836 resultados para socio-cultural factors
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Enquadramento: A amamentação nutre, protege e favorece o desenvolvimento cognitivo e a criação do vínculo afetivo entre mãe e filho. No entanto, há vários fatores que dificultam a manutenção da amamentação como os psicológicos, socioculturais, profissionais, nível de educação, ação dos profissionais de saúde entre outros. Objetivos: Determinar o perfil sociodemográfico das puérperas; identificar as dificuldades mais frequentes associadas à amamentação ao 7º e 30º dia após o nascimento; analisar a influência das variáveis sociodemográficas associadas às dificuldades na amamentação nos dois momentos de avaliação; avaliar a influência das atitudes maternas e a da vinculação pós-natal nas dificuldades associadas à amamentação nos dois momentos de avaliação. Métodos: Estudo quantitativo, longitudinal em painel de curta duração, descritivo-correlacional, numa amostra não probabilística por conveniência de 255 participantes (média de idades de 30,78 anos). Utilizou-se um questionário para caracterizar sociodemograficamente e os contextos de amamentação da amostra, a escala de atitudes maternas face à amamentação (Pereira, 2004) e a escala de vinculação pós-natal (Airosa, Silva & Bachu, 2012), versão portuguesa de Gomez e Leal (2007). Este foi aplicado às participantes em dois momentos (7º e 30º dias após o nascimento do bebé). Resultados: As participantes são maioritariamente casadas, com o ensino superior, empregadas em tempo completo e residentes na cidade. Quanto às dificuldades mais frequentes associadas à amamentação nos dois momentos de avaliação do estudo (7º e 30º dia de vida do bebé) verificamos que as dificuldades sentidas ao 7º dia se mantêm no 30º, predominando as fissuras (7.º dia 41.7%; 39.3% 30.º dia), as dificuldades na pega (7.º dia 28.8%; 31.9% 30.º dia), o ingurgitamento mamário (7.º dia 16.7%; 14.8% 30.º dia). Em relação à influência das variáveis sociodemográficas nas dificuldades associadas à amamentação ao 7º e 30º dia após o nascimento, apurou-se que as diferenças são estatisticamente significativas em relação à escolaridade (p=0,000), situação profissional (p=0,034) e local de residência (0,042), sugerindo que estas variáveis têm poder explicativo sobre as dificuldades sentidas na amamentação pelas mães nos dois momentos de avaliação. Nenhuma das dimensões relativas às atitudes maternas face à amamentação e à vinculação pós-natal se assumiu preditora das dificuldades associadas à amamentação. Conclusão: Os resultados sugerem que os enfermeiros, especialmente no âmbito da saúde materna, obstétrica e ginecológica, estejam mais despertos para as dificuldades que as mães possam ter na amamentação sobretudo no primeiro mês, considerado o mais crítico na adaptação ao aleitamento materno, de modo a conseguirem que estas ultrapassem essas complicações, evitando assim, o abandono precoce da amamentação. Palavra-chave: Amamentação, Atitudes Maternas, Vinculação pós-natal, Dificuldades na amamentação.
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As climate change continues to impact socio-ecological systems, tools that assist conservation managers to understand vulnerability and target adaptations are essential. Quantitative assessments of vulnerability are rare because available frameworks are complex and lack guidance for dealing with data limitations and integrating across scales and disciplines. This paper describes a semi-quantitative method for assessing vulnerability to climate change that integrates socio-ecological factors to address management objectives and support decision-making. The method applies a framework first adopted by the Intergovernmental Panel on Climate Change and uses a structured 10-step process. The scores for each framework element are normalized and multiplied to produce a vulnerability score and then the assessed components are ranked from high to low vulnerability. Sensitivity analyses determine which indicators most influence the analysis and the resultant decision-making process so data quality for these indicators can be reviewed to increase robustness. Prioritisation of components for conservation considers other economic, social and cultural values with vulnerability rankings to target actions that reduce vulnerability to climate change by decreasing exposure or sensitivity and/or increasing adaptive capacity. This framework provides practical decision-support and has been applied to marine ecosystems and fisheries, with two case applications provided as examples: (1) food security in Pacific Island nations under climate-driven fish declines, and (2) fisheries in the Gulf of Carpentaria, northern Australia. The step-wise process outlined here is broadly applicable and can be undertaken with minimal resources using existing data, thereby having great potential to inform adaptive natural resource management in diverse locations.
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Esta investigação foi realizada no âmbito do Doutoramento em Educação, na vertente de Educação e Interculturalidade, tendo como título “A educação intercultural na aula de Português no 3º Ciclo do Ensino Básico”. O principal objetivo foi não só o de conhecer as representações e práticas docentes relativamente à diversidade cultural nas turmas de 3º ciclo do Ensino Básico dos Agrupamentos de Escolas e das Escola Não Agrupadas da freguesia de Arrentela, - concelho do Seixal, península de Setúbal -, como também propor uma “matriz sociocultural” para a disciplina de Português no 3º Ciclo do Ensino Básico e aplicá-la a turmas alvo, permitindo verificar se a mesma propicia uma maior e efetiva participação de todos os alunos, contribuindo para o seu sucesso educativo. Esta investigação alicerçou-se no quadro teórico da educação para a cidadania intercultural, nomeadamente na educação intercultural e no modelo coorientacional de Byram. Este trabalho tomou a forma de estudo de caso, tendo-se recorrido ao paradigma quantitativo e qualitativo, tornando-os complementares na recolha de dados. No decorrer desta investigação, efetuou-se um processo de investigação exploratória, tendo-se realizado pesquisa documental para uma breve caracterização da Península de Setúbal, do concelho do Seixal, da freguesia de Arrentela. Fez-se um levantamento de dados sobre a diversidade cultural das escolas com 3º ciclo do Ensino Básico desta freguesia e sobre o insucesso dos alunos no exame de Português de 9º ano. Utilizou-se, ainda, um inquérito por questionário a vinte e um docentes do grupo 300 que lecionaram Português no 3º ciclo do Ensino Básico das escolas supra mencionadas, nos anos letivos 2011/2012, 2012/2013/ 2013-2014 (alguns dos quais ainda lecionam), para conhecer as representações docentes e práticas letivas recorrentes em escolas pluriculturais. A análise dos primeiros dados recolhidos por inquérito por questionário demonstrou que, para os docentes inquiridos, o objetivo primordial da educação intercultural é a abertura e aproximação ao Outro. No que concerne as práticas letivas, há uma preocupação dos professores em aproveitar uma parte do manancial e da riqueza da diversidade cultural das turmas heterogéneas, nomeadamente na prática da leitura/escuta, (re)escrita, na divulgação de textos enriquecedores entre cultura(s), na comparação entre culturas, na promoção de atividades colaborativas, nas atividades integrando a cultura de origem ou de herança. Verificou-se ainda que os materiais privilegiados na sala de aula são maioritariamente os manuais escolares e a compilação de textos emanados pelas editoras de livros escolares. Uma vez que os manuais escolares não contemplam muitas culturas, os docentes utilizam, em menor percentagem, textos de todo o género que permitem a comparação entre culturas, uma atitude crítica e a descentração. Relativamente à colaboração entre alunos, esta é essencialmente realizada através do trabalho de pares, enquanto a cooperação entre escola/comunidade é desenvolvida sobretudo por exposição e eventos escolares abertos à população e por atividades que podem ser corealizadas por alunos e Encarregados de Educação e/ou seus familiares. Como causas para a não implementação da educação intercultural nas aulas de Português, os inquiridos denunciaram fatores fulcrais como a ausência de formação adequada e de materiais didáticos e pedagógicos adequados ou o comportamento dos alunos, entre outros. Posteriormente, foi produzido e aplicado um inquérito por questionário a três turmas heterogéneas escolhidas (7.°, 8.° e 9.° anos) para sua posterior caracterização. Após esta etapa, foram recolhidos e selecionados materiais e atividades pedagógicos que foram integrados numa proposta de “matriz sociocultural” (Costa Afonso, 2002) aberta a modificações, transversal a outras disciplinas, baseada nas diversas identidades socioculturais dos alunos presentes em sala de aula, alicerçada, por um lado, essencialmente, no domínio da educação literária, por outro, na ponte que deve ser, continuamente, estabelecida entre escola/ comunidade local/ comunidade global. Nesta proposta é visível a preocupação na procura de textos literários canónicos, cujos conteúdos culturais permitam o contacto com a alteridade, com outras cosmovisões capazes de promover, por um lado, a desconstrução de preconceitos, estereótipos, do racismo e/ou suas manifestações, por outro, proporcionar a compreensão, a valorização crítica de culturas, a consciencialização da necessidade de liberdade, criatividade e reflexão crítica na criação de um mundo mais justo e na sustentação de um estado democrático. Aquando da aplicação experimental da “matriz”, envolvido nas interações comunicacionais interculturais propiciadas pelos materiais e atividades/projetos subsequentes, o discente assumiu o papel de sujeito sociocultural crítico, cidadão ativo e responsável. Da aplicação experimental foi efetuado um registo dos acontecimentos mais pertinentes. Outras sugestões de atividades/projetos foram veiculadas.
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Nos últimos anos, um conjunto de mudanças de natureza tecnológica institucional, legal e cultural alteraram as funções, a responsabilidade social e a estrutura das organizações de saúde. Estas transformações estão na base do debate actual sobre supervisão clínica em enfermagem enquanto estratégia de promoção da satisfação profissional, segurança e qualidade dos cuidados. A emergência da supervisão clínica em enfermagem permitiu interrogar e dar visibilidade a novas modalidades de formação no contexto de trabalho. A supervisão clínica é um processo multidimensional que inclui encontros regulares entre supervisores e supervisados, com o objectivo de analisar experiências de trabalho e de formação. Dedica-se especial atenção às dimensões emocionais, qualidade de cuidados, relação terapêutica e desenvolvimento pessoal e profissional. A presente pesquisa assume a forma de um estudo de caso realizado num hospital psiquiátrico (Hospital Magalhães Lemos). O objectivo principal do estudo consistiu em compreender o processo amplo e complexo de aprendizagens desenvolvidas em contexto clínico e a forma como estas condicionam as estratégias supervisivas. Recorrendo ao modelo bioecológico de Bronfenbrenner, o estudo interroga de forma sistemática a origem e as relações entre formação e supervisão. Os participantes do estudo foram 18 enfermeiros do referido hospital. Contamos, igualmente, com a colaboração de três peritos com profundo conhecimento da cultura e realidade hospitalar. A informação foi colhida com base em questionários e entrevistas semiestruturadas. O questionário (Clinical Supervision Nursing Inventory – CSNI - V1) inclui três partes. A parte I e II foram relevantes para caracterizar os participantes e o contexto clínico. A parte III do instrumento inclui um inventário com 24 itens. O Alfa de Cronbach calculado pelo autor foi de 0,93 para os 24 itens da escala, indicando excelentes resultados psicométricos. A entrevista semi-estruturada foi usada para a recolha de dados junto dos três peritos. Os enfermeiros possuem uma atitude positiva perante a supervisão clínica. O desenvolvimento pessoal e profissional dos enfermeiros estava relacionado com as oportunidades de formação emergentes no contexto das práticas. Embora a expressão “supervisão clínica” seja por vezes utilizada de forma incorrecta nas organizações, concluímos que existiam no hospital boas práticas a nível da supervisão dos cuidados, relacionando desenvolvimento pessoal, qualidade de cuidados e competências profissionais. Tentámos problematizar as experiências supervisivas partindo de teorias sócio-culturais e bio-ecológicas. Os participantes do estudo referiram que há necessidade de formalizar o sistema de supervisão clínica em enfermagem, evitando relacionálo com o sistema de supervisão de gestão. São apresentados e discutidos diversos subsídios para o desenvolvimento do sistema de supervisão clínica em enfermagem, no hospital.
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The transfer of vocational education and training (VET) systems is currently the subject of lively international debate, but there has so far been very little documentation of the process or analysis of how such transfers are achieved in practical terms. This paper therefore considers the potential for transferring Germany’s ‘dual’ vocational training system to German subsidiaries abroad, specifically in China, India, Japan and the USA. Using the EPRG typology as a theoretical framework, the paper systematises the range of training strategies deployed by German subsidiaries. It analyses the findings of interviews with training officers and Directors of Human Resources in more than 40 German subsidiaries abroad. These interviews show clearly that local factors in the host country exert such a strong influence that it is not possible completely to transfer the German VET system to another country. What is more likely is that an accommodation is reached with local VET structures, local labour market conditions and other socio-cultural features. The findings suggest that policy borrowing in the area of VET is likely to be only partial and will be strongly influenced by the national characteristics of the host country. (DIPF/Orig.)
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The object of this study is the organizational management, particularly the relational processenvironment organization focused on the survival of the space Department of the Arts and Crafts Mestre Raimundo Cardoso linked to the structural arrangement of the Liceu do Paracuri.. Aimed to understand the ways of organizational survival, from the actors' perception of the Center for Arts Career Workshops and Lais Aderne, with investments that discuss the theoretical models of management, institutional theory, cultural organization and institutionalization of public education requirement of the municipal light LDB. (1996) used a qualitative approach with a view to RICHARDSON (1985). The data generated were analyzed based on the technique of content analysis, the thematic type [categorical] Bardin (1977). The results indicate that the institutionalization of the arrangement of the Liceu do Paracuri emerges meet the legal requirement of the autonomy of municipal educational administration under the aegis of sustainable development, quality of life and basic education from the municipal Hélio Gueiros (1993-1996 ). More specifically the Center for Arts and Crafts Laís Aderne, the unit of analysis, the subjects said that this space is designed as a link between the demands of school and community searching through interdisciplinary activities educate and train manpower mainly potter. They did mention the existence of institutional factors (history, culture, habits, values) represent a strong socio-cultural element to the actors belonging to the core that guides behavior and actions of these individuals, fueled by a sense of hope, inclusion of future artisans in culture ceramist. It made a shared management, the existence of a unique work through cultural revival. However, over the course of time, the core is faced with dilemmas of managing transitions mainly regarding governmental, technological beyond endurance by the craftsmen for the optimization of their work. The conclusion - that the paths chosen for the organizational survival of the core meaning and guiding their actions in the systematization of conduct, representations, memories and traditions through habits and choices of consensus, the viewpoint of the actors
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Kenya is composed of over 40 ethnic communities who practice varied methods of animal handling and slaughter. Socio-cultural and religious traditions have the potential to influence animal handling and slaughter practices. These influences have, however, not been documented in the literature as far as the author is aware. Also, the literature has documented the connection between the manner of animal treatment and meat quality, but this is rarely discussed in the literature in Kenya; this connection is important as it informs modern meat trade practices by Kenyans as they trade in the global arena. This survey aimed to mainly establish and document the animal slaughter practices among Kenyan communities, and, to also highlight any current provisions related to meeting modern animal welfare requirements, animal handling procedures in the meat trade and discuss their potential influence on meat quality available in commerce in Kenya. This preliminary study surveyed the slaughter practices among 10 different Kenyan communities through a semi-structured questionnaire, focus group discussions and individual interviews. The survey demonstrated that different Kenyan communities practice varied methods of animal slaughter depending on whether the animal being slaughtered is for public feasting, domestic consumption or commercial merchandizing. The Kenyan communities surveyed in this study depend mainly on males to slaughter livestock for females preparing it for domestic use using a number of instruments and methods. For small stock for domestic consumption, females may slaughter the animal except for Muslims whose males have to slaughter the animal with a special knife (a Khalef) according to Muslim rites to render it Halal. Large stock is invariably slaughtered by males irrespective of the community, and the manner of use of the carcass. Gender, age, religion, community and the size of the animal were the major determinants of the method of animal slaughter. The animal welfare issues highlighted in the survey and related to the handling and slaughter of livestock have important implications for meat quality during commercial merchandizing. There is an apparent need to provide education to herders, livestock handlers, employees and management in the livestock industry in Kenya on the relationship between animal welfare requirements, animal handling procedures and meat quality. Such awareness can potentially improve the quality and economic value of the meat available in commerce.
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Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Arquitectura com Especialização em Arquitectura de Interiores, apresentada na Universidade de Lisboa - Faculdade de Arquitectura.
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Este trabalho de investigação insere-se no âmbito da sociolinguística e debruça-se sobre a perceção quanto à variação dialetal do Arquipélago da Madeira, que os jovens em escolarização da Região Autónoma da Madeira detêm face a alguns traços particulares do léxico. Neste sentido, o corpus de trabalho baseou-se nos dados recolhidos em inquéritos por questionário sobre o léxico, realizados a uma amostra de 40 alunos naturais do arquipélago, a frequentarem o 3º Ciclo do Ensino Básico e distribuídos por dez alunos em quatros escolas localizadas: a norte (Santana-São Jorge) e a sul (Funchal e Câmara de Lobos) da ilha da Madeira e na ilha do Porto Santo. Para podermos, efetivamente, determinar quais as influências extralinguísticas ou quais as variáveis socioculturais responsáveis pelo conhecimento e uso dos dialetos, foi também importante analisar alguns fatores de ordem social, tais como, o meio familiar, a idade, o nível de escolaridade dos alunos, a naturalidade e o contacto destes com os meios urbano vs rural. Com efeito, e com base nos instrumentos de análise recolhidos, este estudo mostra-nos que os jovens madeirenses em escolarização ainda evidenciam um interesse em usar e manter a sua identidade dialetal, numa dinâmica intergeracional, dado que os mesmos consideram importante não deixar desaparecer um legado linguístico que tem sido herdado pelos seus antepassados. Contudo, constatamos que o domínio dos dialetos madeirenses juntos destes jovens começa a estar um pouco ausente nas suas conversas do quotidiano, principalmente quanto contactam com falantes fora do arquipélago, moldando os seus discursos em norma/padrão, por assim entenderem tratar-se de uma forma comunicacional, dotada de mais prestígio social. Em contrapartida, verificámos que o meio familiar e o meio rural contribuem, portanto, para um uso mais frequente da variação dialetal, provando-se esta realidade, sobretudo, nos jovens em escolarização residentes nos concelhos a norte da ilha da Madeira e na ilha do Porto Santo. Por considerarmos importante novas investigações, sobretudo pela temática que aqui foi abordada, consideramos que seria deveras pertinente surgirem futuros estudos. Assim, estes poderão explicar a origem do extenso léxico dos dialetos madeirenses e no caso particular da variação dialetal na pequena ilha do Porto Santo, considerando-se, para o efeito, também a vertente sociolinguística.
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This thesis investigates the socio-linguistic factors that led to the emergence of a new language in Cuba known as Anagó. This language emerged from contact between multiple dialects of the West African Yoruba language and Spanish. Language contact between the Yoruba language and Spanish took place in Cuba beginning in the nineteenth century after the introduction of large numbers of Yoruba speakers into Cuba during the trans-Atlantic slave trade. This thesis argues against the opinion that Anagó is simply a corrupted and imperfect form of Yoruba. Instead, it maintains that Anagó is a new language that emerged in Cuba and became a functional vehicle for the transmission of ideas and culture. Additionally, this study will present evidence that the Anagó speaking community was a constituent part of Cuban society since the nineteenth century, and is therefore an inextricable part of Cuban cultural patrimony. Twentieth century examples of Anagó language are examined as evidence of a vital Anagó speaking transnational community.
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Adolescents engage in a range of risk behaviors during their transition from childhood to adulthood. Identifying and understanding interpersonal and socio-environmental factors that may influence risk-taking is imperative in order to meet the Healthy People 2020 goals of reducing the incidence of unintended pregnancies, HIV, and other sexually transmitted infections among youth. The purpose of this study was to investigate gender differences in the predictors of HIV risk behaviors among South Florida youth. More specifically, this study examined how protective factors, risk factors, and health risk behaviors, derived from a guiding framework using the Theory of Problem Behavior and Theory of Gender and Power, were associated with HIV risk behavior. A secondary analysis of 2009 Youth Risk Behavior Survey data sets from Miami-Dade, Broward, and Palm Beach school districts tested hypotheses for factors associated with HIV risk behaviors. The sample consisted of 5,869 high school students (mean age 16.1 years), with 69% identifying as Black or Hispanic. Logistic regression analyses revealed gender differences in the predictors of HIV risk behavior. An increase in the health risk behaviors was related to an increase in the odds that a student would engage in HIV risk behavior. An increase in risk factors was also found to significantly predict an increase in the odds of HIV risk behavior, but only in females. Also, the probability of participation in HIV risk behavior increased with grade level. Post-hoc analyses identified recent sexual activity (past 3 months) as the strongest predictor of condom nonuse and having four or more sexual partners for both genders. The strongest predictors of having sex under the influence of drugs/alcohol were alcohol use in both genders, marijuana use in females, and physical fighting in males. Gender differences in the predictors of unprotected sex, multiple sexual partners, and having sex under the influence were also found. Additional studies are warranted to understand the gender differences in predictors of HIV risk behavior among youth in order to better inform prevention programming and policy, as well as meet the national Healthy People 2020 goals.
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The Mara River Basin (MRB) is endowed with pristine biodiversity, socio-cultural heritage and natural resources. The purpose of my study is to develop and apply an integrated water resource allocation framework for the MRB based on the hydrological processes, water demand and economic factors. The basin was partitioned into twelve sub-basins and the rainfall runoff processes was modeled using the Soil and Water Assessment Tool (SWAT) after satisfactory Nash-Sutcliff efficiency of 0.68 for calibration and 0.43 for validation at Mara Mines station. The impact and uncertainty of climate change on the hydrology of the MRB was assessed using SWAT and three scenarios of statistically downscaled outputs from twenty Global Circulation Models. Results predicted the wet season getting more wet and the dry season getting drier, with a general increasing trend of annual rainfall through 2050. Three blocks of water demand (environmental, normal and flood) were estimated from consumptive water use by human, wildlife, livestock, tourism, irrigation and industry. Water demand projections suggest human consumption is expected to surpass irrigation as the highest water demand sector by 2030. Monthly volume of water was estimated in three blocks of current minimum reliability, reserve (>95%), normal (80–95%) and flood (40%) for more than 5 months in a year. The assessment of water price and marginal productivity showed that current water use hardly responds to a change in price or productivity of water. Finally, a water allocation model was developed and applied to investigate the optimum monthly allocation among sectors and sub-basins by maximizing the use value and hydrological reliability of water. Model results demonstrated that the status on reserve and normal volumes can be improved to ‘low’ or ‘moderate’ by updating the existing reliability to meet prevailing demand. Flow volumes and rates for four scenarios of reliability were presented. Results showed that the water allocation framework can be used as comprehensive tool in the management of MRB, and possibly be extended similar watersheds.
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The overall aim was to investigate the quality of palliative care from the patient perspective, to adapt and psychometrically evaluate the Quality from Patients’ Perspective instrument specific to palliative care (QPP-PC) and investigate the relationship between the combination of person- and organization-related conditions and patients’ perceptions of care quality. Methods: In the systematic literature review (I), 23 studies from 6 databases and reference lists in 2014 were synthesized by integrative thematic analysis. The quantitative studies (II–IV) had cross-sectional designs including 191 patients (73% RR) from hospice inpatient care, hospice day care, palliative units in nursing homes and home care in 2013–2014. A modified version of QPP was used. Additionally, person- and organization-related conditions were assessed. Psychometric evaluation, descriptive and inferential statistics were used. Main findings: Patients’ preferences for palliative care included living a meaningful life and responsive healthcare personnel, care environment and organization of care (I). The QPP-PC was developed, comprising 12 factors (49 items), 3 single items and 4 dimensions: medical–technical competence, physical–technical conditions, identity–oriented approach, and socio-cultural atmosphere (II). QPP-PC measured patients’ perceived reality (PR) and subjective importance (SI) of care quality. PR differed across settings, but SI did not (III). All settings exhibited areas of strength and for improvement (II, III). Person-related conditions seemed to be related to SI, and person- and organization-related conditions to PR, explaining 18–30 and 22-29% respectively of the variance (IV). Conclusions: The patient perspective of care quality (SI and PR) should be integrated into daily care and improvement initiatives in palliative care. The QPP-PC can measure patients’ perceptions of care quality. Registered nurses and other healthcare personnel need awareness of person- and organization-related conditions to provide high-quality person-centred care.
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El concepto de actividad física es concebido de diferentes formas. Mostrando que existen varios factores que afectan de manera directa e indirecta la percepción que los sujetos construyen entorno a él, generando así una aproximación a diferentes definiciones de la actividad física desde varias perspectivas y dimensiones, donde predomina una noción netamente biológica. Este estudio pretende analizar, como desde las clases sociales se concibe la actividad física en sus conceptos y prácticas considerando los modelos de determinantes y determinación social para la salud. Con fin de comprender como los autores de la literatura científica conciben la actividad física y la relación con las clases sociales, desde una perspectiva teórica de los determinantes sociales de la salud y la teoría de la determinación social, se realizó una revisión documental y análisis de contenido de los conceptos y prácticas de la actividad física que se han considerado en los últimos 10 años. Para ello se seleccionaron las bases de datos PubMed y BVS (Biblioteca Virtual de Salud) por sus énfasis en publicaciones de salud mundialmente. Mostrando que la actividad física es concebida dominantemente desde una perspectiva biológica que ejerce una mirada reduccionista. Las relaciones entre actividad física y las clases sociales están claramente establecidas, sin embargo, estas relaciones pueden discrepar teniendo en cuenta el concepto de clase social, el contexto y la orientación de los autores y las poblaciones objetos de estudio. Obteniendo como resultado que los estudios documentados, revisados y analizados muestran una clara tendencia al modelo de determinantes; no obstante, algunos estudios en sus análisis se orientan hacia el modelo de determinación social. En cuanto al concepto de clases sociales los autores consideran una combinación de factores culturales y económicos sin atreverse a adoptar un concepto específico.
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En este artículo se busca exponer sobre las categorías que han permitido reconocer nuestro entorno social y cultural durante los dos últimos siglos. Se identificarán las fuentes de aquellas categorías que nos han permitido reconocer el entorno socio cultural en América Latina y que, asociadas a distintas posiciones epistemológicas, han nutrido la comprensión científico social latinoamericana para definir prácticas sociales que han estado íntimamente relacionadas con el problema del poder en Nuestra América.