1000 resultados para Documentos públicos - Legislação - Brasil
Resumo:
OBJETIVO: analisar o peso ao nascer da coorte de recm-nascidos do ano 2000, em Goinia, pela determinao do coeficiente de mortalidade e probabilidade de sobrevivncia neonatal, estratificados por categorias de peso ao nascer e, ainda, pela identificao dos fatores associados ao baixo peso ao nascer (BPN). MTODOS: estudo de coorte retrospectivo, constitudo por linkage dos arquivos do SIM (Sistema de Informaes de Mortalidade) e do SINASC (Sistema de Informaes de Nascimentos). Foram calculados coeficientes de mortalidade neonatal para as categorias de peso ao nascer e construdo um grfico de probabilidades de sobrevivncia neonatal por meio de anlise de regresso linear. Foram identificados fatores de risco para o BPN mediante anlise univariada (RR) e regresso logstica, considerando-se nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: a incidncia de BPN foi de 6,9%, sendo que 140 (66,8%) bitos neonatais ocorreram nesse grupo. Trinta por cento dos bitos se deram na categoria de peso entre 1.500-2.500 g. Os fatores identificados como de risco para o BPN foram: prematuridade, presena de malformaes congnitas, mes com idade em extremos reprodutivos, residncia na regio noroeste do municpio, baixo nmero de consultas no pr-natal, parto em hospital pblico e sexo feminino. CONCLUSO: a incidncia de BPN foi semelhante aos pases desenvolvidos e os coeficientes de mortalidade neonatal, por categoria de peso, aqum dos encontrados naqueles pases. Os resultados encontrados orientam ateno para: prematuridade, hospitais públicos e regio noroeste de Goinia.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a utilizao da mamografia no rastreamento do cncer de mama em servios de sade públicos e privados. MTODOS: realizou-se estudo seccional entrevistando-se 643 mulheres submetidas mamografia na cidade de Taubat, regio Sudeste do Brasil: 472 atendidas em servios de sade públicos e 171 em servios privados. Avaliaram-se, por meio dos testes de chi2, exato de Fisher e Wilcoxon, o perfil sociodemogrfico e reprodutivo das entrevistadas e caractersticas de utilizao da mamografia, tais como, a proporo de entrevistadas previamente rastreadas, a idade de incio do rastreamento, o intervalo e a freqncia entre as mamografias realizadas. RESULTADOS: as mdias de idade das entrevistadas em ambos os grupos foram similares. As propores de mulheres previamente rastreadas - respectivamente 54,2 e 79,5% em servios públicos e privados - assim como a idade de incio desse rastreamento - 46,8 anos (DP 10,2) nos servios públicos e 40,2 anos (DP 7,7) nos privados - diferiram significativamente (p<0,01). Vinte e cinco por cento das mulheres com idade superior a 50 anos no seguiam as normas recomendadas de rastreamento peridico. CONCLUSES: a forma de acesso aos servios de sade influenciou a proporo de mulheres previamente rastreadas pela mamografia, sendo superior na rede privada. Apesar de mais tardia nos servios públicos de sade, a idade de incio do rastreamento mamogrfico antecipou-se s recomendaes oficiais vigentes. Falhas de adeso ao rastreamento mamogrfico entre mulheres com idade superior a 50 anos ocorreram em ambos os grupos pesquisados.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a adeso s recomendaes para o rastreamento mamogrfico oportunstico do cncer de mama. MTODOS: estudo prospectivo que acompanhou 460 mulheres na cidade de Taubat, So Paulo, Brasil, das quais 327 foram atendidas em servios de sade públicos e 133 em Servios privados, durante perodo de cinco anos aps a realizao de mamografia ndice. Analisamos a prevalncia de repetio da mamografia, as taxas de adeso e os fatores preditivos associados ao rastreamento mamogrfico vigente. As associaes dos desfechos com as variveis independentes foram estudadas pela obteno dos riscos relativos (RR) e respectivos intervalos de confiana de 95% (IC95%). O clculo das razes de prevalncia ajustadas foi realizado pela tcnica de regresso de COX. RESULTADOS: apesar de mais de 90% das entrevistadas terem repetido pelo menos uma vez o exame de mamografia, a adeso correta s recomendaes do rastreamento mamogrfico, com a repetio do procedimento a cada 24 meses, revelou taxas muito baixas (ao redor de 30%) na amostra estudada. Os fatores preditivos associados adeso ao rastreamento mamogrfico relacionaram-se com o acesso diferenciado aos servios de sade, públicos ou privados (RR=1,77; IC95%=1,26-2,48) e com a presena de rastreio prvio (RR=3,07; IC95%=1,86-5,08). CONCLUSES: ocorreu baixa adeso s recomendaes do rastreamento mamogrfico oportunstico do cncer de mama em ambos os segmentos populacionais estudados.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar comparativamente as condies de nascimento em Portugal e no Brasil, no perodo entre 1975 a 2007. MTODOS: Os indicadores de sade materno-infantis, razo de morte materna, mortalidade neonatal, taxa de cesarianas e gastos públicos em sade, foram retrospectivamente coletados nas bases eletrnicas de informao do Sistema nico de Sade (DATASUS), Instituto Nacional de Estatstica de Portugal (INE), entre outras. Seus valores foram analisados descritivamente quanto a sua tendncia e os cenrios sanitrios nos quais transcorreram foram apresentados e discutidos, comparando-se, sempre que possvel, as informaes dos dois pases. RESULTADOS: Os nascimentos em Portugal caracterizaram-se por baixa mortalidade materna (12,2x76,2/100.000) e mortalidade neonatal (2,2x14,6/1000), comparativamente ao Brasil, na mdia dos anos 2004 a 2007. O histrico da conquista de indicadores materno-infantis de excelncia em Portugal envolveu uma fase que transcorreu paralela s expressivas melhorias socioeconmicas e ao aporte crescente de recursos públicos em sade, seguida de outra a partir da dcada de 1990, simultnea ao melhor aparelhamento das unidades de assistncia sade. No Brasil, os ndices de mortalidade materna e neonatal esto em queda, mas valores satisfatrios ainda no foram conquistados. A diferena histrica no montante do gasto pblico em sade foi uma discrepncia importante entre os pases. A despeito das disparidades nos resultados maternos e neonatais, as taxas de cesariana mostraram-se igualmente ascendentes (34,5% em Portugalx45,5% no Brasil), na mdia do perodo 2004 a 2007. CONCLUSO: Os indicadores da morte materna e neonatal em Portugal e no Brasil alinharam-se s diferenas sociais, econmicas e aos aportes de investimentos públicos em sade. As crescentes taxas de cesariana no explicam as discrepncias no resultado materno e neonatal entre os pases.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar e comparar o conhecimento e opinies de estudantes dos cursos de Direito e Medicina sobre a questo do aborto no Brasil. MTODOS: Foi realizado estudo transversal envolvendo 125 alunos concluintes do ano de 2010, sendo 52 de Medicina (grupo MED) e 73 de Direito (grupo DIR), com uso de questionrio construdo com base em estudos publicados sobre o tema. As variveis dependentes foram: acompanhamento do debate sobre aborto, conhecimento sobre situaes em que o aborto permitido por lei no Brasil, opinio sobre situaes em que concorda com a ampliao do permissivo legal para interrupo da gestao e conhecimento prvio de algum que j induziu o aborto. As variveis independentes incluram dados sociodemogrficos como sexo, idade, renda familiar e curso de graduao. Anlise estatstica: testes do χ e exato de Fisher, com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: A maioria dos entrevistados relatou acompanhar a discusso sobre o aborto no Brasil (67,3% do grupo MED e 70,2% grupo DIR, p>0,05). Na avaliao do conhecimento sobre o tema, os estudantes de Medicina demonstraram percentual de acerto significativamente superior aos estudantes de Direito (100,0 e 87,5%, respectivamente; p=0,005), em relao legalidade do aborto na gravidez resultante de estupro. Elevados percentuais de acertos tambm foram observados nos dois grupos, em relao gravidez impondo risco de vida gestante, mas sem significncia estatstica (94,2 e 87,5% para os grupos MED e DIR, respectivamente). Percentuais significativos dos entrevistados declararam-se favorveis ampliao legal do aborto em outras situaes, com destaque para: anencefalia (68%), gravidez com prejuzos graves sade fsica da mulher (42,1%) e para feto com qualquer malformao congnita grave (33,7%). CONCLUSO: Os resultados demonstraram um conhecimento satisfatrio dos concluintes dos cursos de Direito e Medicina quanto legalidade do aborto no Brasil, aliado a uma tendncia favorvel ampliao do permissivo legal para outras situaes no previstas em lei. Ressalta-se a importncia da incluso dessa temtica nos currculos de graduao e do desenvolvimento de estratgias de ensino interprofissional.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar o tempo desde o primeiro sintoma at o tratamento de pacientes tratadas para o cncer de mama em hospitais públicos do Distrito Federal, no Brasil Central. MTODOS: Trata-se de um estudo transversal analtico. Foram entrevistadas 250 mulheres com diagnstico de cncer de mama tratadas em 6 hospitais da Secretaria de Estado de Sade do Distrito Federal (Brasil) no perodo de novembro de 2009 a janeiro de 2011. Os intervalos de tempo estudados foram o perodo entre a deteco do sintoma e o tratamento, subdividido nos intervalos at a primeira consulta e aps. As outras variveis analisadas foram: a idade, o estado menopausal, a cor, o nvel de escolaridade, a renda familiar mdia mensal, a procedncia, o motivo da primeira consulta, o estadiamento, o tamanho do tumor, a lateralidade, a metstase para linfonodos axilares, a realizao de quimioterapia neoadjuvante e o tipo de cirurgia. Para verificar a associao das variveis com os intervalos de tempo at o tratamento, foi utilizado o teste de Mann-Whitney. RESULTADOS: A mdia de idade foi de 52 anos, predominando mulheres brancas (57,6%), residentes no Distrito Federal (62,4%), com renda familiar de at dois salrios mnimos (78%), que estudaram por at 4 anos (52,4%). O estadiamento da doena em 78,8% das mulheres variou de II a IV. O tempo entre o primeiro sintoma e o tratamento foi de 229 dias (mediana). Aps a deteco do primeiro sintoma, 52,9% das mulheres compareceram a uma consulta em at 30 dias e 88,8% tiveram demora de mais de 90 dias para iniciar o tratamento. As mulheres com nvel primrio de escolaridade apresentaram maior atraso para incio do tratamento (p=0,04). CONCLUSES: Houve um importante atraso para iniciar o tratamento das mulheres com cncer de mama em hospitais públicos do Distrito Federal sugerindo que esforos devem ser feitos para a reduo dos tempos necessrios para agendar a consulta mdica, diagnosticar e tratar essas pacientes.
Resumo:
OBJETIVO: Comparar a concentrao de alfa-tocoferol no soro entre purperas atendidas em maternidades das redes pblica e privada da cidade de Natal (RN), Brasil.MTODOS: Participaram do estudo 209 purperas, sendo 96 mulheres provenientes da rede privada e 113, da rede pblica, entre 24 e 48 horas ps-parto. Foram includas no estudo parturientes com idade a partir de 12 anos, sem patologias associadas gestao, que tiveram concepto nico sem m-formao. Mulheres descompensadas clinicamente e com gestao mltipla foram excludas. Amostras de 5 mL de sangue de cada participante foram coletadas no perodo de jejum, antes da primeira refeio do dia. A concentrao de alfa-tocoferol no soro (g/dL) foi determinada por cromatografia lquida de alta eficincia (CLAE). A diferena estatstica entre as mdias foi testada utilizando o teste t de Student.RESULTADOS: As mdias da concentrao de alfa-tocoferol nas purperas da rede pblica e da rede privada, respectivamente, foram 1.115,7341,4 μg/dL e 1.355,7397,6 μg/dL, tendo sido observada diferena estatisticamente significante (p=0,000687). Para avaliao individual da concentrao de vitamina E, a deficincia foi identificada quando alfa-tocoferol <11,6 μmol/L ou <499,6 g/dL. As purperas da rede pblica tiveram um percentual de 5,3% (n=6) de deficincia, enquanto nas participantes da rede privada tal carncia no foi encontrada. Todavia, baixas concentraes (alfa-tocoferol entre 11,6-16,2 μmol/L ou 499,6-697,7 g/dL) ocorreram tanto na rede pblica como na privada: 9,7% (n=11) e 4,2% (n=4), respectivamente.CONCLUSO: Esses resultados destacam que as mulheres assistidas no setor pblico foram mais vulnerveis a desenvolver baixas concentraes de alfa-tocoferol do que as mulheres assistidas no setor privado.
Resumo:
O uso de substncias anabolizantes, de natureza hormonal ou no, muito difundida na pecuria de corte dos pases maiores produtores de carne bovina (EUA, Austrlia, Argentina, Canad, etc.). Dentre estas destacam-se o banido dietilestilbestrol (DES) e o controlado zeranol, que aumentam o ganho de peso vivo, o peso da carcaa, a eficincia alimentar e o percentual de carne. O uso porm, pode ocasionar a presena de resduos nos tecidos e rgos dos animais que so utilizados como alimento. A presena de resduos representa um perigo potencial para a sade humana, o que levou vrios pases, inclusive o Brasil, a proibirem a utilizao destes produtos. O objetivo do presente trabalho foi o de verificar, se a carne colhida no perodo de julho de 1993 a novembro de 1994, em matadouros frigorficos pertencentes a Lista Geral dos Exportadores, atende a legislação vigente quanto ao uso destes anabolizantes. Para isto, foram analisadas por radioimunoensaio, 416 amostras de fgado para pesquisa de DES e 385 para zeranol. Observou-se que o DES no foi detectado em nenhuma das amostras (p > 0,05), enquanto que o zeranol foi detectado em duas (p < 0,05). A presena do zeranol nestas amostras foi confirmada por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa (p < 0,05). A recuperao mdia obtida na fase extrativa (H-DES) foi de 62,6 5,7% , enquanto que na fase extrativa + radioimunoensaio (DES), esta recuperao foi de 83,8 16,8%. Quanto ao zeranol as recuperaes mdias obtidas foram de 63,0 5,8% na fase extrativa (H-zeranol) e 94,8 13,8% na fase extrativa + radioimunoensaio (zeranol). Concluiu-se portanto, que a carne bovina brasileira atende a legislação vigente quanto a ausncia de resduos de DES, no entanto, contraria quanto ao zeranol, pois foi confirmada uma freqncia de 0,52% de amostras positivas.
Resumo:
Foram determinados os teores de mercrio total em espcies de cao - anjo, cao-azul, cambeva, caoa, machote e anequim - comercializadas em So Paulo - SP, Brasil. Os nveis encontrados variaram de 0,04 a 4,71mg Hg/kg, sendo que 54% estavam acima de 1mg Hg/kg, que o limite aceito pela legislação brasileira especificamente para peixes predadores, para o propsito de consumo. Os resultados mostram que espcies de cao tm sido comercializadas em desacordo com a legislação, expondo os consumidores aos riscos txicos provocados pelo mercrio. Foram feitas consideraes em relao aos elevados nveis de mercrio observados e o consumo correspondente, baseado na Ingesto Semanal Tolervel Provisional de 0,3mg de mercrio total por pessoa, que no mximo no dever ser superior a 0,2mg na forma de metilmercrio, recomendada pela FAO/OMS. Consideraes tambm foram feitas em relao necessidade de inspeo e monitoramento das espcies brasileiras de cao usadas como alimento.
Resumo:
Investigou-se a qualidade microbiolgica do leite in natura e na linha de produo (leite recm-pasteurizado e leite ensacado), de uma usina de beneficiamento em Campina Grande-PB. Foi pesquisada a presena de Listeria spp. e sua diversidade de espcies, os nveis de coliformes totais (CT), coliformes fecais (CF) e Escherichia coli. Analisou-se um total de 75 amostras de leite, sendo 45 de leite cru, 15 de leite recm-pasteurizado e 15 de leite ensacado. Os resultados foram reunidos em dois grupos segundo o perodo de monitoramento: antes e aps mudanas no processo de higienizao da usina. Foi evidenciada elevada contaminao nas amostras de leite cru nas duas pocas. Na primeira (maro-abril/1998), todas as amostras de leite beneficiado estiveram fora dos padres da legislação vigente para CT e CF; na segunda (maio-agosto/1998), houve acentuada reduo dos nveis destas bactrias indicadoras, porm as melhorias na higienizao no foram suficientes para solucionar este problema, visto que 11,1% das amostras recm-pasteurizadas estavam fora dos padres para CT e 33,3% para CF. Das amostras ensacadas, 22,2% estavam fora dos padres para CT e 44,4% para CF. Comparando-se os resultados de CT, CF, e E.coli nas amostras de leite recm-pasteurizado e no ensacado com as amostras de leite ensacado, foi verificado que as amostras aps serem pasteurizadas e ensacadas apresentaram valores de CT e CF levemente mais elevados, sugerindo contaminao durante o processo de ensacamento ou falhas na armazenagem. Observou-se que 33 (73,3%) das amostras de leite cru e 9 (30%) das de leite pasteurizado estavam contaminadas com Listeria spp., sendo identificadas L. monocytogenes em 17 (51,5%) amostras de leite cru e em 9 (100%) de leite beneficiado (4 recm-pasteurizadas e 5 ensacadas). Em relao diversidade de espcies, nas amostras de leite cru foram encontradas: L. monocytogenes (66,6%), L. innocua (25,3%), L. ivanovii (3,9%), L. welshimeri (2,5%) e L. grayi (1,5%). Nas amostras de leite pasteurizado isolaram-se: L. monocyogenes e L. innocua. O conjunto dos resultados evidenciou deficincias higinico-sanitrias no leite in natura e ao longo do processo de produo, resultando em porcentagens elevadas de amostras que ultrapassaram os valores padres de CT e CF alm de apresentarem-se contaminadas por Listeria spp., com predominncia de L. monocytogenes, sugerindo a existncia de uma relao direta entre os altos ndices de coliformes e a presena de Listeria spp.
Resumo:
Foi realizado um levantamento de caractersticas micotoxicolgicas e microscpicas em arroz destinado ao consumo humano, comercializado nas cidades de Pelotas e Rio Grande, RS. As amostras, arroz integral [16], arroz parboilizado [16] e arroz branco polido [24] foram coletadas em supermercados, no perodo de maio a setembro de 2000. A avaliao de ocorrncia de aflatoxinas B1, B2, G1, G2, ocratoxina A, zearalenona, desoxinivalenol e toxina T-2 foi realizada pela tcnica de cromatografia de camada delgada (ccd). As duas ltimas toxinas foram avaliadas tambm pela tcnica de cromatografia gasosa (cg). A micoflora foi determinada atravs de plaqueamento em superfcie em gar Batata Dextrose Acidificado, com incubao a 25C por 5 dias. As colnias mais freqentes foram identificadas atravs da tcnica de microcultivo. Dentre as amostras analisadas, duas apresentaram contaminao por ocratoxina A (104 e 128mig.Kg-1), trs por zearalenona (559, 1117 e 1955mig.Kg-1), sendo uma co-contaminao com a primeira. Uma das amostras estava contaminada com desoxinivalenol (266 e 300mig.Kg-1), este quantificado por CCD e CG. Quanto enumerao de bolores e leveduras, os resultados mostraram que 3,6% das amostras apresentaram valores superiores a 10 4 UFC.g -1 e 11% valores prximos deste. Sujidades microscpicas, acima dos limites da legislação (0,25%), foi detectada em uma amostra de arroz integral.
Resumo:
O presente trabalho analisou a composio fsico-qumica e origem botnica de 31 amostras de mel indicadas como sendo de origem monofloral, comercializadas e produzidas na regio Sudeste do Brasil, a fim de verificar parmetros de qualidade. As anlises fsico-qumicas compreenderam o teste de Fiehe, a reao de lugol, a determinao do teor de umidade, do pH, de acares redutores, de cinzas e do ndice de diastase. Todas as amostras apresentaram-se dentro do limite previsto pela legislação brasileira para o teor de umidade. Dez amostras apresentaram teor de acares redutores inferior ao previsto na legislação, trs tinham nmero de diastase (unidades Schade/Gothe) inferior a 8, uma apresentou pH abaixo do padro e outra apresentou teor de cinzas superior ao previsto. A anlise polnica mostrou que cerca de 57% das amostras poderiam ser classificadas como monoflorais, correspondendo nove amostras a mel de eucalipto (Eucalyptus, Myrtaceae), duas a mel de aroeira (Schinus, Anacardiaceae), duas a mel de assa-peixe (Vernonia, Asteraceae), duas a mel de laranjeira (Citrus, Rutaceae), uma a mel de cambar (Gochnatia, ) uma a mel de capixingui (Croton, Euphorbiaceae). As demais amostras eram bi- ou heteroflorais. A influncia de uma determinada espcie botnica nas variveis fsico-qumicas analisadas no foi significativa (p>0,05) segundo a anlise de regresso.
Resumo:
A deteco de resveratrol em vinhos vem sendo estudada mais intensamente nos ltimos anos. O ismero trans-resveratrol tem reconhecidas atividades biolgicas, e algumas delas so de uso teraputico, tais como ao antiinflamatria, inibio da enzima lipoxigenase e ao anticarcinognica in vitro. A presena do composto resveratrol (4,3',5'-trihidroxiestilbeno), em seus ismeros (trans e cis), foi determinada nos diferentes tipos de sucos de uva produzidos no Brasil. Alm destes, tambm foram quantificados os polifenis totais, acidez, acares redutores, slidos solveis e densidade, em conformidade com a legislação vigente. O resveratrol foi quantificado por cromatografia lquida de alta eficincia segundo SOUTO et al. [23], com adaptao da temperatura para 50° C. Foi detectada a presena de trans-resveratrol em todos os sucos analisados na concentrao de 0,19mg.L-1 a 0,90mg.L-1 e o ismero cis-resveratrol foi de 0,07 a 1,59mg.L-1 .
Resumo:
Com o objetivo de conhecer a composio qumica e os requisitos de qualidade da cachaa produzida na Regio Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, foram analisadas 27 amostras de cachaa, produzidas e comercializadas em 18 municpios pertencentes s microrregies Iju, Cruz Alta, Santa Rosa e Trs Passos, que integram o Noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil, e compararam-se os valores encontrados com aqueles estabelecidos pela Legislação. Para as anlises estatsticas, aplicaram-se os testes de ANOVA e Tukey. As amostras avaliadas apresentaram valores mdios de teor alcolico, acidez, lcoois superiores, aldedos, steres e metanol dentro do que estabelece a Legislação. Entretanto os valores de intervalo de concentrao para estes mesmos parmetros revelaram amostras fora do estipulado por Lei, indicando falta de conhecimento tecnolgico de produo por parte de alguns dos produtores. Sugere-se a ampliao do presente estudo, com a finalidade de se investigar outros aspectos tecnolgicos, tendo em vista a otimizao dos processos de fabricao e a melhoria da qualidade da bebida.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi a determinao dos nveis de cido benzico e cido srbico em uma variedade de vinhos e sidras brasileiros, de modo a comparar os valores com os mximos permitidos pela legislação. Um total de 49 amostras (sendo 35 vinhos tintos, 11 vinhos brancos e 3 sidras), disponveis comercialmente, foram analisadas por CLAE com detector de arranjo de diodos. Apesar do uso de cido benzico em vinhos e sidras no ser permitido, esse conservador foi detectado em 3 amostras: 1 vinho e 2 sidras em nveis de 295,6, 424,7 e 608,4 mg.L-1, respectivamente. O cido srbico foi detectado em 49% das amostras analisadas com nveis variando de 91,0 a 309,5 mg.L-1. Considerando apenas as amostras nas quais o cido srbico foi detectado, o valor mdio encontrado foi de 171,2 mg.L-1. Em seis amostras de vinho tinto os nveis de cido srbico estavam acima do permitido pela legislação brasileira. Os resultados encontrados no presente trabalho mostram que em algumas amostras, os nveis dos cidos benzico e srbico nos vinhos e sidras analisados, assim como a rotulagem desses produtos no esto de acordo com a legislação vigente no Brasil.