985 resultados para Essential arterial hypertension
Resumo:
OBJECTIVE: To assess the effect of transient and sustained variations in cardiac load on the values of the end-systolic pressure-diameter relation (ESPDR) of the left ventricle. METHODS: We studied 13 dogs under general anesthesia and autonomic blockade. Variations of cardiac loads were done by elevation of blood pressure by mechanical constriction of the aorta. Two protocols were used in each animal: gradual peaking and decreasing pressure variation, the transient arterial hypertension protocol (TAH), and a quick and 10 min sustained elevation, the sustained arterial hypertension protocol(SAH). Then, we compared the ESDR in these two situations. RESULTS: Acute elevation of arterial pressure, being it transitory or sustained, did not alter the heart frequency and increased similarly the preload and after load. However, they acted differently in end systolic pressure-diameter relation. It was greater in the SAH than TAH protocol, 21.0±7.3mmHg/mm vs. 9.2±1.2mmHg/mm (p<0.05). CONCLUSION: The left ventricular ESPDR values determined during sustained pressure elevations were higher than those found during transient pressure elevations. The time-dependent activation of myocardial contractility associated with the Frank-Starling mechanism is the major factor in inotropic stimulation during sustained elevations of blood pressure, determining an increase in the ESPDR values.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar os efeitos do lisinopril (L) sobre as taxas de mortes (M), insuficiência cardíaca (ICC), características da remodelação miocárdica, geométrica e funcional do ventrículo esquerdo (VE), em ratos com estenose aórtica supravalvar (EAS). MÉTODOS: Ratos foram submetidos a EAS ou cirurgia simulada (GC:n=10). Randomizados após 6 semanas para receber L (GL:n=30) ou nenhum tratamento (GE:n=73) sendo avaliados 6s e 21s por estudos ecocardiográfico, hemodinâmico e morfológico concomitantes. RESULTADOS: As taxas de M (GE: 53,9% vs GL: 16,7% e ICC GE: 44,8% vs GL: 20% p<0,05). No final do experimento, os valores da pressão sistólica do VE dos grupos GE e GL foram equivalentes e significantemente mais elevados do que no grupo GC; (p<0,05) não diferindo dos observados 6 semanas após os procedimentos cirúrgicos. Os valores da pressão diastólica do VE no grupo GE foram maiores do que os do grupo GL (p<0,05) sendo ambos maiores do que os do grupo GC (4 ± 2 mmHg, p<0,05). O mesmo comportamento foi observado com as variáveis: razão E/A; índice de massa, área seccional dos miócitos e conteúdo de hidroxiprolina do VE. A porcentagem de encurtamento do VE foi semelhante nos grupos GC e GL (p>0,05) sendo ambos maiores que os verificados no grupo GE. Comportamento semelhante foram obtidos com os valores da primeira derivada positiva e negativa da pressão do VE. CONCLUSÃO: em ratos com EAS o L reduziu as taxas de M e ICC e exerceu efeitos benéficos sobre a remodelação e a função do VE.
Resumo:
FUNDAMENTO: Existem poucas informações sobre fatores agravantes da qualidade de vida em pacientes com doença arterial coronariana (DAC), antes da intervenção coronária percutânea (ICP). OBJETIVO: Associar variáveis clínicas com escores de qualidade de vida (EQV) em pacientes com DAC estável, antes da ICP e com desfechos desfavoráveis, 12 meses após o procedimento. MÉTODOS: Trata-se de estudo longitudinal incluindo 78 pacientes (43 homens e 35 mulheres), antes da ICP eletiva. As associações entre EQV (questionário SF-36) e idade, sexo, peso, índice de massa corpórea, diabete melito (DM), hipertensão arterial, dislipidemia, tabagismo atual, evento cardiovascular ou ICP prévios, controle da glicemia e da pressão arterial foram analisadas por meio de regressão logística multivariada. Também se analisaram as associações entre esses atributos clínicos e os desfechos desfavoráveis (morte por qualquer causa, insuficiência cardíaca ou infarto não fatal). O nível de significância foi p < 0,05. RESULTADOS: As medianas dos EQV estiveram abaixo de 70 percentuais em todos os domínios. Sexo feminino, idade < 60 anos, evento cardiovascular ou ICP prévios, IMC > 25 kg/m², DM e pressão arterial elevada foram associados a maior prejuízo de, pelo menos, um dos EQV. Sexo feminino (OR: 7,19; IC95%: 1,55 - 33,36; p = 0,012), evento cardiovascular prévio (OR: 3,97; IC95%: 1,01 - 15,66; p = 0,049) e insucesso na ICP (OR: 10,60; IC95%: 1,83 - 61,46; p = 0,008) foram associados com risco aumentado de desfecho combinado. CONCLUSÃO: Na presença de DAC, mulheres e pacientes com comorbidades têm maior prejuízo da qualidade de vida. Os desfechos desfavoráveis após 12 meses da ICP estão associados com o sexo feminino, evento prévio ou insucesso do procedimento.
Resumo:
O exercício aeróbio promove efeitos benéficos na prevenção e tratamento de doenças como hipertensão arterial, aterosclerose, insuficiência venosa e doença arterial periférica. Os receptores β-adrenérgicos estão presentes em várias células. No sistema cardiovascular, promovem inotropismo e cronotropismo positivo cardíaco e relaxamento vascular. Embora os efeitos do exercício tenham sido investigados em receptores cardíacos, estudos focados nos vasos são escassos e controversos. Esta revisão abordará os efeitos do exercício físico sobre os receptores β-adrenérgicos vasculares em modelos animais e humanos e os mecanismos celulares envolvidos na resposta relaxante. em geral, os estudos mostram resultantes conflitantes, onde observam diminuição, aumento ou nenhum efeito do exercício físico sobre a resposta relaxante. Assim, os efeitos do exercício na sensibilidade β-adrenérgica vascular merecem maior atenção, e os resultados mostram que a área de fisiopatologia vascular é um campo aberto para a descoberta de novos compostos e avanços na prática clínica.
Resumo:
OBJECTIVES: ,,,,,The prevalence of electrocardiographic and echocardiographic abnormalities in chronic obstructive pulmonary disease according to disease severity has not yet been established. The aim of this study was to assess the prevalence of electrocardiographic and echocardiographic abnormalities in chronic obstructive pulmonary disease patients according to disease severity. ,,,, ,,,, ,,,,,METHODS: ,,,,,The study included 25 mild/moderate chronic obstructive pulmonary disease patients and 25 severe/very severe chronic obstructive pulmonary disease patients. All participants underwent clinical evaluation, spirometry and electrocardiography/echocardiography. ,,,, ,,,, ,,,,,RESULTS: ,,,,,Electrocardiography and echocardiography showed Q-wave alterations and segmental contractility in five (10%) patients. The most frequent echocardiographic finding was mild left diastolic dysfunction (88%), independent of chronic obstructive pulmonary disease stage. The proportion of right ventricular overload (p<0.05) and blockage of the anterosuperior division of the left bundle branch were higher in patients with greater obstruction. In an echocardiographic analysis, mild/moderate chronic obstructive pulmonary disease patients showed more abnormalities in segmental contractility (p<0.05), whereas severe/very severe chronic obstructive pulmonary disease patients showed a higher prevalence of right ventricular overload (p<0.05), increased right cardiac chamber (p<0.05) and higher values of E-wave deceleration time (p<0.05). Age, sex, systemic arterial hypertension, C-reactive protein and disease were included as independent variables in a multiple linear regression; only disease severity was predictive of the E-wave deceleration time [r2 = 0.26, p = 0.01]. ,,,, ,,,, ,,,,,CONCLUSION: ,,,,,Chronic obstructive pulmonary disease patients have a high prevalence of left ventricular diastolic dysfunction, which is associated with disease severity. Because of this association, it is important to exclude decompensated heart failure during chronic obstructive pulmonary disease exacerbation.
Resumo:
A deficiência de estrógenos, as alterações do perfil lipídico, o ganho de peso e o sedentarismo são considerados os principais fatores para a maior prevalência de hipertensão arterial em mulheres na menopausa. Na tentativa de reduzir a incidência da hipertensão arterial nessa população, diversas abordagens têm sido empregadas, porém a maioria dos trabalhos mostra que, nesse momento, a mudança de estilo de vida parece ser a melhor estratégia para o controle da hipertensão arterial e de seus fatores de risco nessa fase de vida da mulher - entre elas a prática de atividade física regular. O exercício físico contínuo, no qual a intensidade é mantida constante (leve/moderada), tem sido empregado na maioria dos trabalhos dentro da área de Saúde, com evidentes efeitos benéficos sobre as doenças cardiovasculares e endócrino-metabólicas. A prescrição do exercício contínuo caracteriza-se por atividades de pelo menos 30 minutos, três dias por semana, numa intensidade de 50 a 70% da frequência cardíaca máxima. O exercício físico intermitente caracteriza-se por alterações em sua intensidade durante a realização do treinamento, podendo variar de 50 a 85% da frequência cardíaca máxima, durante dez minutos. Atualmente, o exercício físico intermitente tem sido também empregado como forma de treinamento físico em diversas clínicas de controle de peso e em treinamentos personalizados, o que é devido ao menor tempo de execução do exercício físico intermitente. Além disso, trabalhos mostram que as adaptações metabólicas e o condicionamento físico são similares aos observados no exercício contínuo, que exigem maior tempo de execução para obter as mesmas adaptações celulares. Assim, essa revisão abordou a importância do exercício físico no controle da pressão arterial bem como os principais estudos conduzidos em modelos experimentais de menopausa e em mulheres, relacionando a hipertensão arterial e os mecanismos envolvidos em sua gênese e as perspectivas futuras.
Resumo:
Introdução: A nefroangioesclerose hipertensiva é importante causa de doença renal crônica com necessidade de diálise. As características que distinguem um portador de hipertensão arterial que evolui com nefroangioesclerose de outro que mantém função renal estável não são bem estabelecidas, devido à dificuldade em assegurar que os portadores daquela doença não sejam, na verdade, portadores de glomerulopatias ou outras doenças renais confundíveis. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho foi identificar características clínicas ou laboratoriais que distingam os pacientes que desenvolveram doença renal crônica a partir da hipertensão, confirmada por biópsia renal, daqueles que, mesmo apresentando hipertensão arterial, não desenvolveram nefroangioesclerose. Métodos: Realizou-se comparação retrospectiva de dados clínicos e laboratoriais de 15 portadores de nefroangioesclerose hipertensiva confirmada por biópsia renal e 15 hipertensos oriundos do ambulatório do Centro de Hipertensão Arterial, cuja ausência de nefroangioesclerose foi definida pela ausência de proteinúria. Os grupos foram pareados quanto à idade e gênero. Resultados: Dentre as variáveis avaliadas, tempo de hipertensão arterial, pressão de pulso, glicemia, ácido úrico, creatinina e frequência de uso de diuréticos e simpatolíticos diferiram estatisticamente entre os dois grupos. Todas essas variáveis apresentaram valores maiores no grupo com nefroangioesclerose hipertensiva. Conclusão: O presente estudo associa a nefroangioesclerose hipertensiva, confirmada por biópsia, com alterações metabólicas, duração e intensidade da hipertensão e corrobora a ideia de que a prevenção primária da hipertensão arterial, postergando o seu início, o controle pressórico mais estrito, quando a hipertensão já está estabelecida, bem como o controle metabólico têm a potencialidade de prevenir o desenvolvimento de nefroangioesclerose hipertensiva.
Resumo:
Os Sistemas de Informação Geográfica constituem importantes instrumentos dentro da Saúde Pública como técnicas de análise da distribuição de agravos à população, e, portanto, podem ser usados no estudo da localização de indivíduos portadores de doenças crônicas. Este trabalho objetivou a realização de análise espacial da distribuição da população de sessenta anos e mais no Município de Botucatu, São Paulo, Brasil, estudando o perfil sócio-demográfico e a presença de diabetes e hipertensão arterial. Foram analisados dados de 468 idosos da amostra de inquérito populacional realizado entre 2001 e 2002. Os idosos com melhor nível sócio-econômico residem nos setores censitários de estratos sociais mais altos, o que foi estatisticamente comprovado pela utilização de técnicas de análise espacial para renda e escolaridade. Não se encontrou padrão de distribuição espacial para idosos hipertensos e diabéticos que se localizaram no mapa de forma heterogênea. O presente estudo sugere a utilização das técnicas de geoprocessamento para o mapeamento digital das áreas de abrangências das Unidades de Atenção Primária à Saúde, para um melhor controle da distribuição de idosos portadores de doenças crônicas e de sua assistência pelos profissionais de saúde.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar influência da idade no comportamento da pressão intraocular (PIO) em população acima de 40 anos. MÉTODOS: Neste estudo observacional transversal realizado no município de Piraquara - PR, a PIO foi aferida através da tonometria de Goldmann. Todos os indivíduos foram submetidos a exame de triagem, sendo os suspeitos de glaucoma ou hipertensão ocular encaminhados ao atendimento de retorno para realização de exame oftalmológico completo. Para fins de análise estatística, os pacientes foram divididos em grupos etários (40-49; 50-59; 60-69 e acima de 70 anos). Posteriormente todos os pacientes portadores de glaucoma ou suspeita, hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou Diabetes mellitus (DM) foram excluídos. RESULTADOS: Avaliaram-se 3360 indivíduos com média de idade de 54,04 ± 10,52 anos, sendo 59,79% do sexo feminino. Não se observou diferença estatisticamente significativa entre a média da PIO nos diferentes grupos etários (p=0,19; teste ANOVA). da mesma forma, não foi observada correlação significativa entre a PIO e a idade (p = 0,11; correlação linear de Pearson). Após exclusão dos indivíduos portadores de HAS (1671), DM (n=360), glaucoma ou suspeita de glaucoma (n=161) não se observou diferença estatisticamente significativa entre a média da PIO e a idade (p=0,17; teste ANOVA). No entanto, uma fraca correlação negativa, porém significativa, foi encontrada entre PIO e idade (p=0,03; R=-0,055, correlação linear Pearson). CONCLUSÃO: Na presente amostra, não foi observada influência significativa da idade na PIO, entretanto, após a exclusão de indivíduos com glaucoma, HAS e DM, observou-se uma fraca correlação linear negativa e significativa entre as duas variáveis.
Resumo:
Em geral, todos os efeitos dos antiinflamatórios estão relacionados com a inibição da ciclo-oxigenase (COX) do ácido araquidônico e, portanto, inibição da produção de prostaglandinas e tromboxanos. Existem dois tipos de COX, quais sejam COX-1 e COX-2. A COX-1 é uma enzima constitucional expressa em muitos tecidos, incluindo plaquetas sangüíneas, e está envolvida na homeostase tecidual. Por outro lado, a COX-2 é induzida em células inflamatórias quando elas são ativadas, sendo considerada a enzima que produz os mediadores da inflamação da classe dos prostanóides. A ação dos antiinflamatórios está relacionada à inibição da COX-2 e é provável que seus efeitos indesejados se devam principalmente à inibição da COX-1. Tratamentos maternos com antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) têm sido associados, com freqüência, à vasoconstrição do ducto arterioso fetal, hipertensão arterial pulmonar e inibição da agregação plaquetária. Alterações na hemostasia são alguns dos efeitos colaterais produzidos pelo uso incontrolado dos AINEs, os quais induzem a um desequilíbrio na liberação de prostaglandinas e tromboxanos, que se reflete na adesividade e agregação plaquetária. As alterações hemostáticas observadas em neonatos, decorrentes do uso de salicilatos pela mãe, ocorrem devido à inibição da agregação plaquetária e à diminuição da atividade do fator XII relacionado à coagulação sangüínea. Estudos em camundongos revelaram que o uso de corticóides durante a gestação pode levar a anormalidades no desenvolvimento fetal, por alterações na diferenciação celular.
Resumo:
Descrevem-se as condições de trabalho dos servidores braçais da Prefeitura Municipal de Botucatu (PMB), Brasil, procurando identificar as condições mais freqüentes e mais graves de riscos ocupacionais. Foi analisada a morbidade registrada no ambulatório dos servidores municipais, no período de 17 de julho a 4 de dezembro de 1987; foram analisados os acidentes de trabalho sofridos e registrados pelos servidores municipais nos anos de 1984, 1985,1986 e 1987. A descrição dos setores braçais revelou que as tarefas executadas na PMB são, majoritariamente, executadas manualmente, sem tecnologia, evidenciando condições potenciais para gerar acidentes de trabalho e posições antiergonômicas como as condições de risco mais freqüentes. Os coeficientes de gravidade desses mesmos acidentes elevaram-se desde 1984, sendo o de 1987, 1,85 vezes maior que o de 1984. A análise da causa externa e natureza da lesão decorrentes dos ATs validam a descrição do processo de trabalho e das condições de risco ocupacionais observadas. Os agravos mais freqüentes registrados no ambulatório foram: hipertensão arterial, outras circunstâncias familiares não especificadas (problemas pessoais), lombalgia, gripe, alcoolismo crônico e gastroenterocolite aguda, sendo que todas essas doenças (exceto problemas pessoais) foram mais freqüentes nos servidores braçais do que nos administrativos. Propõe-se a implantação de um programa de saúde ocupacional voltado aos servidores municipais da PMB.
Resumo:
In this study, the graft outcome in renal allograft recipients with [high cholesterol group (HCG), n = 30] or without [normal cholesterol group (NCG), n = 42] hypercholesterolemia and with [high triglyceride group (HTG), n = 33] or without [normal triglyceride group (NTG), n = 36] hypertriglyceridemia were prospectively compared. At 6 months post-transplantation, no significant difference was observed between the groups (NTG compared with HTG, and NCG compared with HCG) regarding age, presence of arterial hypertension, kind of donor (living related or cadaveric), immunosuppressive therapy, number of rejection episodes per patient, frequency of patients with acute cellular rejection, prevalence of patients with diabetes mellitus or proteinuria > 3 g/24 h, and mean serum creatinine. The probability of doubling serum creatinine during follow-up was statistically different between NTG and HTG (12 months: NTG = 0.03, HTG = 0.15; 36 months: NTG = 0.08, HTG = 0.33; 60 months: NTG = 0.08, HTG = 0.48; and 120 months: NTG = 0.18, HTG = 0.48), but not between NCG and HCG (12 months: NCG = 0.05, HCG = 0.13; 36 months: NCG = 0.13, HCG = 0.24; 60 months: NCG = 0.19, HCG = 0.31; 84 months: NCG = 0.27, HCG = 0.31). There was no significant difference in actuarial graft survival between HCG and NCG or between NTG and HTG. Hypertriglyceridemia, but not hypercholesterolemia, was associated with loss of graft function.
Resumo:
1. A method for obtaining the end-systolic left ventricular (LV) pressure-diameter and stress-diameter relationships in man was critically analyzed.2. Pressure-diameter and stress-diameter relationships were determined throughout the cardiac cycle by combining standard LV manometry with M-mode echocardiography. Nine adult patients with heart disease and without heart failure were studied during intracardiac catheterization under three different conditions of arterial pressure, i.e., basal (B) condition (mean +/- SD systolic pressure, 102 +/- 10 mmHg) and two stable states of arterial hypertension (H(I), 121 +/- 12 mmHg; H(II), 147 +/- 17 mmHg) induced by venous infusion of phenylephrine after parasympathetic autonomic blockade with 0.04 mg/kg atropine.3. Significant reflex heart rate variation with arterial hypertension was observed (B, 115 +/- 20 bpm; H(I), 103 +/- 14 bpm; H(II), 101 +/- 13 bpm) in spite of the parasympathetic blockade with atropine. The linear end-systolic pressure-diameter and stress-diameter relationships ranged from 53.0 to 160.0 mmHg/cm and from 97.0 to 195.0 g/cm3, respectively.4. The end-systolic LV pressure-diameter and stress-diameter relationship lines presented high and variable slopes. The slopes, which are indicators of myocardial contractility, are susceptible to modifications by small deviations in the measurement of the ventricular diameter or by delay in the pressure curve recording.
Resumo:
The aim of this work was to evaluate the influence of run training on the responsiveness of corpus cavernosum (CC) from rats made hypertensive by treatment with nitric oxide (NO) synthesis inhibitor. Wistar rats were divided into sedentary control (C-SD), exercise training (C-TR), N(omega)-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME) sedentary (LN-SD) and L-NAME trained (LN-TR) groups. The run training program consisted in 8 weeks in a treadmill, 5 days/week, each session lasted 60 min. L-NAME treatment (2 and 10mg/rat/day) started after 4 weeks of prior physical conditioning and lasted 4 weeks. Concentration-response curves were obtained for acetylcholine (ACh), sodium nitroprusside (SNP), sildenafil and BAY 41-2272. The effect of electrical field stimulation (EFS) on the relaxations responses of CC was evaluated. Run training prevented the arterial hypertension induced by L-NAME treatment (LN-SD: 135+/-2 and 141+/-2 mm Hg for both doses of L-NAME) compared to LN-SD groups (154+/-1 and 175+/-2 mm Hg, for 2 and 10 mg of L-NAME, respectively). Run training produced an increase in the maximal responses (E(max)) of CC for ACh (C-SD: 47+/-3; C-TR: 5271; and LN-TR: 53+/-3%) and SNP (C-SD: 8971; C-TR: 9871; and LN-TR: 95+/-1%). Both potency and E(max) for ACh were reduced in a dose of 10 mg of L-NAME, and run training restored the reduction of E(max) for ACh. No changes were found for BAY 41-2271 and sildenafil. Relaxing responses to EFS was reduced by L-NAME treatment that was restored by prior physical conditioning. In conclusion, our study shows a beneficial effect of prior physical conditioning on the impaired CC relaxing responses in rats made hypertensive by chronic NO blockade.
Resumo:
The mechanism by which adiposity can raise blood pressure is not fully understood. Leptin has been suggested as a possible cause of the arterial hypertension in obese subjects because leptin induces an increase in sympathetic activity. The aim of the present study is to evaluate serum leptin level, blood pressure, lipid profile, blood glucose, and insulin in obese women. Leptin, total cholesterol, low-density lipoprotein (LDL) cholesterol, and triglycerides were measured. Serum leptin was markedly higher in hypertensive obese women (92.3 +/- 22 ng/mL, n = 7) as compared with normotensive obese women (37.7 +/- 11 ng/mL, n = 7). Similarly, total cholesterol and LDL cholesterol were significantly elevated in the hypertensive group. No changes were observed in triglycerides and high-density lipoprotein cholesterol concentration between the 2 groups. There were no significant differences in plasma insulin concentration or blood glucose in both groups. In conclusion, our findings suggest a link among dyslipidemia, leptin level, and hypertension that might be relevant to the development of cardiovascular disease in obese subjects.