1000 resultados para Hipertensão - Tratamento - Teses


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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM) são patologias com alta prevalência na população brasileira e são sensíveis às ações de controle na atenção primária à saúde. O diagnóstico precoce e tratamento destas doenças pode reduzir o risco de complicações que acarretam alta morbimortalidade, como infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e insuficiência renal por exemplo. Entre 11 de agosto e 30 de outubro de 2014 foi realizado um projeto de intervenção no Posto de Saúde de Melancias em São Francisco do Piauí-PI a fim de melhorar a atenção à saúde dos portadores de HAS e DM da área. Foi planejado levantamento de prontuários, atualização cadastral, capacitação da equipe e mutirões de rastreamento, atendimento clínico e educação em saúde nas diferentes localidades da área, que possui 1463 habitantes residentes em cerca de 40 comunidades rurais. Além disso, foram implantados cartões e fichas-espelho para registro e monitoramento do programa e programadas visitas domiciliares e busca ativa aos faltosos. Como resultados, foi possível ampliar a cobertura de atenção à saúde destes usuários em 34%, com aumento de 47% para 81% do programa de HAS e de 31% para 65% do programa de DM. Quanto aos indicadores de qualidade, foi possível avaliar individualmente 94% dos hipertensos e diabéticos cadastrados no programa garantindo atualização do exame clínico, registro adequado na ficha de acompanhamento, avaliação da necessidade de atendimento odontológico e solicitação dos exames complementares necessários para todos estes. Ao término da intervenção havia 62% dos pacientes com exames complementares em dia, foi calculado o risco cardiovascular de 70% dos hipertensos e de 100% dos diabéticos, foi oferecida busca ativa para 100% dos pacientes faltosos e foi priorizada a prescrição das medicações disponíveis na farmácia da unidade para todos os pacientes avaliados, sendo possível manter seu uso exclusivo em 90% dos hipertensos e em 87,5% dos diabéticos. As ações educativas sobre higiene bucal, alimentação saudável, prática de atividade física e controle do tabagismo alcançaram 94% do total de HAS e DM cadastrados. Este trabalho permitiu uma melhoria importante na atenção à saúde dos hipertensos e diabéticos do PS de Melancias e mostrou que o planejamento de ações multiprofissionais adaptadas à realidade sociocultural da população permite um cuidado mais completo e de melhor qualidade.

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A adesão ao tratamento em patologias crônicas como a hipertensão arterial, é fundamental para o controle e a diminuição da morbimortalidade. O projeto seguiu a metodologia de análise conceitual e foi realizado através de um levantamento bibliográfico de artigos científicos pertinentes à temática, com o objetivo de propor plano de intervenção para aumentar a adesão ao tratamento de pacientes hipertensos, adscritos na Unidade de Saúde da Família Número 1,Município Uruaçu. Como resultado, a intervenção teve um benefício para os pacientes avaliados: a) melhoria da compreensão que o diagnóstico da hipertensão arterial é de uma doença crônica e que deve ser acompanhada rotineiramente; b) compreensão de que o uso dos medicamentos deve ser acompanhado de mudança em hábitos de vida; c) importância de seguir os horários de tomada dos medicamentos. Os usuários abrangidos pelo projeto foram avaliados quanto à adesão a partir do Teste de Morisky e Green (TMG) e ao mesmo tempo participaram de ações para o aumento dessa adesão, através de atividades educativas (Educar é Saúde),e capacitações da equipe de saúde. Em suma, é importante a equipe de saúde conhecer as dificuldades dos pacientes em aderir ao tratamento anti-hipertensivo com o objetivo de planejar ações para tentar superá-las, juntamente com o paciente, e alcançar assim um melhor o controle da Hipertensão Arterial.

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A educação em saúde, associada ao autocontrole dos níveis de pressão, à atividade física e à dieta alimentar, é importante instrumento para aumentar a procura por tratamento e controlar os índices de pacientes hipertensos. O conhecimento das doenças está relacionado à melhora da qualidade de vida, à redução do número de descompensações, ao menor número de internações hospitalares e à maior aceitação da doença. Na ESF I do município de Planaltina de Goias, foi proposta intervenções psicoeducativas visando o empoderamento dos idosos sobre os fatores de risco da hipertensão arterial.Em nossa área de abrangencia temos 188 pacientes idosos, deste total 64 pacientes tem hipertensão arterial (universo), a amostra foi composta por 30 pacientes (n=30) onde foi identificada a necessidade de que eles adquiram mais conhecimentos sobre a doença..A principal estrategia foi utilizar atividades psicoeducativas ,depois de receber as aulas, os usuarios responderam a um segundo questionário para confirmar a eficácia da atividade educacional. A intervenção educativa realizada foi eficaz no que se refere ao empoderamento dos idosos sobre a hipertensão.

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Hipertensão arterial é uma doença crónica determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos. O presente projeto apresenta em sua primeira parte um histórico sobre HAS, suas complicações, a não adesão ao tratamento proposto e expõe uma metodologia participativa voltada para a implantação de grupos de educação em saúde, sobre HAS com os pacientes da ESF Luiza de Matos Salviano de Caldazinha-GO. Visto isso decidimos realizar esse projeto como uma ferramenta para trabalhar prática de educação em saúde através da abordagem participativa com os pacientes hipertensos da nossa unidade. Os encontros foram realizados por uma equipe multidisciplinar a fim de ampliar o conhecimento e informações sobre a doença e a importância da adesão ao tratamento, promovendo a adoção de hábitos saudáveis e praticas regulares de exercícios físicos coibindo o aumento da PA. Pode-se concluir que o projeto alcançou seus objetivos, os participantes receberam informações necessárias sobre a doença. Todos os participantes concluíram com sucesso as etapas disposta nesse projeto de adesão.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) está definida como a pressão sanguínea de valor igual ou superior a 140/90 mmHg para um adulto jovem. As doenças do aparelho circulatório estão em primeiro lugar como causa de morte no mundo, seguidas pelas neoplasias, causas externas e doenças do aparelho respiratório. Dentre as doenças do aparelho circulatório, as isquêmicas e o infarto agudo do miocárdio são as principais causas de mortalidade, seguidas das hipertensivas, evidenciando as doenças cardiovasculares como problema primordial de saúde pública do Brasil. Os objetivos do trabalho foram Promover o acompanhamento e adesão ao tratamento anti-hipertensivo pelo paciente na ESF Nair Maria Bressan, zona urbana, município de Tacuru/MS; identificar fatores de risco mais frequentes que influem na Hipertensão arterial da população estudada e estabelecer estratégias de prevenção contra a doença. A abrangência da UBSF é responsável pela cobertura de 1.143 famílias, totalizando 4.573 pessoas dentre os quais 2.563 são adultos e destes 438 (17,1%) cadastrados por Hipertensão arterial. A intervenção foi realizada por meio de Oficinas temáticas com os Hipertensos cadastrados e acompanhados na ESF. Na população estudada houve predomínio do sexo feminino (61,2%). Os riscos mais frequente associado à patologia foram o tabagismo, a dislipidemia e não realização de exercícios físicos. Conscientização de equipe de saúde do trabalho integral em todos os espaços de intervenção com a participação do individuo, família e fatores comunidade. Conclui-se que é necessário à adesão do paciente ao tratamento, já que a HAS é uma doença crônica.

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A hipertensão Arterial e o Diabetes Mellitus são duas doenças muito freqüentes no mundo inteiro, com alta morbimortalidade e perda importante da qualidade de vida o que denota a importância do diagnóstico precoce e reforçar ações para a adesão ao tratamento. O presente trabalho propôs a criação de um plano de intervenção a ser aplicada pela unidade de Estratégia de Saúde Familiar (ESF) Graça, em Valença, Bahia no período de 01 de Dezembro de 2013 aos 15 Agosto de 2014. O objetivo do mesmo foi melhorar a qualidade de vida dos pacientes mediante o controle dos portadores de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. Para abordagem dos pacientes se realizou o atendimento médico, mapeamento da pressão arterial, exames de laboratório, calculo do IMC, encaminhamento ao especialista (nutricionista, cardiologista) para casos específicos, educação alimentar por médio de dietas entregadas em cada consulta, palestras, atividades organizadas junto com o NASF, agendamento de consultas conforme prioridade, cadastro no HIPERDIA. Durante o desenvolvimento do projeto tivemos algumas limitações. A partir da execução do plano de ação proposto se logrou fazer participe aos indivíduos como parte importante na melhora de sua saúde com a incorporação de hábitos de vida saudável. Acreditas-se que conseguindo estabelecer uma boa relação médico paciente, enfermeiro paciente e fortalecer o vínculo entre a unidade de saúde e a população poderão se obter melhores resultados e melhoras na qualidade de vida dos pacientes e conseqüentemente diminuir as morbidades ocasionadas por o mal controle dessas doenças.

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O objeto deste trabalho é assistir ao idoso submetido à terapêutica de medicamentos hipertensivos e possibilitar ao enfermeiro se tornar participante do processo de educação e saúde, orientando os idosos quanto à administração de medicação. Os medicamentos são o principal instrumento terapêutico para tratar a maior parte dos problemas de saúde dos idosos e o uso incorreto e indiscriminado destes representa graves perigos para a saúde desse grupo etário. O objetivo deste trabalho foi conhecer esta problemática e apontar ações que visem minimizar as iatrogenias medicamentosas em idosos. O estudo foi desenvolvido com uma abordagem de revisão bibliográfica. O estudo teve como objetivo fazer uma revisão bibliográfica, por meio de publicações científicas em livros, artigos e sites da saúde sobre o que propõe a literatura a respeito das ações de enfermagem para assistir ao idoso submetido à terapêutica de medicamentos hipertensivos. A partir da revisão da literatura pode-se perceber que os idosos possuem poucas informações a respeito de suas medicações e que ações educativas de enfermagem podem minimizar as complicações amenizando assim os problemas decorrentes do uso de medicamentos.

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Este trabalho tem como tema o diabetes mellitus, que é caracterizado por um tratamento complexo, tornando-se um dos principais problemas de saúde pública no Brasil, sendo que há vários fatores que podem contribuir para a baixa adesão ao tratamento. O estudo descritivo e transversal foi realizado em uma unidade de saúde da família no município de Bom Despacho, Minas Gerais. Os objetivos foram descrever as características que configuram o perfil dos portadores de diabetes mellitus, segundo as variáveis sócio-demográficas e clínicas e identificar fatores que interferem na adesão do paciente ao tratamento não medicamentoso. A amostra foi constituída por 32 usuários com diabetes mellitus e para coleta dos dados foi utilizado um questionário especifico para o estudo. Os resultados demonstraram que os usuários portadores de diabetes mellitus acompanhados pelo Programa Saúde da Família Rosário eram em sua maioria do sexo feminino, na faixa etária de ? 60 anos de idade, com predomínio de 1 a 4 anos de estudo e com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos. Em relação às variáveis clínicas, 96,9% dos usuários possuíam diabetes do tipo 2, com 1 a 10 anos de diagnóstico da doença e a maior parte apresentava hipertensão arterial como comorbidade. O tipo de tratamento mais prescrito aos diabéticos foi o hipoglicemiante oral e houve predomínio em relação ao IMC de sobrepeso e obesidade. No que se refere às variáveis relacionadas ao estilo de vida dos usuários com diabetes mellitus encontrou-se que a maior parte não era tabagista e negou o consumo de bebida alcoólica. Os resultados ainda apontaram que, com relação ao tratamento não-farmacológico, 21,9% e 12,5% dos diabéticos referiram serem aderentes à dieta prescrita e à atividade física regular, respectivamente. As condições econômicas (60,0%), a falta de motivação (52,0%) e a falta de apoio da família (20,0%) foram os principais motivos alegados para a não-adesão a mudanças na alimentação, enquanto que contra-indicação/problema de saúde (53,6%), falta de motivação (46,4%) e falta de tempo (7,1%) foram as principais justificativas apontadas para a não realização de atividade física. Os resultados indicam uma baixa adesão ao tratamento não-farmacológico, especialmente à atividade física regular e sugerem a implantação de estratégias que visem estimular a adesão às medidas de controle do diabetes mellitus.

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As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no Brasil e a hipertensão arterial está entre os seus principais fatores de risco. A não-adesão ao tratamento da hipertensão arterial é um dos mais importantes problemas enfrentados pelos profissionais que atuam na atenção primária. Gera custos substanciais, pelas baixas taxas de controle alcançadas, que acabam aumentando a morbimortalidade conseqüente a essa síndrome. A problemática da adesão ao tratamento é complexa, pois vários fatores estão associados. Desta maneira acredita-se ser de extrema relevância realizar uma revisão da literatura sobre os fatores associados à resistência para adesão ao tratamento anti-hipertensivo. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de se fazer uma revisão da literatura sobre os determinantes associados à resistência para adesão ao tratamento anti-hipertensivo que podem estar contribuindo para o controle da hipertensão arterial sistêmica. A partir do estudo, foi possível observar que os fatores determinantes para a adesão ao tratamento da hipertensão arterial têm mostrado a influência de variáveis estruturais como o caráter crônico e assintomático da doença, a relação médico-paciente, a complexidade dos esquemas de tratamento, os efeitos colaterais dos medicamentos, entre outros. Conclui-se que a adesão ao tratamento é um dos mais importantes desafios para o controle de pacientes com hipertensão arterial.

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Este estudo tem como objetivo implementar a sistematização do atendimento ao hipertenso de acordo com as diretrizes propostas pelo Protocolo de Hipertensão Arterial/Risco cardiovascular - SMSA 2009. Foi realizada uma revisão de literatura nacional para avaliar as contribuições dos estudos produzidos, com relação à sistematização e controle do acompanhamento de pacientes hipertensos para subsidiar a proposta de implantação do protocolo de hipertensão arterial. A HAS é uma doença crônica, na maioria das vezes assintomática e constitui um dos principais fatores de risco para o aparecimento das doenças cardíacas. Seu controle é geralmente insatisfatório. Dentre os principais fatores que determinam um controle muito baixo da HAS está a baixa adesão ao tratamento por parte dos pacientes que ocorre freqüentemente quando as ações são executadas por um único profissional de saúde, tradicionalmente o médico. A equipe multidisciplinar e o tratamento sistematizado propiciarão uma abordagem mais ampla com muitas informações importantes ao hipertenso e a comunidade, ajudando-os na incorporação hábitos saudáveis e atitudes efetivas e definitivas para o controle da hipertensão.

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A pesquisa realizada no município de Diogo de Vasconcelos partiu do pressuposto que, apesar das várias divulgações e campanhas em veículos de comunicação a respeito da hipertensão arterial sistêmica (HAS) e seus fatores de risco, as pessoas portadoras dessa enfermidade, ainda apresentam sérias dificuldades em lidar com a mesma e que tais dificuldades são decorrentes de questões culturais e sociais. A Hipertensão Arterial é uma síndrome que se caracteriza basicamente pelo aumento dos níveis pressóricos, tanto sistólico quanto diastólico, atingindo 10 a 20 da população adulta e aparecendo como causa direta ou indireta de elevado número de óbitos. O presente estudo apresenta, em sua primeira parte, um histórico sobre a HAS, seus fatores de risco, o tratamento e a responsabilidade da equipe de saúde; em sua segunda parte expõe a metodologia da pesquisa e na terceira parte, situa a HAS dentro do município de Diogo de Vasconcelos. Este estudo encontra-se apoiado na teoria do desenvolvimento apresentada por Vygotsky; tem como seu principal objetivo apresentar, através de uma revisão bibliográfica pertinente e de uma observação de fatos, o problema "Hipertensão Arterial" e seus fatores de risco e descrever tal problema no respectivo Município. Este trabalho foi pautado numa abordagem qualitativa de pesquisa, por esta metodologia permitir um enfoque mais específico de uma dada realidade. A atual pesquisa confirma os resultados das conclusões relatadas nas referências bibliográficas levantadas, que evidenciam que o sedentarismo, a não adesão ao tratamento e os hábitos inadequados de alimentação como causas do aumento e manutenção dos casos de hipertensão arterial, indicando que tal comportamento se repete em Diogo de Vasconcelos. Através desta pesquisa, observamos ainda que o controle da pressão arterial não se relaciona apenas aos hábitos de vida saudável do paciente e seu tratamento medicamentoso, mas também com a conscientização sobre a enfermidade e às comorbidades relacionadas. Deve-se enfatizar o trabalho de conscientização e de orientação do uso correto de medicamentos conforme prescrição, desenvolvido pela equipe de saúde deste município, com pessoas de baixa escolaridade ou não; este trabalho é realizado na maioria das vezes através do uso da linguagem verbal ou não-verbal (desenhos sugestivos nas caixas dos próprios medicamentos), que promovem melhor entendimentos dos medicamentos e seus horários e também mudanças consideráveis na postura desses pacientes, propiciando maior adesão dos mesmos ao tratamento e, conseqüentemente, melhorias nas condições dos níveis de saúde.

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Este trabalho relata a experiência da implantação de estratégia lúdica para o entendimento da prescrição médica, por parte dos pacientes hipertensos analfabetos funcionais atendidos pela Equipe de Saúde da Família 1 da Unidade Básica de Saúde Alcides Lins, promovendo o uso correto da medicação e adesão ao tratamento. Iniciou-se com breve pesquisa bibliográfica, que possibilitasse a contextualização do tema adesão do hipertenso analfabeto funcional à terapia medicamentosa. Em seguida realizou-se análise documental relativa à população hipertensa analfabeta e alfabetizada da área de abrangência desta equipe. Assim, foi implantada a estratégia lúdica para o entendimento da prescrição médica. Após determinado período de tempo percebeu-se que, dentre os pacientes hipertensos analfabetos, o número de pacientes classificados como moderados e, principalmente, classificados como graves diminuiu consideravelmente após a intervenção, enquanto o contrário foi observado entre os pacientes classificados como hipertensos leves e controlados. Este relato de experiência demonstrou que, após a implantação de estratégias lúdicas para melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso de pacientes hipertensos, houve considerável queda dos níveis pressóricos destes pacientes. Ademais, o trabalho corrobora a importância da adesão ao tratamento medicamentoso por parte dos pacientes hipertensos para controle da doença.

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A Atenção Básica tem a Estratégia Saúde da Família (ESF) como peça fundamental para a consolidação da reorientação de um novo modelo de atenção em saúde no Brasil. Assim, a ESF deve acolher e estabelecer vínculo com os usuários dos serviços, e proporcionar resolutividade para os problemas e necessidades de saúde apresentados pela comunidade. A ESF Dr. Ulisses Ferreira, localizada em Visconde do Rio Branco-MG, buscou conhecer os principais problemas da população de seu território de atuação. No ano de 2009, foi realizado um diagnóstico situacional do território, identificando como problema comum na comunidade, o risco cardíaco aumentado com enfoque na Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Este estudo relata a experiência da unidade de ESF na implantação da atividade física como fator contribuinte para a prevenção e controle da HAS. Ainda como parte do estudo, foi realizada revisão da literatura técnico- científica, nas bases de dados eletrônicas LILACS; ScieLo e Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, a fim de embasar a justificativa do trabalho e estabelecer a relação entre a bibliografia existente e a realidade estudada. Observou-se que a implantação da atividade física tem trazido benefícios para os participantes, tais como melhor qualidade de vida e adesão ao tratamento, estreitamento de vínculos entre usuários e equipe, e manutenção de valores de aferições pressóricas em níveis desejáveis.

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O Ministério da Saúde adota o termo Atenção Básica e o define como, primeiro nível de atenção à saúde, e a porta de entrada para o SUS, envolvendo ações de promoção e prevenção, como também ações curativas e de reabilitação realizadas por equipe multiprofissional com foco na família e seus aspectos socioculturais e ambientais (BRASIL, 2006). O presente trabalho estudou a evolução e o perfil das internações hospitalares por Hipertensão essencial (primária) no município de Medina, Minas Gerais, no período de 2000 a 2010 e buscou descrever as ações prestadas aos hipertensos para a redução de internações. Foi realizado um levantamento bibliográfico de publicações sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), os princípios que orientam a atenção primária em saúde e pesquisados documentos da Prefeitura de Medina e da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais para descrição das ações voltadas para o tratamento da Hipertensão essencial (primária) dos protocolos assistenciais. Observou-se que no período estudado houve diminuição das internações por Hipertensão essencial (primária), considerada uma patologia sensível aos cuidados primários em saúde. Acredita-se que essa redução possa estar relacionada aos investimentos realizados na atenção primária no município, com a ampliação das ações das equipes de Saúde da Família e a criação do Núcleo de Apoio a Saúde da Família.

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A hipertensão arterial é um dos principais agravos à saúde no Brasil por constituir-se importante fator de risco para a ocorrência de eventos mórbidos por doenças cardiovasculares, cerebrais e renais. Para o alcance do sucesso terapêutico, torna-se imprescindível o desenvolvimento de ações educativas e terapêuticas com ênfase em mudanças do estilo de vida, correção dos fatores de risco cardiovasculares e incentivo ao uso contínuo dos medicamentos. Nesse contexto, os grupos operativos têm sido utilizados como uma estratégia eficiente para a prática de promoção da saúde e para aumentar a adesão dos pacientes ao tratamento proposto. O Grupo Operativo, conceituado e sistematizado por Pichon-Rivière, pode ser definido como um conjunto de pessoas com o objetivo comum de realizar uma determinada tarefa, por exemplo: o aprendizado, a cura, o diagnóstico de dificuldades etc. O presente trabalho tem como objetivo descrever a importância do trabalho com grupos realizados pelas equipes de saúde da família no acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial, constituindo-se em uma pesquisa bibliográfica, de natureza descritiva, baseada na análise de artigos publicados em periódicos eletrônicos no período de 2000 a 2010. Utilizou-se como fontes bibliográficas principais, os seguintes bancos de dados: Biblioteca virtual em Saúde, Scielo e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: hipertensão arterial e saúde da família para embasar a revisão bibliográfica e grupos operativos conjugado a hipertensão arterial para a descrição dos resultados. A partir da análise dos artigos identificou-se como resultado da prática de grupos: maior controle da pressão arterial, mudanças nas relações interpessoais, melhoria da auto-estima, construção de vínculos entre os pacientes e equipe de saúde, mudanças na concepção do processo saúde - doença e adoção de hábitos saudáveis de vida.