999 resultados para MESTRADO EM CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS


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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia Electrotcnica e de Computadores

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Introduo: A abordagem inicial do grande queimado at sua estabilizao hemodinmica e hidroeletroltica fundamental para diminuir a morbimortalidade. Material e Mtodos: Estudo retrospectivo, descritivo e analtico, de todos os internamentos por queimadura numa Unidade de Cuidados Intensivos Peditricos durante o perodo de 20 anos (Abril/1991 a Dezembro/2010). Avaliaram -se parmetros nosodemogrficos, agente causal, gravidade e extenso da queimadura, procedimentos, teraputica, complicaes e resultados. Resultados: Ocorreram 137 internamentos por queimadura correspondentes a 123 doentes e a 1,8% do total de internamentos na UCIP. A mediana de idade foi 3,6 anos e 62,4% era do sexo masculino. Verificou -se maior incidncia em Agosto (13,0%). Foram agentes da queimadura: lquido fervente (38,1%), fogo (38,1%) e eletricidade (23,9%). A mediana da superfcie corporal queimada foi de 30% (0,5 -92,0%), com queimaduras do terceiro grau em 59,0% dos doentes. Necessitaram de ventilao mecnica 45,5% e de cateter venoso central 64,2% dos doentes. As complicaes incluram: spsis (29,2%), falncia respiratria (21,1%), falncia cardiovascular (16,5%) e falncia multiorgnica (18,8%). Verificou -se melhoria em 88,6% dos casos e ocorreram 10 bitos (8,1%), nove dos quais nos primeiros 10 anos do estudo e nove devido a causa infeciosa. No entanto, o score avaliador do risco de mortalidade (PRISM), ndice de interveno teraputica (TISS) e o risco de probabilidade de morte (RPM) foram mais elevados no segundo decnio. Concluses: Nos ltimos anos do estudo, apesar do maior nmero de admisses e da sua maior gravidade, verificou -se uma diminuio do nmero de mortes, o que poder dever-se melhoria dos cuidados prestados.

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RESUMO A atribuio de incentivos financeiros em funo do desempenho e do alcance de metas de qualidade, aos prestadores e especificamente aos mdicos constitui um dos principais paradigmas das reformas dos Cuidados de Sade Primrios (CSP) que ocorrem em diversos pases. O pay for performance (P4P) - pagamento em funo do desempenho tem sido considerado, a nvel internacional, como uma estratgia capaz de imputar mais qualidade, eficincia, acessibilidade e equidade aos CSP, pilares fundamentais na prossecuo dos objectivos dos sistemas de sade. Recompensar financeiramente os prestadores de cuidados pelos resultados em sade e pela concretizao de metas especficas, que reflectem prioridades assistenciais uma forma de promover a satisfao profissional e estimular o envolvimento no processo de cuidados e nas novas formas de governao clnica. O interesse em desenvolver uma comparao internacional e em particular, atravs de trs sistemas de sade com servio nacional de sade (SNS) no mbito da caracterizao do impacto da implementao do P4P nos CSP prende-se com a importncia atribuda aos contributos das experincias do P4P decorridas em diferentes pases, onde os mesmos objectivos foram procurados de formas diferentes e obtiveram resultados diferentes. A implementao de programas de P4P no Reino Unido, na Nova Zelndia e em Portugal geradora de melhorias na qualidade assistencial e nos resultados em sade, determinantemente influenciados pelos contextos e processos de implementao dos programas de P4P, bem como, pela magnitude dos incentivos financeiros.

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RESUMO - A segurana do doente um tema que tem sido amplamente estudado por todo o mundo. Com o desenvolvimento do conhecimento, das tcnicas e o advento das learning organizations possvel detectar as reas onde existe potencial risco, conhecer o nmero de incidentes de forma sistemtica, promover a evoluo das tcnicas nas reas mais urgentes, determinar o impacto de todos os incidentes e eventos adversos, aprender com eles e promover modificaes nas organizaes. A neonatologia no foi excepo, pelo que se pretende a criao e validao de um sistema de notificao de eventos adversos e de incidentes, annimo e no punitivo, adaptado a uma Unidade de Cuidados Intermdios Neonatal. O delineamento do estudo passou pela reviso bibliogrfica para a construo de um sistema e posterior anlise do mesmo por um painel de especialistas, para a seleco e consenso de itens que integraram o modelo. Por fim este sistema foi sujeito a um pr-teste. Com a aplicao da Tcnica de Grupo Nominal constatou-se que a confidencialidade dos dados um tema muito sensvel aos profissionais. Na aplicao do pr-teste as categorias de incidentes notificados relacionam-se com medicao, ventilao e identificao. Assim sendo, este sistema detm validade interna, no entanto com a aplicao do pr-teste verificou-se que este perde validade externa, pelo que os resultados apresentados neste projecto de investigao no podem ser generalizados. A notificao uma rea para a qual os profissionais esto sensibilizados, no entanto, ainda encontra muitos entraves sua implementao e consequentemente colheita de dados.

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RESUMO - O Sector da Sade ocupa, atualmente, um espao muito visvel na nossa sociedade, quer em termos econmicos, sociais ou meramente mediticos. Nos ltimos 40 anos registaramse progressos notrios graas ampliao da oferta de cuidados de sade e ao acrscimo de recursos alocados ao sistema de sade. Neste perodo Portugal alcanou um destacado patamar no desenvolvimento do seu sistema de sade, apresentando hoje resultados comparveis com os dos principais parceiros internacionais. As taxas moderadoras so um instrumento financeiro, de carcter explcito, que tm como principal objetivo a racionalizao da procura de cuidados de sade (Pinto e Arago 2003). Este trabalho pretende avaliar o impacto da existncia das taxas moderadoras na procura dos cuidados de sade por parte dos utentes. Metodologia: O instrumento de medida utilizado foi um questionrio submetido a um prteste. Este instrumento de investigao dirigido a consumidores dos cuidados de sade, na loja de cidado de Coimbra pretendendo averiguar a opinio de uma certa amostra o de cidados acerca da influncia das taxas moderadoras na sua procura de cuidados de sade. O pr-teste ter em conta uma amostra de diferentes idades e estratos sociais. Resultados: O prprio estado de sade do individuo leva um maior ou menos consumo de cuidados de sade. As pessoas inquiridas concordam com as taxas moderadoras, conhecem o seu aumento e esto cientes da existncia de isenes, no deixando de procurar cuidados de sade pelo fato de estas existirem. Apesar de em minoria importante com uma amostra to pequena ter em considerao os que no concordam com as taxas moderadoras e que deixam de procurar cuidados de sade.

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RESUMO - Introduo: A criao das Unidades Locais de Sade (ULS) em Portugal reconheceu a necessidade de reorganizao do sistema para responder a novas exigncias, apostando no caminho da integrao vertical e da prestao de cuidados globais. A primeira ULS foi criada em Portugal em 1999, actualmente existem sete. Objectivo: Analisar a influncia do modelo organizacional dos prestadores no nmero e tipo de internamentos por causas sensveis a cuidados de ambulatrio (ICSCA). Metodologia: Foram determinados os ICSCA segundo a metodologia do Canadian Institute for Health Information e respectivas taxas padronizadas nos distritos das unidades seleccionadas, entre 2006 e 2010. Utilizou-se o mtodo da diferena das diferenas para a comparao dos perodos pr e ps-ULS, utilizando como caso controle um distrito em que os prestadores esto organizados no modelo clssico, Hospitais+ACES. Resultados: Foram includos no estudo 4.446 ICSCA (6,27% do total de internamentos). Existiram em mdia 296,4 internamentos anuais por distrito, sendo a taxa mdia 252,7 int.100.000 hab. Aps a criao da ULS 1 evitaram-se, em mdia, mais 36% internamentos (93,3 int. 100.000 hab.). Na ULS 2, pelo contrrio, houve um acrscimo de 7% na taxa de internamento (17,6 int. 100.000 hab.). Discusso e concluso: No foi encontrado um padro na variao nas taxas de ICSCA aps a criao das ULS. Ser necessrio alargar o estudo a um maior nmero de prestadores. A compreenso das razes destes resultados implica o estudo dos indicadores socioeconmicos, epidemiolgicos e geogrficos das populaes, bem como as caractersticas dos prestadores (Hospitais e CSP).

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RESUMO - Introduo: A ausncia de um plano de contabilidade analtica para os Cuidados de Sade Primrios um problema para a realizao da contabilidade interna, fundamental para a gesto de qualquer instituio de sade. Sem linhas orientadoras para a uniformizao dos critrios de imputao e distribuio dos custos/proveitos, torna-se complicado obter dados analticos para que haja um controlo de gesto mais eficaz, que permita a utilizao dos recursos de uma forma eficiente e racional, melhorando a qualidade da prestao de cuidados aos utentes. Objectivo: O presente projecto de investigao tem como principal objectivo apurar o custo por utente nos Cuidados de Sade Primrios. Metodologia: Foi construda uma metodologia de apuramento de custos com base no mtodo Time-Driven Activity-Based Costing. O custo foi imputado a cada utente utilizando os seguintes costs drivers: tempo de realizao da consulta e a produo realizada para a imputao dos custos com o pessoal mdico; produo realizada para a imputao dos outros custos com o pessoal e dos custos indirectos variveis; nmero total de utentes inscritos para a imputao dos custos indirectos fixos. Resultados: O custo total apurado foi 2.980.745,10. O nmero mdio de consultas de 3,17 consultas por utente inscrito e de 4,72 consultas por utente utilizador. O custo mdio por utente de 195,76. O custo mdio por utente do gnero feminino de 232,41. O custo mdio por utente do gnero masculino de 154,80. As rubricas com mais peso no custo total por utente so os medicamentos (40,32%), custo com pessoal mdico (22,87%) e MCDT (17,18%). Concluso: Na implementao de um sistema de apuramentos de custos por utente, fulcral que existam sistemas de informao eficientes que permitam o registo dos cuidados prestados ao utente pelos vrios nveis de prestao de cuidados. importante tambm que a gesto no utilize apenas os resultados apurados como uma ferramenta de controlo de custos, devendo ser potenciada a sua utilizao para a criao de valor ao utente.

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Relatrio de Estgio apresentado para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincia Poltica e Relaes Internacionais Especializao em Relaes Internacionais

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ix RESUMO Esta tese sobre os hospitais de primeira referncia sem os quais no possvel haver Sade para todos. A estratgia dos cuidados de sade primrios conceptualizada em alguns princpios bsicos que incluem cuidados para todos (valores de justia social), sustentveis, com participao comunitria (as pessoas no so somente receptores de cuidados mas actores no processo de promoo da sua sade e da dos outros) e aco intersectorial para a sade. Durante os anos 80 os centros de sade emergiram como operacionalizao da estratgia dos cuidados de sade primrios, mas foi-se tornando evidente que necessitavam de apoio hospitalar. A evoluo do pensamento sobre o papel dos centros de sade e dos hospitais levou a retomar o conceito de distrito de sade. O distrito de sade o nvel administrativo mais perifrico do Sistema Nacional de Sade, com rea geogrfica e populao bem definidas, com centros de sade e um primeiro nvel de referncia (hospital distrital), com todos os recursos da comunidade e outros prestadores de cuidados de sade e com uma direco que coordena todas as actividades de promoo, preveno, curativas e de reabilitao da sade. No contexto de um distrito sanitrio, os hospitais de primeira referncia deveriam assegurar os cuidados e apoio tecnolgico que por alguma razo (tcnica, econmica, operacional) no devam ser descentralizadas para um nvel inferior. A referenciao a estes hospitais deveria fazer-se para a realizao de exames auxiliares de diagnstico, opinio de especialista, interveno tcnica ou hospitalizao, entre outros. Desde o fim da dcada de oitenta que no fcil localizar evidncia emprica sobre o que esto a fazer este tipo de hospitais e se alguma vez fizeram o que normativamente est designado como o que seria o seu papel e funo. Finalidade e objectivos Esta tese tem como finalidade melhorar a compreenso do contributo dos hospitais de primeira referncia para o desenvolvimento do sistema de sade moambicano e para a fundamentao da organizao do sistema de sade com base no distrito de sade/sistema local de sade. A tese foi desenhada para atingir os seguintes objectivos: 1. Descrever empiricamente o perfil do hospital de primeira referncia Moambicano e sua evoluo desde a independncia; 2. Descrever empiricamente o perfil do distrito de sade Moambicano; 3. Descrever o papel e a funo esperada do hospital de primeira referncia na estratgia de sade de Moambique e sua evoluo desde a independncia; 4. Identificar a diferena entre a funo planeada e a funo observada nos hospitais em estudo, nomeadamente no que concerne ao seu papel no distrito de x sade moambicano; 5. Caracterizar a evoluo dos hospitais de primeira referncia na frica subsaariana. Mtodos Para alcanar a finalidade e objectivo enunciados desenhou-se um estudo explicativo sequencial em que h quatro sub-estudos: Hospitais de primeira referncia na frica subsaariana: reviso sistemtica de literatura; O hospital de primeira referncia no sistema de sade moambicano: reviso de literatura; Hospitais de primeira referncia em Moambique: estudo descritivo transversal; A evoluo dos hospitais de primeira referncia em Moambique desde a independncia: entrevistas a polticos responsveis. Resultados O distrito de sade em Moambique caracterizou-se, em 2001, por escassez de oferta de cuidados hospitalares, heterogeneidade de modelos organizacionais, de referenciao de doentes, de formas de organizar o financiamento, do quadro de recursos humanos e da distribuio de medicamentos. Em 2001, os 31 hospitais de primeira referencia (HPR), em Moambique, serviam, 250.000 habitantes, tinham cerca de uma centena de camas, um mdico, um tcnico de cirurgia, bloco operatrio, enfermarias de medicina, pediatria, cirurgia e obstetrcia/ginecologia, e escassa capacidade de realizao de exames de imagem e de laboratrio. Realizavam a sua misso num contexto de escassez de recursos. A comparao dos dados de Moambique com os disponveis a nvel africano revela, para Moambique, menos recursos e mais populao sob responsabilidade. O papel e funes definidoras do HPR, no distrito de sade em Moambique so: i) a prestao de cuidados de sade (Cirurgia de urgncia; Valncias de medicina, cirurgia, pediatria e obstetrcia-ginecologia; exames complementares de diagnstico e servios de apoio: exames de imagem, laboratrio, transfuso de sangue; actividades preventivas, no sendo esta funo consensual); ii) Superviso; iii) Formao e iv) Referncia. Os HPR so o nvel mais negligenciado dos cuidados de sade em Moambique. Apesar da contnua presena de objectivos de desenvolvimento dos HPR nos documentos de planeamento, os HPR, basicamente, reabilitados, so praticamente os mesmos desde a independncia. J em relao sua actividade, ao nmero de profissionais e sua qualificao (nmero de mdicos e tcnicos de cirurgia), parece ter havido uma evoluo favorvel. xi Em termos internacionais, embora parea haver concordncia normativa em termos do que deve ser o hospital de distrito desde a dcada de 80, pouco se tem feito para monitorizar a implementao e desenvolvimento das suas funes. Concluses Uma das formas das universidades contriburem para as reformas pela criao e organizao de conhecimento. Este conhecimento necessrio a alguns nveis que a seguir se apresentam: 1. Conhecimento sobre financiamento, custos e despesas dos HPR e dos distritos de sade. Para fazer convergir os mecanismos de financiamento com as reformas dos CSP, necessrias para reorientar os sistemas de sade, para a Sade para todos, necessrio ter conhecimento de como feito actualmente o financiamento dos distritos (que critrios, que quantias, que processos, que dificuldades) e, dentro dos distritos, dos HPR. 2. Adequao dos meios tcnicos aos problemas de sade e resultados da interveno dos HPR. necessrio conhecer e monitorizar os problemas de sade dos distritos, os recursos disponveis, os obstculos ao acesso aos cuidados e ao cumprimento da misso dos HPR, documentando a efectividade da interveno dos HPR. 3. Papel social e poltico do hospital. O HPR tem uma funo tcnica, mas h outros papis que esto menos documentados como os papis social, econmico e poltico. 4. Arranjos organizacionais no distrito e complementaridade de funes. Persiste a necessidade de melhor documentar papis, funes, objectivos e procedimentos entre as diferentes unidades de sade do distrito ao nvel distrital. Talvez seja desejvel ter solues distritais de complementaridade entre unidades sanitrias diferentes, atendendo ao contexto, mas isso deve ser descrito e avaliado. 5. Processos polticos de implementao dos distritos de sade / sistemas locais de sade. H necessidade de identificar as dificuldades de implementao dos HPR e do distrito de sade, de analisar e clarificar o conhecimento sobre posies e actuaes dos diferentes actores e interesses. Em Moambique, todas as reformas necessrias a melhorar o acesso, nomeadamente a cuidados de sade hospitalares, a um nvel prximo das populaes e para um conjunto de servios essenciais, vo exigir aumento de investimentos externos, reorientaes de investimentos internos e fortalecimento interno nas capacidades de coordenao, negociao e regulao do Ministrio da Sade Moambicano.

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Dissertao apresentada como requisito parcial para obteno do grau de Mestre em Gesto de Informao

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RESUMO - Este estudo analisa a forma como os cuidados de sade no hospitalares e a enfermagem comunitria, se desenvolveram e se influenciaram mutuamente, no perodo 1926-2002. Trata-se de um estudo histrico que recorre a fontes escritas, imagticas e orais, e utiliza concees do novo institucionalismo e os conceitos de poder e biopoder de Foucault, para investigar este processo. Apresenta e analisa as origens destes cuidados e da enfermagem comunitria, o modo como se institucionalizaram e como evoluram. A criao e desenvolvimento dos cuidados de sade no hospitalares foram acompanhados pela individualizao da enfermagem comunitria. As polticas e prticas dos cuidados de sade primrios e da enfermagem comunitria apresentam uma clara dependncia do percurso j realizado. A sua gnese est ligada a prticas de caridade crist de assistncia aos mais pobres liderada pelas Misericrdias e ordens religiosas. O novo entendimento sobre o papel do Estado relativamente sade conduziu criao de instituies no hospitalares e diferenciao da enfermagem comunitria. Assinale-se como momentos positivos para enfermeiros e instituies a formao das visitadoras sanitrias, apoio formao em sade pblica pela Fundao Rockefeller, a criao de instituies corporativas, privadas e pblicas de cuidados no hospitalares, a reforma de 1971 e o movimento dos CSP. As polticas institucionais condicionaram o prprio desenvolvimento e o da enfermagem comunitria, devido aos esteretipos associados ao papel da mulher, multiplicidade e disparidade de formaes e s vises divergentes sobre o que era a enfermagem comunitria. Este processo de desenvolvimento entretecido entre enfermagem comunitria e CSP apresenta influncias e contributos mtuos. Os cuidados de sade no hospitalares proporcionaram aos enfermeiros formao, desenvolvimento profissional, oportunidade de uma interveno diversificada e com elevado grau de autonomia. J estes trouxeram aproximao comunidade, ateno especial aos mais vulnerveis, criatividade, capacidade de adaptao perante condies adversas, contribuindo para a visibilidade e relevncia afetiva dos CSP.

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RESUMO - Caracterizao do problema: O sistema de sade portugus atingiu um patamar de ineficincia tal que urge ser reestruturado de forma a torn-lo sustentvel. De forma a atingir este nvel de sustentabilidade, uma srie de solues podem ser consideradas das quais destacamos a integrao de cuidados. Este conceito exige que os diferentes nveis de sade sigam um nico caminho, trabalhando de forma coordenada e contnua. A integrao de cuidados pode ser implementada atravs de vrias tipologias entre as quais se destaca a integrao clnica que por sua vez composta pela continuidade de cuidados. Assim, ao medir a continuidade de cuidados, quantifica-se de certa forma a integrao de cuidados. Objetivos: Avaliar o impacto da continuidade de cuidados nos custos. Metodologia: Os dados foram analisados atravs de estatsticas descritivas para verificar o seu grau de normalidade. Posteriormente foram aplicados testes t-student para analisar a existncia de diferenas estatisticamente significativas entre as mdias das diferentes variveis. Foi ento estudado o grau de associao entre variveis atravs da correlao de spearman. Por fim, foi utilizado o modelo de regresso log-linear para verificar a existncia de uma relao entre as vrias naturezas de custos e os ndices de continuidade. Com base neste modelo foram simulados dois cenrios para estimar o impacto da maximizao da continuidade de cuidados nas vrias naturezas de custos. Concluses: No geral, verifica-se uma relao muito ligeira entre a continuidade de cuidados e os custos. Mais especificamente, uma relao mais duradoura entre o mdico e o doente resulta numa poupana de custos, independentemente da tipologia. Analisando a densidade da relao, observa-se uma relao positiva entre a mesma e os custos totais e o custo com Meios Complementares de Diagnstico e Teraputica (MCDT). Contudo verifica-se uma relao mdico-doente negativa entre a densidade e os custos com medicamentos e com pessoal. Ao analisar o impacto da continuidade de cuidados nos custos, conclui-se que apenas a durao da relao mdico-doente tem um impacto negativo em todas as categorias de custos, exceto o custo com medicamentos. A densidade de cuidados tem um impacto negativo apenas no custo com pessoal, influenciando positivamente as outras categorias de custos. Extrapolando para o nvel nacional se o nvel de densidade de uma relao fosse maximizado, existiria uma poupana de 0,18 euros, por ano, em custos com pessoal.

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RESUMO - Enquadramento: As mudanas demogrficas e na estrutura social das famlias precipitaram reformas das polticas dos cuidados de longa durao da populao idosa no continente Europeu. Aps um perodo em que as mulheres assumiam o papel de principais cuidadoras dos membros mais idosos, o aumento da sua incluso no mercado de trabalho, assim como o envelhecimento geral da populao introduziu mudanas no enquadramento dos cuidados a idosos. Estas mudanas tm particular impacte nos pases da Europa do Sul, visto que tradicionalmente o cuidado a idosos prestado maioritariamente pelo sector informal. Finalidade/objectivos: O presente estudo tem como finalidade conhecer as caractersticas dos cuidadores informais e dos idosos dependentes em Portugal. Definiram-se trs objectivos principais. O primeiro compreender a realidade demogrfica, de sade e dependncia funcional dos idosos alvo de cuidados informais em Portugal. Em segundo pretende-se conhecer a situao actual dos prestadores informais de cuidados de longa durao em Portugal. Em terceiro, discutem-se os aspectos que mais influenciam a acessibilidade a cuidados informais entre os idosos dependentes em Portugal. Metodologia: Para concretizar estes objectivos, para alm de se proceder a uma sistematizao bibliogrfica da literatura mais relevante nesta rea, recorre-se anlise descritiva e regresso logstica binria. Utilizando os dados do inqurito Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe descreve-se a realidade nacional dos idosos dependentes e seus cuidadores informais e estimam-se modelos de acessibilidade aos cuidados informais em Portugal. Resultados/concluses: Este estudo contribui para o conhecimento de trs aspectos fundamentais sobre os cuidados informais em Portugal: o primeiro prende-se com a quantificao da realidade nacional dos idosos dependentes em Portugal; o segundo relaciona-se com a quantificao da situao portuguesa dos cuidadores informais; e, por ltimo, estima-se modelos explicativos sobre a acessibilidade a cuidados informais. Para alm da quantificao da realidade nacional, o principal contributo deste trabalho reside na demonstrao de que o actual modelo de prestao de cuidados (baseado nos cuidados informais prestados por membros da famlia) deixa de fora uma parte significativa dos idosos dependentes. Na verdade, este estudo demonstra que uma parte significativa dos idosos no tem acesso a cuidados e que, embora sejam os elementos da famlia que maioritariamente prestam os cuidados informais, esse facto, por si s, no explica o acesso aos cuidados.

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Introduo, Objectivos e Finalidade: Os cuidados de sade primrios (CSP) so o primeiro ponto de contacto dos cidados com o sistema de sade. O reforo da qualidade desta primeira e fundamental interface um dos mais importantes objectivos da Reforma de 2005 dos CSP em Portugal, abrindo caminho a uma necessria e profunda mudana organizacional. neste sentido que surgem as unidades funcionais dos centros de sade como parte integrante do processo de reestruturao e, muito em particular, as Unidades de Sade Familiar (USF). O presente estudo tem como objectivo geral caracterizar as USF quanto ao seu desenvolvimento organizacional e opinio e satisfao dos seus profissionais em relao Reforma de 2005 dos CSP em Portugal. Esta caracterizao tem como finalidade contribuir para o planeamento da monitorizao e do apoio evoluo da Reforma de 2005 dos CSP em Portugal. Os objectivos especficos so: medir a satisfao dos profissionais de sade das USF em relao Reforma de 2005 dos CSP em Portugal e actividade da sua USF; identificar os parmetros de qualidade da actividade das USF reconhecidos como importantes pelos coordenadores das USF; identificar as necessidades de formao dos profissionais das USF; descrever os instrumentos de apoio gesto utilizados pelas USF; conhecer a opinio dos coordenadores das USF sobre o processo de contratualizao da actividade destas com as Administraes Regionais de Sade; medir a satisfao dos coordenadores das USF em relao s condies tcnicas para a actividade das USF; identificar as reas prioritrias de mudana na actividade das USF na perspectiva dos seus coordenadores. Populao e Mtodos: O estudo observacional, descritivo, transversal e censitrio. Utilizou-se um questionrio semi-estruturado para recolha da informao, aplicado a todos os indivduos que desempenhavam funes de coordenao de USF em actividade no territrio de Portugal Continental (N=230, a 8 Fevereiro 2010 [Misso dos Cuidados de Sade Primrios, 2010]). Na anlise de resultados foi utilizada estatstica descritiva - percentagens e frequncias - das variveis e a anlise de contedo para os resultados das variveis medidas por questes de resposta aberta. Foram definidos como parmetros de caracterizao das USF e variveis deste estudo, as dimenses: qualidade, formao profissional, sistemas de informao e comunicao e aplicaes informticas, articulao com as unidades parceiras (manual de articulao), processo de contratualizao, condies tcnicas (recursos fsicos e humanos) e a satisfao. Tendo em considerao que a caracterizao das USF sofre influncia das suas condies territoriais, temporais e estruturais, a USF de cada participante foi identificada de acordo com a Administrao Regional de Sade a que pertencem, o tipo de modelo em que opera e o nmero de anos de actividade.Para este estudo delineou-se uma estratgia de recolha de dados em que foi salvaguardado o anonimato dos dados recolhidos. Neste estudo no existiu qualquer conflito de interesses. Resultados e discusso: A taxa de resposta obtida foi de 59,1% (n=136). Observou-se que a distribuio dos coordenadores de USF respondentes, em relao aos parmetros Administrao Regional de Sade de pertena da USF e tipo de modelo das USF, proporcional distribuio dos coordenadores no universo, dando suporte generalizao das concluses deste estudo para toda a populao em estudo. Conseguiu-se construir um quadro complexo correspondente caracterizao das USF em 2010, como reflexo actual do estado de implementao da Reforma de 2005 dos CSP em Portugal. Os parmetros referentes ao desenvolvimento organizacional das USF mostram que existe preocupao com a rea da qualidade da prestao dos cuidados, uma utilizao de instrumentos de gesto como manuais de articulao e de boas prticas, estudos de satisfao do cidado ou de satisfao no trabalho e um reconhecimento de que o processo de contratualizao de actividade para a USF actua como um estmulo para trabalhar com maior qualidade. Estes resultados indicam que o processo de mudana que decorre pode estar a corresponder a uma melhoria organizacional dos servios de sade. Quanto satisfao dos profissionais de sade em relao Reforma de 2005 dos CSP em Portugal, pode-se afirmar que os resultados obtidos so positivos e concordantes com um processo de mudana mobilizador dos profissionais (59,8% referem estar satisfeitos ou muito satisfeitos). Estes valores positivos so reforados com os 83,3% de respostas de satisfao ou muita satisfao dos profissionais das USF em relao ao modo como decorre a actividade da USF, o que tem de ser considerado um sinal de que a componente organizacional das USF pode estar a conseguir garantir um adequado nvel de qualidade de funcionamento das unidades. Foram, no entanto, assinaladas vrias reas em que se poderiam registar melhorias para a optimizao da actividade das USF: maior autonomia funcional e financeira das USF, maior descentralizao de competncias das Administraes Regionais de Sade para os Agrupamentos de Centros de Sade, melhores sistemas de informao, entre outras. Pode-se assim concluir que a evoluo que se pretendia favorecer com a Reforma de 2005 dos CSP em Portugal est, de facto, a acontecer mas, ainda, com ritmos, condies e resultados desiguais.

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MARQUES, B.P. (2011) "O Planeamento Estratgico Territorial como um Instrumento de Apoio ao Desenvolvimento Local e Regional. Algumas reflexes no mbito do Trabalho de Projecto de Mestrado", in Atas do VIII Congresso da Geografia Portuguesa, Lisboa, 6 pginas, ISBN 978-972-99436-4-5.