1000 resultados para Risco da gravidez precoce
Resumo:
A Formação Parental poderá ser a chave para o sucesso de muitas famílias, principalmente para aquelas que se encontram menos preparadas para este novo papel, que é ser mãe ou pai, sobretudo quando ainda são jovens. Desta forma, o presente estudo tem como objetivos identificar quais as necessidades de formação de mães com filhos com idades compreendidas entre os 3 e 6 anos apoiadas pelo Centro da Mãe do Funchal; aplicar um programa de formação parental adequado às necessidades das mães; avaliar a evolução das competências e estilos parentais e comparar os resultados com outros estudos. Como já supramencionado, este estudo desenvolveu-se no Centro de Mãe do Funchal, Instituição Particular de Solidariedade Social, que tem como objetivo apoiar e/ou acolher grávidas adolescentes e jovens mães, com os seus filhos, em situação de risco. As participantes do estudo foram três assistentes sociais, uma psicóloga e seis jovens mães de crianças em idade pré-escolar, apoiadas pelo Centro de Mãe. A identificação das necessidades de formação das mães foi concretizada recorrendo a entrevistas semiestruturadas. Posteriormente, procedemos à adaptação de um programa de formação parental, baseando-o no programa “Escola de Mães” do estudo de Bernardo (2013). Após as alterações necessárias ao programa de formação parental, este foi aplicado às mães. Com o objetivo de avaliar a evolução das competências e estilos parentais, foi efetuada também uma entrevista antes e após a frequência da formação parental. De forma a consubstanciar esta avaliação foram utilizados três instrumentos validados para a população portuguesa, designadamente o Questionário de Estilos Parentais – Pais adaptado de Parental Authority Questionnaire PAQ, de Buri (1991, cit in Pires et al.,2011), a Escala de Estima de Si - S.E.R.T.H.U.A.L. adaptado de Tap et al., (2009) e a Escala de Autoeficácia Parental de Brites (2010). As alterações do estilo parental praticado antes e após a frequência do programa indicam que o Programa de formação parental teve um impacto positivo junto da maioria das participantes neste estudo. É de realçar ainda a evolução das competências parentais das mães, manifestadas na sua autoestima e na relação com os seus filhos.
Resumo:
As infeções sexualmente transmissíveis (IST) constituem um problema persistente de saúde pública, sendo os adolescentes e adultos jovens os que apresentam as taxas de prevalência mais elevadas para algumas IST. As IST não víricas nos países desenvolvidos incluem a Chlamydia Trachomatis, a Neisseria gonorrhoeae, o Treponema pallidume a Trichomonas vaginalis. A deteção precoce das IST não víricas tem impacto positivo a nível individual e na saúde pública: permite instituição atem- pada de tratamento adequado, a redução de transmissão entre parceiros, bem como reduzir as complicações a longo prazo, nomeadamente doença inflamatória pélvica, dor pélvica crónica, gravidez ectópica e infertilidade. Várias sociedades médicas internacionais publicaram recomendações para o rastreio de algumas IST não víricas em de- terminados grupos. Em Portugal, a Direção Geral de Saúde (DGS) atualizou em 2014 a norma sobre a notificação obrigatória de doenças transmissíveis, que inclui a gonorreia, a sífilis e a infeção por Chlamydia Trachomatis. Não obstante, os estudos sobre a epidemiologia de IST são parcos em Portugal e apenas recentemente foi contemplado o rastreio oportunístico de infeção genital por Chlamydia Trachomatis no Plano Nacional de Saúde 2011-2016. O médico de família através da sua abordagem holística centrada na pessoa, no seu contexto familiar e social (focando antecedentes pessoais / comportamentos de risco) tem necessariamente um papel determinante na prevenção primária e no rastreio das IST.
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Introdução: A violência por parceiro íntimo (VPI) na gravidez conduz a fatores de risco com impacto na saúde materno-fetal. Existe tendência para gravidezes indesejadas, não planeadas e baixa adesão aos serviços de saúde, aumentando o risco de complicações na gestação (OMS,2003). Objetivos: Descrever as prevalências da VPI durante a gravidez na Região Centro de Portugal e analisar a sua associação ao planeamento da gravidez e frequência de consultas pré-natais. Método: Estudo Epidemiológico que abrangeu uma amostra de 1219 mulheres puérperas, internadas em Hospitais de Apoio Perinatal e Apoio Perinatal Diferenciado da Região Centro de Portugal. A recolha de dados foi feita por questionário completado com dados no processo clínico, entre Setembro de 2012 e Setembro de 2013. Resultados: Prevalências de agressão psicológica 41,6%, coerção sexual 13,7%, agressão física 8,4%; injúrias 2,5%. Associação estatisticamente significativa entre planeamento da gravidez e ocorrência de agressão psicológica e coerção sexual. Existe associação estatisticamente significativa entre o início das consultas e a frequência de agressão psicológica, agressão física e injúrias cuja probabilidade é superior quando o início das consultas ocorreu após o 2º mês de gravidez. Conclusões: Verificaram-se prevalências de VPI na gravidez com associação significativa ao planeamento da gravidez. Apesar da maioria das mulheres ter frequentado consultas de vigilância na última gravidez, o início tardio associa-se à probabilidade de frequência de algum tipo de VPI.
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Introdução: Cerca de 10% dos doentes desenvolvem comportamentos agressivos tornando-se necessário perceber que variáveis, previamente reconhecidas, contribuem para a ocorrência de agressão e, concomitantemente, que ferramentas atuam como respostas de prevenção e estratégias de gestão e controlo do risco. Metodologia: A adequação das respostas terapêuticas depende de uma correta avaliação precoce dos sinais de alerta de agressão, pelo que se recorreu ao ?Forensic Early Signs of Aggression Inventory? (FESAI) por favorecer a compreensão da dinâmica dos mesmos; e proporcionar o envolvimento do doente na sua monitorização e recuperação, constituindo uma preciosa ajuda para os enfermeiros, quer no sedimentação das relações interpessoais, quer na melhoria da intervenção precoce. Neste sentido, propõe-se desenvolver um estudo quantitativo, exploratório e correlacional, a partir de uma realidade contextualizada num serviço de internamento de psiquiatria forense. Objetivos: Analisar e monitorizar a prevalência dos sinais de alerta precoce de agressão através do uso do FESAI, com a finalidade de averiguar a pertinência da sua implementação na realidade portuguesa e avaliar a influência do diagnóstico clínico nos sinais de alerta precoce de agressão. Resultados: Da amostra utilizada verificou-se que os sinais de alerta precoce de agressão que prevalecem são ?desânimo, ansiedade e isolamento social?, sendo o comportamento agressivo condicionado pelo uso da psicofarmacologia, que conduz a perda de energia e prostração e, consequentemente, a uma inevitável deterioração social. Importa, portanto, equacionar que no contexto da realidade portuguesa os resultados obtidos condicionam a validação do FESAI, quer pela redutibilidade da amostra, quer pela conduta que se assume na psiquiatria forense em Portugal. Conclusão: Apesar das limitações que o estudo apresenta, verificou-se que a relevância clínica do FESAI acentua-se por permitir capturar uma ampla variedade de sinais de alerta individuais, constituindo uma preciosa ajuda aos enfermeiros para auxiliar na gestão de comportamentos perturbadores em contexto de internamento, seja qual for o diagnóstico clínico do doente, pelo que deve ser implementado.
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Com a presente investigação pretendeu-se validar a metodologia de análise retrospetiva de vídeos familiares e explorar potenciais sinais de risco precoce em crianças com SXF(N=6). Utilizando grelhas de observação de comportamentos, analisou-se a atenção social, a atenção partilhada, e o desenvolvimento sensório-motor, nas crianças com SXF, dos 0-30 meses. Validou-se a metodologia de análise de vídeos retrospetivos para a identificação de sinais de risco. Com base no estudo dos sinais de risco, sugere-se que as crianças com SXF têm preferência por estímulos não-sociais (e.g., fixação visual prolongada em objetos), têm dificuldades em dirigir a atenção para estímulos sociais (e.g., chamada e resposta ao nome) e défices na atenção partilhada, e demonstram uma interação prolongada e repetitiva com objetos e as expressões afetivas positivas. Verificou-se também que as crianças com SXF parecem conseguir discriminar entre estímulos sociais e não-sociais (e.g., vocalização para as pessoas) e apresentam estereotipias em todas as idades; Identifying early risk features in children with FXS through home movies Abstract: This research aims to validade the retrospective video analysis methodology of home movies and to explore potential early risk signs in children with FXS (N=6). Recurring to an observational grids of behaviors, social attention, joint attention, social attention and sensorymotor features were analysed, in children with FXS, at 0-30 months. Retrospective video analysis was validated for the identification of early risk signs. The study of early risk signs suggests that infants with FXS prefer non-social stimuli (e.g., visual fixation in objects), have difficulties directing attention toward social stimuli (e.g., name prompts) and impairments in joint attention, prolongued and repetitive interaction with objects, and have positive affective rating. Findings reveal that infants with FXS seem to be able to discriminate from social and non-social stimuli (e.g., vocalizing to people) and presente stereotypies through all ages.
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O objeto inicia abordando as questões relativas aos riscos em saúde que, em relação às gestações, são classificadas no enfoque de risco de acordo com os graus de alto e de baixo risco. Lembra que as necessidades do grupo de baixo risco são atendidas em nível primário de assistência e as do grupo de alto risco (representando percentual de 10 a 20%), na atenção secundária e terciária, utilizando-se cuidados mais qualificados e equipes especializadas. Enfatiza que uma gestação definida como de baixo risco pode se transformar de alto risco de um momento para o outro, como também é possível uma gestação de alto risco, ao receber um acompanhamento adequado, voltar à condição de baixo risco. Mostra que os fatores geradores de risco podem ser agrupados em quatro categorias, que são características individuais e condições sócio-demográficas desfavoráveis, história reprodutiva, doença obstétrica, intercorrências clínicas, e que o dentista deve encaminhar à Equipe de Saúde da Família a gestante que apresente alguma das situações descritas. Finaliza salientando que para proceder ao referenciamento, o profissional de saúde deve registrar os dados da consulta no prontuário e na folha de encaminhamento, esclarecendo o motivo do encaminhamento. Da mesma maneira deve agir o profissional da instituição que fizer a contrarreferência. Unidade 4 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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Esta unidade abordará o papel da equipe, em especial da enfermagem, na atenção integral à saúde da mulher, o que inclui o acompanhamento no planejamento familiar e gravidez, a observação dos aspectos fisiológicos normais nos vários ciclos de vida da mulher e o reconhecimento e enfrentamento dos principais motivos de consultas e queixas ginecológicas. O material tratará também dos tipos de cânceres ginecológicos mais frequentes, identificando mulheres de risco e as formas de prevenção e detecção precoce do câncer ginecológico, fator extremamente relevante para queda dos índices de mortalidade.
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Esta unidade abordará o papel da equipe, em especial da enfermagem, na atenção integral à saúde da mulher, o que inclui o acompanhamento no planejamento familiar e gravidez, a observação dos aspectos fisiológicos normais nos vários ciclos de vida da mulher e o reconhecimento e enfrentamento dos principais motivos de consultas e queixas ginecológicas. O material tratará também dos tipos de cânceres ginecológicos mais frequentes, identificando mulheres de risco e as formas de prevenção e detecção precoce do câncer ginecológico, fator extremamente relevante para queda dos índices de mortalidade.
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Este material compõe o Curso Autoinstrucional de Capacitação em Atenção Integral à Saúde Sexual e Reprodutiva I, produzido pela UNA-SUS/UFMA e voltado para médicos que atuam na atenção básica. Trata-se de um recurso educacional interativo que mostra os exames de rotina que devem ser realizados durante o pré-natal de risco habitual e as condutas que deverão ser adotados diante dos resultados. São eles: tipagem sanguínea, teste rápido para sífilis e HIV, sorologia para sífilis e HIV, urina tipo I e urucultura, dosagem de hemoglobina, glicemia em jejum, TTGO 75g (2h), proteinúria teste rápido e sorologia para hepatite.
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Livro elaborado com o caráter autoinstrucional para capacitação dos profissionais de saúde no que tange o conhecimento sobre a temática do Zika vírus para poderem utilizar dentro de suas possibilidades e disseminar os conhecimentos para a população, além de construir parcerias com todos os equipamentos sociais para atuarem no sentido de proteger a saúde de todos. O livro é um compendio do curso Zika: Abordagem clínica na atenção básica de iniciativa da UNA-SUS, Fiocruz Mato Grosso do Sul, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Saúde (SGTES), Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Está dividido em quatro unidades sendo a primeira voltada para os aspectos epidemiológicos, promoção à saúde e prevenção de infecção pelo vírus Zika no que preconiza a distribuição da doença no mundo e no país; características do vírus, tropismo do vírus; modo de transmissão, período de incubação, fisiopatologia, tipo de imunidade; população de risco; conceitos básicos sobre notificação e investigação epidemiológica; meios de proteção individual e coletiva; combate ao mosquito (uso de repelentes, telas, vestimentas, eliminação de criadouros, outros); estratégias de comunicação e mobilização comunitária; educação permanente da equipe. A unidade dois trata sobre o quadro clínico e abordagem a pessoas infectadas com vírus Zika, diagnósticos diferenciais (Dengue, Chikungunya, Zika); exames laboratoriais; apoio telessaúde; tratamento da população geral com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus Zika; planejamento reprodutivo (população-alvo: mulheres e homens adultos e adolescentes); diagnóstico precoce de gravidez e captação para acompanhamento pré-natal; busca ativa de gestantes faltantes ao pré-natal; protocolo de rotina para seguimento da gestante na atenção básica com suporte de equipe multiprofissional. A unidade três preconiza os cuidados com as gestantes com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus Zika e do recém-nascido com microcefalia, seguimento da gestante com exantema na gestação (sorologia para TORCHS - toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes vírus e sífilis), sorologia para dengue e chikungunya, PCR realizado até o 5º dia (ZIKA); diagnóstico de microcefalia no recém-nascido (aferição de perímetro cefálico, investigação laboratorial e de imagem); apoio ao aleitamento materno nos casos de suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus Zika; apoio psicossocial à puérpera e seus pares com recém-nascido com microcefalia; comunicação de notícias difíceis; avaliação neurológica da criança; triagem neonatal (teste do pezinho, orelhinha e olhinho); indicações para estimulação precoce; acompanhamento de recém-nascidos e crianças com microcefalia (puericultura, registros na caderneta de saúde da criança, vacinação, entre outros). Na unidade quatro é abordada a questão da vigilância da infecção pelo vírus Zika e suas complicações, a notificação compulsória; os instrumentos específicos de notificação de suspeita e confirmação; vigilância de complicações decorrentes da infecção pelo vírus Zika e a atuação do profissional sentinela na identificação dessas complicações.
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Se realizou um estudo de intervenção educativa onde o universo e mostra do trabalho estiver constituído por 53 adolescentes pertencente à U.S.F. Nossa senhora do rosário. Município Rafael Jambeiro. Estado Bahia. Brasil. Em o período compreendido março até agosto 2014, com o objetivo de determinar o nível de conhecimento na adolescente sobre as repercussão biopsicossocial da gestação precoce. Para a realização da mima se aplico um questionário, o qual permitiu conhecer o nível de conhecimento do tema mencionado. Se ensinaram várias atividades educativas utilizando médios de reprodução audiovisual e se entregaram folhetos educativos do tema. Se aplico novamente o questionário ao final da investigação para reavaliar o conhecimento das adolescentes.
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O presente trabalho aponta para a criação de um sistema de classificação de risco de vulnerabilidade, que determinará o risco da presença ou desenvolvimento de doenças crônicas transmissíveis e não transmissíveis (Hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus 2, hanseníase, tuberculose, leishmaniose, dengue), através de um questionário estruturado com formato de fluxograma dirigido para determinar o risco de adoecer de patologias crônicas e consideradas endêmicas do território nacional; promovendo o diagnóstico precoce e determinando o risco de vulnerabilidade das doenças descritas. A intervenção parte do desenho do território de abrangência da Unidade de Saúde da Família Pe. Ernesto Sassida, de forma detalhada; a criação e aplicação de fluxogramas, no momento do cadastramento da família, posteriormente a informação coletada e condensada é transpassada no mapa da área; dessa maneira pretenderá conhecer, mais detalhadamente a situação epidemiológica atual e futura da população da área; podendo a ferramenta ser aplicada variadas vezes. Baseados nessa informação a equipe de saúde da Unidade poderá planejar estratégias de abordagem para as famílias, ou microterritórios que apresentem alto risco para uma o varias patologias, fazendo promoção da saúde e prevenção das doenças, por meio da visita domiciliar multidisciplinar, agendamento de consulta e outros; e posteriormente, poderá se confrontar os resultados das estratégias aplicadas e o grau de notificação de doenças, durante um período de tempo determinado. O trabalho com esse sistema procura detectar áreas de risco de doenças crônicas transmissíveis e não transmissíveis específicas no território de abrangência da UBSF Padre Ernesto Sassida e se converter numa ferramenta no planejamento da atuação na prevenção e não só no tratamento das doenças já instaladas.
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A gravidez na adolescência é um assunto bastante discutido em nosso país, principalmente pelos altos índices de gestante nessa faixa etária e também por se tratar de um problema de saúde pública de caráter social. O objetivo deste projeto de intervenção foi desenvolver atividades de caráter orientativo para o público adolescente do município de Santo Antônio de Goiás-GO, sobre o risco de uma gravidez fora do tempo e não planejada. A metodologia utilizada foi à abordagem durante as consultas dos adolescentes nas duas Estratégias de Saúde da Família do município, palestras nas escolas, Municipal e Estadual e rodas de conversa. Foi feito um levantamento do número de gestantes adolescentes durante um período e através desses dados traçamos uma plano de trabalho voltado para esse público durante o ano de 2014. Os resultados foram a diminuição do número de gestante no município e o esclarecimento de muitos assuntos voltados a essa temática.
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A doença hipertensiva especifica da gestação (DHEG) é responsável por taxas elevadas de morbidade e mortalidade materna e Peri natal, constituindo-se em um dos principais problemas de saúde pública Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão arterial na gravidez, de acordo com o grau de severidade, é considerada como fator de risco que somado às características individuais, condições socioeconômicas desfavoráveis, determinados antecedentes obstétricos e intercorrencias clínicas podem desencadear danos ao binômio materno-fetal . Diante disso, realizou-se um Projeto de Intervenção com o objetivo geral de aplicar ações de educação em saúde para diminuição da prevalência de doença hipertensiva na gravidez na área de abrangência da ESF 2 Santa Maria Norte DF.Bem como caracterizar o extrato populacional quanto a fatores relacionados a DHEGD;Incentivar os hábitos saudáveis de alimentação e a prática de exercícios físicos, visando potencializar ações de apoio e de promoção a alimentação saudável, numa linha de cuidado integral as grávidas. Para tanto trabalhou-se com as gestantes da área de abrangência , Agentes comunitários de saúde e demais membros da equipe da gestão de trabalho da equipe de saúde. Contou-se com um universo formado por 60 gestantes total que representou 100 % com doença hipertensiva. O maior número de mulheres hipertensas em idades compreendidas 20 -24 anos representando 38,3%, De 60 pacientes estudadas, a idade gestacional mais freqüente foi a de menos 27 semanas representando 50%; com menos freqüência ficaram as pacientes entre 38 e 40semanas, são fatores de risco mais freqüentes devido ganharem peso exagerado representando 38,2 % e menos frequente é a gestação de gêmeos. Os dados foram analisados com tabelas simples. Constatou-se uma grande necessidade que elas tenham mais conhecimento sobre a doença, através das atividades em educação e promoção em saúde. Considera-se o projeto efetivo uma vez que os objetivos foram atingidos. Destaca-se a necessidade de perpetuação da proposta de educação em saúde com conseqüente ampliação quanto a temas e grupos populacionais.
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A saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes é motivo de constante preocupação para pais, educadores e profissionais de saúde. Na área de abrangência da ESF Valdariosa, município de Queimados, Rio de Janeiro, tem-se observado um alto índice de gravidez na adolescência, no período analisado em julho de 2014, do total das grávidas nesse momento 35, 14 eram adolescentes, correspondendo a 40 %, o que constitui um problema de saúde já que é um importante fator de risco de aumentar a morbidade materno-infantil. Realizou-se um projeto de intervenção educativa com o objetivo de contribuir a aumentar o nível de conhecimentos sobre a gestação e seus riscos em adolescentes na ESF Valdariosa. A equipe de saúde organizou uma capacitação de adolescentes sobre temas de educação sexual e uso de métodos anticonceptivos. Trataram-se aspectos como prevenção da gravidez, dificuldades pelas quais as adolescentes passam quando estão grávidas, sexualidade na adolescência, os riscos que as gestações podem provocar à mãe e a seu filho e os fatores que levam a uma gravidez na adolescência. Com a implantação do projeto de intervenção, espera-se melhorar o nível de conhecimento dos adolescentes em relação à sexualidade; reduzir o número de gestantes adolescentes e suas consequências e poder atuar sobre os fatores que levam sua repetição.