929 resultados para La grande


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O presente estudo tem por objetivo compreender, no contexto geopolítico de Timor-Leste, quais as imagens, funções e estatutos das línguas que aí circulam e, simultaneamente, percecionar de que modo a Escola gere essa pluralidade linguística. Para o efeito, tivemos em conta as representações/imagens relativamente às línguas, às suas funções e estatutos, não só dos alunos e dos diferentes atores educativos (professores, diretores de escola e formadores do 1.º e 2.º ciclo), mas também aquelas que circulam em contexto social alargado, onde incluímos os intervenientes e os responsáveis pelas políticas educativas e outros elementos da população. Foi deste modo que procurámos perceber de que forma tais representações se influenciam reciprocamente e se refletem na Escola. O estudo realizado foi de cariz etnográfico. Assim, o investigadorobservador, colocado no terreno, foi produzindo um diário do observador e recolhendo informação etnográfica, através da sua convivência com a sociedade timorense (escritos do quotidiano, questionário à polícia, observação de aula, entre outros), auscultando as “vozes” quer dos alunos (por meio de biografias linguísticas e desenhos), quer dos atores educativos (através de biografias linguísticas e entrevistas), quer ainda dos intervenientes nas políticas educativas (com recurso a entrevistas) e de alguns jovens timorenses, recorrendo de novo às entrevistas. Simultaneamente, foi feita uma recolha documental, ao longo de todo o período em que o estudo decorreu, que integrou fontes escritas (documentos oficiais, como sejam os documentos reguladores das políticas linguísticas e os manuais, fontes não oficiais, incluindo documentos vários e testemunhos e fontes estatísticas, como os Censos) e fontes não escritas (imagens e sons registados, estes posteriormente transcritos). Todos estes dados foram classificados em dados primários e secundários, em função da sua relevância para o estudo. Para a sua análise socorremo-nos da análise de conteúdo para as biografias, as entrevistas e os manuais de língua portuguesa, estes no quadro de uma abordagem para a diversidade linguística e cultural, de uma análise documental para os documentos reguladores do Sistema Educativa e outros documentos oficiais relativos às línguas e, finalmente, recorremos a uma análise biográfica (Molinié, 2011) para os desenhos realizados pelos alunos. Os resultados obtidos vieram evidenciar o multilinguismo social e escolar que se vive no país, as imagens e as funções que as línguas desempenham nestes dois contextos, o escolar e o da sociedade alargada, permitindo-nos compreender que a Escola não é apenas um microcosmos dentro da sociedade, mas um espaço de encontro, por vezes de confronto, entre diversas línguas, culturas e identidades. Ela é também espaço onde as questões do plurilinguismo são mais desafiantes na medida em que as línguas não são apenas objeto de ensino aprendizagem, mas desempenham igualmente funções importantes na aquisição dos saberes escolares, na interação social e no desenvolvimento cognitivo dos alunos. Nestes contextos, ocorrem duas situações relevantes, uma é o facto de a Escola ser um lugar onde os repertórios linguísticos plurilingues dos alunos entram em contacto com as línguas de escolarização, o português, o tétum e o malaio indonésio e outra é que saberes escolares e saberes culturais utilizam línguas diferentes, isto é, os primeiros são veiculados em tétum e português, eventualmente em malaio indonésio, mas os saberes culturais são expressos nas línguas autóctones, ameaçadas, porém, por uma crescente expansão do tétum. Contudo, estas línguas criam também espaços privados, identitários e de coesão social dentro da grande cidade que é Díli. São línguas “secretas” e “de defesa.” Por fim, referiremos a urgência para que se tomem medidas no sentido de se criar um consenso sobre a normalização do tétum, que conduza à sua aplicação em contexto educativo e ao seu desenvolvimento funcional, isto é, que leve à planificação do seu estatuto. Visa-se, com este estudo, contribuir para que os atores, acima referidos, possam «repensar» a Escola, em Timor Leste, e, em particular, no que diz respeito à gestão das línguas que nela circulam, através de uma política linguística (educativa) que beneficie o Sistema Educativo, com eventuais repercussões no âmbito do currículo, da produção de materiais e da formação de professores. Face aos resultados obtidos, ainda que consideremos este estudo como parcelar, pelo facto de ter decorrido, sobretudo, na capital timorense, permitimo-nos sugerir a necessidade de esbater fronteiras entre o espaço escolar e as realidades dos alunos, encontrando uma gestão escolar deste plurilinguismo que crie um currículo mais integrador dos saberes linguísticos dos alunos.

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Situado entre o discurso investigativo e o profissional da Didática de Línguas, o presente estudo assenta: num entendimento da educação em línguas como um processo valorizador da diversidade linguística e cultural, tendo como fim último a promoção da intercompreensão e do diálogo intercultural, dentro dos pressupostos de uma didática das línguas e do plurilinguismo; na conceção do professor de línguas como um dos principais atores na educação de cidadãos / comunicadores interculturais, vendo-se, portanto, a braços com novas exigências, para as quais, muitas vezes, não se sente preparado; e nos pressupostos de que a identidade profissional condiciona fortemente a forma como o professor desempenha a sua ação didática, sendo este processo de se tornar professor contínuo e dependente, quer do sujeito-professor e dos seus percursos profissionais e formativos, quer do contexto (profissional, local, nacional, global) em que este se insere. Pretende-se, com este estudo, contribuir para que a educação intercultural seja uma realidade nas nossas escolas, potenciando a sua migração contextualizada dos documentos orientadores das políticas linguísticas e educativas nacionais e transnacionais e dos discursos da investigação em Didática de Línguas. Para o efeito, desenvolvemos um programa de investigação/formação denominado O Professor Intercultural, durante o ano letivo 2006/2007, com professores de línguas (materna e estrangeiras) de três escolas básicas e secundárias do distrito de Aveiro. Este programa integrava um curso (25 horas) e uma oficina (50 horas), ambas as ações de formação acreditadas pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua. Do ponto de vista formativo, com este programa pretendíamos levar as professoras em formação a desenvolver competências pessoais e profissionais que lhes permitissem gerir a diversidade nos seus contextos profissionais, tendo em vista o desenvolvimento nos seus alunos de uma competência de comunicação intercultural (CCI). Do ponto de vista investigativo, não só pretendíamos compreender as representações dos sujeitos relativamente à educação intercultural em geral e à CCI em particular; como também identificar princípios e estratégias de formação potenciadores do desenvolvimento de competências profissionais docentes para trabalhar a CCI, a partir das perspetivas dos próprios sujeitos. Trata-se, portanto, de um estudo de caso de cariz qualitativo e interpretativo / fenomenológico, com potencialidades heurísticas, que pretende evidenciar os sujeitos, as suas representações, as interações consigo e com os outros e a forma como conceptualizam a identidade profissional docente e as suas dinâmicas de desenvolvimento. Como instrumentos de recolha de dados, privilegiámos os Portefólios Profissionais que foram sendo construídos ao longo do percurso de formação; a sessão “Entre Línguas e Culturas” da plataforma Galanet (www.galanet.eu), recurso de formação no âmbito da oficina (entre fevereiro e maio de 2007); o “Diário do Investigador”; e as “entrevistas narrativas e de confrontação” efetuadas sensivelmente um ano após o final do programa de investigação/formação. Os resultados da análise de conteúdo revelam que os sujeitos consideram a CCI uma competência multidimensional e complexa, reconhecendo três componentes: afetiva (domínio do saber ser e saber viver com o outro), cognitiva (domínio do saber) e praxeológica (domínio do saber-fazer). A componente afetiva constitui, de acordo com os resultados, o motor de arranque do desenvolvimento desta competência, que, posteriormente, é alargada em dinâmicas de informação-(inter)ação-reflexão. Por outro lado, dada a grande pertinência que atribuem à abordagem intercultural e à urgência com que veem a sua integração escolar, os sujeitos consideram a CCI uma das competências inerentes à competência profissional docente, elemento integrador da identidade profissional, numa forte ligação com a missão ética e política que cada vez mais é associada ao docente (de línguas). Para além disso, percecionam o seu desenvolvimento profissional docente como um processo que os acompanha ao longo da vida, fruto das idiossincrasias e predisposições do próprio indivíduo, mas também das dinâmicas da sua formação, das caraterísticas dos contextos em que se movimenta e da colaboração com o Outro, no seu espaço profissional ou fora dele. Importa salientar que este desenvolvimento profissional é potenciado, segundo os nossos resultados, por propostas de formação assentes numa abordagem acional e reflexiva, articulando dinâmicas investigação-ação-reflexão como as propostas no nosso programa de formação, nomeadamente no âmbito da oficina. Neste quadro, concluímos o presente estudo, indicando alguns caminhos possíveis para a formação de professores de línguas para a educação intercultural.

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En tant qu'enseignant dans le programme des Techniques du génie électrique (T.G.E, anciennement Électrotechnique) nous avons pu constater qu'en moins de 10 ans, le micro-ordinateur est devenu une réalité qui concerne pratiquement tous les cours des trois années de formation, alors qu'ils n'étaient utilisés dans aucun cours avant. Cet exemple est typique de la révolution informatique que nous vivons actuellement et qui pénètre tous les secteurs d'activités de notre société. Dans ce contexte de changements importants, les enseignants ont malgré eux un rôle de pionniers car ils n'ont que peu de ressources à leur disposition pour maîtriser cette technologie et l'intégrer dans leur enseignement. Ce virage informatique, s'il est à peine commencé dans l'enseignement général, pose de nombreux problèmes aux enseignants du secteur professionnel qui doivent trouver la place et déterminer le rôle que doit jouer cette nouvelle technologie dans l'enseignement. La majorité des recherches sur les didacticiels ont pour objet les logiciels qui cherchent à assurer des tâches d'enseignement, tels que les tests, exerciseurs ou tutoriels, et auxquels s'ajoutent maintenant les applications multimédia. Une étude menée dans les collèges (Mataigne, 1992) montre cependant que ce sont d'abord les logiciels de bureautique et ensuite les logiciels de programmation et de simulation-modélisation, qui sont de loin les plus utilisés dans l'enseignement. S'il n'existe pratiquement pas de logiciels de bureautique ou de programmation conçus pour l'enseignement, les logiciels de simulation et de modélisation constituent plus des deux tiers des développements de didacticiels de ces dix dernières années pour le réseau collégial. Ces logiciels, dont la forme et le contenu se rapprochent plus de logiciels conçus pour les entreprises que de logiciels pédagogiques traditionnels, appartiennent à une catégorie où il se fait très peu de recherche didactique et où il n'existe pas de modèle de développement spécifique. Par ailleurs, nous avons constaté que la grande majorité des auteurs de didacticiels sont des enseignants qui réalisent parfois leur logiciel eux-mêmes. La conception d'un didacticiel étant une tâche particulièrement complexe, il nous a semblé utile d'analyser les différences entre les didacticiels traditionnels et les logiciels de simulation-modélisation afin de dégager la problématique du développement de ces derniers. Après avoir analysé les différents modèles de développement proposés par la recherche ou par le génie informatique, nous nous proposons, dans cette recherche, de dégager et de justifier une méthodologie de développement spécifique aux logiciels de simulation-modélisation fondée sur des éléments empruntés aux modèles du génie logiciel et de la didactique, sur notre expérience de développement et sur celle d'experts dans le domaine.

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La plupart des processus cellulaires et biologiques reposent, à un certain niveau, sur des interactions protéine-protéine (IPP). Leur manipulation avec des composés chimiques démontre un grand potentiel pour la découverte de nouveaux médicaments. Malgré la demande toujours croissante en molécules capables d’interrompre sélectivement des IPP, le développement d’inhibiteurs d’IPP est fortement limité par la grande taille de la surface d’interaction. En considérant la nature de cette surface, la capacité à mimer des structures secondaires de protéines est très importante pour lier une protéine et inhiber une IPP. Avec leurs grandes capacités peptidomimétiques et leurs propriétés pharmacologiques intéressan-tes, les peptides cycliques sont des prototypes moléculaires de choix pour découvrir des ligands de protéines et développer de nouveaux inhibiteurs d’IPP. Afin d’exploiter pleinement la grande diversité accessible avec les peptides cycliques, l’approche combinatoire «one-bead-one-compound» (OBOC) est l’approche la plus accessible et puissante. Cependant, l’utilisation des peptides cycliques dans les chimiothèques OBOC est limitée par les difficultés à séquencer les composés actifs après le criblage. Sans amine libre en N-terminal, la dégradation d’Edman et la spectrométrie de masse en tandem (MS/MS) ne peuvent pas être utilisées. À cet égard, nous avons développé de nouvelles approches par ouverture de cycle pour préparer et décoder des chimiothèques OBOC de peptides cycliques. Notre stratégie était d’introduire un résidu sensible dans le macrocycle et comme ancrage pour permettre la linéarisation des peptides et leur largage des billes pour le séquençage par MS/MS. Tout d’abord, des résidus sensibles aux nucléophiles, aux ultraviolets ou au bromure de cyanogène ont été introduits dans un peptide cyclique et leurs rendements de clivage évalués. Ensuite, les résidus les plus prometteurs ont été utilisés dans la conception et le développement d’approches en tandem ouverture de cycle / clivage pour le décodage de chimiothèques OBOC de peptides cycliques. Dans la première approche, une méthionine a été introduite dans le macrocycle comme ancrage pour simultanément permettre l’ouverture du cycle et le clivage des billes par traitement au bromure de cyanogène. Dans la seconde approche, un résidu photosensible a été utilisé dans le macrocycle comme ancrage pour permettre l’ouverture du cycle et le clivage suite à une irradiation aux ultraviolets. Le peptide linéaire généré par ces approches peut alors être efficacement séquencé par MS/MS. Enfin, une chimiothèque OBOC a été préparée et criblée la protéine HIV-1 Nef pour identifier des ligands sélectifs. Le développement de ces méthodologies permttra l’utilisation de composés macrocycliques dans les chimiothèques OBOC et constitue une contribution importante en chimie médicinale pour la découverte de ligands de protéines et le développement d’inhibiteurs d’IPP.

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Para qualquer empresa o seu maior objetivo passa pela produção de lucro e, atualmente, esse aspeto está diretamente relacionado com a sua capacidade de manter uma gestão que incorpore a responsabilidade social, ambiental e económica, em prol de um desenvolvimento global mais sustentável. As grandes empresas já iniciaram e continuam este processo de mudança, desenvolvendo medidas e estratégias neste sentido. Porém, apesar de representarem o grosso do tecido empresarial, as Pequenas e Médias Empresas só agora começam a dar os primeiros passos em direção a uma gestão mais ponderada ambiental e energeticamente. Com este trabalho pretende-se reunir informação relativa às Pequenas e Médias Empresas portuguesas de forma a compreender quais as principais áreas de atuação, as medidas que poderão ser implementadas e, consolidar o ponto de situação deste sector acerca dos vários temas ao nível do meio ambiente e da energia. Para tal, foram realizados levantamentos energéticos e aplicado um questionário acerca dos comportamentos e práticas ambientais. Verificou-se que apesar da grande maioria das empresas analisadas já terem ponderado a importância e as vantagens da eficiência energética, ainda são poucas as organizações que têm implementados planos, estratégias ou instrumentos para melhoria do seu desempenho ambiental e energético.

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Résumé : Contexte clinique et objectifs: l'intubation oro-trachéale peut être plus difficile chez les patients obèses morbides (index de masse corporelle BMI > 35 kg/m2) que chez les patients non-obèses. Récemment, de nouveaux instruments permettant une intubation assistée au moyen d'une caméra ont été développés. Notre expérience pratique avec la vidéolaryngoscopie nous a conduit à l'hypothèse que celle-ci pourrait améliorer la vision laryngoscopique chez cette population spécifique et de ce fait faciliter l'intubation. Le but de cette étude était donc d'évaluer le bénéfice du vidéolaryngoscope sur le grade de laryngoscopie chez le patient obèse morbide. Résultats : le grade laryngoscopique fut abaissé de manière significative avec le vidéolaryngoscope comparé à la vision directe avec un laryngoscope standard. Lorsque le grade laryngoscopique était plus grand que 1 à la laryngoscopie directe, il fut dans la grande majorité des cas (93% des patients) abaissé avec le vidéolaryngoscope. Chez les 7 % restant, le grade laryngoscopique resta identique. Conclusions : chez le patient obèse morbide, l'utilisation du vidéolaryngoscope améliore de manière significative la visualisation du larynx et de ce fait facilite l'intubation. Une application systématique de ce procédé pourrait donc permettre de réduire l'incidence d'une intubation difficile ainsi que ses conséquences chez cette population de patients. Summary : Background and objective: Tracheal intubation may be more difficult in morbidly obese patients (body mass index >35 kgM-2) than in the non-obese. Recently, new video-assisted intubation devices have been developed. After some experience with videolaryngoscopy, we hypothesized that it could improve the laryngoscopic view in this specific population and therefore facilitate intubation. The aim of this study was to assess the benefit of a videolaryngoscope on the grade of laryngoscopy in morbid obesity. Methods: We studied 80 morbidly obese patients undergoing bariatric surgery. They were randomly assigned to one of two groups. One group was intubated with the help of the videolaryngoscope and in the control group the screen of the videolaryngoscope was hidden to the intubating anaesthesiologist. The primary end-point of the study was to assess in both groups the Cormack and Lehane direct and indirect grades of laryngoscopy. The duration of intubation, the number of attempts needed as well as the minimal SPO2 reached during the intubation process were measured. Results: Grade of laryngoscopy was significantly lower with the videolaryngoscope compared with the direct vision (P < 0.001). When the grade of laryngoscopy was higher than one with the direct laryngoscopy (n = 30), it was lower in 28 cases with the videolaryngoscope and remained the same only in two cases (P < 0.001). The minimal SPO2 reached during the intubation was higher with the videolaryngoscope but it did not reach statistical significance. Conclusions: In morbidly obese patients, the use of the videolaryngoscope significantly improves the visualization of the larynx and thereby facilitates intubation.

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F. 1 Leçons prophétiques, épître. F. 3 Calendrier de Paris. F. 9-162 et 177-258v Temporal. F. 162-177 Ordo missae, préfaces, canon. F. 259 Sanctoral. F. 334v Dédicace. F. 336 Commun des saints. F. 358v Messes votives et diverses (XIIIe-XVe s.).

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Contient : « Traictez de confédération et alliance de Henry-le-Grand et de Louys XIII, rois de France, avec les Estats des Provinces-Unies des Pays-Bas », 1596-1630 ; « Traicté de trefves de Philippes III, roy d'Espagne, avec lesdicts Estats », 1609 ; «Traictez de confédération et alliance desdicts Estats avec les électeurs Palatins et de Brandebourg et autres princes d'Alemagne, la ville de Lubec et plusieurs autres villes Anséatiques, et avec les rois de Suède, de la Grande-Bretagne et de Danemarc »,1613-1625 ; « Description sommaire de la Suisse » ; « Réception de la part du pape Jules II des députez des cantons de Suisse, 1510 et 1512 » ; « Des usurpations de plusieurs seigneuries sur l'Empire, en Italie, Alemagne et ès Pays-Bas, faictes depuis cent ans par les empereurs et rois d'Espagne de la maison d'Austriche » [Milan, Sienne, etc.] ; « De l'aliénation des seigneuries et places de Pinerol et de La Perouse, faicte au Roy par le duc de Savoye », 1632 ; « Des droicts du roy François I au comté de Baugey [Bugey] et en la seigneurie de Bresse » ; Pièces concernant la maison de Longueville ; « Traictez de paix ou de confédération et alliance de François I, Henry II, Charles IX, Henry III, Henry-le-Grand et Louis XIII..., avec les treize cantons et républicques de Suisse, l'abbé et la ville de Sainct-Gal, les seigneuries et pays des Grisons et de Valais, et autres leurs alliez », 1516-1614 ; « Autres traictez, pour la restitution de la Valteline », 1621-1630 (f. 214). — Carte gravée de la Suisse, 1625 (f. 63) ; Tables partielles des pièces contenues dans ce volume

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Contient : « Genealogie historique des anciens rois, ducs et princes de Bretagne » ; « Armorial ancien trouvé dans l'eglise cathédrale de Bayeux... lequel peut avoir esté fait depuis l'an 1330 jusques à environ l'an 1370 » ; « Armorial de l'ancienne noblesse de Rennes » ; « Armorial des eveschés de Leon et Saint Malo », dressé pour l'évêché de Léon sur les « montres generalles des nobles de l'evesché de Leon », faites en 1467, pour l'évêché de St-Malo sur les « montres generalles » faites en 1470. Aux pages 203-212, l'auteur du recueil a inséré un récit de la « bataille de 30 Bretons contre 30 Anglais, donné en la ville de Ploermel et celle de Josselin » ; « Armorial de l'evesché de Cornoailles », dressé sur les « montres generalles » faites en 1483 ; « Plusieurs quittances ancienne (sic) tirées de la chambre des comptes de Paris »

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Contient : Rondeaux ; « Epistre en françois adressant à une dame », et autres épîtres ; « Ballade au détriment d'une dame » ; « Les douze entrectz du corps humain » ; « Le Te Deum de Luther. Detestatio in Lutherum a quodam fratre Minore facta. » Sorte de litanies, en latin ; « Lamentation des âmes du Purgatoire » [par Jean MOLINET, Faictz et Dictz, fol. 17 de la grande édition] ; « Le diton du ryche mallureux », en vers français ; « MAROT. Épitaphe de monsieur de Beaulyeu », en vers français ; « Cy apprès ensuict l'ordre et table des rondeaulx, épistolles et aultres chozes contenuz en ce présent livre » ; Rondeau ajouté après coup

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Contient : « Medul[l]a artis » ; « La Pierre végétable de Christophle, parisien, comme elle se contient dans son Alphabet » ; « Icy commence la Sommette du très excellant Christophle, parisien, de la composition de la grande pierre des philosophes », traité divisé en deux parties principales, dont la première comprend 17 chapitres, cotés de 7 à 23, et suivi (fol. 67 v°) de l' « Alphabet de la présente Sommette » ; Traité intitulé « Violete », en deux parties, suivi (fol. 99 v°) de l'« Alphabet de nostre susdite Violete » ; « Lucidaire, ou Somme majeur de l'art transmutatoire des corps des métaulx », en deux parties principales, suivi (fol. 216) de l'« Alp[h]abet dudict Lucidaire » ; Traité intitulé « La Pratique de nostre oeuvre », traité à la suite duquel se lisent les dates 1466 et 1476 ; « L'extraction et exubération de la très excellente quinte essence de l'estoille de la mer antienne » ; On a ajouté, d'une autre main, un « Abbrégé des euvres practicales [de] Christofle, parisien » ; Notes diverses d'un des possesseurs du volume, parmi lesquelles on remarque : « Monsieur Bongard [Jacques Bongars ?] est honest home et de mes bons amys ; Dieu le vueille conserver et tous les ciens par sa grâce et miséricorde infinie »

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Contient : 1 « Discours sur les moiiens de reunir en un corps d'Estat les 17 provinces du Paiis Bas » ; 2 « Traicté de paix faict entre le roy de France... Charles[IX]... et la royne d'Angleterre... Elisabeth... A Troyes, au mois d'avril 1563 » ; 3 Traité de Madrid entre l'empereur Charles-Quint et le roi François Ier, du 14 janvier 1526; suivi de « la teneur du pouvoir de l'Empereur... la teneur du pouvoyr de... Heleonor,... royne douairiere de Portugal... la teneur du pouvoir et regence de madame la regente », Louise de Savoie, du procès-verbal des défis adressés par les rois de France et d'Angleterre à l'Empereur, du traité de Cambray, conclu le 15 août 1529 entre l'archiduchesse Marguerite d'Autriche et Louise de Savoie, et de « la teneur du pouvoir donné par le... Sgr Empereur... à... l'archiduchesse... la teneur du pouvoir donné par le... Sgr roy tres chrestien à... sa mere » ; 4 « Traicté de ligue faicte entre le roy... Charles neufviesme... et la royne... Elisabeth,... l'an mil cinq cens soixante et douze » ; suivi d'un état de payement des troupes qui devaient être mises sur pied à l'occasion de cette alliance ; 5 « Lettres familieres sur le suject de la treve » conclue entre les états généraux des Provinces-Unies et l'Espagne. « Mars 1610 » ; 6 « Coppie du traicté des estatz des Provinces Unies, faict avec la royne d'Angleterre... A Westmunster, le sixiesme jour du mois d'avril, l'an de Nostre Seigneur mil cinq cens nonante et huict » ; 7 « Copie de traité pour l'union des duchés et comtés dependans de la succession de Cleves ». 1er janvier 1418. En latin ; 8 « Coppie des derniers articles du commerce entre le roy... Henry quatrieme... et le roy de la Grande Bretagne... Jacques [Ier]... Du XXIIIIe febvrier 1606 » ; 9 Confirmation par l'empereur MAXIMILIEN II de l'investiture éventuelle de la succession de Clèves, accordée, à défaut d'hoirs mâles, aux filles du duc Guillaume par l'empereur Charles-Quint. 21 avril 1566 ; 10 « La Ligue hereditaire d'entre les maisons d'Austriche, Bourgongne et les douze quantons des ligues ». 7 février 1511 ; 11 « Articles traictez et acordez avec le roy d'Angleterre et d'Escosse... Jacques [Ier]... par le Sr marquis de Rosny, grand maistre de l'artillerie et grand voyer de France, ambassadeur envoyé par Sa Majesté [Henri IV] vers le dict roy... Faict à Hamptoncour, le XXXe juillet 1603... Collationné sur l'original par moy de Neufville » ; 12 Réponse des « estatz generaulx des Provinces Unies des Pays Bas » à « la proposition du sieur de Boissize, ambassadeur extraordinaire du roy tres christien... Faict à La Haye... le XXIXme de mars » ; 13 « Double du premier traitté de ligue offensive et deffensive entre le roy [Henri IV] et la royne d'Angleterre [Elisabeth]. XIIIIe may 1596... à Grenwich... ». Suivi d'une « scedulle des gaiges et deppens de Sa Majesté pour deulx mil soldatz avec deulx colonnelz » ; 14 « Acceptation faitte par Mrs les estatz [généraux des Pays-Bas] de la ligue offensive et deffensive cy-devant transcripte entre le roy et la royne d'Angleterre contre le roy d'Espagne... Faict à La Haye en Hollande, l'an de grace mil V.C. IIIIXX. seize, le XXX et dernier jour du mois d'octobre » ; 15 Délibération des états généraux des Pays-Bas en faveur de la famille d'Orange, à la suite du traité et de l'acceptation susmentionnés ; 16 « Briefve Designation du droict de succession es pays de Juilliers, Cleves, avec leurs appartenances estant questieux entre la maison de Brandenbourg et celle du conte palatin de Neubourg » ; 17 « Briefve, fondée et sommaire Remonstrance de la sucession aux pays, principautez, contez et seigneuries de Juilliers, Clefves et Bergue, et leurs appartenances » ; 18 « Genealogie de la maison de Cleves » ; 19 « Sommaire Discours sur... la succession de Cleves » ; 20 « Breve et sonmaire Declaration des pretentions de la maison de Saxe à la succession des duchez de Juilliers, Cleves et Bergh... presentées par l'ambassadeur du duc de Saxe, electeur. Faict à Dusseldoupf, le 13e juillet 1609 » ; 21 « Privilege » accordé par « l'empereur CHARLES Vme » à « Guillaume, ducq de Juilliers, Cleves et Bergue... Donné en l'an 1546 » ; 22 « Tabula genealogica, in qua ad vivum demonstratur jus successionis serenissimi electoris Brandenburgensis in ducatibus Cliviae, Juliae et Montium, comitatibus Marchiae et Ravensburg ». En latin ; 23 « Renuntiatio... dominae ANNAE, natae principis Juliacensis, palatinae ad Rhenum, comitis Veldentiae et Spanhemii... Datum 25 julii, anno Christi 1575 ». En latin ; 24 « Translatio latina e pactis dotalibus D. palatini Philippi Ludovici et dominae Annae Juliacensis, principis Neuenburgi, 27 septembris anno 1574 contractis ». En latin ; 25 « Translatio latina e tabulis dotalibus D. Mariae Leonorae, Prussiae ducis. Datum Hambachii, 14 septembris 1572 ». En latin ; 26 « Extracta clausula e privilegio CAROLI V, imperatoris, confirmato a MAXIMILIANO, ejus nominis secundo imperatore, pro successione filiarum Wilhelmi, ducis Cliviae, Juliae et Montium, comitis de Marcha et Ravensburgi ». En latin ; 27 « Extraict de la renunciation d'...ANNE, duchesse née DE JUILLIERS, CLEVES et BERGUE, contesse palatine DU RHYN, duchesse DE BAVIERES, contesse DE VELDENCE et SPANHEIM » ; 28 « Memoire touchant le faict de Cleves » ; 29 « Extraict et sommaire de l'accord entre l'electeur de Brandenburg et duc de Neuburg, touchant le feu duc de Juliers,... Faict à Dorttmundt, ultimo mayi, stylo veteri, anno 1609 » ; 30 « Confirmation » par l'empereur « MAXIMILIAN le second... des principautez et pays de Juilliers, Clefve, Bergues, La Marche et Ravensbourg... Fait en nostre ville d'Auxbourg, le 21 d'avril, l'an 1566 » ; 31 « Clausule du contract de mariage du conte palatin Neubourg » ; 32 « Extracta clausula e privilegio unionis a FERDINANDO, MAXIMILIANO et RUDOLPHO moderno, imperatoribus, Wilhelmo, duci Cliviae, Juliae et Montium, comiti de Marck et Ravenburgi concesso ». En latin ; 33 « Extraict de la clause contenue au traité de mariage de la duchesse des Deux Pontz ». En latin ; 34 « Memoire concernant les affaires de Cleves » ; 35 Mémoire tendant à établir que le prince d'Orange n'avait pas eu le pouvoir de faire arrêter Barnevelt ni les autres prisonniers, et qu'ils avaient été condamnés injustement, en dehors des formes légales ; 36 Discours de « monsieur SCHALYGER, touchant les entreprises grandes et ouvrages d'eau tant des ancyens que modernes... 1602... le 5me... mars... Leyden »

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Contient : 1 Lettre de « MARIE [STUART]... à... madame la duchesse de Nevers,... De Schefild, ce dernier de feubrier » ; 2 Lettre de « JEHANNE [D'ALBRET, reine] de Navarre... à... monsieur le chancelier d'Alançon » ; 3 Lettre de « CATERINE [DE MEDICIS]... à... madame de Nevers » ; 4 Lettre de « CATERINE [DE MEDICIS]... De Orleans, ce pre[mier jour] d'apvril 1562 » ; 5 Bref du pape « PIUS... IIII,... Annae, Guisiae ducissae... Datum Romae, apud Sanctum Petrum... die XXVIII junii M.D.LXI ». En latin ; 6 « Articles presentez par ceulx de la religion d'Orleans » au « mareschal de Cossé » ; 7 Lettre, en portugais, de « Dom SEBASTIAN,... rey de Portugual... ao... christianissimo principe Dom Charles, rey de França... Scripta em Lixboa, a VI de janeiro de 1561 » ; 8 Lettre de « el duque DE ALVA,... à monseigneur le roy, prince de Bearne... De Madrid, le XXIIIe de janvier 1561 » ; 9 « Double de la response faicte par monseigneur le duc DE MOMPENSIER à monseigneur le mareschal de Monmoranci,... D'Argenton, ce IIIIme jour de febvrier 1564 » ; 10 Lettre du roi CHARLES IX. « De Marchez, ce 21 jour de may 1561 » ; 11 Lettre de FRANÇOIS DE FRANCE, duc D'ALENÇON, « à... monsieur de Montpansier,... A Orron, le IIIme may... M.D.XXCII » ; 12 Lettre du roi « HENRY [III]... à mon oncle le duc de Montpensier,... Escript à Bloys, le IIe jour de juing 1581 » ; 13 « Memoyre envoyé à monseigneur [Sébastien de L'Aubespine, évêque] de Lymoges [ambassadeur en Espagne], le VIIIe jour de janvier 1561 ». Minute ; 14 Lettre à la reine Catherine de Médicis sur les intentions du prince de Condé ; 15 « Discours de la reception faicte par la royne d'Angleterre à monseigneur le prince Daulphin et autres Srs envoyez par devers elle pour le traicté du mariage de Sa Majesté avec Monseigneur, frere du roy. 1582 » ; 16 Lettre de « LODOVICO GONZAGA [duc DE NEVERS]... à Monsieur, frere du roy [Henri de France, duc d'Anjou]... De l'abbaye de Vuiron, ce matin 3 janvier 1568 » ; 17 Lettre de LODOVICO GONZAGA, duc DE NEVERS, au roi Henri III. « Escript à Surenne, ce IIIIe fevrier 1578 ». Copie ; 18 Lettre de « CHARLOTTE DE BOURBON [princesse D'ORANGE]... à monsieur Costureau, president en la court de parlement de Bretaigne... De La Haye, ce XXIXe de juillet 1581 » ; 19 « Copie du testament... de la feu royne MARIE STUART,... Ce mercredy huictiesme fevrier 1587 » ; 20 « Lettre de Mr D'UZES » au roi Charles IX. 1572. Copie ; 21 Mémoire sur les nominations aux abbayes ; 22 Mémoire du duc DE NEVERS « touchant les rangs et precedance... Soysson... mardy 14 novembre 1570 » ; 23 Lettre, en italien, de « SAN PIETRO CORSO,... à la regina, madre del re [Caterine de Médicis]... Da Marseglia, questo di XXVIII di giugno 1561 » ; 24 Lettre de « LEONOR DE ROYE,... à monseigneur le prince de Porcian,... De St Germain en Laye, ce XVIe jour de may 1563 » ; 25 Lettre de « SPIFAME,... De Paris, ce XXIIe may » ; 26 Lettre, en italien, de « SAN PETRO CORSO » à la reine. « Da Marseglia, questo di V di giugno 1561 » ; 27 Lettre, en italien, de « SAN PERO CORSO » à la reine. « Di Ornano, li 10 magio 1561 » ; 28 Lettre de « CLAUDE DE VAURGE,... à la royne... De Tollede, ce 16 d'avril... 1561 » ; 29 Lettre, en italien, de « CASUM AGA et GUFER AGA,... alla regina... Da San Maturino, il di XX marzo 1561 » ; 30 Lettre, en espagnol, de « el conde DE ALVA,... a la... reina de Francia... De Mazarimbroz, 14 de enero 1561 » ; 31 Lettre d'« ANTOINE PETREMOL,... à la royne... De Constantinople, le IIII jour de mars 1561 » ; 32 Ordre de « CHARLES DE CRAN, seigneur DE COULLAINES, gouverneur et lieutenant pour le roy à Chinon », pour faire mettre en sureté les reliques qui se trouvaient dans l'étendue de son ressort. « Donné à Chinon... le XXIXe jour de may mil cinq cens soixante deux » ; 33 Lettre de « MONTPEZAT,... à monsieur... de Fresnes,... Faict à Persigny, le 24 juing 1561 » ; 34 Lettre d'« A. FUMEE» et de « DE PONNAT » au roi Charles IX. « D'Aix, ce XXIIIIe mars 1561 » ; 35 Lettre de « COMPAING » et de « GIRARD,... à la royne... De Cahors, ce XVIIe jour de mars 1561 » ; 36 Lettre de « Mr DE ST MARSAL,... à monseigneur... le cardinal de Chastillon,... De Rome, ce VIe d'apvril 1562 » ; 37 « Memoria de la spesa che va a S. Adriano in campo Vacino ». En italien ; 38 Lettre de « C. DE GAZZETTE » à la reine ; 39 Déclaration du roi CHARLES IX en son conseil, déchargeant Gaspar de Coligny, Sr de Châtillon, amiral de France, de toute accusation de complicité dans le meurtre de François de Lorraine, duc de Guise. « Le 29 jour de janvier, l'an mil cinq cens soixante et six, au chasteau de Moulins en Bourbonnois ». Copie ; 40 Lettre de « LOYSE DE COULLIGNY,... [dame] DE VANLAY,... à monsieur... le cardinal de Chastillon,... De Bourguignons, ce XVe octobre 1563 » ; 41 Lettre de « ST ESTIENNE,... à la royne... De Tolede... avril 1561 » ; 42 Lettre de « ST ESTIENNE » à la reine. « De Toledo, ce XIIII jour de may 1561 » ; 43 Lettre, en italien, de « VINCENT MUGNONI,... a la christianissima regina... Di Mazarambroz prezo Toledo, alli XIIII di gennaro 1561 » ; 44 Lettre, en italien, de « VINCENT MUGNONI,... alla christianissima regina... Di Maialambroz, alli VIII di gennaro 1561 » ; 45 « Memoriale al illmo Sor mons. di Limoges [Sébastien de Laubespine] ambre di S. Mta chrma appresso la Mata cathca », par le « nunce du pappe... ALESSANDRO CRIVELLI ». En italien ; 46 Lettre de « GUILLART,... [Sr] DU MORTIER,... à la roynne... De Lespicelliere, le XIIe jour de juin 1561 » ; 47 « Double de comission de messrs les commissaires Compaing et Girard, addroissant aulx juge, magistratz et consulz de Moissac... Faict à Cahors, le dernier jour de febvrier M.V.C.LXI » ; 48 « Memoire sur la prinse d'un navire françoys nommé le Chien, appartenant au roy, que les galaires d'Hespaigne ont pris à l'isle de Maillorque, allant traffiquer en Barbarie » ; 49 Lettre de la reine CATHERINE DE MEDICIS à « monseigneur de Lymoges », Sébastien de L'Aubespine. Minute ; 50 Lettre de « la royne » CATHERINE DE MEDICIS à « monseigneur de Crussol,... De St Germain en Laye... janvier 1561 ». Minute ; 51 Lettre du « roy... CHARLES [IX]... à monseigneur d'Estampes,... De St Germain des Prez lez Parys... juing 1561 ». Minute ; 52 Lettre de « la royne [CATHERINE DE MEDICIS]... à monseigneur de Burye,... De Marchez... may 1561 ». Minute ; 53 Lettre du « roy... CHARLES [IX]... à monseigneur de Burye,... De Marchez... may 1561 ». Minute ; 54 Lettre de « la royne [CATHERINE DE MEDICIS]... à monseigneur de Lymoges [Sébastien de L'Aubespine]... De Soissons... may 1561 » ; 55 Mémoire du duc DE NEVERS sur les mauvaises dispositions du duc de Guise à son égard. « Paris, premier septembre... 1572 » ; 56 Mémoire du duc DE NEVERS sur « l'ordre tenu en l'enterement des corps des rois Henry et François, et 3 de ses aultres enfans, ayant esté long temps en despost sur terre en l'eglise St Denis, pendant que la sepulture se faisoit » ; 57 Lettre à « madame de Guyse ». Copie ; 58 Lettre à « monseigneur de Guyse,... De Amboise, ce Ve novembre 1571 ». Copie ; 59 « Articles accordez entre les commissaires du serenissime roy de la Grande Bretagne, d'une part, et ceux du roy tres chrestien de France et de Navarre, pour le mariage d'entre le serenissime prince de Walles, filz dudict serenissime roy de la Grande Bretagne, et madame Henriette Marie, soeur de Sa Majesté tres chrestienne... Ce XXe jour de novembre 1624, à Paris » ; 60 Lettre du Sr « DE MANTHON,... à monseigneur [le duc de Nevers]... De Rocheffort, ce 12 janvier 1572 » ; 61 « Replique ou objection des docteurs contre la response des ministres touchant l'article de la toute puissance de Dieu, le samedy XXme de juillet 1566 » ; 62 « Summarium ad probandum in causa marchiae Montisferati ». En latin ; 63 « Camino da Mantova a Pavia et a Turino ». En italien