1000 resultados para Història moderna -- S. XX


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Conhecer o passado ajuda a entender o presente e a preparar-se para o futuro. Atribui-se ao início do Sculo XIX a origem da área do conhecimento que mais tarde passou a ser conhecida como a gestão de produção e operações. Ao longo dos sculos XIX e XX, esta área evoluiu e mudou. Nasceu predominantemente industrial, passou a incorporar também a gestão de operações mais ligadas ao setor terciário da economia (os serviços), passou a contemplar também as redes de empresas que interagem (as redes de suprimentos). Passou por períodos de evolução acelerada (como durante a Segunda Grande Guerra Mundial) e passou por períodos de quase estagnação (como no período pós Guerra). Técnicas e conceitos surgiram, foram aperfeiçoadas, beberam da fonte de outras áreas do conhecimento (como as abordagens scio-técnicas aproveitando-se de conceitos da psicologia e o controle de qualidade utilizando a estatística), vertentes surgiram, uniram-se, separaram-se numa fascinante dinâmica que até hoje não foi explicitada na forma de um texto que ajude os acadêmicos e profissionais práticos a entenderem melhor sua área. Este projeto pretende preencher esta lacuna: sistematizar um texto que descreve comentadamente a evolução da área de produção e operações. Além disso comenta sobre os impactos que a nova economia está trazendo para a área e especula sobre quais so as questões que deverão merecer desenvolvimento adicional de pesquisa e de práticas no futuro.

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Este trabalho é uma leitura interpretativa do último livro de contos de Machado de Assis, Relíquias de Casa Velha (1905). Em nossa análise, procuramos observar o olhar do escritor sobre a cidade do Rio de Janeiro do sculo XIX, que serve de cenário para a obra machadiana, e sobre as transformações urbanas que ocorreram na cidade no início do sculo XX. Além disso há nesse trabalho, uma tentativa de identificar algumas relações entre a temática dos contos e as atividades desenvolvidas por Machado de Assis como funcionário público do Governo Federal. Numa leitura histórica, geográfica e literária, procura-se entender a ótica do escritor sobre a História do Brasil e analisar sua qualidade contística.

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A presente dissertação tem como objeto estudar as relações que foram estabelecidas entre arquitetura e as artes plásticas no período brasileiro do Sculo XX, compreendido desde a década de 30 com a construção do antigo Ministério da Educação e Saúde, hoje Palácio Gustavo Capanema, até a década de 60, com a fundação da cidade de Braslia em 1961. A dissertação consta de duas partes, complementares entre-si. Na primeira, so realizados ensaios de cunho bibliográfico e abordagens críticas reexaminando questões relativas à introdução da arte e arquitetura modernas no Brasil, visando buscar as conexões existentes entre as obras arquitetônicas das décadas de 30 e 40 e os artistas que se destacaram neste período. É abordado o Ministério da Educação e Saúde como elemento precursor da incorporação de obras de arte na arquitetura moderna brasileira e as obras subsequentes à ele que deram continuidade a essa suposta integração artística. Investiga-se também a obra de Cândido Portinari, e Roberto Burle Marx e suas colaborações nos paradigmas arquitetônicos do período, discutindo a pintura mural e o paisagismo como as principais formas de incorporação do modelo artístico ao objeto arquitetônico. Na segunda parte, so abordados os aspectos que predominavam na arquitetura moderna brasileira a partir da década de 50, dando destaque para o Brutalismo Paulista, que através da obra de Vilanova Artigas passou a figurar como uma tendência expressiva no contexto brasileiro. So investigadas também questões relativas às vanguardas construtivas e sua influência na arquitetura. Por fim, a dissertação avalia o conceito de sntese-integração das artes na escala urbanística e nos edifícios de Braslia.

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Esta dissertação trata da avenida Farrapos, uma das principais radiais da cidade de Porto Alegre. Embora inaugurada no ano de 1940, desde 1914 já existia como proposta. Estava inserida no contexto de mudanças ocorridas em Porto Alegre que tinham por objetivo modernizar a cidade, adaptando-a às novas exigências. Apesar de sua importância e do patrimônio arquitetônico que nesta se encontra, a avenida Farrapos não recebe a atenção que merece visto que aquela área da cidade sofreu um processo de degradação, que resultou no repúdio da maioria das pessoas. Neste estudo, buscou-se resgatar elementos históricos, urbanos e arquitetônicos da referida via, a fim de resgatar a sua importância e identificar em que aspectos esta foi resultado da “modernidade”.

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Esta dissertação visa traçar um panorama representativo das casas modernas cariocas dentro do quadro da arquitetura moderna brasileira de 1930 a 1965. Para tanto, utiliza-se da reunião catalográfica de 145 exemplares de autoria de arquitetos nascidos ou radicados no Rio de Janeiro, localizadas no estado do Rio ou eventualmente fora dele. Os objetos de estudo so apresentados cronologicamente em sete períodos, correspondentes à incubação (1930-35), à ecloso (1936-39), à emergência (1940- 45), à consolidação (1946-50), à hegemonia (1951-55), à mutação (1956-60) e ao conseqüente ocaso (1961-65) da arquitetura moderna brasileira. A constituição do panorama é feita sistematicamente sobre dados extraídos da documentação publicada nacional e internacionalmente, através de tabulações e fichamentos. A identificação dos exemplares permite, primeiramente, ampliar e formatar um conjunto disperso; num segundo momento, a leitura dos dados facilita a análise e gera comentários que buscam somar um enfoque qualitativo à coletânea. As verificações corroboram a validade atemporal da arquitetura moderna brasileira e apontam para a necessidade de abertura de colunas intermediárias de classificação, que contemplem os ‘caminhos do meio’ entre o figurativo e o abstrato, o particular e o universal, o vernáculo e o erudito, o tradicional e o moderno.

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Este trabalho trata das dificuldades de formação do campo artístico no Rio Grande do Sul, Brasil, desde o final do sculo XIX até meados do sculo XX, articulando perspectivas econômicas e sociais com ações pontuais de indivíduos e de grupos que tiveram participação na construção de uma história regional, segmentada e descontínua, que ainda não foi incorporada a uma narrativa geral da arte brasileira. A pesquisa, que, além de envolver levantamento empírico e historiográfico, também inclui análise formal de obras produzidas em diferentes períodos, procurou estabelecer nexos entre fenômenos que, até o presente momento, tinham sido tratados de maneira isolada. Independentemente do potencial artístico, da capacidade intelectual, ou da disposição para trabalhar em prol da coletividade, todos os indivíduos estudados se defrontaram com resistências e desafios, que variaram em grau e intensidade, por parte do conjunto da sociedade gaúcha, e o reconhecimento social s aconteceu depois de encontrarem aceitação em centros artísticos mais tradicionais. Assim, a despeito da existência de artistas e de agentes culturais bastante ativos, o campo artístico, propriamente dito, não encontrou formas concretas de existência no Rio Grande do Sul, pelo menos até o final dos anos de 1950, pela ausncia de outros elementos necessários para sua estruturação.

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Esta tese parte de uma viso pluralista que organiza um panorama amplo e acurado das principais características arquitetônicas e consolidação, requerendo seu status de relativa autonomia, tanto no seio da arquitetura brasileira, como em face de sua relativa não superposição congruente com a Escola Paulista Brutalista; buscando compreender suas relações com outras tendências da arquitetura brasileira, anteriores e contemporâneas a esse período, bem como as relações ativas e passivas que estabelece com o panorama arquitetônico internacional daquela época. Parte não das generalizações historiográficas disponíveis, freqüentemente antipáticas ao tema, mas do reexame das obras, por meio de um amplo reconhecimento sistemático da arquitetura brasileira paulista das décadas de 1950 até meados dos anos 1970, verificando quais e quantas obras poderiam ser corretamente englobadas no marco da Arquitetura Paulista Brutalista. Esta é aqui entendida como tendência arquitetônica e estética, de peculiar organização formal, espacial, construtiva e plástica, eventualmente um esforço potencial para a formação de um estilo. A grande quantidade de obras encontrada pelo levantamento valida a existência da Arquitetura Paulista Brutalista, exigindo a proposição de uma classificação instrumental criteriosa de maneira a selecionar cerca de uma centena de obras, cuja análise arquitetônica mais acurada foi realizada. Admitiu-se nessa amostragem uma ampla variedade de aproximações que constata e reafirma um certo grau de pluralidade interna à tendência. O objetivo da tese é ajudar a compor, com a adição de um importante fragmento, pouco estudado e reconhecido de maneira ampla na historiografia arquitetônica brasileira, um panorama mais rico, múltiplo e complexo da arquitetura brasileira.

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Esta pesquisa trata do trabalho de concluso para o curso de Mestrado em Teoria, História e Crítica junto a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no período compreendido entre os anos de 1998 `a 2001. Consiste no estudo do surgimento e da inserção da Arquitetura Moderna no panorama da cidade de Pelotas - RS, conhecida no âmbito nacional pelo valor histórico e cultural de sua Arquitetura referente ao período Eclético. O objetivo desta pesquisa é comprovar a valoração, a pertinência e as características desta manifestação arquitetônica na memória e no sentimento da sociedade pelotense. O estudo é realizado a partir da análise de prédios pontuais e significativos na paisagem urbana da cidade, enfocando a modernidade não como ruptura, mas no sentido de continuidade para um crescimento na busca de uma linguagem própria que representa a condição regional em que se dá esta produção.

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Este trabalho consiste em um estudo sobre a arquitetura religiosa produzida no sculo XX na América Latina, enfocando a interpretação deste tema no período compreendido entre 1930 e 1960. Primeiramente, discorre-se sobre a tradição na arquitetura eclesiástica, abordando aspectos históricos e projetuais, desde a origem das primitivas baslicas cristãs até às igrejas modernas; após, trata-se sobre o movimento de renovação litúrgica, iniciado no final do sculo XIX, e as transformações decorrentes do mesmo; e, concluindo esta primeira parte, aborda-se o surgimento da arquitetura moderna na América Latina, bem como suas características e particularidades. Na segunda parte, tendo como casos, relevantes edificações sacras da América Latina, realiza-se, inicialmente, a descrição caso a caso e, após, a análise da interpretação sacra, através de temas arquitetônicos, quais sejam: organização planimétrica e espacial, tratamento de superfícies, configuração volumétrica, proporções e escala, aberturas e uso da luz.

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O estudo enfoca a arquitetura religiosa moderna, no intuito de apreender as permanências simbólicas e as conquistas figurativas alcançadas pelos arquitetos modernistas para dar forma e representação ao templo, em tempo dito ‘dessacralizado’ porque materialista e espiritualmente plural. Fundamentalmente, compila e sistematiza, por similaridades ideológicas, funcionais, simbólicas, tipológicas e formais, o legado eclesiástico projetado e/ou construído no mundo ocidental cristão entre os anos 1850 e 1960, grosso modo. Em sincronia, apresenta suas condições de origem, razões e significados e analisa como os pressupostos modernistas aplicaram-se ao fato arquitetural das novas catedrais, igrejas paroquiais, capelas locais e obras eclesiásticas várias, católicas e protestantes. Revela, também, seus produtores – financiadores, incentivadores, projetistas e construtores – analisando a atenção dada ao tema pelos mais eminentes nomes do período e realçando agentes inestimáveis, desprezados pela ‘bibliografia oficial’ do Movimento Moderno. Nas entrelinhas ensaia, ainda, discussão crítico-interpretativa de obras paradigmáticas ao debate por conjunção especial de fatores, no sentido de identificar as estratégias e signos modernos válidos à prática arquitetural contemporânea.

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O presente trabalho pretendeu analisar de que forma se originou a construção da chamada “natureza turística” da cidade de Petrópolis, através de uma perspectiva histórica. Como objetivo específico, pretendi descrever como se deu a organização da atividade turística no município, destacando as suas origens, buscando compreender e identificar as principais narrativas e imagens que sustentam essa construção cultural, destacando as suas origens entre os anos de 1900 e 1930. Com este fim, o trabalho apresenta as origens e evolução da cidade de Petrópolis desde os antecedentes de sua fundação no sculo XIX. Em seguida, trabalhei no sentido de desvendar as transformações sociais no ato de viajar, na perspectiva de compreender as origens e consolidação da atividade turística organizada no município. Finalmente, analisei algumas narrativas e imagens que representam a construção cultural da “natureza turística” de Petrópolis, tendo como referência as primeiras décadas do Sculo XX. O estudo foi realizado através de recurso a literatura técnico-científica existente e também de pesquisa documental e iconográfica que retratasse narrativas e imagens do turismo em Petrópolis no início de sua organização. Para isso, foram selecionados guias e revistas publicados entre os anos de 1900 e 1930.

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Este trabalho analisa o Fahrenheit 451 de Ray Bradbury e o de François Truffaut, em sua proposição de utilizar a oralidade (discurso oral) como forma de manutenção do literário e resistência à imposição e à censura ideológica. Efetua também uma análise comparatista das Utopias Negativas do sculo XX (obras Distópicas). Ao longo deste projeto, é feita uma análise do surgimento da escrita (alfabético-fonética), e sua estreita relação com o discurso oral. Tenta-se reproduzir a trajetória traçada pelo discurso oral, passando pelo desenvolvimento da tecnologia escrita, assim como a produção cultural tanto no meio oral quanto no escrito, junto com suas conseqüências e influências sobre pensamento humano. Da oralidade dos poemas homéricos à oralidade advinda com o desenvolvimento de aparelhos eletrônicos como o telefone, que, em plena modernidade, voltam a valorizar o discurso oral. Neste projeto a oralidade é vista como algo cíclico.

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Esta dissertação analisa a influência das instituições militares, particularmente a Escola Militar, no período de 1912 a 1944, na configuração urbana de Realengo, bairro localizado no subúrbio do município do Rio de Janeiro. Tendo como principal corpus documental os relatórios do Ministério da Guerra e a legislação pertinente, so estabelecidos marcos históricos para análise do processo de transformação da antiga zona rural do município em uma área militar, enfatizando os impactos que incidiram sobre a região em decorrência da transferência da sede da Escola Militar do Brazil, da Praia Vermelha para o Realengo. Preliminarmente, so identificadas as primeiras unidades militares que ocuparam a região, estabelecendo conexões entre o funcionamento dessas organizações, a constituição do seu patrimônio e o desenvolvimento urbano de Realengo. Para contextualização, também so apresentadas as sedes ocupadas pela Escola Militar ao longo do sculo XIX e as circunstâncias que motivaram sua saída da Praia Vermelha no início do sculo XX. O recorte temporal se inicia no período compreendido entre o início do sculo XIX, quando as chamadas terras realengas foram doadas à Câmara da cidade do Rio de Janeiro por D. João VI; atravessa o sculo XX, quando se consolidaram o patrimônio da Escola Militar em Realengo e a urbanização do bairro; e chega aos dias atuais, quando, após a extinção da escola, a decadência e o abandono so as marcas das antigas edificações militares do bairro. Também so assinalados o funcionamento da Fábrica de Cartuchos e a criação de duas grandes áreas militares, a Vila Militar de Deodoro e o Campo dos Afonsos. Por fim, so levantadas as perspectivas e ações do Exército Brasileiro e de outros órgãos da sociedade na preservação do patrimônio e da memória da antiga escola.

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Esta Tese apresenta um estudo sobre o tema da formação continuada de professores. Inspirado principalmente na arqueologia e na genealogia de Michel Foucault, utilizo o conceito alforria —enfatizando o duplo movimento articulado que esse conceito encerra, enquanto uma liberdade que é dada, de romper grilhões e de arremeter o alforriado à situação de permanecer girando em órbita, sob controle— como uma ferramenta para questionar, pensar e problematizar a emergência da formação continuada de professores no Brasil. O estudo desenvolve-se, basicamente, em três grandes movimentos. O primeiro, compreende uma leitura mais ou menos sistemática da obra de Foucault, que me permitiu propor e desenvolver uma investigação inspirada no pensamento pós-estruturalista. Essa inspiração reflete-se, principalmente, na abordagem genealógica do tema, na escolha das ferramentas teóricas e no modo peculiar de analisar os discursos. O segundo movimento compreende uma caracterização genérica da “passagem” da sociedade de disciplinas para a sociedade de normalização. Descrevo algumas transformações ocorridas nos modos de perceber, significar e usar o espaço e o tempo e, também nas relações de poder. Faço essa descrição relacionando essas transformações com a Escola inserida na Modernidade. Com essa caracterização, em que a alforria desenha-se em cada um desses conjuntos de transformações, teço uma espécie de pano de fundo sobre o qual é possível tomar a formação continuada enquanto um imperativo, enquanto uma ordem para que haja uma continuidade, em consonância com as transformações espaciotemporais e políticas. Estabelecendo uma ponte com o próximo movimento apresento alguns aspectos das sociedades de soberania, de disciplinas e de normalização, ressaltando os interstícios em que emerge a formação de professores e em que se inicia a formação das condições políticas que tornaram possível a formação continuada de professores. E, no terceiro movimento, problematizo especialmente a emergência da formação continuada de professores no Brasil. Em primeiro lugar, abordo a emergência da formação de professores, na França do sculo XVII/XVIII e sua chegada ao Brasil, no sculo XIX. Em segundo lugar, a partir de enunciados garimpados na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP), editada pelo Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP), do Ministério da Educação e Cultura (MEC), descrevo algumas problematizações espaciotemporais da educação escolar e da formação de professores, que se desenvolveram na primeira metade do sculo XX, pelo funcionamento de alguns discursos constitutivos da política educacional brasileira. Ao descrever esses enunciados, implicados na crise moderna da Escola e envolvidos em relações de poder, eu argumento que eles contribuíram para compor as condições políticas para a emergência da formação continuada no Brasil. E, por último, questiono essa emergência na virada da Modernidade para a Contemporaneidade, apresentando e discutindo alguns dos seus aspectos. Em suma: este trabalho apresenta a Tese de que a emergência da formação continuada de professores no Brasil produziu-se no interstício que se formou na virada do modo de vida moderno para o modo de vida contemporâneo, na ordem da biopolítica e nos moldes da alforria.

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Esta pesquisa tem como núcleo o estudo de residências projetadas pelo arquiteto Edgar Albuquerque Graeff em Porto Alegre. Formado em 1947 pela Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil no Rio de Janeiro, Graeff revelou grande influência da arquitetura moderna carioca em seu trabalho. Partindo do estudo mais abrangente da produção residencial em Porto Alegre entre 1940 e 1960, em seu contexto e suas peculiaridades, buscase uma compreenso dos caminhos da arquitetura moderna na cidade de Porto Alegre em sua origem e desenvolvimento. Pretende-se sustentar através de registros históricos, depoimentos e dos próprios projetos, o caráter pioneiro e singular do trabalho de Edgar Graeff em Porto Alegre, sua contribuição para o surgimento local de uma arquitetura moderna com fortes referências à obra de Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e outros expoentes da escola carioca. O trabalho compreende a reviso e o estudo das diferentes influências e orientações arquitetônicas locais nas primeiras décadas do sculo XX, registrando a evolução do cenário porto-alegrense até o momento de introdução do modernismo na cidade. Na década de 40 Edgar Graeff contribuiu para a evolução desta arquitetura, sendo arquiteto praticante, teórico e professor do curso de arquitetura da UFRGS. O impacto de residências como a projetada para Edvaldo P. Paiva foi um marco divisor no campo das idéias, dos costumes e da cultura arquitetônica em Porto Alegre, transpondo para o nosso contexto local estratégias e elementos de arquitetura que até então eram usadas principalmente por arquitetos do Rio de Janeiro e So Paulo. Tais propostas arquitetônicas manifestaram localmente o pensamento moderno preconizado por Le Corbusier.