1000 resultados para Pontos de cultura
Resumo:
Anualmente, milhares de toneladas de resduos agrcolas so gerados no mundo, sendo a cultura do arroz uma das que mais contribui para a sua produo, especialmente com casca e palha de arroz, alm dos plsticos gerados nas etapas de colheita, transporte e transformao do produto. Tradicionalmente estes resduos so descartados ou aproveitados atravs de vias pouco eficientes, com consequncias negativas para o ambiente. Mltiplas tecnologias tm sido estudadas e desenvolvidas para assim transformar estes resduos em produtos de interesse: (i) gasificao, (ii) combusto e (iii) pirlise. Na presente dissertao foi avaliada a viabilidade da construo duma central de valorizao de resduos da cultura de arroz, em Portugal, atravs das tecnologias de co-gasificao e co-pirlise. Considerou-se que o gs de sntese, gerado na co-gasificao, utilizado para produzir energia eltrica, e que o bio-leo, gerado na co-pirlise, utilizado para produzir energia eltrica ou para ser vendido a uma refinaria. A avaliao foi realizada com base no capital total de investimento, nos custos de operao e na renda gerada pela venda (i) de energia eltrica ou (ii) do bio-leo. Com os indicadores econmicos analisados, conclui-se que em Portugal nenhuma das duas tecnologias vivel, principalmente devido (i) s reduzidas quantidades de resduos originados pela cultura de arroz neste pas e (ii) aos elevados custos de transporte da matria-prima. Caso fosse feito o aproveitamento da quantidade total de plsticos provenientes do fluxo agrcola portugus (4 782 t.ano-1), a construo duma central de co-pirlise seria rentvel, obtendo-se uma taxa interna de rentabilidade de 69% para a venda de energia eltrica e 23,5% para venda de bio-leo.
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Na presente dissertao foram investigados os efeitos de dois metais, ferro e alumnio, sobre o crescimento e produo de toxinas por cianobactrias, em culturas mistas, ricas em Microcystis aeruginosa. Florescncias txicas desta cianobactria so conhecidas por ocorrer em lagos, albufeiras e rios por todo o mundo. As microcistinas, toxinas produzidas por esta espcie, so as mais comummente detectadas, e j mostraram ser txicas para mamferos, peixes e invertebrados. O ferro bem conhecido por ser um metal essencial ao metabolismo de cianobactrias, e ao alumnio, no lhe atribudo nenhuma funo biolgica. A amostra foi recolhida na lagoa das Furnas (Aores). Foram testadas quatro doses de ferro (0, 10, 20 e 30 M) e quatro doses de alumnio (0, 2, 4 e 8 M). O crescimento foi monitorizado pela produo de biomassa, avaliado pelo contedo de clorofila a e carbono orgnico particulado. No ensaio com o ferro o crescimento da biomassa e produo de toxinas intracelulares foram favorecidos pelo aumento da concentrao de ferro. A cultura com a maior dose de ferro testada (30 M) foi a que apresentou maior crescimento ao longo do perodo experimental e maior concentrao de toxinas intracelulares no final do mesmo. A cultura sem adio de ferro foi a que apresentou menores concentraes dos parmetros avaliados. Ficou demonstrada a influncia deste metal no crescimento, na produo de pigmentos e de toxinas pelas cianobactrias. No ensaio com o alumnio, houve um aumento de biomassa nas culturas, mas este nunca foi superior cultura sem adio de alumnio. A produo de toxinas intracelulares foi decrescente com o aumento da concentrao de alumnio nas culturas, e a produo de toxinas extracelulares foi crescente. Desta forma, foi possvel constatar que o alumnio inibiu a produo de biomassa e de toxinas intracelulares e promoveu a libertao das mesmas. A realizao de trabalhos experimentais com seres vivos resulta nalguma variabilidade e imprevisibilidade dos resultados. O facto de se ter realizado apenas uma rplica para cada ensaio constitui limitaes a este trabalho.
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O negcio do vinho em Portugal esteve sempre sujeito a crises que resultaram da lei da oferta e da procura, ou seja, da produo e do consumo. Considerado um bom caso de integrao na Unio Europeia (UE), levou-nos a questionar a sua dinmica, com o foco na componente da vinha, aps a adeso ento Comunidade Econmica Europeia e compreender as transformaes entretanto ocorridas. Desde o sculo XVIII, o vinho tem uma forte presena na historiografia e na cultura portuguesa. Portugal pioneiro a nvel internacional na demarcao de uma regio vitcola, a regio do Douro, e no papel que o Estado desempenhou. Se h atividade econmica que se imps em Portugal como lobby foi o vinho, com evidncia para a poca entre o final do sculo XIX e meados do sculo XX. Com este objetivo fez-se uma resenha histrica da vinha em Portugal. O condicionamento da cultura da vinha com incio em 1932, por um lado, e as regies vitcolas por outro, (que, embora criadas no incio do sculo passado, possuem as suas razes em pocas anteriores), sofreram o impacto da adaptao Unio Europeia e sua organizao comum do mercado para a vinha e o vinho. O pas teve de se harmonizar com novas regras, construir um cadastro vitcola atualizado e uniformizar as suas instituies ao edifcio legal da UE. A aplicao das polticas estruturais e de coeso foram um pilar fundamental para a renovao dos vinhedos envelhecidos, incentivando a modernizao de prticas culturais e dinamizando novas regies. A opo por este territrio o corolrio de um estudo de caso da regio mais internacional e mais sujeita a regras de restrio, que procurou manter a sua gesto secular e abrir-se modernizao. O despertar de uma regio adormecida levou ao aparecimento de algumas prticas mais agressivas ou erradas, mas nunca colocou em perigo a sua substncia e o seu capital mais precioso, o vinho do Porto. Em suma, apropriado afirmar, face ao resultado da investigao desenvolvida, que Portugal teve ganhos importantes na renovao do patrimnio vitcola e na redescoberta das suas castas tradicionais, ao mesmo tempo que deu uma nova vida a toda a cadeia que produz o vinho. As novas necessidades encontradas conduziram a uma estratgia de incentivo internacionalizao da fileira assentando na promoo, na expanso dos vinhos em pases especficos e na divulgao internacional do patrimnio gentico das variedades tradicionais. O aumento do valor das exportaes, contribuindo para uma melhoria da balana comercial, espelha a boa rentabilidade dos investimentos realizados e um suporte para levar a cabo uma estratgia coletiva que atenue as crises cclicas e reforce a marca Wines of Portugal como abbada para a internacionalizao das marcas portuguesas.
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This work aims to stress the concept of a security culture in the sense that each one of us is an emergency responder, the first one to respond, and the more prepared we are, with better training and awareness, the better we will perform, this applies even to the relationship between us and the Emergency Responders. All this will lead to a better probability of surviving an accident. If there is an accident, anywhere at any time, each one of us is alone. And the bigger the accident is the longer we stay alone. There is no firefighter, no policeman, no doctor, so it is very important to be competent, in other words, knowing how to react, wanting to react and being able to react. This is a basic requirement to understand the phenomenon, to know the consequences arising from the way we act and that we have to perform according to the situation: before, during and after it occurred. In brief, lets not make resilience be just a word, lets make it a concept that belongs to the higher definition of the Security Culture.
AS COSTUREIRAS, AS QUEENS E OS SEUS MANTOS: DESTERRITORIALIZAO, CULTURA MATERIAL E CONSTRUO DO LUGAR
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Durante as dcadas de 1980 e de 1990 a noo de lugar foi, na literatura antropolgica, sujeita a uma abordagem crtica que debateu as dimenses metodolgicas e conceptuais envolvidas na sua construo. No seguimento dessa abordagem, surgiram propostas de trabalho que, de maneiras muito diversas, conseguiram ultrapassar as limitaes das concepes mais clssicas da figura do lugar. Essas propostas revelaram, no entanto, que mesmo quando estamos face a uma lgica de desterritorializao, a figura do lugar pode reaparecer (embora obviamente transmutada, visto construir-se no interior de outras lgicas sociais, culturais e econmicas). Partindo de uma etnografia realizada na Ilha do Pico, o texto explora algumas das inovaes, provenientes dos EUA no incio do sculo XX, que foram introduzidas nas Festas do Esprito Santo. A principal inovao prende-se com a emergncia de novos personagens: as rainhas (queens) coroadas durante o ritual, seguidas pelas costureiras indispensveis confeco dos seus vestidos e mantos. Centrado nos processos de feitura dos mantos, o texto pretende mostrar como a cultura material local se constri e se transforma no interior de um movimento transcontinental constante de pessoas, rituais, coisas e tcnicas. Num contexto transnacional, a mobilidade das pessoas pode objetificar-se em coisas que so feitas localmente, participando assim a desterritorializao na construo do lugar.
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A monitorizao da mortalidade da fauna nas estradas tem vindo a receber mais ateno no decorrer dos anos sendo uma temtica em que ainda existe potencial para investigao assim como de propostas para medidas de mitigao. Em Portugal, os estudos mais desenvolvidos so geralmente realizados por concessionrias como a Infraestruturas de Portugal, a Brisa entre outras. Reconhece-se a importncia desta temtica devido aos impactes negativos a nvel ecolgico e ambiental resultantes da expanso da rede viria. Um fator agravante a fraca sensibilidade dos condutores para a presena de animais na estrada e problemas devido s caratersticas da estrada. Existem espcies que so atradas para a estrada para se alimentarem da vegetao envolvente ou de cadveres de outros animais, para realizarem a termorregulao ou por simplesmente precisarem de atravessar a estrada regularmente sendo por isso mais propcias a serem atingidas por veculos. A presena de animais na estrada pode acarretar riscos de acidentes assim como perdas humanas e financeiras. Deste modo, as concessionrias implementam estudos de monitorizao da mortalidade da fauna nas estradas para perceberem os locais com maior nmero de atropelamentos, quais as espcies mais afetadas e assim conseguirem introduzir medidas de minimizao que podem ser desde vedaes a passagens prprias para a fauna. O objetivo deste trabalho consistiu na caracterizao dos padres de mortalidade e identificao dos pontos negros de mortalidade da fauna na autoestrada n 21 (A21), bem como a sua relao com o habitat envolvente. Conclui-se que os animais mais afetados so os coelhos seguindo-se as cobras e as corujas e mochos. Atravs do buffer do habitat envolvente e do teste estatstico de Spearman no se conseguiu provar a influncia do habitat envolvente sobre a mortalidade. Finalmente, foram propostas algumas medidas de minimizao para os pontos negros identificados.
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O conceito de Segurana Alimentar faz sentido no momento em que o ser humano tem conscincia de que o que ingere deve ser incuo para a sua sade e bem-estar. Para dar resposta a esta preocupao global, a indstria alimentar teve necessidade de adotar diretrizes orientadoras para a produo de alimentos seguros. Em consequncia disso, surgiram as normas para os Sistemas de Gesto da Segurana Alimentar (SGSA) e a sua implementao hoje em dia um elemento fundamental para a competitividade da empresa e dos produtos que comercializa. O trabalho desenvolvido na presente dissertao visa o estudo da implementao de um Sistema de Gesto da Segurana Alimentar com base no referencial de certificao NP EN ISO 22000:2005, na Cooperativa de Olivicultores de Ftima C. R. L.. A implementao de um sistema de gesto e a sua posterior certificao, uma mais-valia para uma empresa. Ao obter a certificao, obtm-se reconhecimento e satisfao dos clientes e outras partes interessadas, melhoria da imagem e prestigio, acesso a novos mercados, reduo de custos de funcionamento atravs da melhoria do desempenho operacional e uma nova cultura com a sensibilizao e motivao dos colaboradores, orientada para a melhoria continua e para a satisfao dos clientes e outras partes interessadas. Tendo por base os Cdigos de Boas-prticas e HACCP existentes, fez-se a reviso e atualizao de todo o sistema. Reapreciou-se o processo de fabrico e reavaliaram-se os pontos crticos. Reviram-se os Programas Pr-requisitos e melhorou-se o sistema HACCP. Os SGSA tm uma elevada relevncia nas organizaes associadas ao sector alimentar tambm nas indstrias produtoras de azeite, uma vez que estas devem implementar metodologias capazes de assegurar que os perigos para a sade dos consumidores so eliminados ou reduzidos a nveis aceitveis. Os principais perigos na indstria do azeite numa fase inicial so a presena de microrganismos patognicos e parasitas da azeitona (Ex.: Bactrocera oleae) que se podem desenvolver devido ao excessivo tempo de espera at operao ou por temperaturas inadequadas, podendo este perigo ser resolvido atravs do controlo na receo, de fornecedores, e do tempo de operao; boas prticas de fabrico e formao do pessoal. A presena de folhas, terra, pedras e metais diversos outro dos perigos mais frequentes que so contornados atravs do controlo na receo; inspeo visual; avaliao dos fornecedores, limpeza e lavagem das azeitonas. Ao longo da produo e embalamento os principais perigos so os resduos de produtos de higienizao, incorporao de partculas estranhas ou restos de sujidade e a contaminao qumica por resduos de massas e leos de lubrificao, perigos estes que so colmatados atravs de boas prticas de fabrico; plano de higiene e de manuteno dos equipamentos e do uso de lubrificantes homologados para a indstria alimentar.
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Para fazer face a uma nova realidade, limitada pela crise financeira e organizacional em que se encontra o Servio Nacional de Sade, tm surgido vrias tentativas de mudana dos modelos tradicionais de organizao e de gesto nas Organizaes de Sade, a fim de se obterem organizaes eficazes (Ferreira, 2011). Tendo como ponto de partida a premissa dos novos desafios impostos pelo sector da sade, a gesto da rea de Diagnstico Por Imagem (ADPI) do Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC) defronta-se com a crescente necessidade de traar estratgias de mudana organizacional, com capacidade de adaptao realidade vigente no sistema de sade portugus. Como vrios autores reiteram, o passo primordial para a introduo de mudanas organizacionais, passa pela identificao do tipo de cultura organizacional existente. Partindo desta lgica definiu-se a questo de investigao para o estudo, Qual a percepo da Coordenao da ADPI do CHLC face cultura organizacional vigente e considerada desejada face mudana organizacional para tornar a organizao mais eficaz?. Na mesma lgica, definiram-se como objectivos da investigao emprica, identificar as caractersticas da cultura organizacional da ADPI do CHLC de forma a criar estratgias de mudana organizacional, reconhecer as caractersticas da cultura que influenciam a eficcia organizacional nos diferentes polos da ADPI do CHLC e comparar as percepes do coordenador e subcoordenadores da ADPI do CHLC, face cultura organizacional vigente e considerada desejada em funo da mudana organizacional. Trata-se de um estudo exploratrio e descritivo, seguindo a estratgia de estudo de caso nico com uma abordagem quantitativa. Para o efeito, recorreu-se ao questionrio Organizational Culture Assessment Instrument (OCAI) desenvolvido por Cameron & Quinn (1999), o qual se aplicou populao em estudo constituda por 14 indivduos da coordenao da ADPI do CHLC. Os resultados demonstram que a cultura organizacional vigente na ADPI do CHLC do tipo Cl, e que este tipo de cultura que o coordenador e subcoordenadores consideram ideal para o futuro. Havendo diferenas significativas entre hospitais que devem ser exploradas aquando do desenho de uma interveno de desenvolvimento organizacional.
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Este ensaio procura reflectir sobre algumas questes que se colocam ao investigador, especialmente aquele que se dedica ao mbito estrito da Teoria e Histria da Arquitectura e da Cidade, e ao estudo do passado ou da preexistncia. Estas questes, normalmente apontadas por quem projecta e constri, gravitam sistematicamente em torno da efectiva operacionalidade desses estudos, na produo da arquitectura presente. Supomos que esta esfera problemtica possa tocar igualmente a actividade artstica, mas no caso da disciplina arquitectnica, enreda-se numa especificidade muito prpria. Talvez por isso, reflectir sobre as relaes entre objecto de investigao e Teoria no mbito da Histria (da Arquitectura), inseparvel da ponderao sobre a prpria relao entre teoria e praxis profissional, dimenso fundamental no estabelecimento de um posicionamento adequado em investigao. Acreditamos que esta discusso, de alguma maneira lateralizada relativamente disciplina artstica, possa de algum modo lanar pistas para as suas prprias prticas de investigao terica. Neste sentido, o presente texto est dividido em dois pontos: no primeiro, expe-se uma postura que se pretende crtica, lanando a problemtica; num segundo momento, procurar-se- o seu enquadramento e caracterizao.
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A argumentao centra-se na histria da produo cenogrfica da segunda metade do sculo XIX em Portugal, propondo um tratamento terico mais abrangente, que desloque o enfoque analtico da pea de arte em si ou do carcter efmero e global da espectacularidade que tem merecido alguma ateno da historiografia contempornea, para uma escala de cultura visual ou mesmo de visualidade, no sentido mais dilatado destas expresses. Discutindo essencialmente a problemtica em torno da imagem teatral como produto do mundo oitocentista analisa-se o potencial cognitivo da srie cenogrfica na sua capacidade de representao e apropriaes ideolgicas. Para esta dialctica concorrem as repercusses epocais do espectculo, designadamente na regulao da vida social, na mediao de processos econmicos, no combate poltico, e sobretudo, em modelos de percepo artstica fundados nos convencionalismos cenogrficos como acontece, por exemplo, na produo decorativa e arquitectnica integradas num particular campo visual ou na teatralidade actuante dos edifcios, cuja essncia, em todos os casos, devedora de uma cultura paradoxalmente centrada nos limites da caixa cnica e na infinitude emotiva do espectacular.
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O grupo de Engenharia de Tecidos da FCT/UNL desenvolve membranas biodegradveis que servem de substrato a culturas celulares e que se destinam a substituir temporariamente tecidos humanos danificados. O objectivo desta dissertao desenvolver uma cmara que permita manter uma cultura celular em incubao por um perodo de tempo indefinido e que simultaneamente permita a sua observao atravs de microscopia ptica. Foi projectada e construda uma cmara de cultura compatvel com o microscpio disponvel no laboratrio do Grupo de Engenharia de Tecidos da FCT/UNL, capaz de manter um ambiente interno adequado s necessidades fisiolgicas das clulas: 37 C, CO2 a 5% e entre 90 a 100% de humidade sem interferir com a capacidade de formao de imagens do microscpio. Os testes efectuados permitiram verificar que o sistema desenvolvido capaz de controlar e monitorizar a temperatura e a percentagem de CO2, proporcionando um ambiente adequado para manter as clulas em incubao por um perodo de tempo indefinido e permitindo a sua observao num microscpio ptico invertido.
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A descoberta de novas drogas (produtos naturais e substncias sintticas) com atividade antineoplstica vem sendo dificultada devido ao teste de laboratrio "in vitro". Optou-se, ento por usar para triagem dessas drogas antitumorais a cultura de clula humana neoplstica cultivada de modo contnuo: a linhagem de clula Hela derivada por Gey de uma carcinoma uterino humano. Foi utilizada uma cultura de clula estacionria, diluda 0-20 mcg/ml (contedo proteico celular, segundo tcnica de Oyama e Eagle) em meio basal de Eagle com 10% de soro de vitelo, acrescido de penicilina 100 unidades/ml, estreptomicina 100 mcg/ml e fungizon 5 mcg/ml. A essa cultura adicionou-se o material a ser testado em doses compreendidas entre 0,001 mcg/ml a 100 mcg/ml. Aps 72 horas, os resultados foram analisados para determinar-se a DI 50 (dose que inibe 50% do crescimento celular comparado ao controle). O numero de experimentos foram constantes para uma mesma droga. Foram testados 18 substncias sintticas e 16 produtos naturais. Consideraram-se ativas as amostras com DI 50≤40 mcg/ml para produtos naturais e com DI 50≤8 mcg/ml para substncias sintticas devido a menor sensibilidade da referida linhagem celular em relao a KB (derivada de carcinoma epidermide de nasofaringe humana) cultura utilizada pelo National Cancer Institute (U.S.A) para objetivos similares ao proposto no presente trabalho.
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Calos e gemas foram produzidas a partir de embries extirpados e plmulas de Dipterix odorata cultivada no meio de cultura bsico de Murashige & Skoog (1962) complementados com 2,4 - D (2 mg/1) e 6 - BAP (0,5 mg/1) meio de cultura A e com 6 - BAP (2 mg/1) meio de cultura B. No meio de cultura A os embries produziram calos enquanto que no meio de cultura B, tanto os embries como as plmulas deram origem a gemas. Os embries cultivados no meio de cultura B desenvolveram gemas a partir de radculas.Tanto calos como as gemas no se desenvolveram aps a repicagem.
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RESUMO: Do suicdio no Afeganisto uma prioridade de sade pblica. O Afeganisto um pas de baixo rendimento, emergindo de trs dcadas de conflitos. H uma alta prevalncia de sofrimento psicolgico, perturbaes mentais e abuso de substncias. Existem vrias questes sociais, tais como, desequilbrio/violncia de gnero, pobreza, atitudes e costumes obsoletos, rpidas mudanas scio-culturais, violao dos direitos humanos e especialmente dos direitos das mulheres e das crianas. Estes fatores de risco contribuem para o aumento da vulnerabilidade da populao em relao ao suicdio. A relativa alta taxa de suicdio no Afeganisto especialmente significativa comparada com as taxas baixas em todos os pases islmicos. Os estudos mostraram predominncia de suicdio nas mulheres (95%) e em pessoas jovens. Existe, por isso, uma necessidade urgente do pas ter uma estratgia de preveno do suicdio. A estratgia foi desenvolvida pela criao de um grupo tcnico/ de assessoria multi-sectorial de diferentes intervenientes tais como governo, ONGs, agncias doadoras, as famlias das vtimas e outraas partes interessadas. A estratgia baseia-se os seguintes valores chave:, respeito pelas diversidades; sensibilidade para as questes scio-cultura-religiosa e de gnero; promoo da dignidade da sociedade; respeito pelos direitos humanoss.. Os 'seis pontos estratgicos' so: envolvimento das principais partes interessadas e criao de colaborao intersectorial coordenada; fornecimento de cuidados s pessoas que fazem tentativas de suicdio e s suas famlias; melhoria dos servios para pessoas com doena mental e problemas psicossociais; promover uma comunicao e imagem adequada dos comportamentos suicidas, pelos meios de comunicao; reduzir o acesso aos meios de suicdio e coligir informao sobre as taxas de suicdio, os fatores de risco, os fatores protetores e as intervenes eficazes. A estratgia nacional de preveno do suicdio ser inicialmente implementada por 5 anos, com uma avaliao anual do plano de aco para entender os seus pontos fortes e limitaes. Recomendaes e sugestes sero incorporadas nos prxima planos anuais para uma interveno eficaz. Um sistema de monitorizao ir medir o progresso na implementao da estratgia.-----------------------------ABSTRACT: Suicide in Afghanistan is a public health priority. Afghanistan is a low-income country, emerging from three decades of conflicts. There is high prevalence of mental distress, mental disorders and substance abuse. There are multiple social issues, such as gender imbalance/violence, poverty, obsolete attitudes and customs, rapid social-cultural changes, human right violations, and especially women and children rights. These risk factors contribute to increase the vulnerability of the population for suicide. The relative high rate of suicide in Afghanistan is especially significant as the rates are low in all Islamic countries. Research studies have shown predominance of suicide in women (95%) and in young age people. There is an urgent need for the country to have a suicide prevention strategy. The strategy has been developed by establishing a multi-sectoral technical/advisory group of different stakeholders from government, NGOs, donor agencies, victims families, and interested parties. The strategy is based on the following key values, namely, respect for diversities; sensitiveness to socio-culture-religious and gender issues; promotion of the society dignity and respect for the human rights of people. The six Strategic directions are: involving key stakeholders and creating coordinated inter-sectoral collaboration; providing after care for people making a suicide attempt and their families; improving services for people with mental disorders and psycho-social problems; promoting the safe reporting and image of suicidal behaviour by media; reducing access to the means of suicide and gathering information about suicide rates, risk factor, protective factors and effective interventions. The National Suicide Prevention Strategy will be initially implemented for 5 years, with an annual evaluation of the action plan to understand the strengths and limitations. Recommendations and suggestions will be incorporated into the next annual plans for effective intervention. A monitoring framework will measure progress in implementing the strategy.