos como autores de base os telogos Andrs Torres Queiruga, Juan Antonio Estrada, e a teloga Ivone Gebara, e os filsofos Paul Ric ur, Blaise Pascal e Arthur Schopenhauer. Ao mesmo tempo, damos uma relevncia ao livro do Eclesiastes, do qual o escritor carioca era leitor assduo. Com isso, pretendemos evidenciar e compreender mais profundamente na j mencionada obra machadiana a presena do mal em suas mais facetadas manifestaes nas relaes humanas.

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A proposta desta pesquisa discutir o trnsito religioso enquanto uma ao social que s pode ser compreendida a partir de um conjunto de condies sociais e polticas que influenciam o comportamento religioso contemporneo. O objetivo principal analisar as motivaes para a prtica do trnsito religioso dos evanglicos sem religio, no contexto das igrejas evanglicas, com a finalidade de entender o surgimento de um novo sujeito da f que escolhe romper com a f institucional, sem ser, necessariamente, um ateu. O que motiva este sujeito a professar uma f sem vnculo com qualquer instituio religiosa a questo fundamental deste trabalho, que se divide em trs captulos. No primeiro, analisamos o conjunto de transformaes que legitimam o comportamento de transitar entre os vrios vnculos religiosos, inclusive ficar sem vnculo. No Segundo, tentamos definir quem so os sem religio e por onde transitam. E no terceiro, discutimos a questo fundamental deste trabalho. O que motiva o evanglico a se desvincular, ou seja, ser um evanglico sem igreja?

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Os missionrios protestantes presbiterianos que vieram para o Brasil no incio da segunda metade do século XIX trouxeram uma interpretao calvinista da bblia, pois permaneceram fieis formao princetoniana que efetivou uma sntese entre ortodoxia calvinista e pietismo. Estes pricetonianos tinham como base epistemolgica a filosofia de Thomas Reid, conhecida como o Realismo do Senso Comum. Essa filosofia utilizada como uma epistemologia reformada, ou calvinista. Ela compreendida em sua formao escocesa e consequentemente americana, via Princeton, como a Epistemologia Providencial. Desta forma, quando ela assimilada pelos brasileiros por meio da pregao e da formao teolgica, a mesma se torna parte do perfil presbiteriano brasileiro como doutrina filosfica. A Filosofia do Senso Comum se gesta como crtica filosofia empirista de David Hume que, para Reid, convergiria para um possvel aniquilamento da religio e para uma viso pessimista da cincia, afetando o empirismo, por conseguinte, causando uma nova formulao mais prxima do ceticismo. Por isso, Reid formulou a filosofia que para ele contrape-se a Locke e Berkeley e depois a David Hume, afirmando que a realidade independente de nossa apreenso. Ou seja, na percepo do mundo exterior no h interferncia do sujeito cognoscente sobre o objeto do conhecimento. A nossa relao com os objetos direta e no deve ser desvirtuada por intermediaes. Na implantao do protestantismo no Brasil, via missionrios de Princeton, no houve uma defesa intransigente dos princpios calvinistas por parte de missionrios como Fletcher e Simonton e sim uma continuidade da leitura das escrituras sagradas pelo vis calvinista, como era feito no Seminrio de Princeton. No havia uma nfase acentuada na defesa da ortodoxia porque o tema do liberalismo teolgico, ou do conflito entre modernismo e fundamentalismo no se fazia necessrio na conjuntura local, onde predominava a preocupao pela evangelizao em termos prticos. O conceitos da Filosofia do Senso Comum eram prximos do empirismo mitigado de Silvestre Pinheiro e do Ecletismo de Victor Cousin. Por isso, no Brasil, o local em que mais se v a utilizao da filosofia do Senso Comum nos debates entre intelectuais, em trs pontos interessantes: 1) O Senso Comum ficou restrito ao espao acadmico, na formao de novos pastores, sendo que as obras de Charles Hodge e A. A. Hodge so as principais fontes de implantao desta mentalidade ratificadora da experincia religiosa e, desta forma, delineiam o rosto do protestantismo entre presbiterianos, uma das principais denominaes protestantes do final do século XIX; 2) Nos debates entre clrigos catlicos e protestantes em polmicas teolgicas;. 3) No aproveitamento utilitarista da assimilao cultural estrangeira pelos protestantes nacionais, no por ltimo, facilitada pela simpatia dos liberais brasileiros pelo protestantismo, ao mesmo tempo que mantinham uma linha filosfica mais prxima do empirismo mitigado e do ecletismo. Assim, nossa hiptese pretende demonstrar que os protestantes trouxeram em seu bojo as formulaes epistemolgicas que foram passadas para um grupo de intelectuais, que formaram o quadro dos primeiros pastores presbiterianos da histria desta denominao. Eles foram convertidos e assimilaram melhor as novas doutrinas por meio de mais do que simples pregaes, mas pela sua forma filosfica de encarar os objetos estudados, e que tais informaes vm por meio da base epistemolgica do Realismo do Senso Comum, que encontra espao nos ideais republicanos brasileiros do século XIX.

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A dissertao aborda a questo da escatologia, mais especificamente da vida aps a morte, a partir da anlise de dois discursos religiosos que ora se ope, ora convergem: os documentos e materiais litrgicos da Igreja Evanglica de Confisso Luterana no Brasil (IECLB) e as experincias de vida narradas por membros daquela Igreja. Quanto anlise dos discursos da instituio eclesistica, pinou-se de seus documentos, pronunciamentos, hinrios, livros de culto e outros, as idias que os mesmos veiculam quanto questo da vida aps a morte. E, no outro extremo da pesquisa, foram ouvidas nove mulheres, cinco do Rio de Janeiro/RJ e quatro de Piratuba/SC, todas membros da IECLB, buscando, em suas narrativas, os imaginrios quanto questo da morte e do ps-morte. Para sedimentar as anlises dos discursos da instituio e dos indivduos, o trabalho recorre, tambm, ao pensamento de Martim Lutero sobre o assunto morte e alm, como tambm dialoga com as cincias humanas (histria, filosofia, sociologia) para melhor compreender as formas do crer e do divergir dos indivduos, em suas crenas, das doutrinas oficiais da instituio. Por fim, se faz uma anlise da f das luteranas entrevistadas, apontando as peculiaridades de suas crenas e a relao delas com os discursos que a Igreja veicula atravs de seus diversos materiais que abordam o locus vida aps a morte.(AU)

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A ocupao principal deste trabalho residiu no dilogo entre a teologia e a literatura, primordialmente no interior do romance machadiano Dom Casmurro. Esta dissertao preconizou a antropologia emergente no romance machadiano em questo, como lugar das reflexes de cunho teolgico. Para pauta de discusses, foram trazidas obras referenciais, que se apresentaram como o estado atual da questo acerca do dilogo entre teologia e literatura. A sustentao terica deste trabalho se deu com apropriaes conceituais de Paul Ricoeur, Antonio Carlos de Melo Magalhes e Gerard Genette. Portanto, o objetivo deste trabalho se delimitou na demonstrao das relaes entre o Deus que se revela e o humano machadiano, a partir do carter antropolgico do romance Dom Casmurro. A promessa e o carter paratextual do captulo em que ela narrada, conduziram todas as anlises realizadas, que culminaram na observao do antropolgico como tema central do romance. Defendemos que a quebra das relaes estabelecidas entre o humano machadiano e o Deus da promessa estabeleceu a instalao de um mundo desencantado diante da existncia e da realidade do protagonista do romance, Bento Santiago.(AU)

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Religio e literatura o tema geral desta tese de doutoramento. Contudo, a preocupao especfica a plausibilidade da interpretao da religio pela literatura. Isso porque os estudiosos dessa rea tm normalmente partido da pressuposio de que essa plausibilidade existe. Por isso geralmente no a problematizam e nem se preocupam em fundament-la. A proposta desta pesquisa justamente desenvolver um embasamento terico que ajude a suprir essa lacuna. Portanto, esta tese mantm como preocupao de fundo uma questo epistemolgica. Para levar adiante esse projeto, levanta-se a hiptese de que o discurso indireto da literatura caracterizado pela metfora, especialmente o romance com a sua possibilidade polifnica e carnavalesca, tem a capacidade de revelar traos especficos do fenmeno religioso de modo diferente do que fazem os discursos diretos da filosofia e das cincias, de tal forma que d literatura condies de proceder a uma interpretao plausvel e heurstica da religio. A fundamentao terica para o desenvolvimento da hiptese baseada na teoria da metfora, do texto e da narrativa de Paul Ricoeur e nos conceitos de dialogismo, polifonia, carnavalizao e literatura prosaica de Mikhail Bakhtin. Com a finalidade de exemplificar, na prtica, a pertinncia do material terico desenvolvido, o romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de Jos Saramago interpretado. Metodologicamente, o trabalho est dividido em trs pontos: primeiro a literatura e o conhecimento da realidade; segundo a literatura como intrprete da religio e terceiro, a interpretao exemplar do romance.(AU)

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Este trabalho se prope a apresentar o dilogo entre a teologia e a literatura a partir do mtodo da correspondncia de Antonio Carlos Magalhes, tendo como foco central do dilogo o tema da liberdade. A literatura de Dostoievski em O Idiota e Os irmos Karamazovi obras de referncia - trabalha a liberdade tendo Cristo como principal referencial, por isto, o Cristo de Dostoievski o Cristo da liberdade. Esta compreenso de liberdade em Dostoievski se d a partir de uma conscincia antropo-teolgica. Na mesma direo caminha o pensamento teolgico latino americano de Juan Luis Segundo e de Jos Comblin, que apresenta um humano to livre como o prprio Deus, sendo este responsvel pela construo ou criao de seu mundo e no preso a determinismos. Neste dilogo, portanto, h uma tentativa de aproximao entre a literatura russa do Séc. XIX, de Dostoievski, com a teologia latino americana dos Séc. XX e XXI de Juan Luis Segundo e Jos Comblin. A liberdade sendo trabalhada a partir do universo ficcional-literrio de Dostoievski em correspondncia com a teologia latino americana. Ambos apontando para um humano em construo, portanto no concludo, que constri a vida a partir da liberdade liberdade incriada ou vocao para liberdade - a qual deve ser vivida no amor, mesmo diante das malditas questes humanas.(AU)

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Para atingir os objetivos propostos, ou seja, levantar e descrever indicadores socioculturais de uma amostra de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e descrever caractersticas psicolgicas e de personalidade dos adolescentes infratores, num estudo que pesquisou adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. O trabalho foi realizado em duas as etapas: na primeira, os 47 adolescentes participaram de uma entrevista semidirigida; na segunda, dez desses adolescentes foram selecionados e submetidos a um instrumento projetivo para investigao de aspectos da personalidade: o desenho da Figura Humana de Machower, adaptado por Van Kolck (1956; 1984). A discusso terica dos resultados baseou-se numa abordagem psicanaltica ps-freudiana para a compreenso da adolescncia tanto como fase do desenvolvimento humano como dos comportamentos antissociais. Os resultados do estudo corroboraram a teoria advinda da literatura psicolgica que aborda padres comuns no perodo da adolescncia, fase em que ocorre um complexo de fatores individuais da maturidade biolgica associados ao meio social/cultural e que, por sua vez, estabelecem relaes com as instncias psicolgicas ou psquicas do sujeito junto com as caractersticas especficas de cada indivduo. Na busca da compreenso desses padres comuns da amostra dos adolescentes infratores utilizados no presente estudo, foram levantados dados do perfil psicossocial, cultural e demogrfico; dos aspectos psicossociais e aspectos psicodinmicos e de caractersticas de personalidade. A ttulo de concluso, o estudo destacou a problemtica do adolescente em conflito com a lei, associada s questes sociais, de sade mental, alm do desenvolvimento psquico, sinalizando a necessidade de aes psicoprofilticas voltadas para populao infantil, jovem, agrupamentos familiares e para a comunidade que representa seu entorno.

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Bipolar disorder is a chronic psychopathology that reaches from 1 to 4% of the world population. This mood disorder is characterized by cyclical mood changes, in which an individual alternates between states of depression and mania. Mania is described in the literature as an abnormal state of exacerbation of humor, in which the subject presents an expansive, euphoric behavior, but with increased irritability, psychomotor agitation and a feeling of invincibility, which will contribute to risks exposure. The treatment of this psychopathology is complex and it is not effective in all cases, and it evokes many side effects. In this respect, the system of Nociceptin/Orphanin FQ (N/OFQ) can be studied as a possible therapeutic target for the treatment of bipolar disorder, due to its modulatory role on monoaminergic systems and on mood. This study aims to investigate the effect of NOP receptor ligands in an animal model of mania induced by methylphenidate. To this aim, locomotor activity was assessed in an open field, in mice treated with methylphenidate (10 mg/kg, sc, 15 min). Valproate (300 mg / kg, ip, 30 min), standard treatment of mania, prevented methylphenidate-induced hyperlocomotion. The acute treatment with the antagonist of NOP receptor UFP-101 (1-10 nmol, icv, 5 min) per se did not affect the spontaneous locomotion of mice, but it was able of attenuating hyperlocomotion induced by methylphenidate. The acute treatment with N/OFQ (1 and 0.1 nmol, icv, 5 min) did not alter the distance moved, but when tested at a dose of 1 mol, N/OFQ slightly reduced methylphenidate-induced hiperlocomotion. In conclusion, the administration of UFP-101 and N/OFQ produced antimanic-like actions. Furthermore, these data suggest that the system of N/OFQ performs a complex modulation of voluntary movement, and consequently on dopaminergic neurotransmission.

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The present dissertation focuses on specific problems in the educational context: challenges in the construction of historical narratives for pedagogical use as well as the difficult task of using them in the classroom. In this context, we seek to work in teacher training for insertion of History and Philosophy of Science (HPS) in classroom, and historical narratives become mediation elements to advance the dialogue with this specific audience. This initiative is in line with a recurring concern: one of the main challenges related to the didactic transposition of HFC would be the lack of teacher preparation. Historical contents and Nature of Science are still absent in classrooms. Insecurity and lack of knowledge by teachers are often mentioned as factors that contribute to this situation. It is important, therefore, that teachers (active and in training) take part in discussions concerning the inclusion of HPS in classroom. It is relevant that they know examples of historic-philosophical didactic proposals to address science and contents on science, develop skills to adapt them to their specific contexts and to develop their own proposals. It is believed that these issues are significant to undertake conscious initiatives to insert HPS in classrooms. It is considered that adapting educational proposals to particular educational contexts depends on understanding what these proposals indeed mean and how flexible they can be. In order to address these objectives, we elaborated an educational product, a didactic material focused on teacher training, which was used in an extension course at UFRN. The didactic material discusses the role of HPS in Education, Nature of Science and historiographical issues. It presents a series of dialogical activities on aspects of didactic transposition of HPS, especially those regarding historical narratives. A set of historicpedagogical texts on the History of Vacuum and Atmospheric Pressure is used as a mediation element in discussions. We address potential, possibilities and limitations historical narratives. To carry out the course, it was taken into account methodological concerns of so-called action research. There have been expected changes, modifications and effective actions in the own teacher training material in face of the experience of the researcher-lecturer in interactions with the participants of the course as well as in face of impressions reported by the participants. Developments in this direction have been incorporated into the teacher training material.

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Antonin Artaud (1896-1948) est un pote, acteur, dramaturge et crivain franais n Marseille, mais dont la vie artistique se dveloppe principalement Paris. Artaud est l'auteur de la notion bien connue de Thtre de cruaut, qui inspire encore aujourd'hui de nombreux groupes de thtre dans diffrents coins du monde. Il a crit sur le thtre, la posie, l'art, la philosophie, entre autres. De 1924-1935 est galement ddi au cinma, la fois dans son thorique et pratique. Une tape un peu inconnu et peu explor dans sa vie. Elle a jou dans 22 films avec certains des ralisateurs les plus importants dans le monde, et a laiss huit scnarios, dont un seul a t realiz, et huit crits thoriques sur le cinma. Cette thse cherche examiner prcisment cette priode insuffisamment tudi dans sa carrire, partir de trois questions initiales: Artaud dvelopp un sens de la cruaut au-del du thtre? Nous pouvons penser la culture de la cruaut envers les films, en dautres termes, un cinma de la cruaut ? Nous pouvons penser sur le sujet contemporain de cette culture? La rponse ces trois questions est oui. L'ide de la pense de la cruaut au cinma est intervenue concomitamment leurs expriences et laborations de ce qu'il a appel Thtre de la cruaut. Les deux rflexions sont donns concomitamment et de manire rcursive. Plus que cela, toutes ses productions artistiques, dont la posie et la peinture, ont t traverss par la notion de cruaut. Nous concluons que leurs laborations sur un cinma de la cruaut a et interrompu au moment mme que le dveloppement technique a soulign la possibilit de sa ralisation. De plus, l'enqute de son travail, nous pouvons voir que presque toute sa pense a t prpar sous les images, de sorte que nous pouvons mme parler d'une pense cinmatographique dAntonin Artaud. En consquence, nous ne concevons pas sa thorie au septime art comme secondaire leurs intrts, comme le rapporte la plupart de ses commentateurs, mais absolument essentiel dans le dveloppement de ses crits, qui jusqu' maintenant accumul plus de deux mille pages. En outre, Artaud ne pense pas l'art pour l'art, mais seulement comme un dialogue fructueux et intensif avec l'homme et la culture. Lart tait l'instrument privilgi de proposer un diagnostic et une nouvelle faon de voir la socit contemporaine. travers le film il a imagin la possibilit d'une reprise de forces thico-esthtique-politiques perdus sous les dcombres de la civilisation occidentale. L'tablissement d'une nouvelle relation avec l'image, le sujet de la (post-) modernit pourrait sauver une puissance esthtique du corps et de la pense que, rinterprt, agiraient envers eux-mmes et le monde rinventer.

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Antonin Artaud (1896-1948) est un pote, acteur, dramaturge et crivain franais n Marseille, mais dont la vie artistique se dveloppe principalement Paris. Artaud est l'auteur de la notion bien connue de Thtre de cruaut, qui inspire encore aujourd'hui de nombreux groupes de thtre dans diffrents coins du monde. Il a crit sur le thtre, la posie, l'art, la philosophie, entre autres. De 1924-1935 est galement ddi au cinma, la fois dans son thorique et pratique. Une tape un peu inconnu et peu explor dans sa vie. Elle a jou dans 22 films avec certains des ralisateurs les plus importants dans le monde, et a laiss huit scnarios, dont un seul a t realiz, et huit crits thoriques sur le cinma. Cette thse cherche examiner prcisment cette priode insuffisamment tudi dans sa carrire, partir de trois questions initiales: Artaud dvelopp un sens de la cruaut au-del du thtre? Nous pouvons penser la culture de la cruaut envers les films, en dautres termes, un cinma de la cruaut ? Nous pouvons penser sur le sujet contemporain de cette culture? La rponse ces trois questions est oui. L'ide de la pense de la cruaut au cinma est intervenue concomitamment leurs expriences et laborations de ce qu'il a appel Thtre de la cruaut. Les deux rflexions sont donns concomitamment et de manire rcursive. Plus que cela, toutes ses productions artistiques, dont la posie et la peinture, ont t traverss par la notion de cruaut. Nous concluons que leurs laborations sur un cinma de la cruaut a et interrompu au moment mme que le dveloppement technique a soulign la possibilit de sa ralisation. De plus, l'enqute de son travail, nous pouvons voir que presque toute sa pense a t prpar sous les images, de sorte que nous pouvons mme parler d'une pense cinmatographique dAntonin Artaud. En consquence, nous ne concevons pas sa thorie au septime art comme secondaire leurs intrts, comme le rapporte la plupart de ses commentateurs, mais absolument essentiel dans le dveloppement de ses crits, qui jusqu' maintenant accumul plus de deux mille pages. En outre, Artaud ne pense pas l'art pour l'art, mais seulement comme un dialogue fructueux et intensif avec l'homme et la culture. Lart tait l'instrument privilgi de proposer un diagnostic et une nouvelle faon de voir la socit contemporaine. travers le film il a imagin la possibilit d'une reprise de forces thico-esthtique-politiques perdus sous les dcombres de la civilisation occidentale. L'tablissement d'une nouvelle relation avec l'image, le sujet de la (post-) modernit pourrait sauver une puissance esthtique du corps et de la pense que, rinterprt, agiraient envers eux-mmes et le monde rinventer.

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We seek, through this work, to understand the construction of the pirates images from the Golden Age of Piracy (late seventeenth through early eighteenth century) through the observation of the circulation of these images, which are not limited to one field of knowledge. We take into account the importance of the book A General History of the robberies and murders of the most notorious pirates... written by Charles Johnson for these constructions, not only literary, but also historiographical provided that the stories of pirates and piracy gained ground in historiography from the twentieth century on. We also seek to show that this historiographical space arises opposed to an apparent historiographical silence about these stories that lasts for about two centuries, related to a new way of writing history in the aesthetic regime, where it arises as a science through a poetics of knowledge, of which the philosopher Jacques Rancire helps us reflect. Lastly, reflecting upon how these images of pirates circulate nowadays, we seek to understand the historicity of the pirates images within that aesthetic regime based on some scenes of the film series Pirates of the Caribbean by Disney.