1000 resultados para Análise de Variância
Resumo:
O presente trabalho foi conduzido no laboratório de sementes e casa de vegetação da UNIOESTE -- Câmpus de Marechal Cândido Rondon -- PR, com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes concentrações de ácido giberélico (GA3) na germinação de sementes e na emergência de plântulas de fruta-do-conde (Annona squamosa L.), em diferentes recipientes, visando à produção de mudas. O experimento foi instalado em delineamento experimental inteiramente casualizado. Os tratamentos foram compostos pela embebição das sementes em sete concentrações de ácido giberélico (0; 50; 100; 250; 500; 750 e 1000 mg.L-1), por 5 horas, com 4 repetições de 25 sementes. No campo, os tratamentos foram constituídos das sete concentrações de GA3 e dois tipos de embalagens (bandejas de isopor e sacolas de polietileno), com 4 repetições de 25 sementes. As avaliações do laboratório constaram de porcentagem total de sementes germinadas, dormentes e mortas; porcentagem total de plântulas normais e anormais, e índice de velocidade de germinação (IVG) e do campo, pela porcentagem total de plântulas emergidas; índice de velocidade de emergência de plântulas (IVE); altura de plântulas e número de folhas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Verificou-se que o GA3 promoveu o incremento na germinação de sementes de Annona squamosa e que as sacolas de polietileno foram mais adequadas do que as bandejas no desenvolvimento das plântulas na fase inicial.
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O objetivo foi avaliar algumas características qualitativas e estimar o teor de sólidos solúveis (TSS) nas porções basal (ligada ao pedúnculo), mediana e apical do fruto da pinheira. Para a estimação desse teor, três pinhas de cada uma de dez árvores, de pomares localizados em Mossoró-RN e Aracati-CE, com idade entre seis e oito anos, foram utilizadas. As árvores foram consideradas repetições (blocos), os frutos foram considerados parcelas e as porções dos frutos, subparcelas. Três frutos de cada árvore foram descascados e divididos em três porções aproximadamente iguais, da base para o ápice. O material foi triturado e filtrado. No suco obtido, foram feitas três leituras em um refratômetro. A média destas três leituras representou o valor de cada subparcela. A análise de variância conjunta indicou efeitos de locais, blocos em locais, porções e da interação locais x frutos x porções. O peso do fruto variou de 226 a 418 g e o rendimento de polpa, de 45 a 54 %. O TSS na porção basal (26,49 %) foi inferior aos teores das porções mediana (28,02 %) e apical (27,53 %), mas não diferiu significativamente daquele da porção apical.
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No Brasil, a pupunheira é uma planta muito útil na alimentação, seja como fonte de frutos seja para palmito. O interesse pela pupunheira como produtora de palmito deve-se a características de precocidade de produção, rusticidade, perfilhamento, palatabilidade. Estimativas de parâmetros genéticos, como a repetibilidade em pupunheira, são importantes por constituir ferramentas fundamentais no direcionamento de um programa de melhoramento genético. O objetivo do trabalho foi estimar os coeficientes de repetibilidade dos caracteres altura da planta, diâmetro da planta à altura do colo e peso de palmito em três avaliações, em pupunheira, por meio dos seguintes procedimentos estatísticos: análise de variância, componentes principais e análise estrutural. Foram também determinados os números de repetições necessárias para proporcionar níveis de certeza da predição do valor real do indivíduo. Os coeficientes de repetibilidade dos caracteres diâmetro à altura do colo e peso de palmito líquido são de baixa magnitude (inferiores a 0,4), indicando irregularidade de comportamento de uma avaliação para outra. Para o caráter altura da planta, três avaliações são necessárias para ter-se predições com confiabilidade de 80% .Para o mesmo percentual de confiabilidade, são necessárias seis avaliações para os caracteres diâmetro à altura do colo e peso de palmito líquido.
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Avaliou-se o desempenho de seis híbridos de coqueiro para produção de frutos e de albúmen sólido fresco no Município de Moju, PA. Os híbridos avaliados foram: PB 121 (Anão-amarelo da Malásia x Gigante Oeste Africano); PB 111 (Anão-vermelho de Camarões x Gigante Oeste Africano); PB 141 (Anão-verde do Brasil x Gigante Oeste Africano); PB 123 (Anão-amarelo da Malásia x Gigante de Renel); PB 132 (Anão-vermelho da Malásia x Gigante da Polinésia) e PB 113 (Anão-vermelho de Camarões x Gigante de Renel), em delineamento em blocos casualizados com seis repetições. Verificou-se, pela análise de variância, diferença significativa para tratamentos, resultante da heterogeneidade do material genético estudado. As fontes de variação ano e a interação anos x tratamentos foram também altamente significativas, evidenciando que o comportamento dos híbridos foi induzido por aquelas fontes de variação. Considerando o desempenho dos híbridos no período de 9 anos de avaliação para produção de frutos e de albúmen fresco, pode-se recomendar para plantio os híbridos PB 111, PB 113, PB 141 nas condições do Estado do Pará, com vistas a atender às indústrias (albúmen sólido), quanto à venda de cocos "in natura" para consumo de água.
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O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar as características morfológicas e físicas da planta e do fruto de jabuticabeiras, pertencentes à coleção da FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. A coleção conta com 160 plantas, das quais 40, que apresentavam frutificação no momento da seleção, foram agrupadas, preliminarmente, segundo características semelhantes, em quatro grupos denominados JAB 01, JAB 02, JAB 03 e JAB 04. Mediram-se nestes grupos a altura da planta, diâmetro do tronco a 20 cm do solo, diâmetro de copa, comprimento do entrenó e largura da folha. Os frutos, foram avaliados quanto a comprimento, largura, massa fresca da casca, da semente, da polpa e total, bem como o número de sementes por fruto. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualisado, com 4 tratamentos, quatro grupos de plantas e 5 repetições, com 2 plantas por repetição. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste (F) e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Observou-se grande variabilidade nos grupos estudados. O JAB-04 revelou-se como o mais promissor para utilização em programas de melhoramento, pela precocidade de produção, baixo porte e maior rendimento em polpa, apesar de os frutos apresentarem menor tamanho em relação aos dos demais grupos.
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A queda natural de frutos maduros da bananeira, resultado da separação individual de frutos da coroa da penca, também chamada despencamento, é uma característica indesejável, que pode limitar o lançamento de uma nova cultivar. O fruto destacado da penca tem vida de prateleira reduzida, além de não demonstrar boa aparência aos olhos do consumidor. Os objetivos do presente trabalho foram quantificar a suscetibilidade à queda natural dos frutos de bananeiras de grupos genômicos e ploidias diferentes, e identificar correlações entre a queda natural e diversas características físicas dos frutos. Foram utilizados 37 genótipos de bananeiras. De acordo com análise de variância e teste de Scott-Knott, os resultados evidenciaram a alta resistência ao despencamento dos genótipos pertencentes ao grupo genômico BB (Butuhan, Piraí e BB França), Terra (AAB), Poteau Nain (tipo figo) (ABB) e Thap Maeo (AAB), enquanto Prata-Anã (AAB), Grande Naine (AAA), Ambrósia (AAAA), Ouro (AA) e FHIA 18 (AAAB) obtiveram valores intermediários de resistência ao despencamento. Com relação às bananeiras suscetíveis, destacam-se os híbridos melhorados Pioneira (AAAB), YB42-21 (AAAB), Buccaneer (AAAA) e Calypso (AAAA) e a cultivar Ouro da Mata (AAAB). Verificou-se associação de 74% entre a firmeza do fruto e a resistência ao despencamento. Os estudos de grupos genômicos e ploidias indicaram maior resistência ao despencamento das bananeiras pertencentes ao grupo BB e dos genótipos triplóides ABB e AAB.
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O principal fator limitante à produção de mudas enxertadas de maracujazeiro é o elevado tempo para a sua formação. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de reguladores vegetais no desenvolvimento de mudas de Passiflora alata Curtis, a serem empregadas como porta-enxerto, visando a reduzir o tempo para atingir o ponto de enxertia. O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualisado, em esquema fatorial 4x5 (4 reguladores vegetais x 5 concentrações), com 4 repetições de 25 plantas por parcela. Os tratamentos foram constituídos por 0,0 mg L-1 (testemunha); 25 mg L-1; 50 mg L-1; 75 mg L-1, e 100 mg L-1 de Benziladenina (BA), GA4+7 + Fenilmetil-aminopurina (GA4+7+CK), Ácido giberélico (GA3) e Cloreto de chlormequat (CCC). Avaliaram-se o comprimento e o diâmetro do caule, o número de folhas, o comprimento e a fitomassa seca de raíz, do caule, das folhas e total. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão polinomial, sendo realizado desdobramento quando houve efeito significativo da interação.Os reguladores não promoveram respostas significativas para o comprimento e a massa seca de raiz, do caule, de folhas e total. Porém, GA4+7+Fenilmetil-aminopurina foi o regulador que incrementou o comprimento do caule, o diâmetro e o número de folhas, promovendo maior desenvolvimento às mudas e reduzindo o tempo para a formação do porta-enxerto, de três a oito meses, para dois meses (63 dias).
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O objetivo do presente trabalho foi avaliar a taxa de sobrevivência de mudas de bananeira micropropagadas, sob diferentes condições de aclimatização. Mudas de bananeira "Prata-Anã', obtidas por micropropagação, com 2-3 cm de comprimento, foram plantadas em bandejas contendo substrato comercial Plantmax. As bandejas contendo os tubetes foram colocadas sob estufins com cobertura plástica transparente, para aclimatização em diferentes condições de luminosidade. Os tratamentos foram compostos de: T1- Câmara de aclimatização sob cobertura em telhado de amianto; T2- Câmara de aclimatização sob telado, com 50 % de sombreamento, e T3- Câmara de aclimatização coberta com papel tipo Kraft e sob telado, com 50 % de sombreamento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três tratamentos e setenta repetições. As plantas permaneceram por 15 dias nos referidos tratamentos, quando foi realizada a primeira avaliação. Aos 30 dias após o plantio, foi realizada a segunda avaliação. Foram avaliadas as características comprimento da muda, diâmetro do coleto, número de folhas completamente expandidas e porcentagem de pegamento. As características avaliadas foram submetidas à análise de variância, sendo os efeitos dos tratamentos comparados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Na primeira avaliação, observaram-se 100 % de sobrevivência das plântulas nas três condições de luminosidade testadas. Aos trinta dias após o plantio em tubete, as plantas aclimatizadas em estufin sob telado com 50% de sombreamento apresentaram as maiores médias de comprimento, diâmetro e número de folhas, com 4,6 cm, 0,64 cm e 5,5 folhas, respectivamente.
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A ocorrência do distúrbio fisiológico conhecido como "Mancha Fisiológica do Mamão" (MFM) tem comprometido a qualidade do mamão (Carica papaya L.) produzido no Brasil. A obtenção de material genético tolerante à MFM faz parte das estratégias de ação de médio a longo prazo para minimizar os prejuízos decorrentes da ocorrência desse distúrbio. No presente trabalho, buscou-se avaliar a tolerância de vinte e dois híbridos de mamão à ocorrência da MFM, na região norte do Estado do Rio de Janeiro. Os frutos foram colhidos de um ensaio de competição instalado na Estação Experimental da PESAGRO-Rio, no município de Macaé-RJ. O ensaio consistiu de quatro repetições, num delineamento em blocos ao acaso, sendo que cada parcela foi constituída de oito plantas. Os dados foram submetidos a uma análise de variância e teste de média. Efetuou-se, inicialmente, uma análise conjunta, envolvendo os dois estádios de maturação avaliados - verde-maduro e ¾ maduro; considerando a significância da interação Estádio x Genótipo, procedeu-se a uma análise específica, por estádio de desenvolvimento do fruto. Em função da análise de variância, também, foi calculado o coeficiente de determinação genotípica (H²) para o caráter em estudo, o qual demonstrou que a avaliação do nível de severidade da MFM, no estádio ¾ maduro, caracteriza melhor as diferenças genotípicas. Com base nesses resultados, inferimos que há uma expressiva variabilidade genética, para o caráter MFM, dentre os genótipos avaliados. Isto sugere um bom potencial em se obter, através do melhoramento genético, material vegetal (híbridos e variedades) com maior tolerância à MFM. O melhoramento genético associado ao manejo do ambiente poderá permitir o cultivo do mamoeiro sem as limitações advindas da ocorrência da MFM.
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Procurou-se determinar a melhor porção do fruto, quanto aos teores de sólidos solúveis (SS) e acidez titulável (AT) e sua preferência sensorial, a ser destinada ao processamento mínimo, bem como o formato de corte preferido para a comercialização na forma de minimamente processado. Os frutos foram descascados manualmente, delimitados em 12 seções de 1cm e fatiados, avaliando-se, cada fatia, quanto ao teor de SS e AT. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, onde o fator estudado foi a seção do fruto, com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias, comparadas pelo teste de Tukey. Sensorialmente, avaliou-se a porção do fruto de maior preferência, utilizando-se, para tanto, do teste de "Ordenação-Preferência". Os resultados foram analisados pelo teste não-paramétrico de Friedman. Os frutos foram ainda avaliados quanto ao formato de corte preferido, através do teste de "Preferência-Pareada". Considerando os teores de SS e AT, não haveria restrições quanto à total utilização do fruto; no entanto, sensorialmente, a porção delimitada pelos 3 centímetros apicais foi pouco aceita, sugerindo que a porção compreendida entre a 4ª e a 12ª seções seja preferencialmente utilizada no processamento mínimo. O corte do abacaxi no formato de fatias foi preferido ao formato em cubos.
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Para o sucesso das hibridações controladas, é importante que o pólen a ser utilizado tenha boa viabilidade (> 30%). Os métodos para testá-la podem ser classificados em quatro tipos: 1- uso de corantes; 2-germinação in vitro; 3- germinação in vivo; 4- porcentagem de frutificação efetiva, obtida com a utilização do pólen em teste. No presente trabalho, realizado em agosto de 2004, fez-se uma comparação entre os três primeiros métodos citados acima, utilizando-se de amostras de pólen de pessegueiro, coletadas em 2003, de cinco cultivares: Esmeralda, Eldorado, Granada, Maciel e Vanguarda. O meio de cultura utilizado para a germinação in vitro foi constituído de 10g de açúcar cristal e 1g de ágar para 100ml de água destilada. Para a germinação in vivo foram emasculadas e polinizadas, em laboratório, flores de ramos coletados no campo e mantidos em frascos com água. Seguiu-se a metodologia utilizada em microscópio de rotina, com corante diferencial a fim de observar os tubos polínicos no estigma ou pistilo. No método de coloração, foi utilizado carmim como corante. Os resultados da análise de variância mostraram que as diferenças entre cultivares, entre métodos e a interação cultivar e método foram altamente significativas. O método de coloração, usando carmin propiônico como corante, foi significativamente superior à germinação in vivo, em todas as cultivares testadas. A germinação in vitro propiciou resultado estatisticamente igual à germinação in vivo, com exceção das cultivares Esmeralda e Granada, nas quais a germinação in vitro foi superior. Entretanto, a maior diferença entre os dois métodos foi de 10,03% na cultivar Esmeralda que, embora estatisticamente significativa, na prática, seria aceitável em testes de rotina. Concluiu-se que o teste in vitro é representativo da situação in vivo, enquanto o método de coloração superestimou a porcentagem de pólen viável.
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Desenvolveu-se o presente trabalho objetivando avaliar o estado nutricional de plantas cultivadas com diferentes doses de composto orgânico no primeiro ciclo de produção da bananeira 'Prata-Anã', cultivada em Botucatu-SP. Os tratamentos empregados foram constituídos de diferentes doses de composto orgânico: T1 = 0 g de K2O/planta (Testemunha); T2 = 98,5 g de K2O/planta (43 kg de composto/planta); T3 = 197,0 g de K2O/planta (86 kg de composto/planta); T4 = 290,5 g de K2O/planta (129 kg de composto/planta), e T5 = 394,0 g de K2O/planta (172 kg de composto/planta), sendo as doses de composto calculadas de acordo com o teor de potássio presente no mesmo. Adotou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, composto de 5 tratamentos, 5 repetições e 2 plantas por parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância e à análise de regressão. Os efeitos da adubação orgânica foram avaliados por meio de análises químicas de macro e micronutrientes nas folhas, durante o florescimento e na colheita. A adubação orgânica não promoveu diferença nas concentrações de nutrientes nas folhas, contudo verificou-se que os teores foliares de potássio, considerados adequados para a bananeira 'Prata-Anã', podem ser inferiores aos padrões atualmente adotados para a cultura.
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Com o intuito de avaliar os efeitos de diferentes doses de composto orgânico nas propriedades químicas do solo cultivado com bananeira 'Prata-anã' (Musa AAB), foi desenvolvido o presente trabalho na Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP, Botucatu-SP. O plantio foi realizado no mês de novembro de 2002, com mudas convencionais, adotando-se o espaçamento de 2,5 x 2,5 m. O composto orgânico foi produzido com serragem de madeira e esterco de bovino, sendo os tratamentos empregados constituídos das seguintes doses de composto: T1 = 0 g planta-1 de K2O (dose zero do composto - Testemunha); T2 = 98,5 g planta-1 de K2O (43 kg planta-1 de composto); T3 = 197,0 g planta-1 de K2O (86 kg planta-1 de composto); T4 = 290,5 g planta-1 de K2O (129 kg planta-1 de composto); T5 = 394,0 g planta-1 de K2O (172 kg planta-1 de composto), sendo essas doses calculadas de acordo com o teor de potássio presente no mesmo. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, com 5 tratamentos, 5 repetições e 2 plantas por parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância e à análise de regressão. Aos quatro meses após a aplicação da última parcela da adubação com composto orgânico, realizou-se amostragem de solo da camada de 0 a 20 cm e foram avaliadas as propriedades químicas do solo. A adubação orgânica promoveu incrementos no pH, matéria orgânica, fósforo, cálcio, soma de bases, CTC e saturação por bases do solo.
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Objetivou-se avaliar o efeito do 1-MCP, em diferentes tempos de aplicação, sobre amadurecimento e atributos de qualidade da banana 'Maçã'. Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 3x5, ou seja, avaliaram-se as bananas em três diferentes graus de coloração da casca (grau 2: 100% verdes; grau 4: mais amarelas que verdes; grau 7: completamente amarelas, com pontuações marrons) e cinco tempos de aplicação de 50 hL.L-1 de 1-MCP (0-controle; 6; 9; 12 e 24 horas). O experimento foi conduzido com três repetições constituídas por três buquês, com quatro frutos cada. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e ao teste de Tukey, e regressão polinomial, quando conveniente. O 1-MCP foi aplicado nos frutos no grau 2 de coloração da casca, na concentração de 50hL.L-1, a 25±1ºC. Os frutos, após aplicação, foram armazenados a 25±1ºC e 80±5% UR e avaliados, quanto ao teor de sólidos solúveis (SS) e açúcares solúveis totais (AST), pH e cor da casca, nos graus 2; 4 e 7 de coloração e também a taxa respiratória, que foi acompanhada diariamente. A aplicação de 50nL.L-1 de 1-MCP atrasou o início do amadurecimento de bananas 'Maçã', conforme as primeiras mudanças visíveis na coloração da casca de verde para amarela, em aproximadamente 9 dias. Observou-se também retardo na ascensão e diminuição da taxa respiratória, de aproximadamente 50%, no ponto máximo do climatério, nos frutos submetidos ao 1-MCP, durante o amadurecimento. O 1-MCP a 50hL.L-1, em qualquer tempo de aplicação, retardou o amadurecimento de bananas 'Maçã' sem afetar os atributos de qualidade valor b* (cor da casca), os teores de sólidos solúveis, açúcares solúveis totais e pH.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi estudar os efeitos de bioestimulante na emergência e no desenvolvimento de plântulas de Passiflora edulis Sims.f. flavicarpa Deg. O experimento foi conduzido sob cultivo protegido, com temperatura controlada (25ºC), no Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, UNESP, Câmpus de Botucatu-SP. As sementes receberam os tratamentos com as concentrações 0 (testemunha); 4; 8; 12; 16 e 20 ml de bioestimulante/kg de semente e foram semeadas em bandejas de isopor contendo substrato comercial. O bioestimulante empregado é constituído por 0,005% de ácido índolbutírico (auxina), 0,009% de cinetina (citocinina) e 0,005% de ácido giberélico (giberelina). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com seis tratamentos e cinco repetições de 24 sementes. As avaliações de porcentagem de emergência de plântulas foram realizadas semanalmente, bem como o comprimento de caule e raiz, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar e massa seca de raiz, caule e folha, aos 35 dias após a semeadura. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão polinomial, ao nível de 5% de probabilidade. As concentrações de 12 e 16 ml de bioestimulante/kg de semente aplicado às sementes promoveram as maiores porcentagens de emergência e desenvolvimento de plântulas.