820 resultados para urethral obstruction


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OBJETIVO: Apontar as possíveis alterações orofaciais decorrentes do sintoma obstrução nasal em pacientes portadores de doenças alérgicas de vias aéreas superiores, por meio de revisão de literatura. FONTES DE DADOS: Levantamento bibliográfico utilizando bancos de dados eletrônicos, como Medline, Ovid, SciELO e Lilacs, com as palavras-chave asthma, rhinitis e mouth breathing, abrangendo os 30 últimos anos. Foram incluídos artigos de revisão, estudos observacionais e ensaios clínicos. SÍNTESE DOS DADOS: A obstrução nasal é encontrada freqüentemente em doenças alérgicas de vias aéreas, como rinite e asma. A respiração bucal decorrente da obstrução nasal pode interferir de maneira direta no desenvolvimento infantil, com alterações no crescimento do crânio e orofacial, na fala, na alimentação, na postura corporal, na qualidade do sono e no desempenho escolar. CONCLUSÕES: Devido à variedade de alterações orofaciais encontradas na criança respiradora bucal decorrente de obstrução nasal por doenças alérgicas de vias aéreas, é necessário realizar diagnóstico e tratamento precoces por uma equipe multidisciplinar, composta por médico, ortodontista e fonoaudiólogo, contemplando a visão de uma via respiratória única, que traz conseqüências ao crescimento e desenvolvimento do sistema motor oral.

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Introduction. Vocal symptoms are common among the pediatric population and are often caused by vocal abuse. Laryngoscopy is essential for their diagnosis because it helps differentiate several laryngeal lesions, leading to a decision for suitable treatments considering each case.Objectives. This study aims to present the clinical characteristics, and the laryngoscopic diagnosis of a dysphonic child population.Methods. The parents of 304 children, aged from 4 to 18 years and presenting prolonged hoarseness, answered a questionnaire about their children's voice, and all children were subjected to videolaryngostroboscopy.Results. Male children aged from 7 to 12 years (64%) were predominant. Vocal abuse (n-162) and nasal obstruction symptoms (n-10) were the most frequent associated symptoms. The vocal symptoms had a chronic evolution (over 1 year) and were reported by most parents (n-200). The most commonly diagnosed lesions in the laryngoscopic exams were vocal nodules (n-175) and epidermal cysts (n-47). Furthermore, there was an association of some lesions, especially minor structural alterations.Conclusion. In the present study, dysphonia occurred mainly in children aged from 7 to 12 years, predominantly males. Vocal abuse and nasal obstruction symptoms were frequently reported. Vocal nodules and cysts were the most commonly diagnosed laryngeal lesions in the laryngoscopic exams.

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OBJETIVO: Avaliar as indicações, resultados e complicações advindas do seu uso. MÉTODOS: Avaliaram-se retrospectivamente 25 pacientes submetidos a 27 conjuntivorrinostomias com colocação de tubo de Lester-Jones. Foram estudados os dados do portador, a etiologia da afecção e as complicações que ocorreram no intra e no pós-operatório. Os dados foram avaliados segundo a freqüência de ocorrência. RESULTADOS: O tubo de Lester-Jones foi usado igualmente em ambos os sexos, mais em indivíduos abaixo dos 10 ou acima dos 50 anos de idade. As causas mais freqüentes para utilização foram a idiopática ou a agenesia congênita de pontos e canalículos. Houve melhora dos sintomas em 88% dos pacientes. Complicações ocorreram em 59,25% dos casos, dentre as quais: extrusão (40,74%) e a migração (14,8%) do tubo. CONCLUSÃO: Apesar das complicações observadas, o índice de cura com a utilização do tubo de Lester-Jones é alto, sendo boa opção para o tratamento das obstruções lacrimais altas.

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OBJETIVO: Avaliar os achados dacriocistográficos em indivíduos suspeitos de obstrução de vias lacrimais excretoras. MÉTODOS: O estudo foi retrospectivo, tendo sido avaliadas as dacriocistografias de 100 indivíduos adultos, suspeitos de obstrução nasolacrimal, atendidos na Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística descritiva e teste do qui-quadrado. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo feminino e maiores de 60 anos, apresentando obstrução baixa, localizada no seio de Arlt, com saco lacrimal graus 2 ou 3. Vias lacrimais pérvias, com e sem dilatação, também foram encontradas, assim como alterações nasais, como hipertrofia de cornetos. CONCLUSÃO: A dacriocistografia foi importante para diagnosticar o local da obstrução, o grau de dilatação das vias lacrimais, assim como as alterações de estruturas vizinhas. Estas informações sem dúvida são úteis para o planejamento cirúrgico e como indício prognóstico.

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OBJETIVO: Avaliar a chance de cura da obstrução nasolacrimal congênita de acordo com a idade em que se deu o início da epífora e o tratamento efetuado. MÉTODOS: Quarenta crianças portadoras de obstrução nasolacrimal congênita, atendidas no período de 1997 a 1999, foram estudadas retrospectivamente, avaliando-se: idade do início da epífora, tratamento efetuado e possibilidade de cura. Os dados foram submetidos à análise estatística e usou-se o teste de proporções binomiais para contrastes entre e dentro de populações. RESULTADOS: A proporção de cura foi menor quando a epífora se iniciou em idade superior a 4 meses de vida, havendo possibilidade de cura com massagem e/ou sondagem em mesmas proporções, sendo possível obter cura também em crianças com idade superior a 3 anos de vida. CONCLUSÃO: Os resultados mostram que a possibilidade de cura sofre a influência da época do início da epífora e que o tratamento com massagem ou sondagem pode ser efetivo, mesmo em crianças com idade superior a 3 anos de idade.

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OBJETIVO: Conhecer a resposta das obstruções nasolacrimais ao tratamento por dacriocistorrinostomia (DCR) externa em um Hospital Universitário. MÉTODOS: Avaliaram-se retrospectivamente 245 procedimentos cirúrgicos realizados em 220 pacientes. Os indivíduos foram estudados quanto à idade, sexo, queixas, antecedentes, sinais clínicos e complicações intra-operatórias. RESULTADOS: A mediana da idade dos pacientes foi de 45 anos e houve predomínio do sexo feminino (70,00%). As queixas mais freqüentes foram epífora (93,06%) e secreção ocular (58,77%). As complicações intra-operatórias ocorreram em 9,37% dos pacientes, tendo ocorrido sangramento excessivo (5,30%), lesão da mucosa nasal (2,85%) e lesão do saco lacrimal (22,0%). em 15,55% dos pacientes foi realizada nova cirurgia. CONCLUSÃO: A chance de cura com a utilização da DCR externa no serviço foi de 71,43%. Considerou-se a utilização desta técnica cirúrgica uma boa opção para o tratamento das obstruções nasolacrimais, em decorrência do baixo índice de complicações e da chance de sucesso com o tratamento.

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O objetivo deste é descrever uma criança portadora de massa paranasal, atentando para a importância dos diagnósticos diferenciais. RELATO do CASO: ACS, 6 meses, sexo feminino, desde o nascimento apresentando abaulamento não inflamatório, no canto medial do olho esquerdo, lacrimejamento e hiperemia no olho direito. Ao exame apresentava fenômeno de Bell negativo bilateral, lagoftalmo à direita, ulceração e opacidade corneana à direita; presença de lesão arredondada, de superfície lisa no canto medial do olho esquerdo, sem sinais inflamatórios, medindo aproximadamente 2 cm de diâmetro, não pulsátil. À palpação, a lesão era elevada, de consistência fibroelástica, imóvel, indolor, irredutível. À propedêutica das vias lacrimais, não havia refluxo à compressão, o teste de Milder foi negativo em ambos olhos e as vias apresentavam-se pérvias à dacriocistografia. O exame tomográfico revelou tratar-se de meningocele fronto-etmoidal. COMENTÁRIOS: Os autores chamam a atenção para a adequada semiologia para a investigação das massas paranasais, a fim de se instituir o adequado tratamento.

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OBJETIVO: Avaliar em crianças portadoras de obstrução nasolacrimal congênita (ONLC) os índices de cura com a sondagem das vias lacrimais e os fatores relacionados com o insucesso do procedimento. MÉTODO: Estudo retrospectivo observacional, incluindo 80 crianças portadoras de obstrução nasolacrimal congênita, submetidas à sondagem terapêutica da via lacrimal. As crianças foram avaliadas quanto ao sexo, faixa etária e resultado da sondagem. Os dados obtidos foram avaliados por estatística descritiva, teste de Goodman e pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: A cura ocorreu igualmente em ambos os sexos. A média de idade das crianças que se beneficiaram da sondagem foi de 19,95±11,4 meses e a das crianças que não se curaram foi de 23,37±15,2 meses. A possibilidade de cura ocorreu igualmente nas faixas etárias acima dos 6 meses. Observou-se nas crianças que não se curaram com a sondagem a existência de alterações nasais como rinite, hipertrofia de adenóide ou de cornetos, desvio de septo e sinusopatia. CONCLUSÃO: A possibilidade de cura com a sondagem não varia significativamente mesmo nas idades acima dos 12 meses. Entre as causas de insucesso com o procedimento devem ser incluídas as alterações da cavidade nasal.

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OBJETIVO: Testar os efeitos do extrato aquoso de Coleus barbatus (EAB) na cirrose biliar secundária por obstrução das vias biliares extra-hepáticas em ratos jovens. MÉTODOS: Quarenta ratos Wistar machos com 21 dias de vida (P21), foram distribuídos em quatro grupos de 10 animais, submetidos a operação simulada ou dupla ligadura e ressecção do ducto biliar (S ou L) combinados EAB e a Água (B ou A). No P48, foi medido o tempo de sono com o pentobarbital (TS). No P49, foram submetidos a eutanásia para a determinação das atividades séricas do aspartato aminotransferase (AST) e da alanina aminotransferases (ALT); após a eutanásia foram avaliados o peso fresco do fígado (PFF) e, em cortes histológicos do fígado, a freqüência de mitoses (FM), o número de áreas de necrose (NN), a intensidade da fibrose (IF) e da proliferação ductal (IPD). Os efeitos da colestase, os do EAB e suas interações foram testados pela ANOVA com dois fatores, e as comparações múltiplas pareadas foram realizadas pelo teste de S.N.K ou teste de Wilcoxon. Também foi determinada a correlação linear de Pearson entre as variáveis histológicas duas a duas separadamente para os grupos LA e LD. O nível de significância estatística para os vários testes foi de p do erro alfa <0,05. RESULTADOS: A colestase aumentou significativamente o TS, a ALT, a AST, o PFF, a MI, o NN, a IF e a IPD. O EAB diminuiu o TS e a IM nos animais sem colestase (operação simulada). O EAB diminuiu o TS, a ALT, a AST, o PFF, a MI, o NN e IF na colestase. No grupo LA houve correlação positiva entre a IPD e a IF, correlação negativa entre a IPD e a FM e correlação negativa entre a IF a FM. No grupo LD houve correlação negativa entre o NN e a IPD. CONCLUSÕES: Na ausência de colestase o EAB encurta o tempo de sono e diminui a freqüência de mitoses. O EAB apresenta efeito hepatoprotetor no modelo de cirrose biliar secundária a obstrução biliar extra-hepática.

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A traqueopatia osteocondroplástica (TO) é uma desordem idiopática, incomum, caracterizada pela presença de nódulos osteocartilaginosos na submucosa das vias aéreas, causando rigidez e estreitamento da árvore respiratória. Afeta principalmente homens acima dos 50 anos com manifestações clínicas devidas à obstrução e/ou a infecções locais. Sua patogênese é desconhecida. Relatamos um caso de TO encontrada acidentalmente em autopsia de mulher com 73 anos de idade, que apresentava carcinoma ductal biliar extra hepático (tumor de Klatskin).

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Purpose: Several urethral conditions may require tissue substitution. One collagen-base biomaterial that recently emerged as an option is small intestinal submucosa (SIS). The aim of this study was to compare the results of SIS and buccal mucosa for urethral substitution in rabbits.Materials and Methods: Thirty-six North Folk male rabbits were randomized into three groups. In all animals, a 10 x 5 mm urethral segment was excised, and the urethral defect was repaired using a one-layer SIS patch (group I [GI]); four-layer SIS (group II [GII]); or buccal mucosa (group III [GIII]). Urethrography was performed preoperatively and after 12 weeks. After sacrifice, graft retraction was objectively measured using Scion Image (R) computer analysis and by calculation of ellipse area. The grade of fibrosis, inflammatory reaction, vascular/epithelial regeneration, and collagen III/I ratio were analyzed by hematoxylin/eosin and Picrosirius red staining.Results: Urethrography confirmed a wide urethral caliber without any signs of strictures after surgery. Urethral fistulae was diagnosed in 8.3% of cases (1 animal each group). Average graft shrinkage was 55.2% in GI; 44.2% in GII; and 57.2% in GIII (p < 0.05). The intensity of chronic inflammation, fibrosis, epithelium regeneration, and neovascularization was similar in all groups (p > 0.05). Collagen III/I ratio was higher in GII (GI: 119.6; GII: 257.2 and GIII: 115.0); p < 0.01.Conclusions: The four-layer SIS is more advantageous than the one-layer SIS and buccal mucosa for urethral substitution in rabbits.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Purpose: To present our series of patients who underwent laparoscopic correction of iatrogenic lesions and a review of the literature.Patients and Methods: We evaluated 23 patients who underwent laparoscopic correction of iatrogenic lesions. Thirteen patients had open surgery, 6 had an endoscopic procedure, and 4 had a laparoscopic approach as the first surgical procedure. Vesicovaginal fistulas (VVF) developed in seven patients after open abdominal hysterectomies, and 1 patient presented with a VVF after ureterolithotripsy. A urethral cutaneous fistula developed in one patient after a laparoscopic resection of endometriosis nodules, and 1 patient presented with a ureterovaginal fistula after a perineoplasty. Three patients presented with encrusted ureteral stents after ureterolithotripsy. Ureteral stenosis developed in seven patients: three after open abdominal surgery, three after ureteroscopy, and one after pyeloplasty. One patient had a ureteral injury during laparoscopic partial nephrectomy, and two patients had bowel injuries after a tension-free vaginal tape procedure and a laparoscopic radical prostatectomy.Results: All patients underwent laparoscopic correction of the iatrogenic injuries. One patient had an early recurrence of a VVF, and one patient had a recurrence of a ureteral stenosis. There was one conversion to open surgery because of technical difficulties and one major bleeding event that necessitated blood transfusion. A lower limb compartmental syndrome developed in one patient.Conclusion: Despite the small number of patients and different types of surgeries performed, laparoscopic management of iatrogenic lesions seems to be feasible and safe in experienced hands. Its precise role in the management of this stressful condition still needs to be determined.

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Introduction: The occurrence of urolithiasis in pregnancy represents a challenge in both diagnosis and treatment of this condition, because it presents risks not only to the mother but also to the fetus. Surgical treatment may be indicated for patients with infection, persistent pain, and obstruction of a solitary kidney. We present our experience on the management of pregnant patients with ureteral calculi and a review of the literature.Materials and Methods: The charts of 19 pregnant patients with obstructive ureteral calculi were retrospectively reviewed. Gestational age ranged from 13 to 33 weeks. In all patients, ureteral stone was diagnosed on abdominal ultrasound. In regard to localization, 15 calculi were in the distal ureter, 3 in the proximal ureter, and 1 in the interior of an ureterocele. Calculi size ranged from 6 to 10 mm (mean, 8 mm). The following criteria were used to indicate ureteroscopy: persistent pain with no improvement after clinical treatment, increase in renal dilation, or presence of uterine contractions. Nine patients (47.3%) were submitted to ureteroscopy. All calculi (100%) were removed with a stone basket extractor under continuous endoscopic vision. None of the calculi demanded the use of a lithotriptor.Results: Nine patients (47.3%) treated with clinical measurements presented no obstetric complications and spontaneous elimination of the calculi. Nine patients (47.3%) submitted to ureteroscopy had no surgical complications. There was remission of pain in all cases after ureteroscopy and ureteral catheter placement.Conclusion: The diagnosis and treatment of ureteral lithiasis in pregnant women present potential risks for the fetus and the mother. Conservative management is the first option, but ureteroscopy may be performed with safety and high success rates.

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Um gato de um ano de idade, macho, castrado, sem raça definida, foi encaminhado ao Hospital Veterinário Escola para avaliação de retenção urinária associada à subluxação nas vértebras T12-T13, que foi causada por um acidente automobilístico. Realizou-se a denervação do esfíncter uretral, por transecção dos nervos pudendo e hipogástrico, para permitir o esvaziamento da bexiga, porém três meses após a cirurgia inicial o animal apresentou recorrência da retenção urinária. Esfincterotomia endoscópica uretral foi então realizada, resultando em incontinência urinária por quatro meses.