1000 resultados para Doenças cardiovasculares Teses
Resumo:
As doenças cardiovasculares so responsveis pela alta taxa de mortalidade nos pases desenvolvidos e em desenvolvimento, assim, tm sido alvo de vrios estudos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as concentraes de colesterol e suas fraes, triglicrides e presso arterial em humanos. O estudo foi dividido em trs tratamentos - dieta (placebo), estatina e cidos graxos mega-3 com dieta de 1200 kcal por dia para todos os grupos com oito pacientes cada, e vrios parmetros foram avaliados no tempo zero e 30 dias. Conclui-se que para o tratamento dieta houve diminuio de peso, colesterol total, HDL-c, triglicrides, Presso arterial sistlica (PAS), Presso arterial diastlica (PAD) e aumento no LDL-c. No tratamento estatina, houve reduo de peso, colesterol total, LDL-c, triglicrides, PAS, PAD e aumento do HDL-c. J no tratamento com mega-3, constatou-se a diminuio de peso, colesterol total, LDL-c, triglicrides; aumento de PAS e PAD e nveis de HDL-c iguais.
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INTRODUO: A doena renal crnica apresenta elevado risco cardiovascular. Dados da populao geral associam as doenças cardiovasculares a baixo nvel de escolaridade, porm nenhum trabalho avaliou essa associao entre pacientes em hemodilise. OBJETIVO: Avaliar a associao entre nvel educacional, hipertenso e hipertrofia do ventrculo esquerdo em pacientes submetidos a hemodilise crnica. MTODOS: Foi aplicado um questionrio socioeconmico padro a 79 pacientes em hemodilise, no Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP). Dados clnicos, laboratoriais e ecocardiogrficos foram extrados dos pronturios. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a mediana da escolaridade: o grupo I foi constitudo por pacientes com escolaridade < trs anos, e grupo II por pacientes com escolaridade superior a trs anos. RESULTADOS: Presso arterial, ganho de peso interdialtico e variveis com diferena estatstica entre os dois grupos ao nvel de p < 0,2 foram selecionadas para anlise mltipla. Na anlise mltipla, associaes independentes foram consideradas ao nvel de p < 0,05. A mdia de idade dos pacientes foi 57 12.8 anos, 46 pacientes eram homens (57%) e 53 eram brancos (67%). As variveis selecionadas para anlise mltipla foram: idade (p = 0,004), anos de escolaridade (p < 0,0001), ndice de massa corprea (p = 0,124), dimetro do ventrculo esquerdo (p = 0,048) e ndice de massa ventricular (p = 0,006). As drogas antihipertensivas empregadas foram similares em ambos os grupos. A presso sistlica (p = 0,006) e a escolaridade (p = 0,047) apresentaram correlao significativa e independente com ndice de massa ventricular. CONCLUSO: Em pacientes em hemodilise, houve correlao da massa do ventrculo esquerdo no apenas com a presso arterial, mas tambm com o nvel educacional.
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Doenças cardiovasculares so as principais complicaes fatais da doena renal crnica, tanto para pacientes em terapia renal substitutiva quanto para aqueles em tratamento conservador. A anlise de seus fatores de risco, abordagem diagnstica e adequado tratamento so fundamentais para a reduo de mortalidade associada a essas complicaes. Neste artigo de reviso so discutidos aspectos de fisiopatologia, mtodos de investigao e abordagem teraputica da doena cardiovascular na doena renal crnica
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OBJETIVO: As causas mais importantes de mortalidade em pacientes com Doena Renal Crnica Terminal (DRCT) so as doenças cardiovasculares. No entanto, existem doenças infecciosas virais (hepatite B e C) que se tornaram uma questo de grande importncia para pacientes em hemodilise, pois afetam a sua sobrevida aumentando a morbidade e a mortalidade. Nosso objetivo foi estudar a influncia da hepatite C na mortalidade em pacientes em hemodilise. MTODOS: Realizamos um estudo de coorte no concorrente durante 10 anos. RESULTADOS: Foram estudados 74 pacientes em cada coorte. A hepatite C no aumentou o risco de morte nos pacientes e a sobrevida dos pacientes com essa infeco foi melhor do que no grupo sem hepatite C. A sobrevida em pacientes no infectados no primeiro e quinto anos foi de 93,9% e 52,3%; e para os no infectados foi de 95,5% e 73,1%, respectivamente (Log Rank Mantel Cox, p = 0,02). CONCLUSO: No encontramos aumento no risco de mortalidade. A hepatite C no se correlaciona com aumento de mortalidade em pacientes com DRCT em programa de hemodilise.
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A pr-eclmpsia (PE) uma doena especfica da gestao que, somada s demais desordens hipertensivas, constitui importante causa de morbimortalidade materna e perinatal. Tem incidncia estimada de 3 a 14% entre todas as gestaes e pode manifestar-se de diferentes formas clnicas. A PE e a doena cardiovascular (DCV) possuem mecanismos fisiopatolgicos semelhantes, como disfuno endotelial, alterao metablica e estresse oxidativo, assim como tambm compartilham alguns fatores de risco como obesidade, doena renal e diabetes. A exata relao entre PE e risco cardiovascular ainda no est totalmente elucidada, talvez o estresse metablico desencadeado na PE provoque a leso vascular que contribui para o desenvolvimento da DCV e/ou da doena renal crnica (DRC) futuramente. Esse risco parece ser ainda maior em mulheres com histria de PE recorrente, severa e eclmpsia. A investigao do antecedente de PE pode auxiliar na avaliao do risco futuro de DCV e DRC, na preveno e no diagnstico precoce.
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INTRODUO: A doena renal crnica (DRC) uma enfermidade grave, comum e tratvel, cuja deteco envolve exames de baixo custo. OBJETIVO: Avaliar o efeito de uma interveno multidisciplinar (nefrologista, assistente social, enfermeira, nutricionista e psicloga) em parmetros clnicos e laboratoriais de pacientes com DRC. MTODOS: Estudo prospectivo de 2.151 pacientes atendidos no Centro Estadual de Doenças Renais do Vale do Paraba, SP, de fevereiro de 2008 a maro de 2011. A funo renal foi avaliada no incio e ao final do seguimento por testes de albuminria e taxa de filtrao glomerular estimada (TFGe) pela frmula do MDRD. Os desfechos clnicos foram: ocorrncia de eventos cardiovasculares (ECV), episdios de hospitalizao, necessidade de terapia renal substitutiva (TRS) e bito. RESULTADOS: A idade mdia foi 62 anos (variao: 14 a 101), com acompanhamento mdio de 546 dias (variao: 90 a 1540), havendo predomnio do estagio trs da DRC (59%). Os diagnsticos de base mais comuns foram: hipertenso arterial (41,2%) e diabetes (32,4%). A mdia da presso arterial antes e ao final do seguimento foi de 143 26 mmHg x 87 14 mmHg e 123 16 mmHg x 79 9 mmHg, respectivamente (p < 0,001); a TFGe reduziu de 58,5 31 ml/min para 56,3 23 ml/min (p < 0,01). A proteinria caiu de 1,04 1,44 g/dia para 0,61 1,12 g/dia (p < 0,001); e a glicemia de jejum de 137 73 mg/dl para 116 42 mg/dl. Cento e vinte e dois pacientes (5,7%) apresentaram eventos cardiovasculares, a taxa geral de hospitalizaes foi de 6,6% (n = 143 pacientes), foram observados 156 (7,3%) bitos e 23 (1,1%) pacientes evoluram para TRS. O risco de ECV, hospitalizao e bito aumentou de forma inversa TFGe, mas so considerados baixos quando comparados literatura internacional. CONCLUSES: A interveno multidisciplinar com metas bem definidas efetiva para preservao da funo renal e reduo da morbidade e mortalidade de pacientes com DRC.
Pesquisa de doena aterosclertica multiarterial em pacientes hipertensos com estenose de artria renal
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INTRODUO: A deteco de estenose de artria renal em pacientes hipertensos pode ser um sinal de aterosclerose arterial sistmica. OBJETIVOS: Identificar e caracterizar do ponto de vista clnico e epidemiolgico os pacientes hipertensos com estenose de artria renal, avaliando fatores de risco cardiovascular e presena de doena aterosclertica multiarterial sintomtica. MTODO: Foram selecionados os pacientes hipertensos atendidos no ambulatrio de Nefrologia da Universidade Federal do Tringulo Mineiro (UFTM) entre 2000-2010, com diagnstico de estenose de artria renal de etiologia aterosclertica. Avaliaram-se dados epidemiolgicos (gnero, idade, etnia), fatores de risco cardiovascular (Diabetes Mellitus, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, tabagismo, sndrome metablica), informaes relativas hipertenso (tempo de diagnstico, histrico familiar, nmero de medicamentos utilizados), eventos cardiovasculares prvios (infarto agudo do miocrdio, acidente vascular enceflico isqumico, doena arterial perifrica). Estratificaram-se os nveis pressricos, risco cardiovascular global e escore Framingham. RESULTADOS: Casustica de 30 pacientes, maioria feminina (73,3%), mdia de idade de 66 anos, 86,67% brancos. Tempo mdio de HAS de 19,94 anos, 89,28% sem histrico familiar, 13,8% com diabetes, 65,51% tabagistas, 17,25% com hipertrigliceridemia, 62,06% com hipercolesterolemia e 66,7% com sndrome metablica. Nmero mdio de medicamentos em uso: 3,26. Estenose de artria renal predominante direita quando isoladamente (46,7%) e em tero proximal (56,7%). Creatinina elevada em 40% dos pacientes. Quanto ao estgio de hipertenso, maioria estgio 2 (47%) e 73,3% com risco cardiovascular global alto. Escore Framingham Mdio de 13%. 66,7% apresentavam doena aterosclertica em outro stio, sendo coronariano o principal (53,3%). CONCLUSO: A correlao mais comum foi com o infarto agudo do miocrdio, o que implica na busca do comprometimento coronrio quando do diagnstico de estenose de artria renal em pacientes hipertensos, para tentar evitar danos futuros ao paciente.
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ResumoAps a segunda dcada de vida, a taxa de filtrao glomerular (TFG) diminui progressivamente. Ainda existe considervel debate sobre a importncia desta "diminuio fisiolgica" da TFG com a idade, em muitas situaes atribudas aos efeitos da concomitncia de hipertenso arterial, aterosclerose, doenças cardiovasculares (entre outras) observadas nos idosos. A TFG considerada a melhor indicao da funo renal e sua estimativa tem sido sugerida nas principais diretrizes sobre doena renal crnica (DRC). Contudo, nas equaes mais comumente utilizadas os indivduos idosos no foram includos ou estavam sub-representados. O objetivo desta descrever um nomograma baseado em uma equao para estimar a TFG baseada na creatinina, sexo e idade (foram includos apenas indivduos com mais de 70 anos de idade) que foi desenvolvida para o estudo Berlin Initiative Study. A performance da equao, denominada BIS1, foi comparada com o Hioxal (padro ouro), trs equaes baseadas na creatinina (CG, MDRD e CKD-EPI) e trs equaes baseadas na cistatina C (propostas pelo CKD-EPI) e demonstrou o segundo menor vis entre todas as equaes e, quando comparada as equaes CG, MDRD e CKD-EPI, apresentou a menor taxa de classificao errnea da DRC nos participantes com menos de 60 mL/min/1,73 m2.
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A hipertrofia cardaca uma alterao caracterizada pelo aumento do msculo cardaco (miocrdio). Esta, pode ser primria e congnita, denominando-se cardiomiopatia hipertrfica felina (CMH) ou secundria a outra patologia, como no caso de estenoses valvulares, hipertiroidismo, entre outras. A CMH, a cardiomiopatia mais frequente dos felinos e acredita-se que certas raas tm alguma predisposio gentica. A sintomatologia varivel, podendo em alguns casos haver animais assintomticos mesmo com casos avanados de doena. Outros sintomas como parsia dos membros posteriores devido a tromboembolismo artico, edema pulmonar e falha cardaca congestiva so frequentemente encontrados. Quanto ao diagnstico desta patologia, o mtodo de eleio na prtica clnica (in vivo) o ecocardiograma, que vai detectar sobretudo uma hipertrofia da parede ventricular esquerda que quando comparada com valores pr-estabelecidos so suficientes para caracterizar uma hipertrofia, contudo no especfico para caracterizar a sua etiologia. Para uma hipertrofia cardaca, ser denominada congnita/primria e portanto CMH, deve ser realizado um diagnstico de excluso para descartar as restantes patologias que podem causar esta alterao cardaca (hipertiroidismo, hipertenso sistmica, estenose valvular). O modo-M e Doppler so fundamentais para um diagnstico mais preciso.
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As plantas foram os primeiros recursos utilizados pelos povos como parte integral da fitoterapia. A fitoterapia, etimologicamente deriva dos termos gregos therapeia (tratamento) e phyton (vegetal). Significa o estudo de plantas consideradas medicinais e da sua aplicao no tratamento de doenças. Com o passar dos anos o uso das plantas como agentes teraputicos, contribuiu muito para o desenvolvimento de novos frmacos pelo que, tornou-se imprescindvel conhecer os seus princpios activos, os mecanismos de aco subjacentes, os efeitos secundrios e as possveis interaces com os frmacos para que pudessem ser empregues de forma segura no complemento de terapias convencionais. Muitos metabolitos secundrios [flavonides] derivados de plantas so conhecidos por possurem importantes actividades farmacolgicas ao actuarem sobre o sistema biolgico como antioxidantes e anti-inflamatrios. Os flavonides esto amplamente distribudos nas plantas como produto do seu metabolismo. Entre as diversas actividades biolgicas atribudas a estes metabolitos destacam-se as actividades antioxidantes e anti-inflamatrias, abordadas nesta monografia. Este trabalho pretende rever os extractos naturais, que contenham flavonides com aco antioxidante e anti-inflamatria em patologias cardiovasculares e geniturinrias. Estas populaes foram escolhidas pelo facto das doenças cardiovasculares serem a principal causa de morte na Unio Europeia, e devido importncia das doenças do trato geniturinrio terem aumentado muito na medicina clnica, pois essa uma rea essencial para a compreenso de muitas doenças. Torna-se importante o enfoque de algumas dessas doenças atravs do presente trabalho, numa tentativa de ampliar o conhecimento sobre o assunto. Embora existam muitos estudos nesta rea apenas sero consultados estudos que refiram um efeito bem documentado da aco teraputica dos flavonides.
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O colesterol foi isolado pela primeira vez, em 1784 e desde ento tem-se realizado vrias pesquisas, estudos e ensaios relacionados com o colesterol. Esta molcula to importante no organismo humano o principal factor responsvel pela formao da placa aterosclertica. Com a descoberta das estatinas e a sua posterior comercializao, houve uma melhoria significativa em relao morbilidade e mortalidade por doenças cardiovasculares. Apesar de serem largamente utilizadas para reduzir os nveis de colesterol LDL, as estatinas tambm apresentam efeitos pleiotrpicos, ou seja, efeitos independentes do seu efeito na sntese do colesterol. Apesar de haver vrios estudos realizados sobre estes efeitos e de j serem conhecidos vrios mecanismos pelos quais eles actuam, ainda h perguntas que precisam de resposta. Assim necessrio continuar os estudos sobre os efeitos pleiotrpicos das estatinas. Ao longo deste trabalho vai ser dada resposta a duas perguntas essenciais. Em primeiro lugar, o que justifica o papel fundamental das estatinas na teraputica actual? E por ltimo, que outras situaes clnicas podero as estatinas ajudar a resolver ou melhorar?
Resumo:
A relao entre aptido cardiorrespiratria e um menor perfil de risco cardiovascular tem sido demonstrado em crianas e adolescentes (Janssen & Leblanc, 2010; 2006; Kriemler et al., 2008). Objetivo: verificar a associao entre o consumo mximo de oxignio ( 2max) e a circunferncia da cintura (CC), presso arterial sistlica (PAS), presso arterial diastlica (PAD) e glicemia em adolescentes utilizando a base de dados do projeto Rastresade. Mtodo: este ro eto tin a co o ob etivo ava iar os rinci ais indicadores de sa de cardiovascu ar e inc u a as vari veis 2max A A e ice ia. ontudo nesse ro eto o 2max tinha sido obtido atravs do chester step test (CST) ue no estava va idado ara ado escentes. este sentido oi rea i ado u estudo re i inar co o ob etivo de estudar a associao entre va ores do 2max estimados utilizando o CST e o teste do Vaivm que est validado para adolescentes (Leger, Mercier, Gadoury, & Lambert, 1988). Pretendamos com este objetivo poder eventualmente utilizar, os va ores do 2max da referida base de dados. endo-se veri icado u a associao estatistica ente si ni icativa orte e ositiva entre os va ores de 2max obtidos utilizando o CST e o teste Vaivm para o sexo masculino, r=0,92, p<0,05 e para o sexo feminino, r=0,78, p<0,05 decidimo-nos e a uti i ao da base de dados do astresa de. este sentido a re erida base de dados oi uti i ada ara investi ar a associao do 2max com a CC, PAS, PAD e glicemia em adolescentes. Resultados: verificou-se nos indivduos do sexo feminino uma associao inversa e estatistica ente si ni icativa entre o 2max e a A r - 1 5 entre o 2max e a A r - 1 5 e entre o 2max e a CC, r=-0,182, p< 5. ara os indiv duos do se o ascu ino veri icou-se u a associao inversa e estatistica ente si ni icativa a enas entre o 2max e a CC, r=-0,229, p<0,05 sendo que todas as associaes encontradas foram consideradas fracas, r<0,3 (Field, 2005). Concluso: os resultados do estudo sugerem uma associao inversa entre o 2max e a PAS, PAD e CC em adolescentes do sexo feminino e entre 2max e a CC em adolescentes do sexo masculino. Dada a escassez de estudos e derivado ao aumento da prevalncia dos fatores de risco associados s doenças cardiovasculares na infncia e adolescncia relevante realizar mais estudos na populao jovem.
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Dislipidemia so alteraes nas concentraes dos lipdios no organismo, e so divididos em hipo e hiperlipidemias. As hiperlipidemias possuem maior importncia clnica, frequentemente associadas com um aumento no risco em desenvolver outras doenças, como doenças coronarianas, pancreatites, etc. Altas concentraes dos lipdios plasmticos, principalmente colesterol total, esto associados com doenças coronarianas. Altos nveis de triglicerdios e baixos nveis de HDL-colesterol, tambm so fatores que predispem a doenças cardiovasculares. Os nveis de triglicerdios podem ter vrias causas: como a dieta ou alteraes relacionadas ao metabolismo lipdico. Este estudo foi composto por 96 indivduos descendentes de japoneses residindo no Sul do Brasil (Cascavel-PR). O objetivo deste trabalho foi analisar alteraes nos lipdios plasmticos em uma populao especfica indivduos descendentes de japoneses residentes na regio de Cascavel (PR) . Foram determinados os nveis de triglicerdios, colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, apolipoprotena A-I e B e o padro eletrofortico de lipoprotenas em 96 indivduos japoneses entre 10 a 89 anos. Para os nveis de triglicerdios, 18,7% dos indivduos descendentes de japoneses obtiveram valores acima de 200 mg/dL.. Quando relacionamos os nveis de colesterol total, 69,7% dos indivduos descendentes de japoneses possuem nveis acima da normalidade. Observamos dois padres eletroforticos de lipoprotenas na populao japonesa; 10,4% desses indivduos obtiveram alteraes na banda pr-beta relacionada ao VLDL-colesterol e 8,3% obtiveram alteraes nas bandas da origem (Quilomicra) e na banda pr-beta.
Resumo:
Introduo: A histamina exerce vrios efeitos no desempenho cardaco em humanos, os quais so mediados por receptores H1e H2. A ocorrncia de bradicardia e distrbio da conduo atrioventricular tem sido descrita aps a injeo intravenosa de cimetidina ou ranitidina, porm ainda no foi avaliado seu potencial efeito na resposta cronotrpica ao exerccio com suas implicaes sobre o valor prognstico e diagnstico do teste de esforo Objetivo: Testar a hiptese, atravs de ensaio clinico randomizado, de que a administrao de cimetidina altera a resposta cronotrpica ao exerccio. Material e Mtodos: Foram submetidos a dois testes cardiopulmonares, 20 indivduos, aps uso de placebo e de cimetidina. Os testes foram realizados em esteira rolante, com protocolo de rampa com analises diretas dos gases expirados. Foi avaliada freqncia cardaca mxima atingida, alm da freqncia cardaca de repouso e no limiar anaerbio. Resultados: Os indivduos estudados estavam igualmente distribudos por sexo, com idade mdia ( desvio padro) de 43 11 anos. Os exames com placebo e com cimetidina tiveram igual durao (578 90 seg vs 603 131 seg) e igual VO2 pico (35 8 ml/Kg.min vs 35 8 ml/Kg.min). A administrao de cimetidina no apresentou efeito significativo na freqncia cardaca de repouso (75 10 vs 74 8 bpm), no pico do esforo (176 12 vs17611 bpm) e, da mesma forma, tambm no houve diferena entre as freqncias cardacas de pico e de repouso (101 14 vs101 13 bpm). Concluso: A administrao de cimetidina por sete dias no altera a resposta cronotrpica ao exerccio.