1000 resultados para Enfermagem Estudo e ensino (Educação permanente)


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Almejamos, com este trabalho, estudar a relao entre interpretao e o processo de estruturao e institucionalizao dos Cursos Superiores de Administrao em Curitiba, consoante a perspectiva dos seus dirigentes ou responsveis acadmicos. Procuramos identificar os fatores do contexto considerados relevantes e analisar o seu relacionamento com o processo de estruturao e institucionalizao. Adotamos abordagem metodolgica predominantemente descritivo-qualitativa, com enfoque etnogrfico e utilizao de mltiplas fontes de evidncia e dos discursos e prticas cotidianas, sob uma estratgia e desenho de pesquisa de estudo de caso. O nvel de anlise foi o organizacional e a unidade de anlise foi constituda por grupos de membros das organizaes. Como fontes primrias, apoiamo-nos em observao e em 18 (dezoito) entrevistas semi-estruturadas. Os entrevistados foram selecionados de acordo com critrios tericos. Como fontes secundrias, reportamo-nos a documentos internos e externos, artefatos, signos e smbolos e outros elementos que nos permitiram aferir a histria, a cultura, a situao atual e a interpretao do processo de estruturao e de institucionalizao desses Cursos Superiores. Os dados primrios e os dados secundrios foram tratados por meio de anlise descritiva, de anlise de contedo e de anlise documental. Para a anlise de contedo utilizamos a anlise categorial temtica. Conclumos que o processo de estruturao desses cursos em Curitiba sofreu importantes mudanas a partir de 1996, indicando que a LDB editada nesse ano um marco referencial neste processo, apesar das bases de institucionalizao e de estruturao remontarem a outros fatos e condies que a antecederam. Deduzimos que a estruturao e a institucionalizao no so determinadas exclusivamente pela foras institucionais do contexto, pelo mercado ou pelas escolhas dos atores, e que a anlise do processo de estruturao e institucionalizao do curso superior de Administrao em Curitiba pode ganhar fora explanativa se considerar outros fatores que no somente os marcos legais. Propomos, ainda, a importncia da conjugao dos elementos estruturais e interpretativos para compreendermos esses processos, assim como da configurao e do posicionamento dos atores e desses elementos nas situaes e nas prticas. Levantamos a possibilidade de que a institucionalizao do ensino de administrao tenha suas origens e razes nos Cursos Superiores de Comrcio do incio do Sculo XX.

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Este trabalho apresenta uma classificao das Tecnologias de Informao (Tl's) utilizadas como ferramentas de suporte ao ensino e pesquisa em Administrao de Empresas. Descreve-as criticamente e faz uma associao s correntes tericas de aprendizado, propondo uma reestruturao das Instituies de Ensino. So apresentados recursos como: Laboratrios de Informtica, Uso em Sala de Aula, Hipermdia, Simulao, Educação Apoiada por Computador, Internet, Educação Distncia, Biblioteca Eletrnica, etc. Este estudo apresenta tambm uma pesquisa sobre o 'estado da arte' no uso das Tls pelos Professores da Escola de Administrao de Empresas de So Paulo da Fundao Getlio Vargas (EAESPIFGV).

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Apresentamos urna notcia sobre algumas instituies que se dedicam produo de casos de administrao e difuso do mtodo do caso para o ensino de administrao.

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Discute a contribuio das empresas na educação visando o desenvolvimento soocial e econmico sem diminuir a responsabilidade e o papel do Estado. Em especfico estudado o exemplo do Projeto Pescar.

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O estudo das novas tecnologias de ensino/aprendizagem utilizadas pelos docentes em Administrao no cotidiano da sala de aula uma das temticas mais debatidas na academia. Essas tecnologias so apreendidas e utilizadas por discentes e docentes incorporando-as, ou no, nas suas prticas educacionais. Sua descrio e compreenso so fundamentais para o desenvolvimento do campo organizacional. Descrever, no entanto, essas tecnologias utilizando as palavras do professor na conduo da sua classe um dos propsitos centrais desenvolvidos nessa pesquisa. Discutir, se as concepes pedaggicas dos cursos de Administrao perpassam pelo sentido valorativo e conceitual daquilo que prope a educação formal tornou-se evidente no decurso dissertativo. Problematizar o pensamento metafsico, a epistemologia dialtica e o paradigma funcionalista com a episteme de Michel Foucault foi um ponto de chegada: Arqueologia. Argumenta-se de que forma as foras contraditrias e paradoxais existentes na educação garantem, de um lado, maiores possibilidades de subjetividades com atitudes crticas e, de outro, inibem a abordagem crtica e reflexiva com pedagogias instrumentais e utilitaristas. Essa relao multifacetada e permeada de variabilidade levou-nos a estud-lo a partir da razo dialtica. Tal vertente metodolgica que possibilita a construo sinttica e compreenso de seus fatores contributivos por meio da justaposio de tese e anttese que situam-se em condies opostas. Entretanto, no h interpretao. Os resultados obtidos na pesquisa de campo foram classificados em trs categorias prprias ao mtodo escolhido: totalidade, sistema de contradio e negao da negao. Em sua anlise, optamos no explicar, mas sim, problematizar o paradigma dominante nos cursos de Administrao. Sugerindo a sempre renovada possibilidade de atitude crtica nas prticas cotidianas dos docentes entrevistados. Dentro deste contexto essencialmente paradoxal, compreendemos o sentido dialtico que os movimenta, acomete e surpreende a cada dia na sala de aula: da mesma forma que as prticas os limitam devido a conformao prpria da educação, com seus instrumentos doutrinrios; ao mesmo tempo, assegura-lhes, a possibilidade da construo ensino/aprendizagem com seus inditos viveis. Dimenses que apresentam-se como contraponto a uma literatura epistemolgica funcionalista dominante e consideram um complexo multifacetado que, ao modelo da episteme de Michel Foucault, sugerem provocaes muito alm do bem e do mal.

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Estamos inseridos em uma sociedade com caractersticas bastante diferenciadas das anteriores, fato que se deve especialmente evoluo tecnolgica. Percebe-se que a tecnologia est literalmente no ar e as informaes e conhecimentos do mundo esto praticamente disponveis a todos os indivduos. Esta nova configurao da sociedade demanda um profissional que, no somente conhea e entenda as caractersticas das sociedades passadas, como tambm desenvolva a capacidade de avaliao dos fatos presentes, no intuito de antever o futuro, seja ele individual, da empresa, ou da sociedade na qual est inserido, no mercado e no mundo. Sabe-se que, atualmente, os principais e mais qualificados centros de formao de profissionais da rea de administrao de empresas so as instituies de ensino superior. Porm, somente possvel o desenvolvimento das competncias necessrias do novo profissional, se a instituio tiver uma infraestrutura adequada, boas relaes com governo e seus pares, aliado a um corpo docente com preparo adequado. O presente trabalho tem por objetivo verificar de que forma as tecnologias de informao e comunicao vem sendo utilizadas, nos cursos graduao em Administrao de Empresas, como apoio s prticas de ensino e aprendizagem. Para tanto, foi realizada uma pesquisa via questionrio eletrnico junto ao corpo docente, a fim de identificar as tecnologias utilizadas, bem como sua relao com as estratgias de ensino e os objetivos pedaggicos. A anlise da utilizao desses objetivos pedaggicos e tambm das estratgias de ensino, permitem concluir que a dinmica envolvida nos atos de ensinar e aprender esto fortemente embasadas na perspectiva associacionista, que considera a aprendizagem como mudana de comportamento. A perspectiva construtivista social tambm explorada, porm em menor intensidade. Constata-se ento, que as tecnologias de informao e comunicao so utilizadas principalmente para apoiar as estratgias de ensino e os objetivos pedaggicos, isto quer dizer que elas ainda no despertam a utilizao de novas formas de aprendizagem. Conclui-se que as tecnologias de informao e comunicao so utilizadas para facilitar a apresentao do contedo, controlar a gesto do aprendizado, bem como para comunicar aos discentes informaes que os docentes julguem importantes de serem compartilhadas. Tais concluses levam a crer que ainda existe uma grande lacuna entre a utilizao destas tecnologias no meio empresarial e acadmico.

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A analise de uma experiencia educacional iniciada a partir de um convnio entre a UERJ e a FIOCRUZ permitiu a formulao de uma poltica de educação voltada para a melhoria da formao basica em cincia. A preocupao com o tema justifica -se pelo fato de que as sociedades cientficas atuais impem uma exigncia para que seus individuos compreendam e participem das discusses que determinam. os rumos tomados por essas sociedades: saber cincia. A ciberntica e as cincias de cognio, razes da ltima Revoluo Cintfica, cederam o paradigma holografico para embasar a concepo da educação usada como fundamento para a poltica formulada.

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Apoiando-se em proposies tericas de Althusser, Baudelot & Establet e Bourdieu & Passeron, levantaram-se subsdios para a verificao da hiptese principal de que a disciplina Cincias do currculo de 1o grau, serve de veculo para a inculcao da ideologia dominante, visando a reproduo das relaes de produo e da estrutura de classes vigentes no Brasil. Partindo-se do pressuposto bsico de que a disseminao de uma cultura cientfica popular, tal como o incentivo s carreiras ci entficas, gera oposies da classe dirigente. O trabalho desenvol - veu-se em duas etapas: na primeira, procedeu-se anlise de dados histricos relacionados com a evoluo do ensino de Cincias na esco la secundria brasileira. Essa anlise mostrou que, desde as reformas pombalinas at reforma do ensino de 1o e 2o graus, em 1971, praticamente no ocorreram mudanas nos objetivos fixados, programas e procedimentos didticos da disciplina. Vez que no se modificaram substancialmente as foras condicionantes da estrutura de classes brasileira e das relaes de produo aqui encontradas e que determinam as caractersticas da escola. Na segunda etapa do trabalho, lanou-se mo de informaes obtidas em escolas goianas, no s por meio de entrevistas com professores e alunos de Cincias de 8a srie do 1o grau mas tambm atravs da anlise de livros didticos. Informaes que, permitindo uma reconstruo aproximada da viso de mundo de mes tres e alunos bem como das suas condies materiais de trabalho, serviram para comprovar a hiptese e para mostrar a natureza dos conte dos da ideologia e as formas pelas quais a mesma inculcada atravs da disciplina.

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Esta pesquisa buscou fundamentar o uso da informtica no ensino da contabilidade atravs de um experimento realizado no stimo perodo do Curso de Graduao em Cincias Contbeis, da Faculdade de Economia e Administrao, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A reviso da literatura e fundamentos tericos abordou, principalmente, o sistema de ensino atravs do computador denominado "COMPUTER ASSISTED INSTRUCTlON - C.A.I. ", sua definio, caractersticas, utilizao e organizao. Tambm fora abordados aspectos sobre o computador e a instruo programada assim como as vantagens e restries do uso do computador no ensino. Os resultados obtidos permitiram a anlise do comportamento dos alunos diante da nova maneira de se estudar e, ainda, um confronto de suas opinies com as vantagens e restries encontradas na literatura. A experincia vivenciada pelo pesquisador durante o experimento, permitiu-lhe concluir que o estudo desenvolvido foi importantssimo na sua carreira, como professor de contabilidade e, ainda, como educador preocupado com aspectos de um ensino crtico. O estudo permitiu que fossem sugeridas recomendaes ao governo, universidades, editores e professores sobre a utilizao desta nova ferramenta de ensino e sugestes sobre novas pesquisas nesta rea.

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O propsito deste estudo foi verificar as caractersticas de 4 (quatro) cursos de ensino superior de CinciasContbeis localizados nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, abordando os corpos docente e discente, comparando os resultados com aqueles obtidos por Favero (1987) no estado do Paran. Diante dos baixos nveis de satisfao com a infraestrutura dos cursos, com o currculo e desenvolvimento do currculo e com o corpo docente, os achados desta pesquisa indicam a necessidade de uma reestruturao currIcular em todos os Cursos e uma reciclagem do corpo docente, buscando aprimorar o ensino das Cincias Contbeis naqueles estados.

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Esta dissertao resultou do desenvolvimento de algumas reflexes sobre a Arte-Educação no ensino regular, e visa trazer contribuies ao debate sobre as dificuldades encontradas na sua prtica. Uma abordagem histrica apresentada, com o objetivo de enriquecer os caminhos para o esclarecimento das questes de fundo que permeiam as discusses do momento atual. O trabalho se baseia no pressuposto de que a arte uma linguagem, como o so, o falar e o escrever, e como tal deve ser considerada no mbito escolar, levando em conta suas especificidades. Como linguagem livre e criadora, a matria da arte e primordialmente a vivncia do ser humano; seus pensamentos, sua emoo, sua imaginao e sua capacidade simblica, que se revelam atravs dos meios fsicos disponveis, que o arte-educador adequar sua prtica. E neste sentido que algumas questes metodolgicas so discutidas a partir de situaes objetivas, referentes principalmente ao ensino pblico. Procurou-se mostrar, ainda, que estar sensvel ao infinito universo da criao artstica fundamental formao do arte-educador para que, atravs de sua atuao junto aos alunos contribua para a democratizao das prticas expressivas criadoras nos meios educacionais.

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O objetivo deste trabalho entender o processo de institucionalizao do curso de graduao em Administrao de Empresas da Faculdade de Economia, Administrao e Contabilidade da Universidade de So Paulo (FEA-USP), tendo como referencial terico o modelo de Barley e Tolbert (1997). Explorando aspectos histricos para tentar explicar o esprito do tempo (Zeitgeist) e ilustrar o processo de surgimento de uma nova graduao para a USP, a metodologia do estudo de caso (YIN, 2001) foi a escolhida por permitir uma maior gama de recursos de pesquisa. Dessa forma, o trabalho analisou as Atas de Reunio da Congregao da poca (1946-1965), entrevistas colhidas com quinze pessoas entre protagonistas e observadores da histria desta instituio durante o perodo analisado, jornais publicados pelos prprios alunos da Faculdade e bibliografia sobre o assunto. Utilizando-se de conceitos presentes em Giddens (1979, 1986), Machado-da-Silva, Fonseca e Crubellate (2005), DiMaggio e Powell (1983), Hardy e Maguire (2008), Khurana (2007), entre outros autores que trabalham com a Teoria Institucional, o processo de institucionalizao do curso de Administrao de Empresas na FEA-USP analisado, relacionando-se a literatura disponvel com os fatos encontrados em documentos e depoimentos colhidos. Alguns acontecimentos chamam a ateno, como a demora em mais de uma dcada para a fundao da FEA dentro da USP, a ligao da cadeira de Cincia da Administrao com o Instituto de Administrao (IA), que teve sua gnese a partir do Departamento do Servio Pblico (DSP), rgo ligado ao Governo do Estado de So Paulo. Singularidades parte, houve pessoas e situaes necessrias para que o curso surgisse na USP apenas a partir da dcada de 1960. Nesse sentido, os papis desempenhados pelo Prof. Antnio Delfim Netto e pelo Prof. Ruy Aguiar da Silva Leme so explorados com maior detalhamento, tendo em vista o grande impacto que suas decises tiveram no processo de criao e estabelecimento da carreira de administrao. De fato, tem-se que as instituies, com nfase nesta pesquisa sobre a FEA-USP, so locais propcios para o estudo da mudana e que os atores sociais atravs de suas aes empreendidas so capazes de gerar modificao ou reproduo do status quo dentro destes estabelecimentos. As instituies constituem possibilidades para aqueles que a compem ao mesmo tempo em que constrangem aes e so necessrias na sociedade tal qual como apresentada na modernidade.

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Este trabalho prope-se a pesquisa~ os critrios que impelem os legi~ ladores a determinar a adoo ou a supresso da lngua estrangeira nos currculos escolare~; identificar as ideologias que servem de suporte a estes critrios; analisar os objetivos da educação formal e determinar o grau de importncia do aprendizado da lngua estrangeira na consecuao destes objetivos. Considerando-se os valores que definiram ,os tipos de educação privil~ giados pela sociedade brasileira nas diferentes fases da sua evoluo, le vantou-se a seguinte hiptese: o ensino da lngua estrangeira tem sido vinculado ao modelo poltico-econmico em vigor. Sua adoo ou supresso articula-se com as ideologias que legitimam e sustentam a hegemonia das classes dominantes. Para comprovar esta hiptese, fez-se um levantamento histrico da edu cao no Brasil olonial, Imperial e Republicano e sua diviso em pero - dos. Procedeu~se' a uma caracterizao poltico~econmica e scio-cultural de cada perodo, identificando-se as ideologias dominantes e suas articulaes com a educação. Definiram-se os saberes dominantes superiores e i!!, feri ores , os critrios estabelecidos pelas classes hegemnicas para a transmisso dos mesmos e suas vinculaes com o aprendizado da lngua estrangeira. Tratou-se da omisso de educação, a partir da impostura do discurso dos detentores do poder decisrio, proclamando valores que nao correspondiam ao seu pensamento e sua ao reais; e do caminho percorrido do "humanismo" "tecnologia", no ensino das lnguas estrangeiras, do seu papel de divulgadoras de idias transmisso de ideologias. Procurou-se estabelecer de que modo a herana histrica plasmou nosso presente, no d~ IDnio da educação, desde o colonialismo at construo da identidade n~ cional. Identificaram-se razes que recomendam a diversidade de oferta e aprendizado de varias lnguas estrangeiras, como componentes, entre outras disciplinas consideradas "suprfluas", da formao do patrimnio intelectual e cultural de cada indivduo e da corrn.midade como um todo. Conclui-se denunciando os mecanismos adotados pelas classes hegeIDnicas para impedir o crescimento educacional do povo, a fim de que este no se torne uma ameaa a esta hegemonia. Como propostas de soluo,sero publicadas duas pesquisas j realizadas: problema quantidade de efetivos 2Lqualidade de ensino da lngua estrangeira e o domnio da lngua materna x a organizao do pensamento x as possibilidades de produo na lngua estrangeira.

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A graduao de filosofia no Instituto de Filosofia e Cincias Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro caracterizava-se, principalmente nos primrdios da dcada de 70, por uma orientao tradicional, dogmtica e a-histrica, gerando no corpo discente a perplexidade e o desinteresse pelo curso. Orientao que, segundo os depoimentos de professores e alunos de perodos anteriores, no era especfica da dcada de 70, mas que perpetuava-se a alguns anos no curso dessa instituio, "gerando, em alguns momentos histricos, o conflito entre a proposta oficial do curso e os anseios e interesses de seu corpo discente. Considerando a filosofia, no como um discurso terico "perene", "imutvel" e "a-histrico", mas como parte inerente histria, refletindo, assim, suas mudanas e contradies, buscam-se atravs de um estudo histrico que inicia-se no perodo colonial e vai at a dcada de 60 no sculo XX -as causas determinantes do imobilismo, do dogmatismo e da a-historicidade que caracterizaram a graduao de filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Manteve-se sempre como pano de fundo dessa trajetria histrica o conflito entre a proposta oficial da graduao de filosofia e os anseios e interesses, enfim, a perspectiva dos alunos no que se refere ao ensino de filosofia. Conflito que evidencia a dicotomia ser/pensar perpetuada pelo ensino de filosofia no contexto educacional brasileiro.