755 resultados para Cirurgião dentista
Resumo:
Objetivos: determinar a freqüência de perfuração da luva cirúrgica em procedimentos de obstetrícia e ginecologia e compará-la com a de outras especialidades. Avaliar também a percepção do fato pelo ginecologista-obstetra, comparando-se com os demais profissionais. Métodos: estudo longitudinal, no período de março a outubro de 1997. Foram analisadas para constatação de perfuração 1.525 pares de luvas utilizadas nos procedimentos médico-cirúrgicos em hospital privado. Ao final das cirurgias, as luvas eram testadas por meio do enchimento com água e suave compressão para verificação de vazamentos. Na ocasião, pessoal treinado entrevistava o cirurgião sobre o reconhecimento de furos na luva cirúrgica, no intra-operatório. Os procedimentos em ginecologia-obstetrícia (grupo de estudo) foram comparados com os das demais especialidades (grupo controle). A percepção do acidente pelo cirurgião foi comparada nos dois grupos. Resultados: nos 1.113 procedimentos em ginecologia-obstetrícia foram encontrados 19,3% de perfurações. Nos demais procedimentos agrupados a porcentagem foi de 18,7%. Não houve diferença significativa entre os dois grupos (p>0,10). A percepção do acidente com a luva pelo ginecologista-obstetra foi de 29,8%, ao passo que a dos demais especialistas agrupados foi de 31,2%. A diferença não foi estatisticamente significativa (p>0,10). Conclusões: apesar da freqüência relativamente alta de perfuração da luva cirúrgica, o ginecologista-obstetra não apresenta maior risco de exposição a doenças infectocontagiosas que os demais profissionais. Do mesmo modo, a percepção do fato pelo ginecologista-obstetra não foi diferente, na média, da dos outros especialistas. Os resultados do presente estudo atestam a importância dos cuidados no intra-operatório com a perfuração da luva cirúrgica.
Resumo:
Objetivo: analisar a incidência de perfuração de luvas cirúrgicas durante atos operatórios ginecológicos. Métodos: estudo prospectivo de 454 luvas usadas em 65 procedimentos utilizando-se o método de pressão de água. Resultados: do total de 454 luvas examinadas, foram verificadas perfurações em 54 (11,9%), sendo estatisticamente significativo o maior número de perfurações em comparação ao grupo controle, uma (1,7%) em 60 analisadas (p<0,05, teste do chi²). Das 65 cirurgias, em 29 (44,6%) ocorreram perfurações. Com relação ao tipo de perfuração, 44 (81,5%) foram simples e 10 (18,5%) foram múltiplas (mais de uma perfuração em uma única luva), tendo predomínio da mão esquerda com 49 (72,1%) perfurações. Entre os membros da equipe, o maior índice de perfuração foi nas luvas dos cirurgiões com 28 ocorrências (41,1%), seguido dos primeiros auxiliares e instrumentadores, com 15 (22,1%) cada, e segundos auxiliares, com 10 (14,7%). O local da luva onde ocorreu o maior número de perfurações foi o dedo indicador, com 20 (29,5%), seguido do polegar, com 14 (20,6%). A cirurgia que apresentou o maior índice de perfuração foi a histerectomia total, com 50% dos casos. Conclusões: a perfuração de luvas durante cirurgias ginecológicas é freqüente. A histerectomia total é a cirurgia que apresenta maior índice de perfuração. Entre os membros da equipe, o cirurgião é quem apresenta o maior índice. O dedo indicador é o local da luva que apresenta maior número de perfurações.
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Os tumores puramente mucinosos do ovário são considerados, por alguns autores, como variante monodérmica do teratoma maduro. Raros relatos de casos citam a coexistência entre estes dois tumores de origem celular distintas. Nosso objetivo é descrever o relato de caso de paciente de 38 anos de idade que apresentava cistoadenocarcinoma mucinoso de baixo potencial de malignidade concomitante com teratoma cístico maduro no ovário direito e divulgar a importância do conhecimento desta associação para o cirurgião ginecológico.
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OBJETIVO: apresentar uma técnica cirúrgica para pacientes submetidas ao parto cesáreo e que evoluem com hemorragia refratária ao uso de medicamentos. MÉTODOS: o critério de seleção das pacientes era falha do tratamento farmacológico no controle da hemorragia pós-parto e o desejo da paciente em preservar o útero. As pacientes foram submetidas ao parto cesáreo e evoluíram com hemorragia pós-parto imediata refratária ao uso de ocitocina, ergometrina e misoprostol. Aplicamos a técnica de sutura descrita por B-Lynch sem modificações. Com fio cromado catgut-2 ou poliglactina-1, transfixamos o útero em seis pontos, conforme padronização. Após compressão manual do útero realizada pelo assistente, o fio é tracionado pelas suas extremidades pelo cirurgião e é aplicado um nó duplo seguido de dois nós simples, para em seguida realizar-se a histerorrafia. RESULTADOS: utilizamos o fio cromado catgut-2 agulhado em três casos e poliglactina-1 agulhado em um. Nos quatro casos houve parada imediata do sangramento vaginal após aplicação da sutura. Não houve qualquer complicação durante a realização do procedimento e nem no puerpério imediato e tardio das quatro pacientes. CONCLUSÕES: esta técnica representa uma alternativa cirúrgica para o manejo da hemorragia pós-parto. Com sua aplicação relativamente fácil, rápida e segura, pode representar uma redução da morbimortalidade materna em nosso país.
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O estudo histopatológico dos linfonodos axilares continua sendo o melhor parâmetro para a avaliação do prognóstico do câncer de mama. No entanto, como em cerca de 80% das pacientes com tumores de até 2 cm os linfonodos não apresentam comprometimento neoplásico, foi proposta, há alguns anos, a dissecção do linfonodo sentinela, reduzindo a morbidade cirúrgica nas pacientes com resultado negativo. Recentemente, esta técnica cirúrgica disseminou-se no Brasil, mas existem duas questões importantes: qual a probabilidade de resultado falso-negativo, ou seja, deixar de identificar um linfonodo comprometido pelo câncer, e se o subestadiamento pelo resultado falso-negativo exporia a paciente ao risco de recidiva axilar ou mesmo metástase a distância, pela utilização de terapia cirúrgica e adjuvante menos agressiva. A revisão da literatura mostra que a taxa de falsos-negativos varia de 5 a 10%, sendo o principal fator associado à falta de experiência do cirurgião. Embora as recidivas axilares sejam raras, não é ainda possível avaliar o efeito a longo prazo de deixar de retirar linfonodos comprometidos, devido ao curto período de seguimento. Portanto, a recomendação é que o linfonodo sentinela só seja realizado por cirurgiões com experiência comprovada pela pequena taxa de resultados falso-negativos.
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OBJETIVO: Avaliar os fatores determinantes de evolução desfavorável da neoplasia intraepitelial cervical (NIC), tratada por conização. MÉTODOS: Foi feito um estudo retrospectivo com acompanhamento de pacientes, com diagnóstico cito-histológico de NIC, tratadas por conização (técnica clássica e cirurgia de alta frequência), no período de janeiro de 1999 a janeiro de 2006. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Estudo (evolução desfavorável: persistência, recorrência ou progressão da lesão) e Controle (cura clínica, amostra aleatória dentro do grupo conizado), num seguimento mínimo de 18 meses. Foram feitas análises estatísticas uni e bivariada das variáveis, usando-se teste das proporções (teste do c2 ou teste exato de Fischer) e considerando-se valor p£0,05. RESULTADOS: Quarenta e oito pacientes apresentaram recorrência ou progressão da doença (grupo estudo) e 65 apresentaram cura clínica (grupo controle). A idade e a paridade foram semelhantes nos dois grupos, conforme média e desvio padrão calculados. Não houve diferença entre os grupos quanto ao hábito de fumar e ao método anticoncepcional utilizado. O percentual de recorrência nessa amostra foi de 14,6%. Somente margens excisionais comprometidas por lesão foram preditoras de recorrência/progressão da doença (p<0,001). A técnica de conização, o cirurgião, o grau da NIC, a presença de extensão glandular e o volume de colo uterino retirados não foram determinantes de evolução desfavorável da doença, após o tratamento cirúrgico, nesta amostra. CONCLUSÃO: A recidiva/persistência ou progressão de NIC2 e 3, pós-tratamento cirúrgico por conização, foi relacionada apenas à margens excisionais comprometidas do produto de conização.
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INTRODUÇÃO: estudos recentes apontam a doença periodontal (DP) como fator de risco para doença renal crônica (DRC). O objetivo do presente estudo foi avaliar o grau de conhecimento, atitude e prática de médicos e enfermeiros que atuam na nefrologia relativos à DP. MÉTODOS: um questionário foi aplicado a médicos e a enfermeiros participantes do XXV Congresso Brasileiro de Nefrologia (2010) e IX Congresso Mineiro de Nefrologia (2011), abrangendo os seguintes aspectos da DP: epidemiologia, apresentação clínica, fatores predisponentes, repercussão sistêmica, a inclusão do exame da cavidade bucal no exame clínico dos pacientes com DRC e a frequência de encaminhamento para o dentista. RESULTADOS: a maioria dos médicos e enfermeiros responderam corretamente às perguntas que abordaram os conhecimentos gerais sobre a DP. À pergunta referente à inclusão do exame da cavidade bucal no exame físico do paciente, 42,2% dos médicos e 38% dos enfermeiros responderam não fazê-la (p > 0,05). Contudo, a maioria dos pacientes vistos por nefrologistas (59,4%) e enfermeiros (61,8%) são encaminhados ao dentista em menos de 30% das consultas (p > 0,05). CONCLUSÃO: A amostra de nefrologistas e de profissionais de enfermagem participantes do estudo demonstrou conhecimento autorrelatado sobre DP considerado bom, embora com prática clínica limitada, expressada pelo baixo percentual de encaminhamento para tratamento especializado da doença. Os achados sinalizam para a necessidade da instituição de treinamento teórico-prático em saúde bucal nos cursos de graduação (medicina e enfermagem) e pós-graduação (residência médica e multiprofissional).
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Se presenta experiencia educativa que propone la elaboraci??n de materiales relacionados con el ciclo formativo de grado superior sobre higiene bucodental. Se realiza en el IES Aynadamar en Granada. Los objetivos son: colaborar en la realizaci??n de estudios de salud comunitaria y realizar programas de prevenci??n bucodental. El proceso consta de varias fases: b??squeda de informaci??n y elaboraci??n de materiales; estudio de programas inform??ticos; elaboraci??n de un cuestionario para una encuesta sobre salud mental; estudio de la salud bucodental del alumnado del centro.
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Se presenta experiencia educativa que propone fomentar la prevenci??n para garantizar la salud bucodental entre el alumnado. Se realiza en el CPR Taxara en Venta Nueva, Granada. Los objetivos son: que el alumnado descubra y conozca las estructuras que conforman su boca; reconocer la situaci??n de los dientes en nuestra boca y saber cu??les son sus funciones; comprender la trascendencia que tiene el trato que se le de a la dentici??n definitiva; explicar al ni??o la importancia que para sus dientes tiene la dieta y que un consumo exagerado de dulces llevar?? a la aparici??n de caries; conocer algunas posibles enfermedades de nuestros dientes y enc??as; convertir la higiene oral diaria en una rutina de su higiene general, implicando a sus familias; valorar la revisi??n m??dica para prevenir posibles enfermedades de la boca.
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Cuaderno de actividades para niños de primer ciclo de primaria elaborado en forma de pasatiempos que forman parte de una campaña de salud bucodental organizada por los colegios oficiales farmacéuticos y algunas entidades privadas.
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Realizar un trabajo que sirva de guía a los maestros asturianos, que voluntariamente quieran aplicar en sus aulas este programa y de fuente de información para cualquier docente o sanitario preocupado por la salud y por la educación sobre la misma. Educación para la prevención de la caries dental. Se elaboran seis bloques de actividades dirigidos a otros colectivos de personas diferentes: Actividades con el profesorado no diplomado en educación. Actividades con el colectivo de padres de alumnos. Actividades con alumnos de Ciclo Inicial, Ciclo Medio y Ciclo Superior. Dentro de cada uno de estos bloques se proponen objetivos, contenidos, actividades, materiales, etc. para el desarrollo del proyecto pedagógico sobre el tema. La información para desarrollar esta investigación, se obtiene fundamentalmente de la bibliografía. Se proponen por otra parte varios cuestionarios diferentes dirigidos a los distintos colectivos, también se ofrecen distintos instrumentos para la observación, como los anecdotarios y las listas de control. Se realiza un análisis de los objetivos, contenidos en los programas renovados, por bloques temáticos, en los que desde distintos enfoques se puede abordar la profilaxis de la caries dental, con delimitación de ciclos y areas de conocimiento. En las actividades dedicadas al nivel de Preescolar, se parte de un análisis de la psicología del niño en estos niveles, para fundamentar la actividad didáctica. Se plantean una serie de recursos al profesorado para presentar y desarrollar en el aula el tema de la profilaxis de la caries dental. Se relacionan: fichas, ejercicios, cuestionarios, textos, dramatizaciones, cuentos, etc.
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La licenciatura de Odontología incluye en sus tres últimos años asignaturas en las que los créditos prácticos clínicos representan el 83,4.
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Resumen tomado de la revista
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Monográfico con el título: 'Profesorado principiante e inserción profesional a la docencia'. Resumen basado en el de la publicación
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Construir y validar una escala para medir la actitud de los escolares murcianos hacia la salud dental, conocer sus actitudes e identificar algunas de las variables que influyen en dicha actitud.Se hizo un muestreo aleatorio, por tipo de estudios y situaci??n del centro, y por aulas, siendo el tama??o de la muestra de 4221 alumnos. Se construyo una escala de Likert de cinco opciones para conocer la aptitud de los escolares murcianos hacia la salud dental.Como resultado final, el 6,8 por ciento de los escolares no cepilla nunca o casi nunca, mientras que el 65 por ciento lo hace una vez al d??a por lo menos. El 16,2 por ciento de la poblaci??n escolar nunca ha visitado al dentista y el 13,9 por ciento presenta ansiedad dental. La actitud media ha sido de 3,91 sobre 5, que puede considerarse regular-buena. Los escolares de EGB presentan la mejor actitud, independientemente de sus h??bitos higi??nicos dentales. En definitiva, la variable que m??s influye en la actitud es la ansiedad dental, quedando en un segundo plano la frecuencia del cepillado, la periodicidad de las visitas dentales y el sexo (las mujeres presentan mejor actitud que los hombres). Los aspectos de la salud dental mas necesitados de cambios positivos son el miedo y la preocupaci??n por la salud dental.