756 resultados para social support at work


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RESUMO - A satisfação no trabalho é entendida como um conjunto de sentimentos ou respostas afetivas relacionados com aspetos particulares do trabalho. Os autores não são unânimes na sua definição concetual. Neste estudo pretende-se compreender a satisfação profissional dos dietistas a exercer nos hospitais públicos em Portugal continental. A satisfação profissional foi avaliada através de um questionário (adaptado de Graça,1999) dividido em três partes. Foi aplicada uma escala de intervalos, na Discrepância entre as Expetativas (E) e Resultados (R), constituída por 8 dimensões e 44 itens. Mediu-se igualmente a importância motivacional que os dietistas atribuíram a cada uma das 8 dimensões, e foi feita a sua caraterização sociodemográfica da população estudada. De uma população inicial constituída por 42 elementos, contactada por email para responder ao questionário “on line”, tivemos 34 respondentes. Quatro respostas, por incompletas, não foram consideradas no tratamento. No final, temos uma amostra de conveniência constituída por 30 dietistas, todos eles a trabalhar atualmente em hospitais do SNS. A taxa de resposta válida é, pois, de 71,4%. Trata-se de um estudo descritivo, observacional e tipo transversal. A análise de dados baseou-se na estatística descritiva e analítica. O score médio global (2,59), indicador da discrepância E-R, permite classificar a amostra como estando “bastante satisfeita” em relação ao seu trabalho e à sua profissão. Em relação à ordenação das dimensões segundo a importância motivacional, a Realização pessoal e profissional & desempenho organizacional (1º) (2,57), é aquela que os inquiridos consideraram a mais importante, seguida da Relação profissional/utente (2º) (3,78) e finalmente a Autonomia & poder (3º) (3,96). Os melhores scores médios de cada dimensão são a Relação profissional/utente (1º) (1,36), seguida do Status e prestigio (2º) (1,51) e por último as Relações de trabalho e suporte social (3º) (2,39). Em conclusão, em relação à ordenação das dimensões segundo a importância motivacional, a Realização pessoal e profissional e desempenho organizacional foi considerada pelos dietistas a mais importante e a dimensão menos importante foi a do Status e prestígio. A Relação profissional/utente foi a dimensão com melhor score médio, ou seja, é a dimensão onde os dietistas se encontram mais satisfeitos, e a remuneração foi a dimensão onde a população se encontra menos satisfeita. A satisfação profissional dos dietistas que trabalham em hospitais públicos pode contribuir para melhorar a prestação de cuidados de saúde à população. Recomendamos por isso, mais investigação que aborde aquela temática, tornando mais visível a importância do dietista no contexto da saúde em Portugal.

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Work Projected presented in the context of a Directed Research Internship at the Directorate-General of Statistics of the Portuguese Ministry of Education, and as part of the requirements for the Award of a Masters Degree in Economics from the NOVA - School of Business and Economics

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The number of HIV-infected persons with children and caregiving duties is likely to increase. From this statement, the present study was designed to establish how HIV infected caregivers organise their parenting routines and to determine their support needs. A further aim was to ascertain caregivers' perception of conspicuous behaviours displayed by their children. Finally, it sought to determine the extent to which the caregivers' assessment of their parenting activity is influenced by the required support and their children's perceived conspicuous behaviours. The study design was observational and cross-sectional. Sampling was based on the 7 HIV Outpatient Clinics associated with the national population-based Swiss HIV Cohort Study. It focused on persons living with HIV who are responsible for raising children below the age of 18. A total of 520 caregivers were approached and 261 participated. An anonymous, standardised, self-administered questionnaire was used for data collection. The data were analysed using descriptive statistical procedures and backward elimination multiple regression analysis. The 261 respondents cared for 406 children and adolescents under 18 years of age; the median age was 10 years. The caregivers' material resources were low. 70% had a net family income in a range below the median of Swiss net family income and 30% were dependent on welfare assistance. 73% were undergoing treatment with 86% reporting no physical impairments. The proportion of single caregivers was 34%. 92% of the children were living with their HIV infected caregivers. 80% of the children attended an institution such as a school or kindergarten during the day. 89% of the caregivers had access to social networks providing support. Nevertheless, caregivers required additional support in performing their parenting duties and indicated a need for assistance on the material level, in connection with legal problems and with participation in the labour market. 46% of the caregivers had observed one or more conspicuous behaviours displayed by their children, which indicates a challenging situation. However, most of these caregivers assessed their parenting activity very favourably. Backward elimination multiple regression analysis indicated that a smaller number of support needs, younger age of the eldest child and fewer physical impairments on the part of the caregiver enhance the caregivers' assessment of their parenting activity. Physicians should speak to caregivers living with HIV about their parenting responsibilities and provide the necessary scope for this subject in their consultation sessions. Physicians are in a position to draw their patients' attention to the services available to them.

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Positive attitudes toward change (PATC) are an important current issue in public organizations facing profound financial and managerial reforms. This study aims to identify social and organizational antecedents of PATC. The investigated population is composed of middle managers working in Swiss public hospitals (N = 720), which are currently being confronted by major reforms. Partial mediation effects of organizational commitment (OC) in the relationships between independent variables and PATC are also controlled. The findings show that perceived social support (work relationships with colleagues and supervisors) as well as perceived organizational support (employee voice and participation, information and communication, work-life balance) are positively and significantly related to PATC. Stress perception is shown to have a negative impact on PATC. This article provides valuable contributions with respect to antecedents of attitudes toward change in a population of public middle managers.

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Syndrome de stress scolaire chronique, le bumout de l'élève ou bumout scolaire suscite un intérêt grandissant mais ses déterminants sont encore peu connus. De plus, ce phénomène est rarement étudié chez les adolescents francophones et aucune recherche n'a encore été menée en Suisse. Par conséquent, au travers de ce travail de thèse, nous proposons d'étendre la recherche sur le bumout scolaire aux adolescents de Suisse francophone et d'apporter des précisions sur ses facteurs de risque ou de protection. Pour ce faire, nous avons mené deux recherches empiriques impliquant 861 adolescents âgés de 14 à 18 ans et scolarisés en Suisse francophone. Ces adolescents ont répondu à une série d'échelles évaluant notamment le burnout scolaire, le stress scolaire, le soutien social, la consommation de substances et le parcours scolaire. Les résultats montrent tout d'abord que l'inventaire de Burnout Scolaire, version française du School Burnout lnventory, est un outil fiable et valide. Ensuite, il apparaît que le burnout scolaire touche jusqu'à 24% des adolescents de Suisse francophone et que ce dernier se caractérise par une perte d'intérêt pour l'école, une grande remise en question du sens du travail scolaire ainsi qu'un sentiment élevé d'insuffisance à l'école. Il apparaît également que le stress scolaire lié au succès et à l'avenir scolaire augmente le risque de bumout alors que le soutien des parents et des enseignants le diminue. Par ailleurs, nous mettons en évidence que l'effet du soutien social sur le burnout scolaire est médiatisé par le stress scolaire, ce qui souligne d'autant plus le rôle protecteur du soutien social. Nos résultats montrent également que les niveaux de bumout scolaire varient en fonction, d'une part de certaines caractéristiques du contexte scolaire et d'autre part en fonction de la sévérité de la consommation de substances des adolescents. Enfin, les connaissances accumulées dans ce travail et leur mise en perspective dans un modèle d'intervention précoce permettent d'insister sur le rôle de l'école et des professionnels de l'école dans la prévention du burnout scolaire. -- Syndrome of chronic school stress, pupil 's bumout or school bumout is of growing interest. However, little is known about its determinants. Moreover, this phenomenon is rarely studied in French speaking adolescents and no research has yet been conducted in Switzerland. Therefore, through this thesis, we propose to extend the research on school bumout to Swiss French speaking adolescents and to clarify its risk and protective factors. To achieve this, we conducted two empirical research involving 861 adolescents aged 14 to 18 and enrolled in the French part of Switzerland. These adolescents were asked to answer a questionnaire about school bumout, academic stress, social support, substance use and schooling. Results first show, that the French version of the School Bumout Inventory is a reliable and valid tool. lt then appears that school bumout affects up to 24% of adolescents in the French speaking part of Switzerland and that this phenomenon is characterized by a loss of interest in school, a great challenge to the sense of school work and a high sense of insufissance school. lt also appears that stress related to school success and academic future increases the risk of bumout while parents and teachers support decreases it. Moreover, we highlight that the effect of social support on school bumout is mediated by school stress, which further underscores the protective role of social support. Our results also show that school bumout levels vary depending on characteristics of the school context and on the severity of substance use of adolecents. Finally, the knowledge accumulated in this work and putting it onto perspective within early intervention model enable to insist on the role of school and school professionals in the prevention of school bumout

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Career identity exploration is a central component of the lives of undergraduate university students. Although students are encouraged to explore, it is unclear whether different methods of exploration are better suited for certain individuals. In the present study, quantitative data were collected to examine the relationship between shyness and various methods of exploration. Two hundred fifty-seven university undergraduate students (29 male), ranging in age from 17-25 years completed a 60-minute self-report questionnaire. Shyness, identity, identity distress, subjective dimensions of exploration (satisfaction with exploration, reasons for not exploring, helpfulness of exploration methods), foci of exploration (non-social, social, self, and environmental), approaches to exploration (breadth, depth), and moderating variables (social support, sociability) were measured. Shyness was positively correlated with moratorium (high exploration, low commitment) and uncorrelated with the other identity statuses. Shyness was also positively correlated with identity distress, and a predicted interaction between shyness and identity diffusion predicting career identity distress was supported. Shyness was negatively correlated with satisfaction with amount of exploration engaged in to-date. In addition, shyness was correlated with the likelihood of selecting too stressful and too anxiety provoking as reasons for engaging in less exploration than one would like. Expected relationships between shyness and beliefs about, and engagement in, various methods of exploration were largely non-significant. Exceptions to this were the negative correlations between shyness and engagement in social exploration, and beliefs about the helpfulness of social self-exploration, both of which were significant at a trend level. A predicted interaction between shyness and social support predicting total social exploration was supported, showing that high social support buffers the negative relationship between shyness and exploration; such a moderating relationship did not exist, however, between sociability, shyness and social exploration. Results suggest that although shy university students are engaged in career exploration, they are experiencing feelings of distress and dissatisfaction with their career identity exploration and development. Thus, to help shy students become successfiil in their exploration, it is important for counsellors, family members, and peers to be aware of the feelings the individuals are experiencing and help them reduce the anxiety and stress associated with the exploration process. One promising method, supported by the results in this study, is by encouraging shy individuals to explore with social support.

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As children are becoming increasingly inactive and obese, there is an urgent need for effective early prevention and intervention programs. One solution is a comprehensive school health (CSH) program, a health promotion initiative aimed at educating students about healthy behaviours and lifestyles, which also provides a link between the school, students, families, and the surrounding community. The purpose of this study was to explore the relationship between different components of CSH programs, as well as three determinants of health (gender, social support, socio-economic status), and physical activity, on the aerobic fitness and body mass index (BMI) of children. A newly developed and pilot-tested survey derived from Health Canada's fourpart CSH model (instruction, social support, support services, and a healthy physical environment) was sent to elementary school principals. Data on the gender, physical activity, parental education, and social support levels of students from these schools were gathered from a previous study. Multiple regression procedures were conducted to estimate the relationships between CSH components, the social determinants of health, physical activity, and BMI and aerobic fitness. Results showed that three CSH components were significantly associated with both BMI and aerobic fitness values in children, but accounted for less than 5% of the variance in both variables. Physical activity partially mediated the relationship between the significant CSH components, BMI, and particularly aerobic fitness. Furthermore, the social determinant and physical activity variables played independent roles in aerobic fitness values. No moderating effects of the social determinants were discovered.

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Shy children are at risk for later maladjustment due to ineffective coping with social conflicts through reliance on avoidance, rather than approach-focused, coping. The purpose of the present study was to explore whether the relation between shyness and children's coping was mediated by attributions and moderated by personality selftheories and gender. Participants included a classroom-based sample of 175 children (93 boys), aged 9-13 years (M = 10.11 years, SD = 0.92). Children completed self-report measures assessing shyness, attributions, personality self-theories and coping strategies. Results showed that negative attribution biases partially mediated the negative relations between shyness and social support seeking, as well as problem-solving, and the positive association between shyness and externalizing. Moreover, self-theories moderated the relation between shyness and internalizing coping at the trend level, such that the positive relation was exacerbated among entity-oriented children to a greater degree than incrementally-oriented children. In terms of gender differences, shyness was related to lower use of social support and problem-solving among incrementally-oriented boys and entity-oriented girls. Thus, shy children's perceptions of social conflicts as the outcome of an enduring trait (e.g., social incompetence) may partially explain why they do not act assertively and aggress as a means of social coping. Furthermore, entity-oriented beliefs may exacerbate shy children's reliance on internalizing actions, such as crying. Although an incrementally-oriented stance may enhance shy girls' reliance on approach strategies, it does not appear to serve the same protective role for shy boys. Therefore, copingoriented interventions may need to focus on restructuring shy children's social cognitions and implementing gender-specific programming for their personality biases.

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Affiliation: Faculté de pharmacie, Université de Montréal

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Chez les personnes âgées, la dépression est un problème important en santé publique, à cause de sa prévalence élevée et de son association avec les incapacités fonctionnelles, la mortalité et l’utilisation des services. La plupart des études ont montré que le manque de relations sociales était associé à la dépression, mais les résultats ne sont pas clairs. Au Québec et au Canada, on possède peu de données sur la prévalence de la dépression chez les personnes âgées et de son association avec les relations sociales. Peu d’études ont examiné le rôle des relations sociales sur l’utilisation des services de santé par les personnes âgées déprimées. Le but de cette recherche était d’examiner le rôle des relations sociales dans la présence de la dépression et dans la consultation chez un professionnel de la santé des personnes âgées déprimées, au Québec. Plus spécifiquement, ce travail visait à : 1) examiner les associations entre les relations sociales et les troubles dépressifs selon la région de résidence; 2) examiner les associations différentielles des relations sociales sur la dépression des femmes et des hommes âgés; 3) examiner le rôle des relations sociales dans la consultation auprès d’un professionnel de la santé des personnes âgées déprimées. Pour répondre à ces objectifs, nous avons utilisé les données de l’enquête ESA (Enquête sur la Santé des Aînés), réalisée en 2005 -2006 auprès d’un échantillon de 2670 personnes âgées résidant à domicile au Québec, qui nous ont permis de rédiger trois articles. Les troubles dépressifs (incluant la dépression majeure et mineure) ont été mesurés, selon les critères du DSM-IV, en excluant le critère de l’altération du fonctionnement social, professionnel ou dans d’autres domaines importants, à l’aide du questionnaire ESA développé par l’équipe de recherche. Les relations sociales ont été mesurées à l’aide de cinq variables : (1) le réseau social; (2) l’intégration sociale; (3) le soutien social, (4) la perception d’utilité auprès des proches et (5) la présence de relations conflictuelles avec le conjoint, les enfants, les frères et sœurs et les amis. Des modèles de régression logistique multiple ont été ajustés aux données pour estimer les rapports de cote et leur intervalle de confiance à 95 %. Nos résultats ont montré des prévalences de dépression plus élevées chez les personnes qui résident dans les régions rurales et urbaines, comparées à celles qui résident dans la région métropolitaine de Montréal. La pratique du bénévolat, le soutien social et les relations non conflictuelles avec le conjoint sont associés à une faible prévalence de dépression, indépendamment du type de résidence. Comparés aux hommes, les femmes ont une prévalence de dépression plus élevée. L’absence de confident est associée à une prévalence de dépression élevée, tant chez les hommes que chez les femmes. La probabilité de dépression est plus élevée chez les hommes veufs et chez ceux qui ne pratiquent pas d’activités de bénévolat, comparativement à ceux qui sont mariés et font du bénévolat. Chez les femmes, aucune association significative n’a été observée entre le statut marital, le bénévolat et la dépression. Cependant, la présence de relations conflictuelles avec le conjoint est associée avec la dépression, seulement chez les femmes. Les relations avec les enfants, les frères et sœurs et les amis ne sont pas associées avec la dépression dans cette population de personnes âgées du Quebec. En ce qui concerne la consultation chez un professionnel de la santé, nos résultats ont révélé que presque la moitié des personnes âgées dépressives n’ont pas consulté un professionnel de la santé, pour leurs symptômes de dépression, au cours des 12 derniers mois. Par ailleurs, notre étude a montré que les personnes âgées qui disposent de tous les types de soutien (confident, émotionnel et instrumental) consultent plus pour leurs symptômes de dépression que ceux qui ont moins de soutien. Comparativement aux hommes mariés, les femmes mariées consultent plus les professionnels de la santé, ce qui laisse supposer que le réseau de proches (épouse et enfants) semble agir comme un substitut en réduisant la fréquence de consultation chez les hommes. Vu la rareté des études canadiennes sur la prévalence de la dépression chez les personnes âgées et les facteurs psychosociaux qui y sont associés, les résultats de ce travail seront utiles pour les cliniciens et pour les responsables des politiques à l’échelle nationale, provinciale et locale. Ils pourront guider des interventions spécifiques, selon la région de résidence et pour les hommes et les femmes âgées, dans le domaine de la santé mentale.

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Les études mettent en évidence des problèmes de santé psychologique chez les professionnels de la santé. Par contre, les facteurs permettant d’expliquer ces difficultés sont peu connus (p. ex., Cohen & Patten, 2005). Le but de cette thèse est d’étudier les déterminants de la santé psychologique des professionnels de la santé en se basant sur une théorie validée empiriquement. À cette fin, la théorie de l’autodétermination (Deci & Ryan, 1985, 2000) est utilisée comme cadre conceptuel et le soutien à l’autonomie (Black & Deci, 2000; Grolnick & Ryan, 1989) est proposé comme déterminant principal de la santé psychologique. Le premier article consiste en une recension des conséquences et corrélats associés au soutien à l’autonomie dans divers domaines de vie. Le deuxième article a pour objectif de tester un modèle prédictif de la santé psychologique auprès de médecins résidents. Le modèle propose que la concordance des tâches (Sheldon & Elliot, 1999) et la conscience de soi (Goldman & Kernis, 2002) sont deux sources distinctes d’autonomie qui prédisent de façon indépendante la santé psychologique. De plus, le soutien à l’autonomie de la part des superviseurs est suggéré comme étant un déterminant important de la concordance des tâches et de la conscience de soi. Au total, 333 médecins résidents de la province de Québec (Canada) ont rempli un questionnaire comportant différentes mesures. Des analyses par équations structurelles révèlent une excellente adéquation du modèle. Le troisième article examine l’influence du soutien à l’autonomie des collègues sur la satisfaction au travail ainsi que sur la santé psychologique des professionnels de la santé. Au total, 597 jeunes professionnels de la santé ont rempli un questionnaire incluant diverses mesures. Les résultats confirment que le soutien à l’autonomie perçu de la part des collègues prédit la santé psychologique et la satisfaction au travail. De plus, des régressions hiérarchiques démontrent que le soutien à l’autonomie des collègues contribue à la prédiction de la satisfaction au travail, du bien-être subjectif et des idéations suicidaires au-delà de ce qui est prédit par le soutien à l’autonomie des superviseurs. Les implications théoriques et pratiques de ces recherches sont discutées.

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Les jeunes adultes sont plus susceptibles de subir de la violence conjugale que les adultes plus âgés. Toutefois, l'effet de se confier à propos de la violence subie sur la santé mentale est peu connu. L'objectif de cette étude est d'explorer les liens entre la violence conjugale, le soutien social et la détresse psychologique selon le sexe dans un échantillon de 233 jeunes couples. Les résultats indiquent que, pour les femmes, la fréquence de la violence psychologique subie, mais pas celle de la violence physique, était positivement associée à la détresse psychologique. Pour ces femmes, recourir à un plus grand nombre de confidents diminue la force de la relation entre la violence et de leur niveau de détresse psychologique. Pour les hommes, les fréquences de la violence physique et psychologique subies étaient positivement liées à la détresse psychologique, mais contrairement aux femmes, plus ils se sont confiés à propos de la violence qu'ils ont subi, plus leur niveau de détresse est élevé.

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La présente étude en anthropologie médicale propose d’examiner la dimension socioculturelle des désordres fonctionnels gastro-intestinaux (DFGI) en considérant l’expérience de six familles québécoises francophones où un pré-adolescent souffre de symptômes associés à un DFGI. Le regard anthropologique qui nous a permis d’appréhender ces expériences de douleur s’appuie principalement sur les travaux issus de la psychiatrie transculturelle, de même que sur les influences de l’anthropologie du corps et de la phénoménologie. À travers ce regard, la somatisation est considérée comme une forme de communication de la douleur, modulée de manière importante par le contexte socioculturel et représentative d’une certaine souffrance sociale. Ce langage ponctué d’idiomes de détresse et de métaphores permet aux individus d’exprimer leur souffrance et de mobiliser un soutien social efficace pour la prendre en charge. Dès lors, le corps doit être perçu comme un corps vécu; comme un lieu de marquage du social, mais également comme un instrument de positionnement social et une frontière où des mouvements d’appartenance et de divergence sont exprimés. Par l’exploration, dans chacune de ces familles, des différentes manières de décrire les symptômes, de les interpréter et d’y réagir, nous avons procédé à la reconstruction d’histoires particulières pour voir comment ces symptômes venaient s’inscrire dans la biographie individuelle et familiale. À travers l’analyse de la construction du sens de la douleur et des pratiques adoptées pour la contrôler, la douleur abdominale nous est apparue comme intimement liée à l’expérience sociale et la médicalisation comme une base pour une meilleure appréhension de cette douleur. Par ses maux de ventre, l’enfant exprime ses limites corporelles et sociales. À l’intérieur de la famille, l’expression de cette limite peut être parfois dérangeante, confrontante, et même entraîner des rapports conflictuels. C’est ainsi qu’est « négociée » une approche appropriée à la douleur qui redéfinit les rôles de chacun par rapport à cette dernière. Le ventre devient le médiateur qui permet le compromis nécessaire au « vivre ensemble » ou au « vivre dans le monde ». À l’issue de ii cette négociation qui implique la participation du médecin traitant, les rapports sont parfois reconstruits et la relation au monde et aux autres peut devenir différente.

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Seulement une minorité d’adolescents qui consomment des substances psychoactives développe des problèmes significatifs reliés à cette consommation. Il importe donc de connaître et de comprendre les processus par lesquels se développe la consommation problématique afin de pouvoir la prévenir. Cette étude examine le rôle des symptômes dépressifs et des relations sociales dans le développement de la consommation problématique à l’adolescence. Plus précisément, elle vise à déterminer, à l’aide d’un devis longitudinal corrélationnel prospectif, si le soutien des pairs, le soutien des parents et la qualité de la relation maître-élève ont des effets modérateurs protecteurs sur la relation entre les symptômes dépressifs et la consommation problématique. L’échantillon utilisé pour cette étude est tiré de la Stratégie d’Intervention Agir Autrement et comprend 4473 adolescents. Des régressions linéaires multiples ont été effectuées et ont démontré que les symptômes dépressifs et le soutien des parents augmentent le risque d’une consommation problématique, alors que le soutien des pairs le diminue. De plus, les résultats confirment le rôle protecteur du soutien des pairs, mais indiquent que le soutien des parents exacerbe le lien entre les symptômes dépressifs et la consommation problématique. Par ailleurs, la qualité de la relation maître-élève est associée à une consommation moins problématique uniquement chez les jeunes qui n’ont pas beaucoup de symptômes dépressifs. Les implications de ces résultats sont discutées.