999 resultados para Coeficiente de Mortalidade
Resumo:
Nesta revisão de literatura retoma-se a evolução da mortalidade cárdio-cerebrovascular e sua relação com os problemas da prática no controle da hipertensão arterial. Salienta-se a importância em dar continuidade a investigação das questões de acesso ao sistema de saúde, conhecimento do diagnóstico e adesão ao tratamento da hipertensão arterial.
Resumo:
Realizou-se estudo retrospectivo do registro de 69 óbitos ocorridos em hospital pediátrico em 1993 para identificar a relação da infecção hospitalar com o óbito. As principais infecções diagnosticadas foram as pneumonias e infecções de corrente sangüínea com um predomínio de bactérias gram-negativas. Em 30,4% das crianças, a infecção hospitalar foi causa direta do óbito e em 50,8% foi contribuinte. A infecção hospitalar foi mais importante como causa de óbito nos pacientes com afecção classificada como não fatal à admissão.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo determinar a confiabilidade interavaliadores do instrumento de classificação de pacientes proposto por Perroca. Cinqüenta pacientes escolhidos aleatoriamente foram avaliados por enfermeiras lotadas na UTI de um hospital de ensino. O coeficiente Kappa foi utilizado para a avaliação do grau de concordância nos escores totais obtidos pelas enfermeiras. A análise de confiabilidade revelou um Kappa entre 0,68 e 0,90 com IC de 95%, indicando uma boa concordância. O estudo permitiu concluir que o instrumento apresenta evidência de confiabilidade.
Resumo:
A mortalidade materna é um dos indicadores do desenvolvimento de saúde e social de um país. É uma tragédia para a família, pois a morte da mãe priva a criança da amamentação e do contato materno, e pelo fato de caber à mulher manter a unidade da família. Este estudo teve como objetivo compreender o significado da morte atribuído por familiares das mulheres falecidas por causas maternas. A população foi constituída por dez familiares de sete mulheres que morreram durante o ciclo grávido-puerperal no município de Ribeirão Preto. Realizamos visitas domiciliares e a coleta de dados foi realizada por meio de entrevista dada pelo familiar da mulher. Para a análise dos dados, utilizamos a análise temática, em que depreendemos três categorias temáticas: significado da morte materna, vivenciando a mortalidade materna na família e vivenciando a mortalidade materna na instituição de saúde. As visitas domiciliares confirmaram que existem fatores coadjuvantes que influenciaram na ocorrência das mortes maternas.
Resumo:
O estudo avaliou a utilização do escore POSSUM (Physiological and Operative Severity Score for Enumeration of Mortality and Morbidity) para predizer a mortalidade na prática cirúrgica.Foram analisados 416 pacientes cirúrgicos com internação na UTI para cuidados de pós-operatório. Foram realizadas comparações entre as taxas de mortalidade predita e observada de acordo com 4 grupos de risco: 0-4%, 5-14%, 15-49%, 50% ou mais, e calculada a área sob a curva ROC do escore POSSUM e APACHE II para a mortalidade. A taxa de mortalidade foi de 22,4%. O escores POSSUM e APACHE II superestimaram o risco de morte, e a área sob a curva ROC do POSSUM foi de 0,762 e a do APACHE II de 0,737, sugerindo a utilização do POSSUM como ferramenta auxiliar na predição de risco de morte em pacientes cirúrgicos.
Resumo:
A mortalidade materna tem se constituído em um dos problemas prioritários de saúde pública, afetando diretamente as mulheres no ciclo grávido puerperal pertencentes às classes sociais menos favorecidas. Diante desta situação o objetivo deste estudo consistiu em identificar associações entre a raça de mulheres residentes no estado da Paraíba, e as variáveis grupo etário, escolaridade e tipo de óbito das mulheres que foram a óbito por morte materna no período de 2000 a 2004. Trata-se de um estudo transversal, cuja fonte de dados constituiu-se de 109 declarações de óbitos maternos. Procedeu-se a uma análise estatística bivariada e multivariada, para avaliar a associação existente entre as variáveis através da regressão logística múltipla. Calculou-se o odds ratio para investigar a associação entre as variáveis. Observou-se que não houve significância estatística entre as variáveis raça e idade, bem como por escolaridade, mas houve indícios significativos de que as mulheres não brancas da Paraíba tiveram mais chance de morrer por morte obstétrica direta (OR=3,55; IC:1,20-10,5). Os resultados mostraram que o risco de mortalidade materna na Paraíba foi maior entre as mulheres não brancas, configurando-se em importante expressão de desigualdade social.
Resumo:
O presente trabalho trata-se de revisão sistemática, referente ao período de 2004 a 2009, sobre o tema mortalidade pós-neonatal. Teve o objetivo de identificar como se colocam na literatura, as causas da morte e a relação com as condições socioeconômicas. Foram selecionados 27 artigos, 74,4% publicados em periódicos da área da Saúde Pública e 66,7%, de desenho do tipo ecológico. Quase a totalidade versava sobre grupos de causas e seus componentes (66,7%), seguidos pelo terço restante, sobre a identificação dos fatores determinantes dos óbitos. A região Sudeste produziu mais de 37% dos estudos. Na maioria dos municípios e estados brasileiros, a redução superou 50% no final da década de 1990. Dentre os grupos de causas de óbitos, predominou o grupamento diarreia-pneumonia, seguido pelas malformações congênitas. As condições de vida segundo indicadores socioeconômicos - moradia, saneamento básico, educação e acesso à saúde - foram determinantes para os maiores índices de mortalidade pós-neonatal por causas passíveis de redução.
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Pesquisa quantitativa do tipo ecológico cujo objetivo foi identificar os fatores de risco que determinaram o óbito neonatal no município de Londrina, Paraná, entre 2000 e 2009. Verificou-se que idade materna, escolaridade, renda familiar, ocupação, situação conjugal, tipo de parto e número de consultas pré-natais não se associaram ao óbito neonatal. Entretanto, o peso ao nascer, a idade gestacional, o índice de Apgar no 1º e 5º minutos e local do parto mostraram-se estatisticamente significativos. Mais de 73,0% dos recém-nascidos evoluíram para óbito no período neonatal precoce. A causa básica predominante foi a afecção perinatal (77,7%), sendo que 72,6% das mortes foram consideradas evitáveis e a maioria, reduzível por controle adequado da gravidez e do parto. Tais resultados reforçam a necessidade de investimentos na prevenção do parto prematuro com assistência antenatal e ao parto equitativa, acessível e integral entre os diferentes níveis de atenção à saúde materno-infantil.
Resumo:
É relatada a mortalidade de abelhas (213 fêmeas e 60 machos) pertencentes a 20 espécies ao visitarem as inflorescências de Caesalpinia peltophoroides. A presença presumida de um composto tóxico no néctar mostrou grande variação espacial e temporal. Árvores individuais produziram ou não mortalidade de abelhas em diferentes períodos de floração e árvores vizinhas mostraram efeitos distintos em cada floração. A toxicidade sobre as abelhas foi igualmente variável. A maior parte das abelhas morria logo após visitarem as flores; algumas mostravam sinais de narcose, morrendo em seguida; poucas, após um período de narcose, deixaram este estado e voaram. Utilizando o índice de desgaste alar foram observadas abelhas jovens (29%), velhas (26%) e de idade intermediária (45%) (n = 227) entre as abelhas mortas. Se a presença do presumido composto tóxico afeta ou não o fitness da planta requer inicialmente a identificação de qual(is) fator(es) elicia(m) seu aparecimento. Uma vez que C. peltophoroides é amplamente utilizada em projetos paisagísticos urbanos, é necessário estimar o potencial efeito negativo sobre as comunidades de abelhas que vivem em áreas urbanas de diferentes regiões do Brasil. Até que este efeito seja conhecido, recomenda-se aos profissionais do planejamento urbano a não utilização paisagística da sibipiruna em nossas cidades.
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As pequenas e médias empresas (PME´s) são essenciais para o crescimento e desenvolvimento económico de qualquer nação. No entanto, grande parte das novas empresas encerra suas actividades nos primeiros anos de funcionamento. O objectivo deste trabalho é apontar os principais factores propulsores da mortalidade de PME´s em São Vicente. Os procedimentos metodológicos contaram com a aplicação de um questionário a quinze empresários de negócios não bem-sucedidos. A pesquisa identificou factores que podem levar as PME´s à mortalidade precoce e concluiu que a causa disto ocorre devido a um conjunto de factores associados que, acumulados, contribuem para o fenómeno. Os principais deles são os seguintes: baixo lucro; falta de clientes; tributação exagerada2; problemas com a concorrência.
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En un total de 28,265 individuos de Sardina se estudiaron el factor de condición, el coeficiente alimentario y los ítems alimentarios entre 1975 y 1986. Los cambios observados comparados a la situación “normal” en 1980. Durante El Niño 1976-77 la sardina ingirió más fitoplancton que zooplancton, aumentando el coeficiente alimentario pero decreciendo el factor condición.
Resumo:
Objectivos: Descrever as causas de morte segundo sexo e idade e determinar os anos de vida potencialmente perdidos por causa de morte específica em São Vicente, Cabo Verde, no ano de 2010. Métodos: Estudo descritivo que utilizou dados de mortalidade do sistema de estatística do ministério da saúde de Cabo Verde. Fizeram parte do estudo 420 óbitos. Para ordenação das causas de óbito foram usados indicadores tradicionais de mortalidade, conjuntamente com o indicador anos potenciais de vida perdidos. Para tal indicador o limite inferior considerado foi de 1 ano e 70 anos para o limite superior. Resultados: Em todas os grupos etários, com excepção do dos 65 ou mais, o número de óbitos foi superior entre os homens. Os principais grupos de causa de óbito utilizando o indicador de mortalidade tradicional foram as doenças do aparelho circulatório, neoplasias, sintomas clínicos não classificados em outra parte e doenças do aparelho respiratório. Quando se utilizou o indicador anos potenciais de vida perdidos o grupo das lesões e envenenamentos e o grupo das causas externas ocuparam os primeiros lugares, seguido das doenças do aparelho circulatório e doenças parasitárias e infecciosas. Conclusão: A distribuição dos óbitos por grupo etário e causa de morte indica que São Vicente se encontra em processo de transição epidemiológica, e que novas abordagens precisam ser incorporadas a fim de dar resposta a todo esse processo.
Resumo:
Foram selecionadas 874 chuvas individuais erosivas, de uma série contínua de 23 anos de registros de dados pluviográficos. As chuvas selecionadas foram cotadas, digitalizadas e, posteriormente, analisadas. O índice de erosividade, EI30, médio anual calculado foi de 7.074 MJ mm ha-1 h-1 ano-1. Espera-se que este índice ocorra no local pelo menos uma vez a cada 2,33 anos, com uma probabilidade de 42,92%. Os valores dos índices anuais de erosividade de Piraju, esperados nos períodos de retorno de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos, foram, respectivamente, de 6.696, 8.730, 10.076, 11.367, 13.039 e 14.292 MJ mm ha-1 h-1 ano-1. Foi observada uma distribuição de 78,5% do total da erosividade anual durante o semestre de outubro a março, indicando que, nesse período, era esperada a maior parte das perdas de solo por erosão. Observou-se elevada correlação entre o índice de erosividade, EI30, médio mensal e o coeficiente de chuva. Portanto, a equação de regressão determinada permite que seja estimado, com boa margem de segurança, o EI30 para outros locais que não possuam dados pluviográficos, mas que disponham de dados pluviométricos e condições climáticas semelhantes às de Piraju (SP).
Resumo:
O objetivo principal deste trabalho foi analisar a variação dos fatores de retardamento (R) e dos coeficientes de dispersão-difusão (D) para o crômio (III) em dois solos muito intemperizados, considerando diferentes atributos edáficos: textura, pH e matéria orgânica. Utilizaram-se amostras dos horizontes A e B com diferença marcante no teor de matéria orgânica de dois solos coletados no estado de São Paulo: Latossolo Vermelho eutroférrico textura argilosa (LVe) e Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico textura média (LVd). A alteração do pH das amostras do horizonte superficial foi realizada com adição de carbonato de cálcio para elevar a saturação por bases a 70%. Foram realizados experimentos de adsorção em condições estáticas e de lixiviação em colunas de solo, utilizando a teoria do deslocamento miscível. Os Rs obtidos para o LVe foram maiores em comparação aos obtidos para o LVd. O aumento do pH do solo propiciado pela adição de carbonato de cálcio resultou em aumento no R. No LVe, a presença significativa de ácidos fúlvicos na matéria orgânica propiciou um R menor no horizonte superficial em relação ao subsuperficial. Não foi evidenciada relação nítida entre D e os diferentes solos, níveis de calagem e horizontes.