997 resultados para Arias, Céleo (18..-1...) -- Portraits
Resumo:
As condições inadequadas vivenciadas nas organizações afligem não só os trabalhadores da iniciativa privada, pois são igualmente encontradas no segmento estatal, contrariando a expectativa de que o aparato governamental eliminaria as condições insalubres e criaria outras melhores nas quais prevalecesse à promoção de saúde. Diante desse panorama questionou-se porque, uma vez que, pelo menos do ponto de vista da sociedade leiga, esses servidores estão submetidos a condições privilegiadas de trabalho. O presente estudo objetivou identificar e descrever possíveis relações entre o clima organizacional e o burnout em servidores públicos de uma instituição federal de ensino. Objetivou-se ainda descrever o clima organizacional predominante. A pesquisa realizada teve cunho quantitativo, tipo estudo de caso e exploratória. A coleta de dados deu-se por meio das escalas ECO (escala de clima organizacional), ECB (escala de caracterização do burnout) e um questionário sociodemográfico, todos os instrumentos autoaplicáveis eletronicamente disponíveis à instituição. Participaram do estudo 201 servidores públicos federais, com idade média de 37 anos, majoritariamente de nível superior e casados. Os resultados revelaram que cerca de um quarto dos participantes raramente experimentaram burnout, no entanto outra quarta parte deles frequentemente experimentaram altos níveis de burnout, resultado bastante expressivo. Os servidores perceberam clima organizacional mediano, destacando-se a boa coesão entre os colegas de trabalho e a percepção de baixa recompensa. Merece destaque a grande dispersão entre as percepções de clima, o que permite inferir haver subclimas não identificados nesta investigação, possivelmente ocasionados por uma força de clima fraca e pela participação dos servidores de unidades de ensino geograficamente distintas, geridas por gestores locais com relativa autonomia. Os resultados dos cálculos de correlação revelaram que, quanto menos os participantes percebem apoio da chefia e da organização, coesão entre colegas, e mais controle/pressão, mais exaustos se sentem, mais desumanizam as pessoas com quem tratam e mais se decepcionam no trabalho e vice-versa. Conforto físico menor está associado a maior desumanização e a mais decepção no trabalho e vice-versa; e que controle/pressão, relaciona-se positiva e fracamente com desumanização e vice-versa. Desta forma, a hipótese de que existe associação entre burnout e clima organizacional foi confirmada. Os resultados também revelaram que os servidores com burnout, perceberam pior clima organizacional que os seus pares sem burnout, confirmando a segunda hipótese. Esses servidores também se mostraram neutros quanto à percepção de apoio da chefia e conforto físico; não percebem controle pressão, nem recompensa; todavia percebem coesão entre os colegas. Esses resultados sugerem que os participantes têm se apoiado nessas relações para suportar a indiferença e ausência de estímulos experimentados no trabalho. Os resultados obtidos nesse estudo permitiram concluir que o clima organizacional é fraco, provavelmente influenciado por uma cultura organizacional fraca, explicando a heterogeneidade da percepção do clima organizacional pelos servidores. Além disso, embora haja burnout entre poucos participantes, há que se atentar que cerca de um quarto deles, encontra-se acometido desta síndrome e isto poderá contagiar os demais.
Resumo:
Los MOOC han irrumpido de forma acelerada en el ámbito de la educación. Las principales universidades estadounidenses primero y, posteriormente, muchas otras –entre ellas, algunas españolas— están desarrollando a través de diversas plataformas en Internet, cursos bajo este formato. Al encontrarnos en una situación inicial de desarrollo de MOOC, son escasos los estudios sobre su evaluación. Por ello, el presente estudio ha realizado 129 evaluaciones a 52 MOOC ofertados por 10 plataformas. Se han analizado sus características pedagógicas a partir del Cuestionario de evaluación de la calidad de cursos virtuales (Arias, 2007). Del mismo modo se aborda la hipótesis de la existencia de diferencias estadísticamente significativas en cuanto a la calidad de los cursos en función de la plataforma que contiene los MOOC, analizando la influencia que el idioma o la presencia de una guía didáctica adecuada tiene sobre dicha calidad. Los resultados obtenidos en el presente trabajo no evidencian diferencias de forma generalizada entre los cursos, pero sí existen diferencias estadísticamente significativas en 5 de los 36 indicadores de calidad pedagógica propuestos.
Resumo:
Oxygen isotope data are compared with relative abundances of selected planktic foraminifera through a ca. 15 m interval at DSDP Site 593 (Tasman Sea, southwest Pacific, 40°S) in which there are prominent changes in population sizes, as well as several evolutionary events. We focus on the relation between faunal and climatic histories. The base of early Miocene oxygen isotope Zone Mi1b (uppermost planktic foraminiferal Zone N.6) is identified from closesampled (c. 14 kyr) isotope records of Globigerina woodi and Cibicides kullenbergi. Chronostratigraphic interpolations, using the first occurrences of Globorotalia praescitula, G. mimea and Praeorbulina curva give an age estimate of ca. 18.4 Ma (cf. 18.1 -18.3 Ma for the base of the zone at DSDP Site 608 (type level, north Atlantic, 43°N) ). Another significant benthic delta18O enrichment event, informally designated as the base of zone "Mi1c", is identified 10 m higher in the sequence at ca. 17.8 Ma. Populations of Globoquadriau dehiscens and Globigerinoides trilobus (inferred to be near the southern margin of their distributions) either reduced considerably or withdrew, particularly in the vicinity of zone "Mi1c". A bioseries linking Globorotalia incognita with G. zealandica developed following the benthic delta18O enrichment spike at the base of Zone Mi1b; the latter species became extinct (at least regionally) just above the base of zone "Mi1c". In contrast, the apparently opportunistic Globorotlia praescitula increased dramatically in abundance at this time; there were also transformations in its architecture, leading to the evolutionary appearance of G. miozea. While planktic foraminifera abundances often do not closely covary with the detailed isotope records and tend to be more stable through time, the near coincidence of evolutionary and biogeographic events with isotopic events suggests at least indirect adaptive responses to climatic changes. Early Miocene middle-latitude planktic foraminiferal evolution, biogeography, and biostratigraphy, may be intimately connected with climatic history.