1000 resultados para Crianças Linguagem


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A adenoidectomia e/ou amigdalectomia so os procedimentos cirrgicos mais realizados na Otorrinolaringologia. Traumas psicolgicos infantis podem ser decorrentes das cirurgias ou da anestesia. OBJETIVO: Avaliar a assistncia pr-operatria dada aos pacientes pelo perfil psicolgico das crianças e de seus responsveis, no pr e ps-operatrio. TIPO DE ESTUDO: Clnico retrospectivo. MATERIAL E MTODO: Realizou-se um levantamento dos pronturios dos pacientes (entre 2 e 12 anos) submetidos adenoidectomia e/ou amigdalectomia de fevereiro a dezembro de 2003 e analisado o Protocolo de Assistncia Psicolgica Breve aplicado a esses pacientes e responsveis. RESULTADO: Do total de 78 pacientes, 32 (41,0%) se encontravam na faixa etria pr-escolar e 46 (59,0%) em idade escolar. O sentimento predominante na idade pr-escolar foi o medo (59,4%), enquanto na escolar e de seus familiares foi a confiana: 63,0% e 48,72%, respectivamente. Quanto expectativa do resultado cirrgico tanto as crianças (73,08%) quanto seus familiares (96,15%) demonstraram otimismo. O temperamento emocional introvertido foi observado na maioria das crianças (52,56%) e dos acompanhantes (51,28%). A reao emocional delas e dos acompanhantes foi de tranqilidade: 68,18% e 97,73%, respectivamente, no ps-operatrio imediato. Todas as crianças encontraram-se, num parecer psicolgico final, sem contra-indicaes para a cirurgia. CONCLUSO: Independente do sentimento predominante ou do temperamento emocional, uma assistncia pr-operatria faz-se necessria. Devemos ter um programa educacional contendo uma descrio verbal do procedimento juntamente com as sensaes a serem experimentadas, associadas interao dos pais com as crianças, visando diminuir o nvel de ansiedade, a resposta ao estresse cirrgico e possveis seqelas ps-operatrias.

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Crianças com aumento do volume de tonsilas palatina e farngea freqentemente apresentam anormalidades respiratrias tais como ronco, respirao oral e apnia do sono. Sabe-se que a obstruo de vias areas superiores e conseqentemente a respirao oral podem resultar em problemas pulmonares. OBJETIVO: Avaliar a presso inspiratria em crianças com obstruo de vias areas superiores devido ao aumento do volume de tonsilas. FORMA DE ESTUDO: clnico com coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Ns avaliamos 37 crianças (4-13 anos, ambos os sexos) com aumento do volume de tonsilas que seriam submetidas cirurgia de Adenoamigdalectomia na Diviso de Otorrinolaringologia da Universidade de So Paulo no mesmo perodo. O grupo controle foi composto de 28 crianças sem aumento de volume tonsilar que foram submetidas aos mesmos testes. A presso Inspiratria foi obtida pelo uso do manovacumetro. RESULTADOS: Observamos uma menor presso inspiratria no grupo com aumento do volume de tonsilas. A mdia do grupo com aumento do volume das tonsilas foi 14,607 cm/H2O e do grupo normal foi de 27,580 cm/H2O (P< 0,001). CONCLUSO: O aumento de volume de tonsilas palatina e farngea foi associado a uma menor presso inspiratria, resultando em um aumento do esforo respiratrio e do trabalho dos msculos envolvidos.

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Apesar de sua significativa diminuio aps o advento dos antibiticos, as complicaes intracranianas das otites mdias ainda representam uma situao de risco, uma vez que a taxa de mortalidade permanece alta, chegando a 36%. Entre as formas mais comuns esto meningite, abscesso cerebral, abscesso extradural e tromboflebite do seio lateral. Um alto ndice de suspeio fundamental para seu diagnstico e manejo precoces. importante a identificao de casos atpicos que podem estar mascarados pelo uso de antimicrobianos. OBJETIVO: Apresentamos seis casos de complicaes intracranianas por otite mdia em crianças e adolescentes ocorridos no perodo de dois anos no Servio de Otorrinolaringologia do Complexo Hospitalar Santa Casa (CHSC). FORMA DE ESTUDO: relato de srie.

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OBJETIVO: Nosso objetivo foi verificar se os resultados com a dacriocistorrinostomia endonasal endoscpica em crianças com obstruo do canal nasolacrimal permitem consider-la uma alternativa de tratamento aceitvel para crianças. FORMA DE ESTUDO: clnico com coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Vinte e sete dacriocistorrinostomias endonasais endoscpicas foram realizadas em crianças de 2 a 12 anos com obstruo do canal nasolacrimal. Todas as crianças haviam sido tratadas por sondagem lacrimal, sem resultado. A tcnica utilizou uncinectomia e uma abertura do saco lacrimal pequena. O seguimento foi de 3 meses. RESULTADOS: Bom resultado foi verificado aps 21 cirurgias (77,8% de sucesso). A nica complicao verificada foi prolapso da intubao com silicone em 1 caso. CONCLUSO: Nossos resultados permitem confirmar a dacriocistorrinostomia endonasal endoscpica como alternativa vlida e segura para o tratamento de crianças com obstruo nasolacrimal resistente a sondagens.

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Os distrbios obstrutivos do sono so relativamente freqentes na populao peditrica. Em crianças, SAOS resultaria em conseqncias clnicas significantes, incluindo atraso do crescimento, disfuno ventricular direita e esquerda e problemas de aprendizagem e comportamento. OBJETIVO: Avaliar o comportamento em crianças com distrbio obstrutivo do sono. MATERIAL E MTODO: Pais de crianças de 4 a 18 anos de idade do Centro do Respirador Bucal da UNIFESP-EPM de janeiro a julho de 2005. Foi aplicado o CBCL/4-18 (Child Behavioral Checklist) ou inventrio de comportamento de crianças e adolescentes. RESULTADOS: Foram avaliadas 20 crianças. Dessas, 12 eram meninos e 8, meninas. O escore total do problema foi anormal em 5 crianças (25%). A escala de introverso foi anormal em 2 pacientes (10%). A escala de extroverso foi anormal em 5 pacientes (25%). As escalas de sndromes individuais foram anormais entre 0 e 20% dos pacientes. As escalas individuais que foram mais afetadas so as seguintes: competncia total (20%), queixas somticas (10%), problemas sociais (10%) e comportamento agressivo (10%). DISCUSSO: Este estudo demonstra alta prevalncia (25%) de comportamento anormal. Embora largamente citado como uma complicao comum de SAOS na infncia, distrbios comportamentais e neurocognitivos tm sido inferidos em sries de casos e estudos. Existem poucos trabalhos usando medidas padronizadas para avaliar os distrbios comportamentais e de desenvolvimento.

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O exame diagnstico padro-ouro para SAOS na infncia a polissonografia. Quando pode ser efetuado, a polissonografia separa com clareza portadores de ronco primrio de pacientes com apnia (obstrutiva, central e mista) do sono. A causa mais freqente da SAOS na infncia a hipertrofia adenoamigdaliana. Laringomalcia a causa mais comum de estridor na infncia, porm sua fisiopatologia permanece desconhecida. Entre as teorias mais aceitas esto a imaturidade do arcabouo cartilaginoso da laringe e/ou a imaturidade neuromuscular. OBJETIVO: Nossa proposta foi descrever os achados polissonogrficos de crianças portadoras de laringomalcia e outras alteraes larngeas isoladas, ou seja, sem alteraes nas vias areas superiores. MTODOS: Foram selecionadas 29 crianças portadoras de alteraes larngeas exclusivas. Todas foram submetidas a exame otorrinolaringolgico, nasofibrolaringoscopia e polissonografia. Foram tabulados dados relativos idade, nasofibrolaringoscopia e polissonografia. Para anlise, as crianças foram separadas em 2 grupos: portadores de laringomalcia e portadores de outras doenas larngeas. RESULTADOS: Dentre as 18 crianças com diagnstico de laringomalcia, 18 apresentaram eventos respiratrios do tipo central, sendo a maioria dos episdios associados dessaturao de oxignio e alguns bradicardia. Nesse mesmo grupo, 3 crianças apresentaram apnia do tipo obstrutivo. Por outro lado, as 11 crianças portadoras de outras alteraes larngeas no apresentaram predominncia entre um tipo ou outro de apnia, 4 apresentaram eventos respiratrios do tipo central, 2 do tipo obstrutivo. CONCLUSO: A maioria dos pacientes acometidos por laringomalcia apresentou eventos respiratrios do tipo central quando avaliados pela polissonografia. J os pacientes com outras doenas larngeas no apresentaram predominncia entre um tipo ou outro de apnia.

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O trauma facial apresenta incidncia crescente nas ltimas quatro dcadas, principalmente devido ao aumento dos acidentes automobilsticos e da violncia urbana, que continuam sendo as principais causas desses traumatismos em indivduos jovens. OBJETIVO: Estudar as caractersticas da populao vtima de trauma facial atravs das variveis sexo, idade, profisso, tipo de fratura e suas causas. FORMA DE ESTUDO: clnico retrospectivo com coorte transversal. MAETERIAL E MTODO: Estudo retrospectivo por consulta a pronturios de 513 pacientes vtimas de trauma facial. RESULTADOS: Houve maior incidncia de trauma de face em homens (84,9%), brancos (82,7%) e com idade mdia de 29 anos. Quanto profisso, estudantes (16,6%) e pedreiros (11,2%) foram os mais acometidos. A mandbula foi o local mais afetado (35%), seguido do zigoma (24%) e do nariz (23%), sendo que a maioria dos pacientes tinha fratura nica de face (81,5%). Dentre as causas, destacaram-se os acidentes automobilsticos (28,3%), agresses (21%) e as quedas acidentais (19,5%). CONCLUSES: Os acidentes automobilsticos continuam sendo a principal causa de trauma de face, principalmente de fraturas mltiplas devido grande transmisso de energia cintica.

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INTRODUO: sndrome da apnia/hipopnia obstrutiva do sono (SAHOS) uma desordem de respirao durante o sono e tem sido descrita como uma condio relativamente comum em crianças. OBJETIVO: Verificar se existe relao entre a presena da Sndrome da Apnia/Hipopnia Obstrutiva do Sono e alterao de processamento auditivo. MTODOS: Foram avaliados 3 grupos de crianças na faixa etria de 5 a 11 anos, incluindo um grupo controle. Vinte indivduos que constituram o grupo de estudo foram submetidos avaliao otorrinolaringolgica e ao exame de polissonografia (PSG) e foram divididos em dois grupos: Grupo I (RO) constitudo por 10 indivduos respiradores orais e PSG normal e Grupo II (SAS) constitudo por 10 indivduos respiradores orais e PSG alterado. O desempenho destes indivduos foi comparado a um terceiro grupo - Grupo III (REN) composto de 10 crianças sem queixas otorrinolaringolgicas. Todos os sujeitos foram submetidos avaliao audiolgica bsica e avaliao do PA. RESULTADOS: Quanto avaliao otorrinolaringolgica, houve diferena estatisticamente significante no que se refere avaliao dos cornetos nasais e das tonsilas palatinas. No grupo II, verificou-se maior nmero de indivduos com hipertrofia de cornetos nasais grau II e III (p < 0,001) e com hipertrofia de tonsila palatina grau III e IV (p 0,007). Em relao avaliao de PA, os resultados mostraram que houve diferena estatisticamente significante (p < 0,001) no teste dictico de dgitos, tendo o grupo II apresentado pior desempenho do que o grupo III e, no resultado do teste de memria para sons no-verbais em seqncia (p < 0,022), tendo o grupo II apresentado pior desempenho do que o grupo I. CONCLUSO: A presena da SAHOS relacionou-se positivamente com a alterao de processamento auditivo.

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OBJETIVOS: recentes progressos obtidos na biologia molecular vm possibilitando a identificao da etiologia da surdez. A alta prevalncia de mutaes no gene da conexina 26 e sua facilidade de estudo possibilitam o diagnstico. A mutao mais freqente neste gene a chamada 35delG. O objetivo do presente trabalho foi averiguar a incidncia da mutao 35delG em crianças candidatas e submetidas ao implante coclear que tiveram a surdez diagnosticada como, supostamente idioptica. MATERIAL E MTODO: Estudo realizado no Setor de Implantes Cocleares da Disciplina de Otorrinolaringologia e no Laboratrio Gentica Humana-CBMEG, UNICAMP-SP. Foram avaliadas 32 crianças candidatas e usurias de implante coclear, apresentando perda auditiva neurossensorial severa a profunda bilateral. Para a deteco da mutao 35delG foi utilizada a tcnica de PCR alelo-especfico (AS-PCR), usando primers e reao em cadeia da polimerase. RESULTADOS: 69% apresentaram exame normal, 12% foram homozigotos e 19% dos casos foram heterozigotos. A mutao 35delG em heterozigose no diagnostica a causa da surdez apenas comprova que o paciente portador dessa mutao. CONCLUSO: No presente estudo, os dados obtidos confirmaram a alta prevalncia da mutao 35delG no gene GJB2 em casos de perda auditiva neurossensorial no-sindrmica bilateral profunda, resultado que concorda com a literatura. Foi possvel, tambm, diagnosticar como gentica a causa da surdez em uma parcela significativa de crianças. Estes dados reforam a importncia do estudo molecular em pacientes com surdez de origem supostamente idioptica, uma vez que esse exame possibilita esclarecer a etiologia da perda auditiva.

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A Sndrome da Apnia e Hipopnia Obstrutiva do Sono (SAHOS) em crianças conta com uma prevalncia estimada de 1-3% e poder estar associada a alteraes neurocognitivas, comportamentais e cardiovasculares. Entretanto, alguns pediatras desconhecem o problema e este estudo poder facilitar o reconhecimento de SAHOS pelos mesmos. OBJETIVO: Descrever as caractersticas clnicas e os ndices respiratrios polissonogrficos de crianças com SAHOS, em um laboratrio de sono, entre janeiro de 2002 a julho de 2003. FORMA DE ESTUDO: Srie de casos. MATERIAL E MTODO: Avaliaram-se 93 crianças, de 2 a 10 anos de idade, com diagnstico polissonogrfico de SAHOS. Analisaram-se idade, gnero, grupo racial e dados referentes sade e sono das crianças. Os dados polissonogrficos estudados foram ndice de apnia-hipopnia, dessaturao da oxihemoglobina e ndice de microdespertar. RESULTADOS: O gnero masculino correspondeu a 61,3% dos casos. A mdia da idade foi de 5,2 2,1 anos. As queixas que mais motivaram a realizao do exame foram roncos, em 24,7% e sono inquieto em 24,7%. Condies mdicas mais associadas foram rinite alrgica (98,9%) e hipertrofia de adenides (50,6%). Apnia leve ocorreu em 66% das crianças. A mdia e o desvio-padro da saturao mnima de O2 foi de 89,1 3,5 e a do nmero de microdespertares de 8,4 3,5/hora de sono. CONCLUSO: Os resultados chamam ateno para a possibilidade de SAHOS em crianças com rinite alrgica e hipertrofia adenotonsilar, com queixas de ronco e sono inquieto.

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Os casos de introduo de corpos estranhos acidentais em crianças so freqentes nos pronto-atendimentos. O otorrinolaringologista pode atuar nos casos localizados no esfago. A experincia fundamental para o sucesso das intervenes. OBJETIVO: Descrever o atendimento de crianças que ingeriram moedas no Setor de Otorrinolaringologia do Hospital Joo XXIII. FORMA DE ESTUDO: Clnico prospectivo. MATERIAL E MTODO: Foram avaliados sete casos de ingesto de moedas (idade, sexo, status na famlia, tamanho da moeda, conduta/evoluo). RESULTADOS: A idade variou de um at nove anos. Dois pacientes eram filhos nicos e cinco eram mais novos. O tamanho da moeda variou de 1,9cm at 2,5cm. Aps oito horas de observao, trs casos necessitaram de remoo no centro cirrgico porque a radiografia mostrava a moeda na cricofaringe e em quatro casos houve a descida espontaneamente para o intestino. CONCLUSO: O Setor de Otorrinolaringologia tem bons resultados usando laringoscpio de lmina reta e pina nos casos alojados na cricofaringe e esofagoscopia rgida para os casos distais. A amostra no permite concluir se o tamanho da moeda e a idade influenciam a descida espontnea para o trato gastrointestinal e se os pacientes filhos nicos ou os mais novos so mais predispostos a este acidente.

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O advento de novas drogas anti-retrovirais como os inibidores de protease provocou mudanas sensveis na morbidade e mortalidade de pacientes infectados pelo HIV. OBJETIVOS: Avaliar o impacto das novas drogas anti-retrovirais (Highly Active Anti-retroviral Therapy - HAART) na prevalncia de otite mdia crnica em populao peditrica infectada pelo HIV. MTODOS: Analisamos os pronturios de 471 crianças com idade entre zero e 12 anos e 11 meses portadoras de HIV atendidas no ambulatrio de AIDS de Clnica Otorrinolaringolgica do HCFMUSP. As crianças foram divididas em dois grupos, de acordo com a faixa etria: 0 a 5 anos e 11 meses e 6 a 12 anos e 11 meses, e classificadas como portadoras de otite mdia crnica, baseadas em achados de anamnese, otoscopia, audiometria e imitanciometria. As prevalncias de otite mdia crnica apresentadas e as contagens de linfcitos T CD4+ foram comparadas entre as crianças em uso ou no de HAART. RESULTADOS: Das 459 crianças atendidas, 65 (14,2%) apresentavam otite mdia crnica. Observamos, nas crianças de 0 a 5 anos e 11 meses que o uso de HAART esteve associado a significante menor prevalncia de otite mdia crnica (p = 0,02), e maior contagem de linfcitos T CD4+ (p < 0,001). CONCLUSO: O uso de HAART esteve associado menor prevalncia da forma crnica de otite mdia entre crianças menores de 6 anos infectadas pelo HIV, provavelmente como conseqncia do aumento promovido na contagem de linfcitos T CD4+.

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Trinta por cento das faringotonsilites agudas so de etiologia estreptoccica com potencial de complicaes como a glomerulonefrite difusa aguda e febre reumtica. Crianças de creches apresentam maior incidncia destas infeces. OBJETIVO: Identificar e comparar a prevalncia do Streptococcus pyogenes na orofaringe entre crianças que freqentam creches e crianças no-institucionalizadas, em duas regies do Brasil. CASUSTICA E MTODO: Estudo prospectivo com 200 crianças, provenientes da cidade de Porto Velho/RO e So Paulo/SP, em quatro grupos, freqentadoras ou no de creches. Realizou-se swab de orofaringe e cultura para identificao do Streptococcus pyogenes. RESULTADOS: Prevalncia de 8% e 2% entre as crianças de So Paulo que atendem a creches e do grupo controle, respectivamente, apresentando valor estatstico (p=0,02). Prevalncia de 24% e 16% nos grupos de Porto Velho/RO que freqentam creche e controle respectivamente, no caracterizando diferena estatisticamente significante (p=0,18). Observou-se diferena estatisticamente significante entre os grupos creche e controle de So Paulo/SP aos seus correspondentes de Porto Velho/RO (p < 0,01). CONCLUSO: Os resultados deste estudo nos permitem sugerir que freqncia em creches representa um fator de risco para a colonizao de orofaringe pelo Streptococcus pyogenes, fato observado em populaes distintas, porm com significncia estatstica em apenas uma das duas amostras.

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O colesteatoma constitudo de matriz, perimatriz e contedo cstico. Alguns autores afirmam que, em crianças, seu comportamento clnico mais agressivo do que em adultos. OBJETIVOS: Comparar histologicamente colesteatomas de crianças e adultos. METODOLOGIA: Foram analisados 74 colesteatomas, sendo 35 de pacientes peditricos (<18 anos) e 39 de adultos (>18 anos). Foram avaliados o nmero de camadas celulares e hiperplasia na matriz; espessura, epitlio delimitante, fibrose, inflamao e granuloma na perimatriz. A anlise estatstica foi realizada com o programa SPSS 10.0, utilizando os coeficientes de Pearson e de Spearman, testes t e de qui-quadrado. O nmero de camadas celulares na matriz foi de 8,24,2. A hiperplasia aparece em 17%, a fibrose em 65%, o granuloma em 12% e o epitlio delimitante em 21%. A perimatriz apresentou uma mediana de 80 micrmetros (37 a 232), valor mnimo zero e valor mximo 1.926. O grau histolgico de inflamao foi considerado de moderado a acentuado em 60%. Ao aplicarmos o coeficiente de Spearman entre o grau de inflamao e mdia de camadas celulares da matriz com as variveis sumarizadoras da medida de espessura da perimatriz encontramos correlaes, significativas, com magnitudes de moderadas a grandes (rs=0,5 e P<0,0001). CONCLUSO: No foram identificadas diferenas morfolgicas entre os colesteatomas de adultos e crianças. Encontramos correlao entre a intensidade da inflamao e da mdia de camadas celulares da matriz com a espessura da perimatriz, o que pode predizer sua agressividade, mais estudos so necessrios para definir o papel deste achado na patognese do colesteatoma.

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Doenas congnitas e adquiridas das vias areas podem causar dispnia e estridor em crianças. Nas UTIs tem-se registrado maior sobrevida de prematuros, porm tambm elevada incidncia de complicaes relacionadas intubao. OBJETIVO: Analisar retrospectivamente os achados endoscpicos em crianças com estridor. TIPO DE ESTUDO: Corte transversal. MATERIAL E MTODOS: Foram revisados 55 pronturios de crianças com estridor, submetidas aos exames endoscpicos de janeiro de 1997 a dezembro de 2003. Endoscopias foram: estridor ps-extubao (63,63%) e avaliao de estridor neonatal (21,82%). Observou-se alto ndice de doenas associadas, como pulmonares (60%), neurolgicas (45,4%) e DRGE (40%). Os principais achados endoscpicos e as indicaes de traqueotomia foram: estenose subgltica (27,27%) e processos inflamatrios das vias areas (21,82%), principalmente em crianças com menos de cinco anos. Leses congnitas foram mais freqentes em crianças com menos de um ano. CONCLUSES: O estridor na infncia possui mltiplas etiologias, sendo as relacionadas intubao traqueal as mais freqentes em hospitais com atendimento de doenas complexas. Pediatras e otorrinolaringologistas devem conhecer as causas de estridor, realizando avaliao clnica detalhada para determinar a gravidade do caso. O exame endoscpico dever ser minucioso e detalhado.