1000 resultados para Psicolinguística Método de casos
Resumo:
A perda bilateral da funo vestibular rara em pacientes com vertigem e desequilbrio, porm os sintomas muitas vezes so incapacitantes e seu tratamento tema controverso na literatura. OBJETIVO: Nosso objetivo foi avaliar e descrever a resposta clnica de pacientes com distrbio do equilbrio corporal secundrio arreflexia vestibular ps-calrica bilateral, documentada pela eletronistagmografia, submetidos Reabilitao Vestibular. FORMA DE ESTUDO: Retrospectivo, inclui um desenho de descrio de casos. MTODO: Foram avaliadas as respostas de 8 pacientes portadores de arreflexia ps-calrica bilateral submetidos Reabilitao Vestibular, observando-se a relao entre os resultados de exame e sintomas pr e ps-tratamento. A avaliao da resposta clnica foi feita por meio de escala analgico-visual. RESULTADOS: Aps a Reabilitao Vestibular, 7 (87,5%) dos 8 pacientes submetidos terapia apresentaram melhora clnica. CONCLUSO: embora no seja esperada melhora completa do equilbrio corporal, a Reabilitao Vestibular uma terapia eficaz na recuperao desses pacientes.
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As doenas granulomatosas da laringe apresentam quadros polimrficos de difcil diagnstico pelo exame clnico. So patologias que apresentam evoluo favorvel se o tratamento efetivo for introduzido precocemente, evitando complicaes. Muitas vezes, a primeira manifestao destas patologias d-se a nvel da laringe, portanto devem ser lembradas no diagnstico diferencial de doenas inflamatrias. Relatamos o caso de trs pacientes que procuraram nosso Servio com queixa de disfonia, sem alterao ao exame fsico geral, sendo diagnosticada aps a investigao tuberculose e blastomicose larngeas.
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O objetivo deste trabalho consiste em relatar trs casos de linfoma no-Hodgkin (LNH) com acometimento de tonsilas palatinas acompanhados no Hospital Universitrio Clementino Fraga Filho (HUCFF) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pequena reviso de literatura. Os LNH acometem stios extra-nodais em 25-30% dos casos. Dos casos extra-nodais, 10-30% acometem cabea e pescoo. Destes casos de LNH em cabea e pescoo, 60-70% esto presentes no anel de Waldeyer, e deste grupo, algumas sries relatam que 80% encontram-se na tonsila palatina. Conclumos, portanto, que o acometimento das tonsilas pelo LNH constitui uma apresentao incomum desta malignidade hematolgica, que merece ateno e destaque para que seja feito diagnstico precoce, seguido de tratamento e acompanhamento corretos.
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INTRODUO: O Lpus Eritematoso Sistmico (LES) uma doena sistmica do tecido conectivo, de etiologia desconhecida, provavelmente multifatorial. Acomete principalmente o sexo feminino podendo afetar mltiplos rgos, dentre eles o sistema auditivo. A orelha interna pode ser lesada por diversos mecanismos auto-imunes, sendo a manifestao mais freqente a disacusia sensorioneural flutuante, geralmente bilateral, rapidamente progressiva e com boa responsividade a imunossupressores. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho relatar trs casos de disacusia de etiologia auto-imune, enfocando formas de acometimento e manifestaes clnicas, bem como correlacionando o efeito ototxico da cloroquina - droga empregada no controle do LES - com a perda auditiva. CONCLUSO: As perdas auditivas sensorioneurais sbitas, rapidamente progressivas ou flutuantes, podem ocorrer em pacientes com doena auto-imune e devem ser sempre lembradas nos casos de disacusia sem causa aparente.
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A paralisia de prega vocal (PPV) decorre da leso do nervo vago ou de seus ramos, podendo levar a alteraes das funes que requerem o fechamento gltico. O tempo mximo de fonao (TMF) um teste aplicado rotineiramente em pacientes disfnicospara avaliar a eficincia gltica e freqentemente utilizado em casos de PPV, cujos valores encontram-se diminudos. A classificao clnica clssica da posio da prega vocal paralisada em mediana, para-mediana, intermediria e em abduo ou cadavrica tem sido objeto de controvrsias. OBJETIVO: Verificar a associao e correlao entre os TMF e posio da prega vocal paralisada (PVP), TMF e ngulo de afastamento da PVP, medir o ngulo de afastamento da linha mdia das diferentes posies da PVP e correlacion-lo com a sua classificao clnica FORMA DE ESTUDO: Clnico retrospectivo. MATERIAL E MTODO: Foram revisados os pronturios e analisados os exames videoendoscpicos de 86 indivduos com paralisia de prega vocal unilateral e medido o ngulo de afastamento da PVP por meio de um programa computadorizado. RESULTADOS: A associao e correlao entre os TMF em cada posio assumida pela PVP tm significncia estatstica somente para /z/ na posio mediana. A associao e correlao entre TMF com ngulo de afastamento da PVP guardam relao para /i/, /u/. Ao associar e correlacionar medidas de ngulo com posio observa-se significncia estatstica em posio de abduo. CONCLUSES: Neste estudo no foi possvel determinar as posies assumidas pela PVP por meio dos TMF nem correlacion-las com medidas do ngulo.
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OBJETIVO: Analisar o padro de disseminao local atravs da delimitao clnica da extenso da leso primria assim como os substios invadidos. FORMA DE ESTUDO: Clnico retrospectivo. MATERIAL E MTODO: Foram analisados os pronturios de 290 pacientes com carcinoma epidermide de base de lngua no Departamento de Cirurgia de Cabea e Pescoo e Otorrinolaringologia do Hospital Helipolis, Hosphel, So Paulo - Brasil, de 1977 a 2000, sendo estadiados pelo TNM da UICC, e os resultados analisados pelo teste do Quiquadrado para tabelas Z x N (Cochran) para estudo da associao dos stios e dimenso da neoplasia em relao invaso da linha mdia. RESULTADOS: Com predomnio dos homens (8:1) e da 6ª dcada de vida (41,0%), 83,8% eram etilistas e tabagistas e em 4,7% os hbitos estavam ausentes. Quanto aos sintomas, odinofagia (37,6%), linfonodo (21,7%) e a mdia de tempo entre o 1º sintoma e o diagnstico de 6 meses (62,0%). Quanto ao estadiamento, tivemos T1-T2 (18,3%), T3 (32,4%), T4(50,7%). Quanto disseminao local, em direo valcula (25,3%), epiglote (18,7%), glote (2,7%), anteriormente para o v lingual em (22,4%) e pstero lateralmente para a prega faringloepigltica (6,6%) e seio piriforme (2,2%). Quanto a ultrapassagem da linha mdia, isso ocorreu em 66,2% dos casos, sendo 42,2% (T2), 54,2% (T3) e 82,9% (T4). CONCLUSO: o carcinoma epidermide no estdio T4 ultrapassa a linha mdia da base da lngua em 82,9%.
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A utilizao de cartilagem de tragus para o fechamento de perfuraes de membrana timpnica (MT) com acesso transcanal foi primeiramente descrito por Eavey em 1998 com excelentes resultados quanto pega do enxerto e vantagens como facilidade tcnica, rapidez e conforto ps-operatrio ao paciente. OBJETIVO: Avaliar os resultados da miringoplastia inlay com cartilagem de tragus em pacientes operados no servio de Otorrinolaringologia do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo nos ltimos trs anos. FORMA DE ESTUDO: Clnico prospectivo. MATERIAL E MTODO: Foram utilizadas para esse estudo 32 cirurgias realizadas no servio de Otorrinolaringologia do Hospital das Clnicas de Ribeiro Preto no perodo de 2000 a 2003 em pacientes com diagnstico de otite mdia crnica simples com perfurao de membrana timpnica de at 5mm de dimetro e sem contra-indicaes para realizao de procedimento transcanal. RESULTADOS: Foi observado fechamento completo das perfuraes de MT em 28 cirurgias das 32 realizadas perfazendo 87,5% de sucesso. DISCUSSO: O presente estudo manteve o alto ndice de sucesso no fechamento de perfuraes de MT com os princpios da tcnica de Eavey descrito em estudos anteriores, mesmo com algumas modificaes em relao tcnica original. CONCLUSO: A miringoplastia inlay com cartilagem de tragus em forma de asa de borboleta tem alto ndice de sucesso no fechamento das perfuraes de MT de at 5mm de dimetro em casos de otite mdia crnica simples com orelha mdia saudvel. Promove, ainda, maior conforto e menor morbidade ao paciente.
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A avaliao da patncia nasal de forma clara e objetiva tem sido motivo de investigao h mais de 100 anos. O desenvolvimento de métodos objetivos de medida confiveis tem sido lento, e mesmo com vrias tentativas, nenhum tem sido aceito de forma geral, permanecendo pela maioria do rinologistas o diagnstico baseado em dados da histria clnica e a rinoscopia. Rinometria acstica uma tcnica que permite a medida da relao entre a rea transversal com a distncia da cavidade nasal. OBJETIVO: Estudar a patncia nasal atravs da rinometria acstica em pacientes brasileiros normais. FORMA DE ESTUDO: Clnico-prospectivo. MATERIAL E MTODO: Avaliamos vinte pacientes, com idade variando entre 21 e 60 anos. Todos foram submetidos ao exame de rinometria acstica antes e aps teste de vasoconstrio nasal e as medidas de ATM (rea transversal mnima) e distncia foram analisadas. RESULTADOS: Foram encontrados os valores mdios de ATM 0.59 antes e 0.60 ps-vaso. CONCLUSES: Conclumos ser a rinometria acstica um método diagnstico objetivo, simples, rpido, reprodutvel, confivel, no-invasivo para avaliao da patncia nasal. Ela permitiu evidenciar diferenas numricas na amostra analisada, transformando-se em um parmetro objetivo de comparao.
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A preservao da audio tem se tornado um objetivo na moderna cirurgia do schwannoma vestibular. OBJETIVO: O nosso estudo visa a analisar a audio ps-operatria de pacientes submetidos cirurgia por acesso retrolabirntico pressigmoideo. FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte contempornea transversal. CASUSTICA E MTODO: Estudamos prospectivamente a audio de 41 pacientes submetidos cirurgia para exrese de schwannomas vestibulares por acesso retrolabirntico pressigmoideo entre 1994 e 2004 no Hospital das Clnicas da Universidade de So Paulo. Todos ospacientes apresentavam tumores unilaterais menores que 1.5 cm de dimetro. Os seguintes parmetros foram analisados em nosso protocolo: 1- remoo completa do tumor, 2- complicaes e dificuldades intra-operatrias, 3- complicaes ps-operatrios e 4- avaliao da audio aps 90 dias da cirurgia. RESULTADOS: Total exposio do meato acstico interno com conseqente remoo completa do tumor foi possvel na maioria dos casos. Em apenas seis pacientes modificamos o acesso para um translabirntico clssico no decorrer da cirurgia pela necessidade de ampliar o acesso ao fundo do meato. A audio foi preservada nos mesmos nveis anteriores cirurgia em 34.1% dos casos. Nesta srie nenhuma complicao severa ocorreu. CONCLUSO: O acesso retrolabirntico pressigmoideo seguro em relao ao nervo facial, possibilita a preservao da audio e apresenta pouca morbidade. Tem a grande vantagem de ser facilmente transformado em translabirntico clssico quando maior exposio for necessria.
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O acesso direto regio do ngulo pontocerebelar pela via retrolabirntica seguro, entretanto, no permite a viso direta de todo o meato acstico interno (MAI) pela otomicroscopia. Os endoscpios podem ser utilizados na explorao do MAI por esta via. OBJETIVO: Nosso objetivo avaliar a capacidade de inspeo do MAI com endoscpios de diferentes angulaes. FORMA DE ESTUDO: Estudo anatmico. MATERIAL E MTODO: Estudamos 40 ossos temporais humanos nos quais realizamos acessos retrolabirnticos. Nestes ossos, medimos as distncias ocultas do MAI, em seus quatro quadrantes, utilizando o microscpio cirrgico e os endoscpios de 0, 30 e 70. RESULTADOS: Observamos que as distncias ocultas medidas foram diminuindo, com significncia estatstica, conforme o instrumento utilizado, nesta seqncia: microscpio, endoscpio de 0, 30 e 70. Somente o endoscpio de 70 permitiu a viso do fundo do MAI em todos os quadrantes, o que ocorreu em 27,5% dos casos. A viso parcial do fundo do MAI foi obtida em 67,5% dos ossos com o endoscpio de 70 e em 12,5% com o endoscpio de 30, no tendo sido obtida em nenhum caso com o uso do endoscpio de 0 ou do microscpio. As mdias de distncias ocultas no quadrante ntero-superior, medidas com o microscpio e endoscpios de 0, 30 e 70 foram respectivamente: 10,4mm, 7,3mm, 4,3mm e 1,1mm. CONCLUSES: O endoscpio de 70 demonstrou ser significativamente superior aos demais instrumentos na inspeo do MAI e sugerimos que ele seja considerado o instrumento de escolha na inspeo do MAI nos acessos retrolabirnticos.
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O seio esfenoidal entre os seios da face certamente o mais negligenciado quanto ao diagnstico. A abordagem cirrgica requer conhecimento anatmico detalhado, levando-se em conta as graves complicaes decorrentes de leses de estruturas vitais adjacentes a esta regio. OBJETIVO: O objetivo do nosso estudo avaliar a relao anatmica do canal do nervo ptico com o seio esfenoidal utilizando a tomografia computadorizada. FORMA DE ESTUDO: Anlise de srie. MATERIAL E MTODO: Os autores apresentam a anlise retrospectiva de 202 tomografias computadorizadas de seios da face de indivduos de ambos os sexos com idade igual ou superior a 14 anos. Os exames foram avaliados observando o trajeto do canal do nervo ptico obtido pelo grau de projeo na parede do seio esfenoidal. Foi utilizada a classificao modificada de Delano. Foi avaliada a ausncia de atenuao ssea (deiscncia) do canal do nervo ptico no seio esfenoidal. O grau de pneumatizao do seio esfenoidal foi analisado, sendo empregado a classificao de Hammer's adaptada por Guerrero, alm da pneumatizao do processo clinide anterior e pterigide e a presena da clula de Onodi. RESULTADOS: A maioria dos pacientes (78.96%) apresentou o canal do nervo ptico com trajeto do tipo 1, o tipo 2 foi observado em 16.83%, o tipo 3 em 3.47% e o tipo 4 em 0.74%. A presena de deiscncia do nervo ptico na parede do seio esfenoidal foi evidenciada em 21.29% dos casos. Em relao pneumatizao, notamos que o tipo pr-selar foi observado em 6.44%, o tipo selar em 39.11%, o tipo selar em 54.45%, e o tipo apneumatizado no foi observado em nossos casos. A pneumatizao do processo clinide anterior foi constatado em 10.64% enquanto do processo pterigide em 21.29% dos casos, a clula de Onodi foi verificada em 7.92% dos casos. CONCLUSO: A presena de deiscncia do canal do nervo ptico est relacionado com o grau de pneumatizao dos processos clinide anterior e processo pterigide, a presena de clula de Onodi e os tipos de trajeto 2, 3 e 4 da relao do nervo ptico com o seio esfenoidal.
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A pericondrite uma infeco que envolve o pericndrio do pavilho auricular. Desencadeada pelo piercing, secundria a uma reao alrgica ao nquel. O diagnstico essencialmente clnico, porm a realizao de cultura e antibiograma fundamental. Os patgenos freqentemente envolvidos so germes Gram negativos (Pseudomonas aeruginosa). Os autores apresentam 3 casos de pericondrite por piercing atendidos no ambulatrio de otorrinolaringologia e realizam uma reviso da literatura.
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A displasia fibrosa do osso temporal uma doena de etiologia ainda controversa, manifestando-se principalmente por estenose progressiva do conduto auditivo externo e pela perda condutiva da audio. Outras manifestaes incluem abaulamento na regio temporal ou retroauricular, otorria, otalgia e disacusia sensrio-neural. A incidncia maior no sexo masculino e acomete principalmente a raa branca. O exame radiolgico caracterstico demonstra um aspecto de "vidro-fosco" homogneo envolvido por uma concha de tecido cortical denso, embora existam outros padres radiolgicos desta enfermidade. O exame microscpico demonstra um trabeculado sseo semelhante aos caracteres chineses. Este estudo relata dois casos de displasia fibrosa do osso temporal que se destacam, pois ultrapassaram o osso temporal, acometendo a regio zigomtica, sendo que no segundo caso houve tambm comprometimento do osso esfenide e o pterigide. Os pacientes foram submetidos mastoidectomia radical modificada e tiveram boa evoluo.
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Vrias tcnicas para a reconstruo da laringe, ps laringectomias parciais verticais, so citadas na literatura, algumas utilizando estruturas da prpria laringe, como a prega vestibular, porm, poucas do destaque anlise das funes larngeas aps estas reconstrues. Este estudo teve como objetivo avaliar as funes larngeas em pacientes submetidos cordectomia completa (tipo IV), reconstrudos com retalho de prega vestibular. FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Dez pacientes, nove do sexo masculino e um do sexo feminino, com idades entre 45 e 75 anos, e mdia de 64,5, com carcinomas glticos tratados por cordectomias totais ou completas (tipo IV) e reconstrudos com retalho de prega vestibular, foram submetidos a videolaringoestroboscopia, onde se avaliou a permeabilidade larngea, o posicionamento do retalho, o fechamento larngeo, a movimentao das aritenides e a caracterstica da fonte sonora: vibrtil ou friccional, e quando vibrtil, a localizao e as estruturas que a compunham. A qualidade vocal foi analisada por avaliao perceptiva auditiva e objetiva computadorizada. A funo de proteo das vias areas durante a deglutio foi realizada pela avaliao endoscpica da deglutio. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram que no houve necessidade de manter a traqueostomia no ps-operatrio tardio, pois a luz larngea reconstruda mantinha-se prvia. A funo de proteo estava mantida em todos os casos, a coaptao completa em 30% e somente um paciente teve a movimentao da aritenide limitada devido imobilidade do lado operado. Evidenciaram, tambm, que havia fonte sonora vibrtil em 90% dos casos e que em todos a prega vestibular participava da sua composio. Em sete pacientes a fonte sonora vibrtil se localizava na regio gltica. A anlise computadorizada revelou freqncia fundamental mdia de 177,5 Hz, jitter mdio de 1,11% e shimmer de 7,04%. Pela escala GRBAS, um paciente apresentou voz normal e 4 tiveram disfonia discreta. CONCLUSES: A reconstruo larngea ps-cordectomia realizada com o retalho da prega vestibular tornou possvel emisso de voz normal (freqncia fundamental 205 Hz, jitter 0,13%, shimmer 1,16%), proporcionando coaptao completa em 30% dos casos, fonte sonora vibrtil na regio gltica em 70% e participao do retalho como estrutura vibrtil em 90%, alm de preservar as funes larngeas de respirao e proteo das vias areas durante a deglutio.
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As adenotonsilectomias so cirurgias freqentes na especialidade de otorrinolaringologia, e sua principal indicao a hipertrofia das tonsilas palatinas e farngeas. Sua complicao mais comum a hemorragia. Em nosso trabalho apresentamos a incidncia de hemorragia ps-operatria das adenotonsilectomias realizadas no Hospital Geral de Pirajussara (HGP) e Hospital Estadual de Diadema (HED), objetivando a identificao das causas de sangramento. FORMA DE ESTUDO: Coorte transversal historica. MATERIAL E MTODO: Foram avaliados 397 pacientes submetidos a cirurgias de adenoidectomias, tonsilectomias palatinas e adenotonsilectomias. Estas ltimas representaram 91,7% do total. A idade dos pacientes variou de 2 a 39 anos. Foi realizada triagem pr-operatria atravs de exames laboratoriais em todos os pacientes e os mesmos foram acompanhados em retornos semanais at o primeiro ms de ps-operatrio. RESULTADOS: Foram realizadas nos dois hospitais (HGP e HED) 397 cirurgias, sendo 364 adenotonsilectomias (91,7%), 16 tonsilectomias palatinas (4,03%) e 17 adenoidectomias (4,28%). Houve 5 casos de sangramento no ps-operatrio, sendo 3 no perodo imediato e 2 no perodo mediato. No ocorreu nenhum caso de hemorragia no perodo tardio. A incidncia de hemorragia, portanto, foi de 1,37% (5 casos em 364). CONCLUSO: a hemorragia ps-operatria parece estar relacionada com a dificuldade tcnica da cirurgia e alteraes da hemostasia encontradas em alguns pacientes.