432 resultados para Inoculum Conceentration


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Os ensaios microbiológicos são utilizados para avaliar a atividade antimicrobiana desde a descoberta do uso dos antibióticos. Apesar dos ensaios microbiológicos serem amplamente empregados para determinação da potência de antibióticos em formas farmacêuticas, uma vez que fornecem a medida da atividade biológica, apresentam limitações quanto a baixa reprodutibilidade e tempo de análise. O objetivo deste trabalho foi desenvolver, otimizar e validar ensaio colorimétrico rápido em microplaca para determinar a potência da neomicina e bacitracina em produtos farmacêuticos. Metodologias de análise fatorial e análise de superfície de resposta foram utilizadas no desenvolvimento e otimização da escolha do microrganismo, da composição do meio de cultura, da proporção de inóculo, e das concentrações de cloreto de trifeniltetrazólio e dos antibióticos. Os métodos otimizados foram validados pela avaliação da linearidade, precisão, exatidão e robustez. Análise estatística mostrou equivalência entre o método de difusão em ágar e o método colorimétrico rápido em microplaca para ambos antibióticos. Além disso, o ensaio em microplaca apresentou vantagens em relação à reprodutibilidade, sensibilidade, tempo de incubação e quantidades necessárias de meio de cultura e soluções para ambos os antibióticos.

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Apesar de ser considerado um combustível sustentável, o etanol, produzido a partir da cana de açúcar, deixa um passivo de grandes proporções durante seu processo produtivo, a vinhaça, que vem sendo depositada nas próprias lavouras de cana de açúcar. É gerada na proporção de 12 litros para cada litro de etanol produzido em média, sendo rica em diversos nutrientes, os quais podem ser aproveitados para diversos fins como, por exemplo, meio de cultivo para microalgas. A presente pesquisa avaliou em uma primeira etapa a clarificação da vinhaça por um processo de coagulação com auxílio de um polímero catiônico, seguida de uma etapa de microfiltração tangencial em filtro de fibras ocas, o que permitiu uma redução superior a 77% para a cor aparente, de 99% para a turbidez e de 20% para a DQO, facilitando a utilização deste efluente para o cultivo de microalgas. Numa segunda etapa, foi avaliado o cultivo da microalga Chlorella vulgaris, em escala de bancada e operação em batelada, em meio preparado a partir da diluição da vinhaça em água de poço profundo, obtendo um aumento na biomassa produzida, determinado em termos de clorofila-a, em concentrações de vinhaça inferiores a 7,5% utilizando inóculo da ordem de 106 indivíduos. Tais dados permitiram a realização de ensaios de cultivo em escala contínua, com fotobiorreatores em escala piloto, gerando assim a biomassa utilizada nas próximas fases do estudo, que avaliaram a separação da biomassa gerada pelo processo de flotação por ar dissolvido. Os ensaios inicialmente realizados em escala de bancada e operados em batelada permitiram identificar as condições ótimas de operação, as quais foram então avaliadas em um flotador operando em fluxo contínuo. Tal flotador permitiu a obtenção de um lodo com teor de sólidos superior a 2%, o qual foi submetido à um processo final de desaguamento por centrifugação. Os ensaios de desaguamento, permitiram verificar que a utilização do mesmo polímero utilizado na etapa de clarificação permite a obtenção de um lodo mais estável, quando comparado com a não utilização de produto químico, na dosagem de polímero catiônico de 6 g.kg-1. A conclusão deste trabalho permitiu verificar a possibilidade de utilização da vinhaça como meio de cultivo de microalgas, reduzindo assim um dos impactos causados pela produção de etanol. Além disso foi possível verificar o potencial da FAD, para o espessamento de biomassa produzido em fotobiorreatores.

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A resistência de cinco microrganismos presentes na microbiota da área de produção estéril (Cristalização Estéril), frente a ação do gás de peróxido de hidrogênio foi determinada e o valor O obtido para cada microrganismo foi comparado ao valor D do Bacillus stearothermophilus ATCC 12980 exposto ao mesmo agente. Os microrganismos testados foram Bacillus sp, M. luteus, Corynebacterium, Staphylococcus sp e Penicillium sp. Este teste tinha a finalidade de comprovar que a resistência do Bacillus stearothermophilus é maior quando da exposição ao peróxido de hidrogênio se comparada a outros microrganismos presentes na área produtiva. A metodologia consistiu da inoculação de 0,01 mL da suspensão de cada microrganismo na contagem de 102UFC/0,01 mL em cupons de aço inoxidável, previamente esterilizados por calor seco e posterior exposição ao gás de peróxido de hidrogênio. O experimento demonstrou que o valor D obtido para o Bacillus stearothermophilus ésuperior aos obtidos para os outros microrganismos em teste comprovando que a escolha deste microrganismo para o desafio contra o peróxido de hidrogênio é apropriada. Também executou-se o teste que visava garantir que o aço inoxidável é o material de suporte mais recomendado para este fim, utilizando-se suportes de diversos materiais normalmente encontrados no interior dos isoladores (PVC, aço inoxidável, CKC, teflon, polipropileno, látex, silicone, Hypalon, vidro, nylon, saco de alumínio) com 0,01 mL de inóculo de Bacillus stearothermophilus na contagem de 102UFC/O,01 mL, o que foi devidamente comprovado.

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Considerando a dieta como um fator modulador do microbioma ruminal, neste trabalho objetivou-se investigar o impacto do bagaço da cana-de-açúcar sobre a composição e funcionalidade das espécies microbianas residentes no rúmen de carneiros (Ovis aries). Foram utilizados seis animais machos fistulados de O. aries, dos quais três foram alimentados com uma dieta composta por 70% de volumoso e 30% de concentrado (tratamento controle) e outros três animais alimentados com uma dieta similar a anterior, mas com 14% do volumoso substituído por bagaço de cana-de-açúcar (tratamento bagaço). O conteúdo ruminal (líquido e fibra) foram amostrados quinzenalmente durante 60 dias. A partir dessas amostras foram acessadas a estrutura e a composição da comunidade microbiana pela extração de DNA total e amplificação das regiões V3 e V6-V7 do gene 16S rRNA bacteriano e a região intergênica fúngica (ITS2). Além disso, foram feitas análises metagenômicas e metatranscriptômicas de comunidade microbianas enriquecidas em fibra ruminal para identificar enzimas lignocelulolíticas expressas. As frações líquida e fibrosa do conteúdo ruminal de O. aries revelaram uma comunidade bacteriana dominada principalmente por Bacteroidetes e Firmicutes ao longo de todo período experimental. Dois gêneros, Prevotella e Ruminococcus representaram 20% e 4% da comunidade bacteriana ruminal, respectivamente. Para a comunidade fúngica o filo Neocallimastigomycota representou 91% das sequências e os principais gêneros deste filo foram Piromyces, Neocallimastix, Orpinomyces, Anaeromyces, Caecomyces e Cyllamyces aderidos a fibra ruminal. O gênero Caecomyces, foi significativamente mais abundante na fibra ruminal de animais que se alimentaram de bagaço de cana-de açúcar. Além disso, foi observado um aumento significativo na frequência de enzimas como, por exemplo, 1,4-α-glucano, α-galactosidase, endo 1,4-β-xilanase, β- xilosidase, xilose isomerase, celobiose fosforilase e α-N-arabinofuranosidase no tratamento com bagaço de cana-de-açúcar. Considerando que a recuperação de enzimas a partir de comunidades microbianas naturalmente selecionadas para a degradação de biomassa é uma estratégia promissora para superar a atual ineficiência da ação enzimática na produção industrial de biocombustíveis, os resultados deste trabalho representam a possibilidade de aumentar a capacidade de recuperação ou descoberta de enzimas a partir de ruminantes, ou ainda, a possibilidade de manipular a estrutura do microbioma do rúmen para usá-lo como fonte de inóculo enriquecido em processos industriais de degradação de biomassa.

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A tecnologia anaeróbia tem sido utilizada com sucesso no tratamento de água residuária contendo compostos fenólicos. Recentes pesquisas incluem tais compostos entre aqueles que podem ser degradados através desse processo. O objetivo desse trabalho foi avaliar a degradação do fenol em diferentes condições nutricionais, com ênfase na redução do sulfato. Os experimentos foram realizados com meio de cultura específico para esses microrganismos anaeróbios. Foram realizados ensaios de degradação em reatores em batelada alimentados nas seguintes condições: (1) fenol e sulfato, a diferentes concentrações, com inóculo previamente enriquecido; (2) fenol, sulfato e co-substratos e; (3) fenol, sulfato e extrato de levedura. Todos os ensaios foram realizados em temperatura de 30 graus Celsius, sob agitação de 150 rpm. Foi avaliado o consumo de fenol e sulfato e, produção de metano, em função do tempo, para diferentes concentrações iniciais de fenol e sulfato. Nos ensaios com reatores alimentados com fenol (329,3 mg/l); fenol (307,3 mg/l) e sulfato (160 mg/l); fenol (322.3 mg/l), sulfato (160 mg/l) e lactato (478,16 mg/l); fenol (332,1 mg/l), sulfato (150 mg/l) e etanol (129,76 mg/l), a remoção foi de, respectivamente, 99,8%, 98,2%, 98,8% e 98,8%. Os reatores alimentados com fenol (239,7 mg/l) obtiveram 100% de eficiência na degradação em apenas 11 dias e, os reatores alimentados com fenol (234,3 mg/l) e sulfato (162,5 mg/l) e fenol (256,0 mg/l) e sulfato (500 mg/l) tiveram eficiências de degradação de, respectivamente, 98,8% e 99,3% com 17 dias de operação. Tais eficiências foram obtidas pelo acréscimo de extrato de levedura nos reatores, no início dos ensaios. A caracterização morfológica foi realizada através de microscopia óptica. A diversidade microbiana referente aos Domínios Bacteria e Archaea, além do grupo de bactérias redutoras de sulfato foi avaliada através da técnica de PCR DGGE, onde foram observadas alterações nas populações microbianas, em função das condições nutricionais. Para o Domínio Archaea não foram observadas diferenças nos ensaios realizados. Para o Domínio Bacteria e Grupo das BRS essas diferenças foram, mais facilmente, percebidas com relação ao inóculo e entre os diversos reatores. A alteração na diversidade microbiana pode ter sido decorrente da composição do meio que, nesse caso, foi específico para BRS e a composição do inóculo que continha parte previamente adaptada às BRS. Essas condições adequadas puderam propiciar surgimento e desenvolvimento de populações microbianas capazes de degradar fenol, utilizando sulfato.

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Este trabalho teve como objetivo geral estudar a viabilidade técnica de utilizar bagaço de cana como meio reativo de barreiras reativas permeáveis (BRP) para remoção de sulfato e metais de águas subterrâneas contaminadas. O estudo baseou-se em investigação experimental, por meio de ensaios laboratoriais de coluna, e em modelagem matemática, para a qual utilizaram-se também alguns dados obtidos em um estudo de caso de uma unidade industrial contaminada com sulfato e metais. Neste local contaminado, as características hidrogeológicas e topográficas propiciam a utilização de uma barreira reativa permeável como técnica de remediação. Barreiras reativas permeáveis são uma alternativa para remediação de águas subterrâneas que vem progredindo rapidamente na última década, a partir de ensaios de bancada e coluna em laboratório para implementação em escala real em campo. Três colunas bióticas foram montadas utilizando bagaço de cana como meio reativo e um material de base poroso constituído de areia e cascalho para fornecer adequada condutividade hidráulica, com a proporção de 1:28 em massa seca. Também foi adicionado ao meio reativo um inóculo bacteriano composto por esterco bovino dissolvido. Uma quarta coluna, sem inóculo e contendo um agente biocida, compôs o experimento branco (abiótico). Uma solução sintética foi introduzida nas colunas simulando condições da água subterrânea do estudo de caso, com velocidade de Darcy em torno de 2,0x10-7 m/s composta por sulfato e metais (zinco e níquel) com concentrações de 6.000 mg/L e 15 mg/L, respectivamente. Os resultados das análises da fase líquida das colunas bióticas apresentaram: (i) média da taxa de remoção de sulfato durante todo o tempo do experimento de 49 mg/L/dia; (ii) as concentrações de Zn e Ni diminuíram de 15 mg/L para valores não detectáveis pela técnica analítica utilizada (< 0,01 mg/L); (iii) aumento do pH de 5.5-5.8 para valores entre 6,8-8,0; (iv) redução do valor do potencial de óxido redução (Eh) para valores de até -200mV. Não foram observadas reduções das concentrações de metais e sulfato na fase líquida da coluna abiótica e os valores de pH e Eh permaneceram dentro das faixas iniciais. Análises nas fases sólidas das colunas bióticas por MEV e EDS após o término do experimento identificaram a presença de Ni, Zn, S e Mn, indicando a precipitação desses metais em forma de sulfetos. Estes elementos não foram detectados na fase sólida da coluna abiótica. Assim, pôde-se inferir que toda a remoção de sulfato verificada nas colunas bióticas pode ser atribuída a redução bacteriana de sulfato. A partir das condições experimentais dos ensaios, foi realizada a modelagem e o dimensionamento da BRP. Para a estimativa da cinética de redução de sulfato, aplicou-se a solução analítica de Van Genuchten para transporte de contaminantes com degradação, obtendo-se uma taxa de decaimento de primeira ordem de 0,01 dia-1. A determinação da espessura e tempo de residência da barreira foi realizada considerando que a concentração de sulfato na saída da barreira fosse menor ou igual a 250 mg/L. O resultado do dimensionamento de uma BRP preenchida com bagaço de cana e areia nas proporções de 1:28 em massa seca resultaria em uma BRP de 7,1 m de espessura, com tempo de residência de 950 dias, no local de estudo de caso. Caso fosse utilizado o dobro da proporção de bagaço de cana e areia em massa seca (1:14), a implantação da BRP apresentar-se-ia viável, com espessura aproximada de 4 m. Através destes resultados, pôde ser comprovada a hipótese de que bagaço de cana como substrato e esterco bovino como inóculo compõem um meio reativo viável para a redução de sulfato e precipitação de metais em uma BRP.

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O interesse em estudar o cultivo das células de inseto está relacionado entre outros usos a sua utilização na produção de biopesticidas. Há muitos anos os pesticidas químicos vêm contribuindo no controle de pragas na agricultura. Entretanto, o uso desses compostos prolongadamente tem resultado na seleção de insetos resistentes e em poluição ambiental. Diante disso, torna-se necessário o desenvolvimento e aprimoramento dos bioinseticidas. No Brasil, o baculovírus Anticarsia gemmatalis multiple nucleopolyhedrovirus (AgMNPV) foi o principal agente de controle biológico da praga da soja Anticarsia gemmatalis. Assim, estudos que viabilizem a produção desses vírus in vitro possibilitariam uma produção mais controlada e de melhor qualidade desses biopesticidas. Neste trabalho, investigou-se a suscetibilidade à infecção por AgMNPV de diferentes linhagens celulares de Sf21 e o crescimento dessas células em diferentes sistemas: cultivos em schotts, em spinner e em biorreator, variando-se a idade do inóculo (IA) e a concentração celular inicial (X0). Constatou-se variação no perfil de infecção das linhagens, sendo as linhagens mais adequadas para a produção de bioinseticida as linhagens de Sf21 denominadas EMBRAPA, UFRN e GibcoG, uma vez que estas apresentaram mais do que 40 % das células com poliedros em cultivos em suspensão, enquanto a linhagem denominada GibcoSF teve menos de 2 % das células infectadas com poliedros. Ao se estudar o efeito do número de subcultivos na morfologia e crescimento celular, foi averiguado um aumento no diâmetro de 10 % e no volume de 26 % das células UFRN em relação às células GibcoSF. Além disso, o crescimento das células UFRN foi 49% menor do que das células GibcoSF. Quando realizado o Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR) para se analisar o efeito da IA e a X0 na taxa de crescimento específica máxima (?max) e na concentração celular máxima (Xvmax) em cultivos em schott com células UFRN, obteve-se um modelo empírico. Quando analisadas as variáveis IA e X0 separadamente, não foram encontradas diferenças significativas para as respostas Xvmax e ?max em relação a X0. Para a IA, entretanto, obteve-se os resultados mais satisfatórios para os inóculos com IA de 72 e 96 horas: Xvmax de 5,97.106 cel/mL e 5,99.106 cel/mL, e ?max de 0,70 dia-1 e 0,63 dia-1, respectivamente. Nos cultivos em spinner com células UFRN, foi observada a formação de grumos, o que levou a Xvmax de 2,00.106 cel/mL. No cultivo em biorreator com células UFRN, foi obtido um Xvmax de 6,21.106 cel/mL, ?max de 0,70 dia-1, Qo2 na fase exponencial de 67,3 ± 3,6 .10-18 molO2/cel/s, rendimento de glicose em célula igual a 1,0.109 cel/g de glicose e um rendimento de glutamina em células de 3,0.109 cel/mL. Comprovou-se, portanto, a existência de alterações na infecção entre diferentes linhagens de Sf21; a importância do estado fisiológico da célula nos subcultivos, a ocorrência de mudanças no crescimento celular de acordo com os sistemas de cultivo e o efeito do número de subcultivos na morfologia e crescimento de células Sf21.

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Transmission of the protozoan parasite Giardia lamblia from one to another host individuum occurs through peroral ingestion of cysts which, following excystation in the small intestine, release two trophozoites each. Many studies have focused on the major surface antigen, VSP (for variant surface protein), which is responsible for the antigenic variability of the parasite. By using trophozoites of G. lamblia clone GS/M-83-H7 (expressing VSP H7) and the neonatal mouse model for experimental infections, we quantitatively assessed the process of antigenic variation of the parasite on the transcriptional level. In the present study, variant-specific regions identified on different GS/M-83-H7 vsp sequences served as targets for quantitative reverse transcription-PCR to monitor alterations in vsp mRNA levels during infection. Respective results demonstrated that antigenic switching of both the duodenal trophozoite and the cecal cyst populations was associated with a massive reduction in vsp H7 mRNA levels but not with a simultaneous increase in transcripts of any of the subvariant vsp genes analyzed. Most importantly, we also explored giardial variant-type formation and vsp mRNA levels after infection of mice with cysts. This infection mode led to an antigenic reset of the parasite in that a VSP H7-negative inoculum "converted" into a population of intestinal trophozoites that essentially consisted of the original VSP H7 type. This antigenic reset appears to be associated with excystation rather than with a selective process which favors expansion of a residual population of VSP H7 types within the antigenically diversified cyst inoculum. Based on these findings, the VSP H7 type has to be regarded as a predominant variant of G. lamblia clone GS/M-83-H7 which (re-)emerges during early-stage infection and may contribute to an optimal establishment of the parasite within the intestine of the experimental murine host.

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Phytophthora root rot, caused by Phytophthora medicaginis, is a major limitation to lucerne production but it can be managed through the use of resistant cultivars. Current resistance screening methods, using mature plants or post-emergence seedling assays, are costly and time consuming. The use of zoospore inoculum on detached leaves and intact cotyledons as an assay for plant resistance was assessed using genetically defined segregating populations. The detached leaf assay was a reproducible test, but this test could not be used for accurately predicting root ratings. The cotyledon tests using zoospores gave results at the population level that were indicative of the root responses of 19 cultivars and lines tested. The cotyledon reaction of individual plants also showed a strong association with root response. The cotyledon test, while not completely predictive of mature root responses, allowed the selection of Phytophthora resistant plants at a higher frequency than could be achieved by random selection.

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Burn sepsis is a leading cause of mortality and morbidity in patients with major burns. The use of topical anti-microbial agents has helped improve the survival in these patients. There are a number of anti-microbials available, one of which, Silvazine(TM) (1% silver sulphadiazine (SSD) and 0.2% chlorhexidine digluconate), is used only in Australasia. No study, in vitro or clinical, had compared Silvazine(TM) with the new dressing Acticoat(TM). This study compared the anti-microbial activity of Silvazine(TM), Acticoa(TM) and 1% silver sulphadiazine (Flamazine(TM)) against eight common burn wound pathogens. Methods: Each organism was prepared as a suspension. A 10 mul inoculum of the chosen bacterial isolate (representing approximately between 104 and 105 total bacteria) was added to each of four vials, followed by samples of each dressing and a control. The broths were then incubated and 10 mul loops removed at specified intervals and transferred onto Horse Blood Agar. These plates were then incubated for 18 hours and a colony count was performed. Results: The data demonstrates that the combination of 1% SSD and 0.2% chlorhexidine digluconate (Silvazine(TM)) results in the most effective killing of all bacteria. SSD and Acticoat(TM) had similar efficacies against a number of isolates, but Acticoat(TM) seemed only bacteriostatic against E. faecalis and methicillin-resistant Staphylococcus aureus. Viable quantities of Enterobacter cloacae and Proteus mirabilis rei named at 24 h. Conclusion: The combination of 1% SSD and 0.2% chlorhexidine digluconate (Silvazine(TM)) is a more effective anti-microbial against a number of burn wound pathogens in this in vitro study. A clinical study of its in vivo anti-microbial efficacy is required. (C) 2003 Elsevier Ltd and ISBI. All rights reserved.

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This study compares process data with microscopic observations from an anaerobic digestion of organic particles. As the first part of the study, this article presents detailed observations of microbial biofilm architecture and structure in a 1.25-L batch digester where all particles are of an equal age. Microcrystalline cellulose was used as the sole carbon and energy source. The digestions were inoculated with either leachate from a 220-Lanaerobic municipal solid waste digester or strained rumen contents from a fistulated cow. The hydrolysis rate, when normalized by the amount of cellulose remaining in the reactor, was found to reach a constant value 1 day after inoculation with rumen fluid, and 3 days after inoculating with digester leachate. A constant value of a mass specific hydrolysis rate is argued to represent full colonization of the cellulose surface and first-order kinetics only apply after this point. Additionally, the first-order hydrolysis rate constant, once surfaces were saturated with biofilm, was found to be two times higher with a rumen inoculum, compared to a digester leachate inoculum. Images generated by fluorescence in situ hybridization (FISH) probing and confocal laser scanning microscopy show that the microbial communities involved in the anaerobic biodegradation process exist entirely within the biofilm. For the reactor conditions used in these experiments, the predominant methanogens exist in ball-shaped colonies within the biofilm. (C) 2005 Wiley Periodicals, Inc.

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'Specking' on harvested freesia (Freesia hybrida) flowers is a problem worldwide. The disease is caused by the fungal pathogen Botrytis cinerea. This disease symptom detracts from appearance and reduces marketability of the flowers. Unlike other important cut flower crops (e.g. gerbera), the mode of infection and epidemiology of postharvest freesia flower specking caused by B. cinerea has not been reported. Epidemiological studies were carried out under simulated conditions typical of those occurring during postharvest handling of freesia flowers. Infection of freesia flowers by B. cinerea occurred when a conidium germinated, formed a germ tube(s) and penetrated epidermal cells. Fungal hyphae then colonised adjacent cells, resulting in visible lesions. Different host reactions were observed on freesia 'Cote d'Azur' petals at 20 degrees C compared to 5 degrees C. The infection process was relatively rapid at 20 degrees C, with visible lesions produced within 7 h of incubation. However, lesion expansion ceased after 24 h of incubation. Infection was slower at 5 degrees C, with visible lesions produced after 48 h of incubation. However, lesion development at 5 degrees C was continuous, with lesions expanding over 4 days. Light microscopy observations revealed increased host defence reactions during infection. These reactions involved production of phenolic compounds, probably lignin and/or callose, around infection sites. Such substances may play a role in restricting petal colonisation and lesion expansion. Disease severity and lesion numbers on freesia flowers incubated at 12 degrees C were higher, but not significantly higher (P > 0.05), than on those incubated at 20 degrees C. Disease severity and progression were differentially mediated by temperature and relative humidity (R. H.). Infection of freesia flowers was severe at 100% R. H. for all three incubation temperatures of 5, 12 and 20 degrees C. In contrast, no lesions were produced at 80 to 90% R. H. at either 5 or 20 degrees C.

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The aim of the investigation was to study the problem of colonization of shipboard fuel systems and to examine the effect of a number of environmental factors on microbial growth and survival in order to find potential preservative treatments. A variety of microbial species were isolated from samples taken from fuel storage tanks. Bacteria were more numerous than yeasts or fungi and most microorganisms were found at the fuel/water interface. 1he salinity, pH and phosphate concentration of some water bottoms were characteristic of sea water. Others were brackish, acidic and varied in phosphate content. Microorganisms were cultured under a number of environmental conditions. After prolonged incubation, the inoculum size had no effect on the final biomass of Cladosporium resinae but the time required to achieve the final mass decreased with increasing spore number. Undecane supported better growth of the fungus than diesel fuel and of four types of diesel fuel, two allowed more profuse growth. With sea water as the aqueous phase, a number of isolates were inhibited but the addition of nutrients allowed the development of many of the organisms. Agitation increased the growth of C. resinae on glucose but inhibited it on hydrocarbons. The optimum temperature fgr growth of C. resinae on surface culture lay between 25º C and 30º C and growth was evident at 5º C but not at 45º C. In aqueous suspension, 90% of spores were inactivated in around 60 hours at 45ºC and the same proportion of spores of C. resinae and Penicillium corylophilum were destroyed after about 30 seconds at 65ºC. The majority of bacteria and all yeasts in a water bottom sample were killed within 10 seconds at this temperature. An increase in the concentration of an organo-boron compound caused more rapid inactivation of C. resinae spores and raising the temperature from 25ºC to 45°C significantly enhanced the potency of the biocide.

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Nuisance growths of Cladophora have been associated with eutrophication. A review of the literature, however, reveals a scarcity of relevant experimental growth studies. Sampling experimental streams reveals that the addition of sewage effluent to good quality water alters the flora from that dominated by Potamogetan crispus to one dominated by CLadophora. Spatial and temporal differences in biomass of taxa present are discussed in the context of accompanying physicochemical data. In laboratory batch culture, growth of unialgal C. glomerata was accompanied by elevation of medium pH - considered largely responsible for the poor growth in such culture. However, appropriate experimental conditions and indices of growth were selected and the effects of various herbicides assessed. Diquat and terbutryne were shown to possess algicidal activity towards Cladophora. A closed continuous culture apparatus was developed: growth proceeded through lag, logarithmic and linear phases. Inoculum size and medium flow rate had significant effects on growth, and were standardized. In continuous culture, specific growth rate increased linearly with increased duration of light per day, up to 24 hours, and increased light intensity, up to 6000 lux - the highest intensity tested. Comparison of field and laboratory results suggests that ammonia toxicity is attributable to the undissociated form. In the laboratory, 185 µg/1 undissociated ammoniacal nitrogen reduced specific growth rate to 50% of that at 10 µg/1 undissociated ammcniacal nitrogen. 0.077-1.057 mg/1 NO2-N had no significant effect on growth. 7.2-15.2 mg/1 NO3-N had no significant effect on specific growth rate. Neither was any nitrate/phosphate interaction significant. At 4.9 mg/1 PO4-1, specific growth rate was only 48% of that at 1.9 g/1 P04-P. The critical medium PO4-P concentration was <0.1 mg/i. Specific growth rate was reduced to 50% of that in natural water by 0.036 mgCu/l, 0.070 mgzn/1 and 1.03 mgPb/l. Metal uptake was evaluated.