999 resultados para Doenças parasitárias Epidemiologia - Teses


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OBJETIVO: Conhecer a qualidade dos dados de internao por causas externas em So Jos dos Campos, So Paulo. MTODO: Foram estudadas as internaes pelo Sistema nico de Sade por leses decorrentes de causas externas no primeiro semestre de 2003, no Hospital Municipal, referncia para o atendimento ao trauma no Municpio, por meio da comparao dos dados registrados no Sistema de Informaes Hospitalares com os pronturios de 990 internaes. A concordncia das variveis relativas vtima, internao e ao agravo foi avaliada pela taxa bruta de concordncia e pelo coeficiente Kappa. As leses e as causas externas foram codificadas segundo a 10 reviso da Classificao Internacional de Doenças, respectivamente, captulos XIX e XX. RESULTADOS: A taxa de concordncia bruta foi de boa qualidade para as variveis relativas vtima e internao, variando de 89,0% a 99,2%. As leses tiveram concordncia tima, exceto os traumatismos do pescoo (k=0,73), traumatismos mltiplos (k=0,67) e fraturas do trax (k=0,49). As causas externas tiveram concordncia tima para acidentes de transporte (k=0,90) e quedas (k=0,83). A confiabilidade foi menor para agresses (k=0,50), causas indeterminadas (k=0,37), e complicaes da assistncia mdica (k=0,03). Houve concordncia tima nos acidentes de transporte em pedestres, ciclistas e motociclistas. CONCLUSO: A maioria das variveis de estudo teve boa qualidade no nvel de agregao analisado. Algumas variveis relativas vtima e alguns tipos de causas externas necessitam de aperfeioamento da qualidade dos dados. O perfil da morbidade hospitalar encontrado confirmou os acidentes de transporte como importante causa externa de internao hospitalar no Municpio.

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A incidncia das leishmanioses tegumentar e visceral americanas, em especial esta ltima (LVA), em hospedeiros caninos e humanos, encontra-se em crescente processo de expanso no Estado de So Paulo. Para a vigilncia epidemiolgica dessas endemias, torna-se fundamental o conhecimento da distribuio e da ecologia das diferentes espcies da fauna flebotomnea vetoras. Assim, a divulgao de novos encontros de seus vetores, sobretudo da Lutzomyia longipalpis, o principal vetor da LVA, fundamental para apontar novas reas de risco para a transmisso dessas doenças. Neste estudo, capturas de flebotomneos foram realizadas em ambiente domiciliar, peridomiciliar e de mata, em diferentes localidades rurais dos municpios de Ipena e Itirapina, entre outubro de 2001 e fevereiro de 2004. Foram utilizadas armadilhas luminosas automticas do tipo CDC, das 18h s 8h, em 14 noites, resultando 420 horas de exposio. Foram capturados 177 flebotomneos pertencentes a doze espcies. A espcie mais abundante, Nyssomyia neivai, apontada como a principal vetora de LTA no Estado, contribuiu com 85,4% dos espcimes capturados em Ipena. O encontro de Lutzomyia longipalpis em uma caverna em Itirapina, aponta para o risco de estabelecimento da LVA na rea e a necessidade de mais estudos locais sobre sua ecologia, sobretudo em relao ocupao de ambientes antrpicos.

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A Organizao Mundial de Sade tem hoje duas classificaes de referncia para a descrio dos estados de sade: a Classificao Estatstica Internacional de Doenças e Problemas Relacionados Sade, que corresponde dcima reviso da Classificao Internacional de Doenças (CID-10) e a Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade (CIF). A utilizao da CIF vem sendo aguardada com grande expectativa pelas organizaes de pessoas com deficincias e instituies relacionadas. A falta de definio clara de "deficincia" ou "incapacidade" tem sido apontada como um impedimento para a promoo de sade de pessoas com deficincia. importante que essas definies, especialmente no mbito legislativo e regulamentar, sejam consistentes e se fundamentem num modelo coerente sobre o processo que origina as situaes de incapacidade. Este artigo tem como objetivo apresentar elementos da CID-10 e da CIF, e o papel que desempenham para definir deficincia e incapacidade. Os componentes da CIF podem contribuir para diferentes campos de aplicabilidade no que diz respeito ao entendimento das definies de deficincia ou incapacidade a partir do conceito de funcionalidade e dos fatores contextuais.

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Este trabalho apresenta mtodos e resultados da implantao de sistema de vigilncia de fatores de risco para doenças no transmissveis entre adolescentes. Uma amostra (n = 1.699) probabilstica de alunos de oitava srie do ensino fundamental da rede pblica municipal de ensino do Rio de Janeiro, Brasil, respondeu a questionrio autopreenchido annimo sobre consumo alimentar, atividade fsica, atividades sedentrias de lazer e consumo de cigarro. Estimativas de prevalncia dos fatores de risco foram calculadas para o total da amostra e segundo sexo. Taxas de no resposta variaram de 0,2% a 13,4%. Foram observados: baixo consumo de frutas (45,8%) e hortalias (20% e 16,5% para saladas e legumes cozidos), consumo freqente de refrigerantes (36,7%), balas e doces (46,7%), grande quantidade de horas alocadas em frente TV, computador ou videogame (71,7% alocam pelo menos 4h/dia nestas atividades), baixa freqncia de prtica regular de atividade fsica (40%) e prevalncia de 6,4% de fumantes. Meninas apresentaram menores ndices de atividade fsica e maiores de consumo de cigarro. O sistema testado mostrou-se factvel e indicou prevalncias relevantes de fatores de risco para doenças no transmissveis.

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We evaluated the impact of a lifestyle intervention on the cardiometabolic risk profile of women participating in the Study on Diabetes and Associated Diseases in the Japanese-Brazilian Population in Bauru. This was a non-controlled experimental study including clinical and laboratory values at baseline and after a 1-year intervention period. 401 Japanese-Brazilian women were examined (age 60.811.7 years), and 365 classified for metabolic syndrome (prevalence = 50.6%). Subjects with metabolic syndrome were older than those without (63.010.0 vs. 56.711.6 years, p < 0.01). After intervention, improvements in variables were found, except for C-reactive protein. Body mass index and waist circumference decreased, but adiposity reduction was more pronounced in the abdominal region (87.09.7 to 84.511.2cm, p < 0.001). Intervention-induced differences in total cholesterol, LDL, and post-challenge glucose were significant; women who lost more than 5% body weight showed a better profile than those who did not. The lifestyle intervention in Japanese-Brazilian women at high cardiometabolic risk improved anthropometric and laboratory parameters, but it is not known whether such benefits will persist and result in long-term reduction in cardiovascular events.

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Este estudo descreve alguns resultados do sistema de monitoramento de fatores de risco para doenças crnicas por entrevistas telefnicas no Municpio de Goinia, Gois, Brasil, 2005. Foi estudada amostra probabilstica (n = 2.002) da populao adulta servida por linhas telefnicas residenciais fixas. Foram analisadas variveis comportamentais (consumo alimentar, atividade fsica, tabagismo e consumo de bebida alcolica), peso e altura referidos e referncia a diagnstico mdico de doenças crnicas. Foram calculadas estimativas de prevalncia e valores de qui-quadrado. Observou-se baixo consumo de frutas e hortalias (47,1%), alta freqncia de inatividade fsica ocupacional (86,6%), no deslocamento para o trabalho (92,6%) e lazer (61,9%), consumo excessivo de bebidas alcolicas (23,2%), excesso de peso (36,5%), obesidade (10,6%), hipertenso arterial (22,4%), dislipidemias (18,4%) e diabetes (4,4%). A maioria dos fatores de risco apresentou associao inversa com escolaridade e direta com idade, com diferenas significativas entre sexos (p < 0,05). Observou-se alta prevalncia dos fatores de risco de doenças crnicas no transmissveis e de auto-referidas. Aspectos positivos do sistema: baixo custo operacional, possibilidade de monitorar a carga e a tendncia das doenças crnicas no transmissveis no nvel local.

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OBJETIVO: Investigar fatores sociodemogrficos, de risco ou de proteo para doenças crnicas no transmissveis (DCNT) que se associem ao aumento do ndice de massa corporal (IMC) aps os 20 anos de idade. MTODOS: Estudo transversal com 769 mulheres e 572 homens do Sistema Municipal de Monitoramento de Fatores de Risco para DCNT, 2005, Florianpolis, SC. O aumento do IMC foi definido em percentagem, pela diferena entre o IMC em 2005 e aos 20 anos. RESULTADOS: Desde os 20 anos, o aumento do IMC foi superior a 10% para a maioria dos indivduos. Nas anlises mltiplas, o aumento do IMC foi associado a aumento da idade, baixo nvel educacional (mulheres), ser casado (homens), no trabalhar, baixo nvel de percepo de sade, presso alta, colesterol/triglicerdeos elevados (homens), realizao de dieta, sedentarismo e ex-tabagismo (mulheres). CONCLUSES: Estratgias de sade para prevenir o ganho de peso em nvel populacional devem considerar principalmente os fatores sociodemogrficos.

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Atualmente, a insuficincia/deficincia de vitamina D tem sido considerada um problema de sade pblica no mundo todo, em razo de suas implicaes no desenvolvimento de diversas doenças, entre elas, o diabetes melito tipo 2 (DMT2), a obesidade e a hipertenso arterial. A deficincia de vitamina D pode predispor intolerncia glicose, a alteraes na secreo de insulina e, assim, ao desenvolvimento do DMT2. Esse possvel mecanismo ocorre em razo da presena do receptor de vitamina D em diversas clulas e tecidos, incluindo clulas-&#946; do pncreas, no adipcito e no tecido muscular. Em indivduos obesos, as alteraes do sistema endcrino da vitamina D, caracterizada por elevados nveis de PTH e da 1,25(OH)2D3 so responsveis pelo feedback negativo da sntese heptica de 25-OHD3 e tambm pelo maior influxo de clcio para o meio intracelular, que pode prejudicar a secreo e a sensibilidade insulina. Na hipertenso, a vitamina D pode atuar via sistema renina-angiotensina e tambm na funo vascular. H evidncias de que a 1,25(OH)2D3 inibe a expresso da renina e bloqueia a proliferao da clula vascular muscular lisa. Entretanto, estudos prospectivos e de interveno em humanos que comprovem a efetividade da adequao do status da vitamina D sob o aspecto "preveno e tratamento de doenças endocrinometablicas" so ainda escassos. Mais pesquisas so necessrias para se garantir o benefcio mximo da vitamina D nessas situaes.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de osteoporose auto-referida (com diagnstico mdico prvio) e de fatores de risco e proteo associados. MTODOS: Estudo transversal baseado em dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenças Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL). Foram entrevistados 54.369 indivduos com idade >18 anos residentes em domiclios servidos por pelo menos uma linha telefnica fixa nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Estimativas de osteoporose segundo fatores socioeconmicos, comportamentais e ndice de massa corporal foram estratificadas por sexo. Foram calculados riscos de ocorrncia de osteoporose para cada varivel individualmente, e em modelo multivariado, considerando-se odds ratio como proxy da razo de prevalncia. RESULTADOS: A prevalncia de osteoporose referida foi de 4,4%, predominantemente entre mulheres (7,0%), com idade >45 anos, estado civil no solteiro e ex-fumante. Entre homens, ter mais de 65 anos, ser casado ou vivo e sedentrio associaram-se positivamente ao desfecho. CONCLUSES: Dentre os fatores associados osteoporose, destacam-se aspectos modificveis relacionados com a preveno da doena, como a atividade fsica e tabagismo.

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OBJETIVO: Estimar as prevalncias de comportamentos prejudiciais sade e de outros fatores de risco cardiovascular entre idosos com hipertenso auto-referida e comparando-as com de no-hipertensos. MTODOS: Foram utilizados dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenças Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), referentes aos 9.038 idosos residentes em domiclios com pelo menos uma linha telefnica fixa nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal em 2006. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso auto-referida foi de 55% (IC 95%: 53;57). A maioria dos hipertensos apresentava concomitncia de trs ou mais fatores de risco (69%; IC 95%: 67;71). Foram observadas altas prevalncias de atividades fsicas insuficientes no lazer (88%; IC 95%: 86;89) e do consumo de frutas e hortalias inferior a cinco pores dirias (90%; IC 95%: 88;90) entre hipertensos, seguidas pela adio de sal aos alimentos (60%; IC 95%: 57;63), consumo habitual de carnes gordurosas (23%; IC 95%: 21;25), tabagismo (9%; IC 95%: 7;10) e consumo abusivo de lcool (3%; IC 95%: 2;4). Essas prevalncias foram semelhantes s observadas entre no hipertensos (p >0,05), exceto tabagismo. A prevalncia do tabagismo foi menor entre hipertensos (razo de prevalncia ajustada [RPA] = 0,75; IC 95%: 0,64;0,89) e as prevalncias de sobrepeso (RPA= 1,37; IC 95%: 1,25;1,49), dislipidemia (RPA 1,36; IC 95%: 1,26;1,36) e diabetes (RPA= 1,37; IC 95%: 1,27;1,37) foram mais altas. CONCLUSES: Os resultados sugerem que, exceto tabagismo, os comportamentos prejudiciais sade entre idosos persistem aps o diagnstico da hipertenso arterial.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de excesso de peso e obesidade e fatores associados. MTODOS: Foram analisados dados referentes a indivduos com idade >18 anos entrevistados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenças Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), realizado nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Para 49.395 indivduos, o ndice de massa corporal (IMC) foi utilizado para identificar excesso de peso (IMC 25-30 kg/m) e obesidade (IMC >30 kg/m). Prevalncia e razes de prevalncia foram apresentadas segundo variveis sociodemogrficas, escolaridade e condio de sade/comorbidades e auto-avaliao da sade, estratificadas por sexo. Utilizou-se regresso de Poisson para anlises brutas e ajustadas por idade. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de peso foi de 47% para os homens e 39% para as mulheres, e de obesidade, 11% para ambos os sexos. Observou-se associao direta entre excesso de peso e escolaridade entre homens, e associao inversa entre mulheres. Obesidade foi mais freqente entre os homens que viviam com companheira e no esteve associada com escolaridade ou cor da pele. As prevalncias de excesso de peso e obesidade foram mais altas entre mulheres negras e que viviam com companheiro. A presena de diabetes, hipertenso arterial sistmica e dislipidemias, bem como considerar sua sade como regular ou ruim, tambm foram referidas pelos entrevistados com excesso de peso ou obesidade. CONCLUSES: Enquanto cerca de um de cada dois entrevistados foram classificados com excesso de peso, obesidade foi referida por um de cada dez entrevistados. Variveis socioeconmicas e demogrficas, bem como morbidades referidas, foram associadas com excesso de peso e obesidade. Esses resultados foram similares queles encontrados em outros estudos brasileiros.

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OBJECTIVES: To assess risk and protective factors for chronic noncommunicable diseases (CNCD) and to identify social inequalities in their distribution among Brazilian adults. METHODS: The data used were collected in 2007 through VIGITEL, an ongoing population-based telephone survey. This surveillance system was implemented in all of the Brazilian State capitals, over 54,000 interviews were analyzed. Age-adjusted prevalence ratios for trends at different schooling levels were calculated using Poisson regression with linear models. RESULTS: These analyses have shown differences in the prevalence of risk and protective factors for CNCD by gender and schooling. Among men, the prevalence ratios of overweight, consumption of meat with visible fat, and dyslipidemia were higher among men with more schooling, while tobacco use, sedentary lifestyle, and high-blood pressure were lower. Among women, tobacco use, overweight, obesity, high-blood pressure and diabetes were lower among men with more schooling, and consumption of meat with visible fat and sedentary lifestyles were higher. As for protective factors, fruit and vegetables intake and physical activity were higher in both men and women with more schooling. CONCLUSION: Gender and schooling influence on risk and protective factors for CNCD, being the values less favorable for men. vigitel is a useful tool for monitoring these factors amongst the Brazilian population.

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O objetivo deste artigo descrever a distribuio dos principais fatores de risco (FR) e proteo para doenças crnicas no transmissveis (DCNT) entre os beneficirios de planos de sade. Foi utilizada amostra aleatria de adultos com 18 ou mais anos de idade nas capitais brasileiras, analisando-se frequncias de FR em 28.640 indivduos em 2008. Homens mostraram alta prevalncia dos seguintes fatores de risco: tabaco, sobrepeso, baixo consumo de frutas e legumes, maior consumo de carnes gordurosas e lcool, enquanto mulheres mostraram maior prevalncia de presso arterial, diabetes, dislipidemia e osteoporose. Homens praticam mais atividade fsica e mulheres consomem mais frutas e vegetais. Homens com maior escolaridade apresentam maior frequncia de sobrepeso, consumo de carnes com gorduras e dislipidemia. Entre mulheres, tabaco, sobrepeso, obesidade e doenças autorreferidas decrescem com aumento da escolaridade, enquanto o consumo de frutas e legumes, atividade fsica, mamografia e exame de papanicolau aumentam com a escolaridade. CONCLUSO: a populao usuria de planos de sade constitui cerca de 26% da populao brasileira, e o estudo atual visa acumular evidncias para atuao em aes de promoo da sade para esse pblico.

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OBJETIVO: Avaliar as prevalncias de excesso de peso (EP), hipertenso arterial (HA) e fatores associados em trabalhadores de empresas beneficiadas pelo Programa de Alimentao do Trabalhador (PAT) da cidade de So Paulo. MTODOS: Estudo transversal com 1.339 trabalhadores de 30 empresas. A coleta de dados envolveu a aplicao de um questionrio com dados de caracterizao dos trabalhadores e peso e altura auto-referidos. Foi realizada a aferio da presso arterial e o estado nutricional foi classificado segundo o ndice de Massa Corporal (IMC). Odds ratios foram estimadas na avaliao dos fatores de risco associados a HA e EP. RESULTADOS: Os trabalhadores apresentaram, em mdia, 36,4 anos (dp = 10,3) e 9,9 anos de estudo (dp = 2,3), sendo 60% da amostra pertencente ao sexo masculino. Na comparao com homens, mulheres apresentaram valores significativamente menores de idade, presso arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD) e IMC e maior escolaridade. As prevalncias em homens de EP (25 kg/m2) (56%) e de HA (PAS > 140 mmHg e/ou PAD > 90 mmHg ou uso de medicaes anti-hipertensivas) (38%), foram aproximadamente o dobro da registrada em mulheres (30% e 19%), respectivamente. Idade foi fator de risco para a ocorrncia de EP e HA em ambos os sexos, enquanto que a escolaridade foi fator de proteo para EP e HA em mulheres e fator de risco para o desenvolvimento de EP em homens. CONCLUSO: Os trabalhadores do sexo masculino constituram uma populao de maior risco para ocorrncia de HA e EP e devem ser priorizados nos programas que visam a preveno dessas doenças. Neste sentido, o PAT pode representar um lugar de destaque nas aes de sade e nutrio no ambiente de trabalho.

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Summary: In 1984, children presented to the emergency department of a hospital in the small town of Promisso, So Paulo State, Brazil, with an acute febrile illness that rapidly progressed to death. Local clinicians and public health officials recognized that these children had an unusual illness, which led to outbreak investigations conducted by Brazilian health officials in collaboration with the U.S. Centers for Disease Control and Prevention. The studies that followed are an excellent example of the coordinated and parallel studies that are used to investigate outbreaks of a new disease, which became known as Brazilian purpuric fever (BPF). In the first outbreak investigation, a case-control study confirmed an association between BPF and antecedent conjunctivitis but the etiology of the disease could not be determined. In a subsequent outbreak, children with BPF were found to have bacteremia caused by Haemophilus influenzae biogroup aegyptius (H. aegyptius), an organism previously known mainly to cause self-limited purulent conjunctivitis. Molecular characterization of blood and other isolates demonstrated the clonal nature of the H. aegyptius strains that caused BPF, which were genetically distant from the diverse strains that cause only conjunctivitis. This led to an intense effort to identify the factors causing the unusual invasiveness of the BPF clone, which has yet to definitively identify the virulence factor or factors involved. After a series of outbreaks and sporadic cases through 1993, no additional cases of BPF have been reported