845 resultados para Conservation of biodiversity
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The relationship between biodiversity and stability of marine benthic assemblages was investigated using existing data sets (n = 28) covering various spatial (m-km) and temporal (1973-2006) scales in different benthic habitats (emergent rock, rock pools and sedimentary habitats) through meta-analyses. Assemblage stability was estimated by measuring temporal variances of species richness, total abundance (density or % cover) and community species composition and abundance structure (using multivariate analyses). Positive relationships between temporal variability in species number and richness were generally observed at both quadrat (<1 m2) and site (100 m2) scales, while no relationships were observed by multivariate analyses. Positive relationships were also observed at the scale of site between temporal variability in species number and variability in community structure with evenness estimates. This implies that the relationship between species richness or evenness and species richness variability is slightly positive and depends on the scale of observation, suggesting that biodiversity per se is important for the stability of ecosystems. Changes within community assemblages in terms of structure are, however, generally independent of biodiversity, suggesting no effect of diversity, but the potential impact of individual species, and/or environmental factors. Except for sedimentary and rock pool habitats, no relationship was observed between temporal variation of the aggregated variable of total abundances and diversity at either scale. Overall our results emphasise that relationships depend on scale of measurements, type of habitats and the marine systems (North Atlantic and Mediterranean) considered.
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Global amphibian declines are a major element of the current biodiversity crisis. Monitoring changes in the distribution and abundance of target species is a basic component in conservation decision making and requires robust and repeatable sampling. For EU member states, surveillance of designated species, including the common frog Rana temporaria, is a formal requirement of the 'EC Habitats & Species Directive'. We deployed established methods for estimating frog population density at local water bodies and extrapolated these to the national and ecoregion scale. Spawn occurred at 49.4% of water bodies and 70.1% of independent 500-m survey squares. Using spawn mat area, we estimated the number of adult breeding females and subsequently the total population assuming a sex ratio of 1:1. A negative binomial model suggested that mean frog density was 23.5 frogsha [95% confidence interval (CI) 14.9-44.0] equating to 196M frogs (95%CI 124M-367M) throughout Ireland. A total of 86% of frogs bred in drainage ditches, which were a notably common feature of the landscape. The recorded distribution of the species did not change significantly between the last Article 17 reporting period (1993-2006) and the current period (2007-2011) throughout the Republic of Ireland. Recording effort was markedly lower in Northern Ireland, which led to an apparent decline in the recorded distribution. We highlight the need to coordinate biological surveys between adjacent political jurisdictions that share a common ecoregion to avoid apparent disparities in the quality of distributional information. Power analysis suggested that a reduced sample of 40-50 survey squares is sufficient to detect a 30% decline (consistent with the International Union for Conservation of Nature Category of 'Vulnerable') at 80% power providing guidance for minimizing future survey effort. Our results provin assessments for R. temporaria and other clump-spawning amphibians. 2013 The Zoological Society of London.
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No actual cenário de perda acelerada de biodiversidade, o nosso conhecimento dos ecossistemas marinhos, apesar da sua extensão e complexidade, continua muito inferior ao dos ecossistemas terrestres. A classe Malacostraca (Arthropoda, Crustacea), um grupo dos mais representativos nos ecossistemas marinhos, apresenta um elevado nível de diversidade morfológica e ecológica, mas difícil sua identificação ao nível de espécie requer frequentemente a ajuda de especialistas em taxonomia. A utilização recente do “barcoding” (código de barras do ADN), revelou ser um método rápido e eficaz para a identificação de espécies em diversos grupos de metazoários, incluindo os Malacostraca. No âmbito desta tese foi construída uma base de dados de código de barras de ADN envolvendo 132 espécies de Malacostraca vários locais de amostragem no Atlântico Nordeste e Mediterrâneo. As sequências de ADN mitocondrial provenientes de 601 espécimes formaram, em 95% dos casos, grupos congruentes com as identificações baseadas em características morfológicas. No entanto, foi detectado polimorfismo em seis casos e a divergência intra-específica foi elevada em exemplares pertencentes a duas espécies morfológicas, sugerindo, neste caso, a ocorrência de especiação críptica. Este estudo confirma a utilidade do código de barras de ADN para a identificação de Malacostraca marinhos. Apesar do sucesso obtido, este método apresenta alguns problemas, como por exemplo a possível amplificação de pseudogenes. A ocorrência de pseudogenes e as possíveisabordagens para a detecção e resolução deste tipo de problemas são discutidas com base em casos de estudo: análises dos códigos de barras ADN na espécie Goneplax rhomboides (Crustacea, Decapoda). A análise dos códigos de barras ADN revelou ainda grupos prioritários de decápodes para estudos taxonómicos e sistemáticos, nomeadamente os decápodes dos géneros Plesionika e Pagurus. Neste âmbito são discutidas as relações filogenéticas entre espécies seleccionadas dos géneros Plesionika e Pagurus. Este trabalho aponta para várias questões no âmbito da biodiversidade e evolução molecular da classe Malacostraca que carecem de um maior esclarecimento, podendo ser considerado como a base para estudo futuros. Análises filogenéticas adicionais integrando dados morfológicos e moleculares de um maior número de espécies e de famílias deverão certamente conduzir a uma melhor avaliação da biodiversidade e da evolução dentro da classe.
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O papel ecológico das gorgónias (Octocorallia: Alcyonacea) nos fundos marinhos rochosos é mundialmente reconhecido. Contudo, a informação acerca da ecologia e biologia das espécies de gorgónias nas zonas temperadas do NE Atlântico é manifestamente escassa, especialmente tendo em consideração as actuais perturbações globais, regionais e locais. Nos fundos rochosos da costa algarvia até aos 30 m, verificouse que várias espécies de gorgónias são abundantes e frequentes, nomeadamente Eunicella labiata, Eunicella gazella, Eunicella verrucosa, Leptogorgia lusitanica e Leptogorgia sarmentosa. As populações de gorgónias são co-dominadas por diferentes espécies que apresentaram elevados índices de associação, indicando reduzidos níveis de competição entre elas. Em todo o caso, a estrutura dos povoamentos diferiu com as condições locais. Todas as espécies evidenciaram padrões de distribuição semelhantes ao longo do gradiente de profundidade, i.e. a abundância aumenta significamente com a profundidade após os 15 m. A profundidades mais baixas (até aos 15 m), a distribuição das gorgónias parece ser condicionada por factores abióticos e pela competição com algas. Com efeito, os padrões de distribuição espacial das espécies de gorgónias na costa algarvia são determinados pela interacção de pressões naturais e antropogénicas (ex. pesca). Ainda que as colónias de maior tamanho não tenham sido restritas a áreas menos pescadas, em áreas mais perturbadas pela pesca, a distribuição dos tamanhos das colónias estava maioritariamente desviada para tamanhos mais pequenos. Os efeitos das perturbações naturais nas populações de gorgónias foram evidenciados pela ocorrência de padrões demográficos distintos em áreas vizinhas sujeitas a níveis semelhantes de pressões antropogénicas. Estes estudos demonstraram, ainda, que os efeitos na distribuição de frequências de tamanho das colónias são dependentes das espécies de gorgónias em causa: Eunicella labiata não parece ser afectada; Leptogorgia sarmentosa é tendencialmente afectada por pressões antropogénicas; Eunicella gazella e Leptogorgia lusitanica aparentam ser afectadas, quer por pressões naturais, quer por pressões antropogénicas. Os efeitos verificados nos padrões da distribuição de frequências de tamanho, particularmente a tendência para o desvio destas frequências para tamanhos mais pequenos em áreas sujeitas a perturbações, poderão ter consequências para a biodiversidade dos fundos sublitorais rochosos na costa algarvia. Com efeito, o presente estudo apoia o paradigma geral de que os corais são habitats que suportam comunidades de elevada biodiversidade e abundância. Num dos poucos estudos que examinam a relação entre as gorgónias e as suas comunidades de invertebrados epibentónicos, foi verificado que as gorgónias (Eunicella gazella e Leptogorgia lusitanica) sustentam comunidades ricas (11 phyla, 181 taxa) e abundantes (7284 indivíduos). Estas comunidades são dominadas por anfípodes, mas os poliquetas tiveram um grande contributo para os níveis elevados de biodiversidade. Verificou-se, igualmente, que o tamanho da colónia desempenha um papel fundamental na biodiversidade, na medida em que as colónias de menor tamanho apresentaram um contributo mais baixo, comparativamente às médias e grandes. Ainda que ambas as gorgónias partilhem a maioria das espécies amostradas, 11 e 18 taxa foram exclusivos de Eunicella gazella e Leptogorgia lusitanica, respectivamente (excluindo indivíduos com presenças únicas). No entanto, a maioria destes taxa eram ou pouco abundantes ou pouco frequentes. A excepção foi a presença de planárias (Turbellaria) de coloração branca nas colónias de Eunicella gazella, provavelmente beneficiando do efeito de camuflagem proporcionado pelos ramos com a mesma coloração. Com efeito, a complementaridade entre as comunidades epibentónicas associadas a ambas as gorgónias diminuiu quando usados os dados de presença/ausência, sugerindo que os padrões de biodiversidade são mais afectados pelas alterações na abundância relativa das espécies dominantes do que pela composição faunística. As comunidades de epifauna bentónica associadas a estas gorgónias não só apresentaram valores elevados de ®-diversidade, como de ¯- diversidade, resultantes de padrões intrincados de variabilidade na sua composição e estrutura. Ainda que o conjunto de espécies disponíveis para colonização seja, na generalidade, o mesmo para ambos os locais, cada colónia apresenta uma parte deste conjunto. Na sua totalidade, as colónias de gorgónias poderão funcionar como uma metacomunidade, mas a estrutura das comunidades associadas a cada colónia (ex. número total de espécies e abundância) parecem depender dos atributos da colónia, nomeadamente superfície disponível para colonização (altura, largura e área), complexidade e heterogeneidade (dimensão fractal e lacunaridade, respectivamente) e cobertura epibentónica “colonial” (ex. fauna colonial e algas macroscópicas; CEC). Numa primeira tentativa para quantificar a relação entre as gorgónias e os invertebrados epibentónicos a elas associados (em termos de abundância e riqueza específica), verificou-se que a natureza e a intensidade destas relações dependem da espécie hospedeira e variam para os grupos taxonómicos principais. No entanto, independentemente do grupo taxonómico, a riqueza específica e a abundância estão significativamente correlacionadas com a CEC. Com efeito, a CEC provavelmente devido a um efeito trófico (aumento da disponibilidade alimentar directo ou indirecto), combinado com a superfície disponível para colonização (efeito espécies-área) foram as variáveis mais relacionadas com os padrões de abundância e riqueza específica. Por outro lado, ainda que a complexidade estrutural seja frequentemente indicada como um dos factores responsáveis pela elevada diversidade e abundância das comunidades bentónicas associadas a corais, a dimensão fractal e a lacunaridade apenas foram relevantes nas comunidades associadas a Leptogorgia lusitanica. A validade do paradigma que defende que a complexidade estrutural promove a biodiversidade poderá ser, então, dependente da escala a que se realizam os estudos. No caso das gorgónias, o efeito da complexidade ao nível dos agregados de gorgónias poderá ser muito mais relevante do que ao nível da colónia individual, reforçando a importância da sua conservação como um todo, por forma a preservar a diversidade de espécies hospedeiras, o seu tamanho e estrutura. Actividades antropogénicas como a pesca, podem, ainda, ter efeitos negativos ao nível da reprodução de espécies marinhas. Analogamente ao verificado para os padrões de distribuição espacial das populações de gorgónias na costa algarvia, a informação relativa à sua reprodução é igualmente escassa. Os estudos realizados em populações de Eunicella gazella a 16m de profundidade, demonstraram que o desenvolvimento anual das estruturas reprodutivas é altamente sincronizado entre os sexos. A razão entre sexos na população foi de 1.09 (F:M), encontrando-se perto da paridade. A espermatogénese estende-se por 6 a 8 meses, enquanto que a oogénese é mais demorada, levando mais de um ano para que os oócitos se desenvolvam até estarem maduros. Antes da libertação dos gâmetas, foi observada uma elevada fecundidade nas fêmeas (27.30§13.24 oócitos pólipo−1) e nos machos (49.30§31.14 sacos espermáticos pólipo−1). Estes valores encontram-se entre os mais elevados reportados à data para zonas temperadas. A libertação dos gâmetas (não há evidência de desenvolvimento larvar, nem à superfície da colónia, nem no seu interior) occorre em Setembro/ Outubro, após um período de elevada temperatura da água do mar. As fêmeas emitem oócitos maduros de elevadas dimensões, retendo, todavia, os oócitos imaturos que se desenvolvem apenas na época seguinte. Ainda que o efeito da pesca nas populações de gorgónias da costa do Algarve seja perceptível, às taxas actuais, o mergulho recreativo não aparenta afectar seriamente estas populações. Contudo, sendo uma indústria em expansão e conhecendo-se a preferência de mergulhadores por áreas rochosas naturais ricas em espécies bentónicas, futuramente poderá vir a afectar estes habitats. A monitorização de mergulhadores na costa algarvia mostrou que a sua maioria (88.6 %) apresenta comportamentos que podem impactar o habitat, com uma taxa média de contactos de 0.340§0.028 contactos min−1. Esta taxa foi mais elevada em mergulhadores com moderada experiência e na fase inicial do mergulho (0–10 min). Os contactos com as barbatanas e mãos foram comuns, resultando, maioritariamente, na resuspensão do sedimento, mas geralmente apresentando um impacto reduzido. Todavia, a fauna também foi afectada, quer por danos físicos, quer pela interacção com os mergulhadores, e num cenário de expansão significativa desta actividade, os impactos na fauna local poderão aumentar, com consequências para os ecossistemas de fundos rochosos da costa sul de Portugal. Na sua globalidade, a informação recolhida nos estudos que contemplam esta tese, por ser em grande parte totalmente nova para a região, espera-se que contribua para a gestão da zona costeira do Algarve.
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While only about 1-200 species are used intensively in commercial floriculture (e.g. carnations, chrysanthemums, gerbera, narcissus, orchids, tulips, lilies, roses, pansies and violas, saintpaulias, etc.) and 4-500 as house plants, several thousand species of herbs, shrubs and trees are traded commercially by nurseries and garden centres as ornamentals or amenity species. Most of these have been introduced from the wild with little selection or breeding. In Europe alone, 12 000 species are found in cultivation in general garden collections (i.e. excluding specialist collections and botanic gardens). In addition, specialist collections (often very large) of many other species and/or cultivars of groups such as orchids, bromeliads, cacti and succulents, primulas, rhododendrons, conifers and cycads are maintained in several centres such as botanic gardens and specialist nurseries, as are 'national collections' of cultivated species and cultivars in some countries. Specialist growers, both professional and amateur, also maintain collections of plants for cultivation, including, increasingly, native plants. The trade in ornamental and amenity horticulture cannot be fully estimated but runs into many billions of dollars annually and there is considerable potential for further development and the introduction of many new species into the trade. Despite this, most of the collections are ad hoc and no co-ordinated efforts have been made to ensure that adequate germplasm samples of these species are maintained for conservation purposes and few of them are represented at all adequately in seed banks. Few countries have paid much attention to germplasm needs of ornamentals and the Ornamental Plant Germplasm Center in conjunction with the USDA National Plant Germplasm System at The Ohio State University is an exception. Generally there is a serious gap in national and international germplasm strategies, which have tended to focus primarily on food plants and some forage and industrial crops. Adequate arrangements need to be put in place to ensure the long- and medium-term conservation of representative samples of the genetic diversity of ornamental species. The problems of achieving this will be discussed. In addition, a policy for the conservation of old cultivars or 'heritage' varieties of ornamentals needs to be formulated. The considerable potential for introduction of new ornamental species needs to be assessed. Consideration needs to be given to setting up a co-ordinating structure with overall responsibility for the conservation of germplasm of ornamental and amenity plants.
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One of the core challenges of biodiversity conservation is to better understand the interconnectedness and interactions of scales in ecological and governance processes. These interrelationships constitute not only a complex analytical challenge but they also open up a channel for deliberative discussions and knowledge exchange between and among various societal actors which may themselves be operating at various scales, such as policy makers, land use planners, members of NGOs, and researchers. In this paper, we discuss and integrate the perspectives of various disciplines academics and stakeholders who participated in a workshop on scales of European biodiversity governance organised in Brussels in the autumn of 2010. The 23 participants represented various governmental agencies and NGOs from the European, national, and sub-national levels. The data from the focus group discussions of the workshop were analysed using qualitative content analysis. The core scale-related challenges of biodiversity policy identified by the participants were cross-level and cross-sector limitations as well as ecological, social and social-ecological complexities that potentially lead to a variety of scale-related mismatches. As ways to address these cha- llenges the participants highlighted innovations, and an aim to develop new interdisciplinary approaches to support the processes aiming to solve current scale challenges.
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Understanding how species and ecosystems respond to climate change has become a major focus of ecology and conservation biology. Modelling approaches provide important tools for making future projections, but current models of the climate-biosphere interface remain overly simplistic, undermining the credibility of projections. We identify five ways in which substantial advances could be made in the next few years: (i) improving the accessibility and efficiency of biodiversity monitoring data, (ii) quantifying the main determinants of the sensitivity of species to climate change, (iii) incorporating community dynamics into projections of biodiversity responses, (iv) accounting for the influence of evolutionary processes on the response of species to climate change, and (v) improving the biophysical rule sets that define functional groupings of species in global models.
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Nature conservation may be considered a post-normal science in that the loss of biodiversity and increasing environmental degradation require urgent action but are characterised by uncertainty at every level. An ‘extended peer community’ with varying skills, perceptions and values are involved in decision-making and implementation of conservation, and the uncertainty involved limits the effectiveness of practice. In this paper we briefly review the key ecological, philosophical and methodological uncertainties associated with conservation, and then highlight the uncertainties and gaps present within the structure and interactions of the conservation community, and which exist mainly between researchers and practitioners, in the context of nature conservation in the UK. We end by concluding that an openly post-normal science framework for conservation, which acknowledges this uncertainty but strives to minimise it, would be a useful progression for nature conservation, and recommend ways in which knowledge transfer between researchers and practitioners can be improved to support robust decision making and conservation enactment.
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Morocco constitutes an important centre of plant diversity and speciation in the Mediterranean Basin. However, numerous species are threatened by issues ranging from human activities to global climatic change. In this study, we present the conservation assessments and Red Listing of the endemic Moroccan monocotyledons according to International Union for Conservation of Nature (IUCN) criteria and categories. For each species, we include basic taxonomic information, local names and synonyms, uses, a distribution map, extent of occurrence, area of occupancy, population size and trend, a description of habitats and ecological requirements, and a discussion of the threats affecting the species and habitats. We assessed the threatened status of the endemic Moroccan monocotyledons at the species level (59 species) using the IUCN Red List criteria and categories (Version 3.1). This study shows the high extinction risk to the Moroccan monocotyledon flora, with 95% of threatened species (20% Critically Endangered, 50% Endangered, 25% Vulnerable) and only 5% not threatened (2% Near Threatened and 3% Least Concern). The flora is thus of conservation concern, which is poorly recognized, both nationally and internationally. The study presents the first part and so far the only national IUCN Red Data List for a large group of Moroccan plants, and thus provides an overview of the threatened Moroccan flora. This IUCN Red List is an important first step towards the recognition of the danger to Moroccan biodiversity hotspots, conservation of threatened species and the raising of public awareness at national and international levels.
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The main causes of biodiversity decline are related to human use of resources, which is ultimately triggered by the socioeconomic decisions made by individuals and nations. Characterizing the socioeconomic attributes of areas in which biodiversity is most threatened can help us identify decisions and conditions that promote the presence or absence of threats and potentially suggest more sustainable strategies. In this study we explored how diverse indicators of social and economic development correlate with the conservation status of terrestrial mammals within countries explicitly exploring hypothesized linear and quadratic relationships. First, comparing countries with and without threatened mammals we found that those without threatened species are a disparate group formed by European countries and Small Island Developing States (SIDS) with little in common besides their slow population growth and a past of human impacts. Second, focusing on countries with threatened mammals we found that those with a more threatened mammalian biota have mainly rural populations, are predominantly exporters of goods and services, receive low to intermediate economic benefits from international tourism, and have medium to high human life expectancy. Overall, these results provide a comprehensive characterization of the socioeconomic profiles linked to mammalian conservation status of the world's nations, highlighting the importance of transborder impacts reflected by the international flux of goods, services and people. Further studies would be necessary to unravel the actual mechanisms and threats that link these socioeconomic profiles and indicators with mammalian conservation. Nevertheless, this study presents a broad and complete characterization that offers testable hypotheses regarding how socioeconomic development associates with biodiversity.
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Evolutionary biologists have long endeavored to document how many species exist on Earth, to understand the processes by which biodiversity waxes and wanes, to document and interpret spatial patterns of biodiversity, and to infer evolutionary relationships. Despite the great potential of this knowledge to improve biodiversity science, conservation, and policy, evolutionary biologists have generally devoted limited attention to these broader implications. Likewise, many workers in biodiversity science have underappreciated the fundamental relevance of evolutionary biology. The aim of this article is to summarize and illustrate some ways in which evolutionary biology is directly relevant We do so in the context of four broad areas: (1) discovering and documenting biodiversity, (2) understanding the causes of diversification, (3) evaluating evolutionary responses to human disturbances, and (4) implications for ecological communities, ecosystems, and humans We also introduce bioGENESIS, a new project within DIVERSITAS launched to explore the potential practical contributions of evolutionary biology In addition to fostering the integration of evolutionary thinking into biodiversity science, bioGENESIS provides practical recommendations to policy makers for incorporating evolutionary perspectives into biodiversity agendas and conservation. We solicit your involvement in developing innovative ways of using evolutionary biology to better comprehend and stem the loss of biodiversity.
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A recent debate has contrasted two conservation strategies in agricultural landscapes; either ""land sparing`` farm development combining intensive production practices with forest set-asides, or ""wildlife-friendly`` farming with greater on-farm habitat value but lower yields. We argue that in established mosaic landscapes including old cacao production regions where natural forest has already been reduced to relatively small fragments, a combination of both strategies is needed to conserve biodiversity. After reviewing the evidence for the insufficiency of either strategy alone if applied to such landscapes, the paper focuses on the cacao production landscape of southern Bahia, Brazil, once the world`s second largest cacao producer. Here, small remaining areas of Atlantic Forest are embedded in a matrix dominated by traditional cacao agroforests, resulting in a landscape mosaic that has proven favorable to the conservation of the region`s high biodiversity. We show that current land use dynamics and public policies pose threats but also offer opportunities to conservation and describe a three- pronged landscape conservation strategy, consisting of (i) expansion of the protected areas system, (ii) promotion of productive yet biodiversity-friendly cacao farming practices, and (iii) assistance to land users to implement legally mandated on-farm reserves and voluntary private reserves. We discuss recent experiences concerning the implementation of this strategy, discuss likely future scenarios, and reflect on the applicability of the Bahian experience to biodiversity rich cacao production regions elsewhere in the tropics.
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The importance of genetic evaluations in aquaculture programmes has been increased significantly not only to improve effectiveness of hatchery production but also to maintain genetic diversity. In the present study, wild and captive populations of a commercially important neotropical freshwater fish, Brycon cephalus (Amazonian matrincha), were analyzed in order to evaluate the levels of genetic diversity in a breeding programme at a Brazilian research institute of tropical fish. Random Amplified Polymorphic DNA fingerprinting was used to access the genetic variability of a wild stock from the Amazon River and of three captive stocks that correspond to consecutive generations from the fishery culture. Although farmed stocks showed considerably lower genetic variation than the wild population, a significantly higher level of polymorphism was detected in the third hatchery generation. The results seem to reflect a common breeding practice on several hatchery fish programmes that use a small number of parents as broodstocks, obtaining reproductive success with few non-identified mating couples. The obtained data were useful for discussing suitable strategies for the genetic management and biodiversity conservation of this species.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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In the Tajik National Park (TNP) - a high-altitude area of nearly 26,000 km2 in Central Asia - past and present human activities visibly contrast with standard conservation requirements for protected areas worldwide. This paper focuses on resource management, and highlights three major processes that threaten both the sustainable use of natural resources and the preservation of nature per se: (i) intensified use of biomass as a fuel resource, (ii) inappropriate pasture management, and (iii) increased pressure on endangered wildlife. From analysis of these processes - their historical background, root causes, trends and interrelationships - options and needs to improve park management are proposed and discussed.