999 resultados para Monitorização de estruturas
Resumo:
Comparar a medida de consultrio com a monitorização residencial da presso arterial (MRPA), avaliar o controle da presso e caracterizar o efeito do avental branco. Pesquisa de campo, quantitativa com 71 hipertensos. A medida da presso em consultrio foi feita pela enfermeira. A monitorização residencial da presso arterial foi realizada durante 7 dias. O efeito do avental branco foi quantificado para diferenas entre a medida de consultrio e a monitorização residencial da presso arterial nas faixas 1 a 5, 6 a 10 e > 10 mmHg. A medida da presso de consultrio foi significativamente maior (p<0,05) do que a monitorização residencial da presso arterial. O controle da presso foi 9,9% na medida de consultrio e 23,9% na MRPA. O efeito do avental branco > 10 mmHg para a sistlica foi 57,7% e para a diastlica, 32,4%, na faixa de 6 a 10 mmHg. A medida da presso em casa avaliou melhor o controle dos hipertensos.
Resumo:
As caractersticas do trfego na Internet so cada vez mais complexas devido crescente diversidade de aplicaes, existncia de diferenas drsticas no comportamento de utilizadores, mobilidade de utilizadores e equipamentos, complexidade dos mecanismos de gerao e controlo de trfego, e crescente diversidade dos tipos de acesso e respectivas capacidades. Neste cenrio inevitvel que a gesto da rede seja cada vez mais baseada em medies de trfego em tempo real. Devido elevada quantidade de informao que necessrio processar e armazenar, tambm cada vez maior a necessidade das plataformas de medio de trfego assumirem uma arquitectura distribuda, permitindo o armazenamento distribudo, replicao e pesquisa dos dados medidos de forma eficiente, possivelmente imitando o paradigma Peer-to-Peer (P2P). Esta dissertao descreve a especificao, implementao e teste de um sistema de medio de trfego com uma arquitectura distribuda do tipo P2P, que fornece aos gestores de rede uma ferramenta para configurar remotamente sistemas de monitorização instalados em diversos pontos da rede para a realizao de medies de trfego. O sistema pode tambm ser usado em redes orientadas comunidade onde os utilizadores podem partilhar recursos das suas mquinas para permitir que outros realizem medies e partilhem os dados obtidos. O sistema baseado numa rede de overlay com uma estrutura hierrquica organizada em reas de medio. A rede de overlay composta por dois tipos de ns, denominados de probes e super-probes, que realizam as medies e armazenam os resultados das mesmas. As superprobes tm ainda a funo de garantir a ligao entre reas de medio e gerir a troca de mensagens entre a rede e as probes a elas conectadas. A topologia da rede de overlay pode mudar dinamicamente, com a insero de novos ns e a remoo de outros, e com a promoo de probes a super-probes e viceversa, em resposta a alteraes dos recursos disponveis. Os ns armazenam dois tipos de resultados de medies: Light Data Files (LDFs) e Heavy Data Files (HDFs). Os LDFs guardam informao relativa ao atraso mdio de ida-evolta de cada super-probe para todos os elementos a ela ligados e so replicados em todas as super-probes, fornecendo uma viso simples mas facilmente acessvel do estado da rede. Os HDFs guardam os resultados detalhados das medies efectuadas a nvel do pacote ou do fluxo e podem ser replicados em alguns ns da rede. As rplicas so distribudas pela rede tendo em considerao os recursos disponveis nos ns, de forma a garantir resistncia a falhas. Os utilizadores podem configurar medies e pesquisar os resultados atravs do elemento denominado de cliente. Foram realizados diversos testes de avaliao do sistema que demonstraram estar o mesmo a operar correctamente e de forma eficiente.
Resumo:
Este Trabalho procurou ser uma analise da importncia das infrastuturas e da formao de recursios humanos no desevolvimento dos pequenos estados insulares em desenvolvimento. Sendo paises com especialidades muito proprias que lhes conferem tambem niveis diferentes de vilnerabilidade, o estudo empirico procurou mostrar que no caso de Cabo Verde e de So Tom e Principe o investimento na criao de infra-estruturas, quando associado prestao de servios de qualidade, pode ser directamente gerador de valor, induzir outros investimentos ou criar condies sociais para o desenvolvimneto.... 6 D = ) + + ! + + * 7 ! ) " *+ + " , * ! , " > - * , + = , ! 4 + ! , + , # + 2 + + - " ) , + + ! , + + + , + + + + 6 , E + ) , " 6 ! + + + ) ! 6 ! + ) 2 ! *+ ! + + + 6 = ! 7 ! F ( + + = , B , " D ! 4 ) + + 9 " 4 " 6 , " > - * * , ! ) " ) 6 D = ) + + ! + + * 7 ! ) " *+ + " , * ! , " > - * , + = , ! 4 + ! , + , # + 2 + + - " ) , + + ! , + + + , + + + + 6 , E + ) , " 6 ! + + + ) ! 6 ! + ) 2 ! *+ ! + + + 6 = ! 7 ! F ( + + = , B , " D ! 4 ) + + 9 " 4 " 6 , " > - * * , ! ) + + v
Resumo:
A gesto de infra-estruturas um processo de coordenao, avaliao sistemtica e manuteno efectiva das infra-estruturas relacionadas com os servios bsicos. A gesto eficaz de infra-estruturas exige que a disposio dos equipamentos no meio urbano seja conhecida, bem como sua relao com o uso do solo. Sendo a gesto de infra-estruturas uma questo de natureza espacial, natural pensar na utilizao de um Sistema de Informao Geogrfica como ferramenta com potencial de grande utilidade, pois permite a georreferenciao de dados espaciais e sua interligao com atributos alfanumricos, para alm da realizao de anlises complexas e a possibilidade de simular diversos cenrios de modo a propiciar uma tomada de deciso eficaz. O elevado custo das licenas e a especificidade de utilizao a nvel tcnico, tornam-se obstculos na criao e manuteno de dados geogrficos. Contudo os recentes desenvolvimentos em tecnologias da Internet tm contribudo para o acesso, publicao, explorao e distribuio da Informao Geogrfica. A utilizao de SIG distribudos na Internet (WebGIS), nomeadamente na vertente livre, pode ser uma soluo adequada visto que coloca funcionalidades de SIG ao alcance de utilizadores, atravs de um simples browser, sem necessidade de investimentos em relao a software ou mesmo em formao tcnica especializada. Assim, com este projecto pretende-se a criao de um sistema de Informao geogrfico na Internet, utilizando softwares livres, que disponibiliza toda a informao geogrfica e alfanumrica das infra-estruturas construdas e sob a responsabilidade do Ministrio das Infra-estruturas e Economia Martima, permitindo a visualizao e a realizao de pesquisas e operaes de anlise.
Resumo:
Constitudo por dez ilhas (das quais 9 so habitadas) e oito ilhus de origem vulcnica, cobrindo uma superfcie de 4033 km2, a Repblica de Cabo Verde um arquiplago saheliano, montanhoso, localizado no Atlntico Norte, entre o Trpico de Cncer e o Equador, entre os paralelos 17 13 e 14 48 de latitude norte e os meridianos 22 42 e 25 22 de longitude oeste, aproximadamente a 455 km da Costa Ocidental Africana. Sendo um estado insular um pas vulnervel. Entretanto, ainda possui zonas de grande diversidade biolgica que se bem geridos podero dar um importante contributo no processo de desenvolvimento do pas. Em termos de preservao e conservao, neste documento so consideradas as espcies de aves marinhas nativas do arquiplago e as ameaas que as rodeiam. Esta populao, constituida de seis espcies da ordem dos Procelariformes e trs da ordem dos Pelecaniformes, se reproduz principalmente nas falsias, precipcios costeiros e desfiladeiros dos ilhus Branco, Raso, Rombo, dos Pssaros e Laje Branca, e das localidades de Curral Velho e Baluarte; e sofrem a aco predatria, de forma directa ou indirecta, pela interveno humana. De facto, nos dias actuais todas estas espcies esto catalogadas como ameaadas na Lista Vermelha Nacional, motivo que leva necessidade da criao de uma poltica que vise a conservao e gesto deste patrimnio. Um dos alvos do trabalho foi o de prover um plano estratgico de recuperao, conservao e gesto das aves marinhas adequado para o pas, listando as aces prioritrias; um staff de trabalho e de especialistas; e um resumo das necessidades e lacunas relacionadas s espcies ameaadas. Um dos resultados que se pretende alcanar com esta iniciativa se relaciona com o incremento da consciencializao pblica das necessidades de conservao em curto prazo, com a promoo das aces de recuperao e com a criao de modelo prognstico de tendncia para as populaes actuais. As componentes interdependentes do plano devero fornecer um guia para estabelecer os sistemas que assegurem que os modelos estabelecidos sejam moldados para as necessidades e prioridades locais visando o desenvolvimento sustentvel. Considerando a operacionalidade do plano, o documento inclui as seguintes componentes importantes: (a) A poltica do governo; (b) O regime regulamentar; (c) Um sistema Administrativo e Institucional; (d) Um mecanismo de consciencializao, participao e educao pblica; (e) Um sistema de monitorização e avaliao dos efeitos no ambiente; (f) Uma abordagem das questes socioeconmicas; e (g) Um plano operacional para implementao do plano. A descrio deste rascunho tem como propsito: (a) Fazer uma resenha da situao actual do estado de conservao de aves no pas, (b) verificar as condies de operacionalidade para o estabelecimento do plano, e (c) indicar as necessidades e lacunas que devero ser abordadas para atingir o objectivo. Todas as espcies marinhas, ameaadas ou no, que vivem ou nidificam no arquiplago regularmente foram listadas no documento, na pretenso de que as medidas propostas tragam benefcios para todas as espcies. O plano foi projectado para um perodo aproximado de quatro anos, esperando obter resultados a partir de dez anos, considerando o ciclo de vida das espcies listadas. As aces foram listadas em ordem de prioridade, permitindo sua realizao de acordo ao surgimento de possibilidades financeiras e de pesquisa. Os mtodos de investigao abordaram pesquisas, entrevistas e revises bibliogrficas. As anlises realizadas incluram a categorizao dos elementos identificados, pesquisas das iniciativas e programas de criao de capacidade existentes; avaliao da situao actual e status da condio das espcies nas ilhas; avaliao da legislao existente relevante; identificao da estrutura regional e de mecanismos para harmonizao; e avaliao de assuntos relacionados. Os resultados demonstraram que o nmero de casais das diferentes espcies de aves marinhas depende da categoria e do status do local de nidificao, sendo influenciado pelas ameaas s espcies, estando a ameaa atrelada ao uso dado ao produto. Quando a ameaa se reporta captura, o facto se relaciona a questes culturais e comerciais. Tambm indica-se que o nmero de animais inexpressivo no arquiplago, sendo que 50,8% da populao mantem um nmero significativamente reduzido. As ameaas ocorrem de forma significativa em todo o arquipelgo, o que sugere um declnio progressivo da populao. Sendo assim, a reduo das ameaas dever melhorar as condies para o incremento do nmero de animais em aproximadamente 39% da populao com nmero significativamente reduzido. Para atingir tal percentual, h necessidade de considerar que a grande variao da populao se d em funo das categorias registadas. Da mesma forma, pode-se observar que a venda ou consumo dos animais capturados e a presena de locais com status de nidificao no tem expresso significativa. Isto determina a necessidade da criao de novas estruturas (identificao de locais) com status de nidificao definidos ou de encontrar um mecanismo capaz de melhorar a monitorização e fiscalizao dos locais j estabelecidos, a necessidade de criar novas fontes de renda para os pescadores que practicam essa actividade, e de estruturao de modelos de consciencializao para abordagem do lado cultural do problema. Finalmente, visando assegurar que o plano de conservao de aves marinhas seja cabalmente activo, foi concebido um plano de aco de quatro anos, projectado para resultar em ganhos significativos a partir de dez anos. Este plano de aco consiste num conjunto de actividades que devero ser adoptadas.
Resumo:
Com o objectivo de se fazer um estudo restrito da flora autctone de So Vicente, realizou-se o presente trabalho, para se clarificar qual a situao actual da flora autctone da ilha, focalizando as potenciais reas de ocorrncia das mesmas. Com base nos inventrios florsticos realizados nos meses de Dezembro de 2006 e Abril de 2007, so apresentados neste trabalho, dados sobre a distribuio, o tamanho populacional e o estatuto de conservao de angiosprmicas autctones ocorrendo na ilha. Por conseguinte, apresentam-se, tambm, os principais locais de ocorrncia e uma avaliao quantitativa de 21 dos 35 taxa endmicos e de 1 arbusto indgena. Do total dos taxa endmicos, 21 so dicotiledneas e 1 monocotilednea, representantes de 16 famlias e 21 gneros destas duas divises, concluindo-se que a famlia Asteraceae a melhor representada, com 5 espcies. Realizou-se ainda, o esboo cartogrfico das espcies endmicas e indgenas em risco de extino e a monitorização dos ecossistemas em que as mesmas se encontram inseridas evidenciando o seu grau de degradao. Populaes de espcies endmicas so apresentadas em vrios locais da ilha, destacando-se a nova populao de Limonium jovi-barba com 217 espcimes, encontrada no Carrial, bem como a populao relativamente grande de Euphorbia tuckeyana com 2320 espcimes inventariados no Madeiral. Identificaram-se ainda diferentes espcies raras, em pontos de relativa incidncia de factores degradativos, como o caso do Parque Natural do Monte Verde. Citam-se os exemplos de Aeonium gorgoneum (835 espcimes), Conyza pannosa (16 espcimes), Campanula jacobaea (16 espcimes), Lavandula rotundifolia (46 espcimes), Launaea gorgadensis (14 espcimes) e Sonchus daltonii (11 espcimes). Estas espcies apresentam elevado valor cientfico e socio-econmico, sendo aquelas encontradas em reduzido nmero.
Resumo:
Com o objectivo de dar um contributo gesto sustentvel da flora autctone da ilha de So Nicolau, realizou-se o presente Trabalho, com o objectivo primrio de fazer a quantificao e a cartografia da vegetao endmica encontrada na ilha. Para isso, foram realizados inventrios florsticos onde foram destacadas e georefernciadas as espcies endmicas existentes. Fez-se a sua anlise qualitativa e quantitativa, bem como a observao das condies edafoclimticas, pedolgicas e antrpicas a que esto submetidas. O resultado destes inventrios levou discrio de 29 espcimes, que se encontram enquadradas em 25 gneros e 15 famlias. Fez-se realce, sempre que possvel, s melhores/maiores populaes e o melhor/maior exemplar. Identificaram-se populaes de espcies endmicas em vrias localidades da ilha, merecendo realce as maiores populaes de Limonium jovi-barba, com 450 espcimes, na localidade de Covoada; populaes relativamente densas de Euphorbia tuckeyana no Monte Gordo e no Alto das Cabaas. Foi descoberta uma nova populao, com 20 espcimes, de Nauplius smithii no Monte Sintinha, localidade de Cachao. Foi ainda reconfirmada uma importante populao de Conyza schlechtendalii, com 15 espcimes, no Alto das Cabaas.
Resumo:
A resposta dos edifcios a deformaes causadas por movimentos do solo induzidos por escavaes adjacentes um facto dependente da origem e do tipo do movimento do solo, das condies da estrutura e das medidas de mitigao possveis para a proteger. A previso do dano causado por escavaes , ento, um factor importante a considerar, principalmente se a estrutura se encontra em meio urbano. Actuais medidas de previso de dano variam entre mtodos empricos, analticos e numricos. No presente trabalho discute-se a diferena entre dois mtodos analticos propostos na literatura e a sua aplicao numrica. Faz-se uma anlise de rigidez das estruturas de acordo com a sua alterao, devido influncia da rea afectada da estrutura pela escavao e da heterogeneidade causada por aberturas.
Resumo:
A aplicao das biotecnologias hoje considerada uma parte importante da soluo aos problemas gerados pela insegurana alimentar e a reduo da pobreza no mundo. Contudo, h necessidade da avaliao dos riscos reais associados liberao dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) desde que existe a possibilidade potencial de danos ao ambiente e sade humana, pela alterao da diversidade biolgica. Face ao desenvolvimento acelerado da biotecnologia moderna e face ao desconhecimento das reais consequncias das interaces dos OGMs com os diversos ecossistemas, a comunidade internacional adoptou o Protocolo de Cartagena sobre a Bio-segurana como um instrumento de preveno dos riscos provenientes de produtos biotecnolgicos. Este Protocolo um instrumento jurdico internacional de cariz obrigatrio adoptado pela Conferncia das Partes aquando da Conveno Quadro das Naes Unidas sobre a Diversidade Biolgica (CDB), em 1992. A Conveno, reconhecendo o enorme potencial da biotecnologia moderna para a resoluo dos problemas antes mencionados, objectiva contribuir para assegurar um nvel adequado de proteco para a transferncia, manipulao e utilizao segura dos organismos vivos modificados resultantes da biotecnologia moderna, e que possam ter efeitos adversos para a conservao e utilizao sustentvel da diversidade biolgica, considerando igualmente os riscos para a sade humana, e centrando-se especificamente nos movimentos transfronteirios. O governo de Cabo Verde, consciente da importncia que se relaciona proteco da biodiversidade das ilhas e da sade pblica contra os potenciais riscos dos OGMs, assinou, atravs do Decreto n 11/2005 de 26 de Setembro, o Protocolo de Cartagena sobre a Bio-segurana. Com a ratificao do PCB, a 1 de Novembro de 2005, o pas comprometeu-se a cumprir as exigncias e obrigaes do Protocolo, dentre as quais, a elaborao e materializao do O objectivo primrio do Projecto para o desenvolvimento do Quadro Nacional de Bio-segurana ou, simplesmente, Projecto Nacional de Bio-segurana (PNB), o de desenvolver um Quadro Nacional de Bio-segurana para CV, de acordo com as necessidades relevantes do protocolo de Cartagena, considerando principalmente que cada parte deve tomar as medidas legais, administrativas e outras apropriadas para implementar suas obrigaes sob o protocolo. Para a implementao do Plano, Cabo Verde fez uma anlise do cenrio actual da biotecnologia e da Bio-segurana, props um quadro jurdico institucional Nacional e elaborou um plano de aco para implementao do Quadro Nacional de Bio-segurana (QNB). Este Quadro consiste num conjunto de instrumentos polticos, legais, administrativos e tcnicos, prprios para atingir as necessidades relevantes do Protocolo de Cartagena. Especificamente, o quadro visa o estabelecimento de bases cientficas e sistemas transparentes de tomada de deciso que habilitem o pas a beneficiar dos potenciais benefcios da biotecnologia moderna, assegurando a mxima proteco do ambiente, sade humana e animal dos potenciais riscos dessa biotecnologia; assegurar que a investigao, liberao e manuseio de produtos da biotecnologia moderna sejam desenvolvidos de forma a minimizar os potenciais riscos para o ambiente, sade humana e animal e; assegurar o manuseio e o movimento transfronteirio seguros de produtos derivados da biotecnologia moderna. Entretanto, embora o pas no dispe de nenhuma poltica que aborde a questo concreta da Bio-segurana, existem prioridades nacionais no contexto de objectivos maiores de desenvolvimento, como o desenvolvimento sustentvel, conservao da biodiversidade, desenvolvimento agrcola, segurana alimentar, etc., sob os quais uma poltica de biotecnologia e Biosegurana no quadro do QNB ser desenvolvida. Ela ser alicerada nas polticas existentes para os vrios sectores, principalmente, nos domnios do ambiente (conservao da biodiversidade), da sade pblica, da agricultura (proteco fitossanitria e sanidade animal) e da pesca, embora a investigao neste domnio seja ainda incipiente. O desenvolvimento e a implementao do quadro nacional de Bio-segurana enfatizam e priorizam o reforo da capacitao institucional e tcnico para o manuseamento dos OGMs, permitindo a adequao e reorganizao das estruturas existentes. No obstante, o pas pode utilizar os produtos da biotecnologia moderna j disponveis, em benefcio da produo alimentar, da sade humana e animal, do ambiente, do melhoramento do sector florestal, da pesca e da indstria. Para concretizar o plano, foi proposta a criao de um sistema administrativo e institucional composto por seis rgos, nomeadamente, a Autoridade Nacional Competente, o Conselho Nacional de Bio-segurana; o Comit Regulador (CR) /Monitorização e Fiscalizao; o Secretariado Tcnico (ST); o Painel Tcnico Cientfico (PTC) e; o Comit Pblico. Cada um desses rgos tem funes especficas que vo desde a orientao das vertentes polticas do pas at a sensibilizao e educao do pblico no referente ao assunto. A proposta inclui uma Autoridade Nacional Competente nica, sob a alada do Ministrio do Ambiente e Agricultura, como o rgo responsvel pela autorizao ou no da introduo/criao de OGMs, pela coordenao de todas as actividades ligadas Bio-segurana; e pela recepo de pedidos de autorizao e a gesto de notificaes, sejam eles para importao, liberao, propagao ou comercializao; ou uso directo para a alimentao, derivado ou produtos do processamento de produtos alimentares, atravs do Secretariado Tcnico. O diploma legislativo proposto estabelece as normas de segurana e mecanismos de fiscalizao importao, exportao, trnsito, produo, manipulao, manuseamento e utilizao de organismos geneticamente modificados (OGM) e seus produtos, em conformidade com o princpio da precauo e tendo em vista a proteco da vida e a sade do homem, dos animais e das plantas, bem como, o meio ambiente. As normas estabelecidas pelo diploma aplicam-se a todas as entidades pblicas e privadas envolvidas na importao, exportao, trnsito, produo, manipulao, manuseamento e utilizao de OGM e seus produtos, sem prejuzo do regime fixado para as operaes de comrcio externo de e para Cabo Verde e demais legislao aplicvel. O diploma tambm no se aplica aos movimentos transfronteirios de frmacos para seres humanos, que sejam OGM e seus produtos, e que estejam sujeitos a legislao especfica. E finalmente, visando assegurar que o QNB para Cabo Verde seja cabalmente activo no pas, foi concebido um plano de aco quinquenal para sua operacionalizao. Este plano de aco consiste num conjunto de actividades que devero ser adoptadas e realizadas nos prximos cinco anos, sendo estas: o estabelecimento de um quadro institucional e administrativo de Bio-segurana; estabelecimento de um sistema de consciencializao, educao e participao para bio-segurana; criao de capacidade local para o manuseio da biotecnologia; reforo da capacidade local institucional existente no domnio da biotecnologia/bio-segurana; estudo dos impactos da biotecnologia moderna na agricultura local (incluindo produo pecuria e aquacultura); manuteno do uso seguro de produtos farmacuticos e alimentares como uma prioridade no domnio da sade pblica e; certificao de um conjunto de medidas e polticas efectivas que acompanhem as constantes mudanas.
Resumo:
A aplicao das biotecnologias hoje considerada uma parte importante da soluo aos problemas gerados pela insegurana alimentar e a reduo da pobreza no mundo. Contudo, h necessidade da avaliao dos riscos reais associados liberao dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) desde que existe a possibilidade potencial de danos ao ambiente e sade humana, pela alterao da diversidade biolgica. Face ao desenvolvimento acelerado da biotecnologia moderna e face ao desconhecimento das reais consequncias das interaces dos OGMs com os diversos ecossistemas, a comunidade internacional adoptou o Protocolo de Cartagena sobre a Bio-segurana como um instrumento de preveno dos riscos provenientes de produtos biotecnolgicos. Este Protocolo um instrumento jurdico internacional de cariz obrigatrio adoptado pela Conferncia das Partes aquando da Conveno Quadro das Naes Unidas sobre a Diversidade Biolgica (CDB), em 1992. A Conveno, reconhecendo o enorme potencial da biotecnologia moderna para a resoluo dos problemas antes mencionados, objectiva contribuir para assegurar um nvel adequado de proteco para a transferncia, manipulao e utilizao segura dos organismos vivos modificados resultantes da biotecnologia moderna, e que possam ter efeitos adversos para a conservao e utilizao sustentvel da diversidade biolgica, considerando igualmente os riscos para a sade humana, e centrando-se especificamente nos movimentos transfronteirios. O governo de Cabo Verde, consciente da importncia que se relaciona proteco da biodiversidade das ilhas e da sade pblica contra os potenciais riscos dos OGMs, assinou, atravs do Decreto n 11/2005 de 26 de Setembro, o Protocolo de Cartagena sobre a Bio-segurana. Com a ratificao do PCB, a 1 de Novembro de 2005, o pas comprometeu-se a cumprir as exigncias e obrigaes do Protocolo, dentre as quais, a elaborao e materializao do O objectivo primrio do Projecto para o desenvolvimento do Quadro Nacional de Bio-segurana ou, simplesmente, Projecto Nacional de Bio-segurana (PNB), o de desenvolver um Quadro Nacional de Bio-segurana para CV, de acordo com as necessidades relevantes do protocolo de Cartagena, considerando principalmente que cada parte deve tomar as medidas legais, administrativas e outras apropriadas para implementar suas obrigaes sob o protocolo. Para a implementao do Plano, Cabo Verde fez uma anlise do cenrio actual da biotecnologia e da Bio-segurana, props um quadro jurdico institucional Nacional e elaborou um plano de aco para implementao do Quadro Nacional de Bio-segurana (QNB). Este Quadro consiste num conjunto de instrumentos polticos, legais, administrativos e tcnicos, prprios para atingir as necessidades relevantes do Protocolo de Cartagena. Especificamente, o quadro visa o estabelecimento de bases cientficas e sistemas transparentes de tomada de deciso que habilitem o pas a beneficiar dos potenciais benefcios da biotecnologia moderna, assegurando a mxima proteco do ambiente, sade humana e animal dos potenciais riscos dessa biotecnologia; assegurar que a investigao, liberao e manuseio de produtos da biotecnologia moderna sejam desenvolvidos de forma a minimizar os potenciais riscos para o ambiente, sade humana e animal e; assegurar o manuseio e o movimento transfronteirio seguros de produtos derivados da biotecnologia moderna. Entretanto, embora o pas no dispe de nenhuma poltica que aborde a questo concreta da Bio-segurana, existem prioridades nacionais no contexto de objectivos maiores de desenvolvimento, como o desenvolvimento sustentvel, conservao da biodiversidade, desenvolvimento agrcola, segurana alimentar, etc., sob os quais uma poltica de biotecnologia e Biosegurana no quadro do QNB ser desenvolvida. Ela ser alicerada nas polticas existentes para os vrios sectores, principalmente, nos domnios do ambiente (conservao da biodiversidade), da sade pblica, da agricultura (proteco fitossanitria e sanidade animal) e da pesca, embora a investigao neste domnio seja ainda incipiente. O desenvolvimento e a implementao do quadro nacional de Bio-segurana enfatizam e priorizam o reforo da capacitao institucional e tcnico para o manuseamento dos OGMs, permitindo a adequao e reorganizao das estruturas existentes. No obstante, o pas pode utilizar os produtos da biotecnologia moderna j disponveis, em benefcio da produo alimentar, da sade humana e animal, do ambiente, do melhoramento do sector florestal, da pesca e da indstria. Para concretizar o plano, foi proposta a criao de um sistema administrativo e institucional composto por seis rgos, nomeadamente, a Autoridade Nacional Competente, o Conselho Nacional de Bio-segurana; o Comit Regulador (CR) /Monitorização e Fiscalizao; o Secretariado Tcnico (ST); o Painel Tcnico Cientfico (PTC) e; o Comit Pblico. Cada um desses rgos tem funes especficas que vo desde a orientao das vertentes polticas do pas at a sensibilizao e educao do pblico no referente ao assunto. A proposta inclui uma Autoridade Nacional Competente nica, sob a alada do Ministrio do Ambiente e Agricultura, como o rgo responsvel pela autorizao ou no da introduo/criao de OGMs, pela coordenao de todas as actividades ligadas Bio-segurana; e pela recepo de pedidos de autorizao e a gesto de notificaes, sejam eles para importao, liberao, propagao ou comercializao; ou uso directo para a alimentao, derivado ou produtos do processamento de produtos alimentares, atravs do Secretariado Tcnico. O diploma legislativo proposto estabelece as normas de segurana e mecanismos de fiscalizao importao, exportao, trnsito, produo, manipulao, manuseamento e utilizao de organismos geneticamente modificados (OGM) e seus produtos, em conformidade com o princpio da precauo e tendo em vista a proteco da vida e a sade do homem, dos animais e das plantas, bem como, o meio ambiente. As normas estabelecidas pelo diploma aplicam-se a todas as entidades pblicas e privadas envolvidas na importao, exportao, trnsito, produo, manipulao, manuseamento e utilizao de OGM e seus produtos, sem prejuzo do regime fixado para as operaes de comrcio externo de e para Cabo Verde e demais legislao aplicvel. O diploma tambm no se aplica aos movimentos transfronteirios de frmacos para seres humanos, que sejam OGM e seus produtos, e que estejam sujeitos a legislao especfica. E finalmente, visando assegurar que o QNB para Cabo Verde seja cabalmente activo no pas, foi concebido um plano de aco quinquenal para sua operacionalizao. Este plano de aco consiste num conjunto de actividades que devero ser adoptadas e realizadas nos prximos cinco anos, sendo estas: o estabelecimento de um quadro institucional e administrativo de Bio-segurana; estabelecimento de um sistema de consciencializao, educao e participao para bio-segurana; criao de capacidade local para o manuseio da biotecnologia; reforo da capacidade local institucional existente no domnio da biotecnologia/bio-segurana; estudo dos impactos da biotecnologia moderna na agricultura local (incluindo produo pecuria e aquacultura); manuteno do uso seguro de produtos farmacuticos e alimentares como uma prioridade no domnio da sade pblica e; certificao de um conjunto de medidas e polticas efectivas que acompanhem as constantes mudanas.
Resumo:
Tuta absoluta (Meyrick, 1917) (Microlepidoptera:Gelechiidae) praga minadora de folhas desenvolve-se principal-mente no tomate (Lycopersicon esculentum) e no s mas tambm em outras espcies de Solanceas tais como batata comum (Solanum tuberosum), beringela (Solanum melongina), Pimentos (Capsicum sp.) e no tomate silvestre (Lycopersicon hirsutum), (Solanum dulcamara), (Solanum nigrum), (Solanum elaeagnifolium), (Datura stramonium), (Datura ferox) e (Nicotiana glauca). Esta praga ataca espcies de tomate em grande escala a nvel dos trpicos, Sub-trpicos e regies temperadas causando prejuzos econmicos considerveis (USDA, 2011). Esta praga encontra-se presente na Amrica do Sul, (Chili, Bolvia, Brasil, Colmbia, Equador, Uruguai, Per, Venezuela, Argentina). No continente Africano ela encontra-se na Africa Ocidental e Central designadamente no Benim, Camares, Cabo-Verde, Costa do Marfim, Congo Brazzaville, Gambia, Gabo, Ghana, Guin-Conakry, Guin- Bissau, Mali, Maurit-nia, Niger, Nigria, Repblica Democrtico do Congo, Serra Leoa, Senegal, Tchad e Togo. Pela primeira vez T. abso-luta foi assinalada na Europa em 2006, e em Espanha na comunidade Valenciana em 2007 (Vieira, 2008). O cultivo de tomate em Cabo Verde tem aumentado nos ltimos anos. Actualmente tomate o legume mais cultivado em Cabo Verde. A sua quota parte na produo hortcola que no ultrapassavam os 1.000 t h uns anos, atinge actualmente 4200 t, o que representa 23% da produo total dos legumes. Apesar de alguns constrangimentos, nomeadamente problemas de ordem fitossanitria e escassez de gua de rega a disponibi-lidade e a utilizao generalizada das variedades locais, permitiram um escalonamento da produo durante o ano, compreendendo o perodo quente e hmido. Um outro fator que contri-bui para o aumento substancial da produo, a salinizao de gua de rega, em vrias zonas do regadio. Os agricultores destas zonas viram nesta cultura a nica sada para obterem algum rendimento (MAP/ CPDA/INIDA/ FAO GCP/CV/036/NET s/data). Em Cabo Verde a rea mdia de um campo de produo de tomate de 750 m2 sendo mxima de 1.400 m2. Este trabalho teve como objetivo estabelecimento instantneo de presena ou ausncia da nova praga Tuta absoluta no pas que foi recentemente encontrada na Sub-regio Saariana na Costa Ocidental e Central de frica.
Resumo:
De acordo com a literatura, a flora vascular de S. Vicente relativamente pobre em termos de diversidade biolgica (nmero de espcies e grau de cobertura). Factores naturais adversos, aliados aco antrpica, tm provocado, ao longo dos anos, uma crescente degradao das populaes de espcies. Algumas espcies da vegetao natural, muito importantes sob o ponto de vista socio-econmico e cientfico, encontram-se ameaadas de extino. A realizao deste trabalho justificou-se pela necessidade de se colmatar a ausncia de conhecimentos sobre a vegetao autctone da ilha, em termos quantitativos. Reconhece-se que a abordagem quantitativa de extrema importncia, sendo um dos subsdios para a monitorização da vegetao em geral, e autctone em particular. Alm disso, o estudo da vegetao requer uma actualizao constante pois, existe uma forte dinmica em termos quantitativos da vegetao tanto para nveis de densidade maiores como para menores. Actualmente as ameaas naturais s espcies autctones so bem visveis. Elas devem-se a uma forte aco do homem, com reflexos devastadores sobre a vegetao, evidenciando ainda mais a necessidade de actualizao constante dos inventrios. Procurou-se assim, clarificar a situao actual da flora autctone da ilha, focalizando as reas acima referidas e principalmente o Parque Natural do Monte Verde. Realizaram-se ainda, a quantificao e o esboo cartogrfico das espcies endmicas e indgenas em risco de extino.
Resumo:
O conceito de Agricultura de Preciso est normalmente associado utilizao de equipamento de alta tecnologia (seja hardware, no sentido genrico do termo, ou software) para avaliar, ou monitorizar, as condies numa determinada parcela de terreno, aplicando depois os diversos factores de produo (sementes, fertilizantes, fitofrmacos, reguladores de crescimento, gua, etc.) em conformidade. Tanto a monitorização como a aplicao diferenciada, ou medida, exigem a utilizao de tecnologias recentes, como os sistemas de posicionamento a partir de satlites (v.g. GPS - Global Positioning System), os Sistemas de Informao Geogrfica (SIG) ou os sensores electrnicos, associados quer a reguladores automticos de dbito nas mquinas de distribuio quer a medidores de fluxo nas mquinas de colheita. A Agricultura de Preciso aparece, geralmente, associada a dois objectivos genricos: o aumento do rendimento dos agricultores; e, a reduo do impacte ambiental resultante da actividade agrcola. O primeiro destes objectivos pode, por sua vez, ser alcanado por duas vias distintas mas complementares: a reduo dos custos de produo; e, o aumento da produtividade (e, por vezes, tambm da qualidade) das culturas. O cumprimento do segundo daqueles objectivos est relacionado com o rigor do controlo da aplicao dos factores de produo (sobretudo, produtos qumicos, atendendo s externalidades ambientais negativas que lhes esto normalmente associadas), que dever ser feita, tanto quanto possvel, na justa medida das necessidades das plantas. De facto, se soubermos, por exemplo, que as necessidades de azoto em duas reas distintas de uma mesma parcela de terreno no so iguais, por hiptese, em funo dos resultados da anlise de terras para as duas situaes, teremos, do ponto de vista estritamente tcnico e terico, vantagem em fazer variar a quantidade de adubo azotado em conformidade. Deste modo, seramos naturalmente tentados a aplicar mais adubo na rea em que as necessidades ou o potencial produtivo so maiores, e a reduzir a quantidade na rea em que o potencial produtivo ou as necessidades so menores, em vez de, como usualmente sucede, aplicar um valor mdio e igual em toda a parcela. Com esta forma de actuar, no s aumentaramos a produo, aplicando mais adubo onde este necessrio, como tambm reduziramos os custos e o impacte ambiental da actividade, no aplicando adubo em excesso e precavendo a provvel lixiviao do azoto. Na prtica, tudo isto seria inquestionvel, no fra o caso de as tecnologias associadas Agricultura de Preciso serem, quase sempre, complexas e caras. exactamente por esta razo que o conceito no se encontra hoje em dia mais divulgado, nomeadamente no nosso pas. Em primeiro lugar, s far sentido recorrer Agricultura de Preciso se os benefcios econmicos da decorrentes forem superiores ao investimento necessrio sua adopo; ora, infelizmente, so muito poucas as exploraes, sobretudo em Portugal, com dimenso suficiente para, s por si, justificar ou viabilizar tais investimentos. Note-se que os investimentos a que nos referimos no passam apenas pela aquisio de determinados equipamentos (GPS, sensores, etc.), mas tambm pelo levantamento da situao de base e pela construo de um sistema de informao geograficamente referenciada. Em segundo lugar, existe ainda um longo caminho a percorrer pelas tecnologias de informao associadas, especialmente no que se refere sua facilidade de uso e de integrao no negcio, isto , ainda necessrio um esforo razovel para efectuar a recolha e processamento da informao necessria prtica da agricultura de preciso, esforo este com custos muitas vezes inaceitveis para o agricultor, nomeadamente quanto ao dispndio do seu tempo/ateno. Em terceiro lugar, na hiptese de que os investimentos sejam rentveis, necessrio que existam pessoas (agricultores e/ou tcnicos) com conhecimentos suficientes para ajustar, desenvolver e utilizar estas tecnologias. O futuro, apesar de tudo, apresenta-se mais favorvel. Por um lado, os equipamentos de alta tecnologia tendem a diminuir de preo, por vezes de forma muito marcada (um GPS de gama baixa, por exemplo, custava mais de 5000 euros h dez anos, existindo hoje venda modelos similares por menos de 200 euros). Por outro, o nvel educacional dos agricultores tem vindo a aumentar, existindo hoje cada vez mais estruturas de apoio tcnico na agricultura. O nascimento e desenvolvimento de empresas especializadas no aluguer de mquinas e equipamentos agrcolas, que se tem vindo a registar nos ltimos anos, pode igualmente contribuir para ultrapassar uma das maiores limitaes adopo destas tecnologias: a reduzida dimenso das exploraes e os elevados custos de amortizao da decorrentes.