747 resultados para social identity perspective


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Esse trabalho teve por objetivo investigar a trajetória das mulheres negras diretoras de escola pública e o processo de construção de sua identidade social, cultural, de gênero e raça. De fato, as mulheres negras em questão constroem suas identidades nadando entre águas profundas e revoltas: a das relações de gênero e a das relações raciais. A pesquisa permitiu-nos desvendar o processo seletivo pelo qual passam essas mulheres que conseguiram romper o duplo bloqueio formado pelas relações de gênero e de raça e atingiram a posição profissional de diretoras de escola pública. A questão central que norteia essa pesquisa diz respeito à trajetória de vida da mulher negra que optou pela carreira do magistério, as intercorrências encontradas ao longo de sua trajetória pessoal, de formação acadêmica e profissional, suas experiências, frustrações, expectativas, preconceitos e discriminações sofridos na caminhada até chegar ao exercício de sua atividade pública, sua ascensão social, o ingresso na carreira pública e as relações de poder que perpassam as questões de gênero e raça. Aborda ainda como essas intercorrências incidem sobre o processo de construção da identidade dessas mulheres negras e de suas relações com seus colegas brancos, homens e mulheres. A coleta de dados empíricos foi realizada através da história oral representada pela memória dessas mulheres, baseada nos depoimentos escritos e em entrevistas semi-estruturadas. Os depoimentos colhidos permitiram reunir material que foram interpretados segundo as relações de poder elaboradas por Foucault e que nos possibilitam a compreensão e uma reflexão do processo de construção das identidades individual e coletiva.

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Na construção de políticas sociais atribuiu-se um papel central à família na proteção social e no cuidado com os seus membros. Na saúde, a família assume essa centralidade na Estratégia de Saúde da Família (ESF), sendo compreendida como objeto da atenção em saúde. Essa centralidade se deu a partir de uma pretensão de mudança no modelo assistencial que visasse a integralidade do cuidado e um olhar para as condições de vida como fundamentais no processo saúde-doença. Tais transformações nos sentidos e práticas de saúde têm sido desafiadoras. A partir da perspectiva Construcionista Social, que orienta esse estudo, compreendemos que os sentidos são construídos nas interações entre as pessoas e que esses configuram práticas sociais. Diante deste quadro de desafios na ESF e a partir da perspectiva adotada, temos como objetivo compreender os sentidos produzidos por profissionais de equipes de saúde sobre famílias em contextos de reuniões de discussão de família/caso na ESF, buscando analisar como esses configuram a produção de práticas de cuidado e também como se dá a dinâmica de construção desses sentidos a partir das negociações entre os participantes. A constituição do corpus foi feita a partir da observação e registros em áudio de 16 reuniões de duas equipes de saúde da família, contando com 26 participantes, dentre eles profissionais e estagiários de diferentes especialidades. A análise foi feita a partir da perspectiva das práticas discursivas, com os seguintes passos: 1) transcrição do material; 2) leitura intensiva e organização do material; 3) construção de sentidos sobre a família, e análise dos repertórios interpretativos, discursos usados, e implicações para ação; e 4) narrativa ilustrativa da dinâmica dos sentidos. Os sentidos construídos na análise foram: a) Família como pessoas que moram juntas: os repertórios usados descreviam os modos de ser família a partir do ambiente em que ela vive, entendendo a família como informante e cuidadora dos seus membros; b) Família como responsável pelo cuidado: repertórios de família como aquela que dá suporte aos seus membros e é responsável por eles; e, por vezes, está sobrecarregada com esses cuidados; c) Família como problema: repertórios que configuravam a família como aquela que é responsável pelo problema de saúde dos seus membros, como aquela que funciona como um estressor para eles ou como aquela que está em situação de risco; e d) Família como rede de relações, sentido que foi usado, mais comumente, em conversas sobre casos complexos, com discussões voltadas para configurações, estruturas e dinâmicas familiares. A partir da análise do processo de discussão da equipe em torno de um \"caso\", foi possível ilustrar o dinamismo desses sentidos nas conversas e como esses são negociados a todo momento. A análise nos permite considerar que há esforços dos profissionais em voltar a atenção do cuidado para a família, porém ainda são comuns práticas centradas no indivíduo e pouco pautadas no contexto e nas condições de vida das famílias. Compreendemos que dar visibilidade a esses diferentes sentidos e seu uso permite reflexões sobre como cada forma de descrever as famílias possibilita a construção de práticas distintas, o que pode contribuir para uma maior reflexão dos profissionais de saúde sobre sua prática cotidiana (Apoio Capes e Fapesp- 2014/08618-6).

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A presente tese tem como objetivo analisar territorialização dos descendentes pomeranos na região de Pancas/ES e o processo de recriação/resignficação de sua identidade étnica e social e de seu modo de vida. Entende-se o território como um espaço constituído a partir de relações sociais desenvolvidas ao longo do tempo e, portanto, repleto das relações contraditórias do modo de produção capitalista, como o campesinato, que tende tanto à sua destruição como também necessita de relações não capitalistas em sua lógica, possibilitanto assim, sua recriação. A comunidade de camponeses pomeranos se territorializou na área onde se localizam os Pontões Capixabas a partir de 1918, mas, desde o ano de 2002 passou a viver uma situação de conflito fundiário, pois suas terras (colônias) estavam sob ameaça de desapropriação, colocandoos em uma disputa territorial na tentativa de barrar a possível expropriação das terras e consequentemente do seu modo de vida tradicional frente à implantação de uma Unidade de Conservação Ambiental de Proteção Integral. Neste contexto de conflito, a consciência de classe se faz presente com mais força, levando ao fazer-se dessa classe social, que entendia já ter conquistado a terra de trabalho. O território é fator fundante para a recuperação e afirmação da identidade étnica e social dos imigrantes pomeranos, identidade esta perdida não só com o fim da Pomerânia enquanto nação, mas por todo o processo de expropriação e dominação que sofreram ao longo do tempo, e, recuperada com a territorialização, pois, o acesso à terra de trabalho possibilitou a continuidade de seu modo de vida, mas principalmente a manutenção da língua tradicional e a recriação enquanto camponês e pomerano.

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This project explores the puzzle of religious violence variation. Religious actors initiate conflict at a higher rate than their secular counterparts, last longer, are more deadly, and are less prone to negotiated termination. Yet the legacy of religious peacemakers on the reduction of violence is undeniable. Under what conditions does religion contribute to escalated violence and under what conditions does it contribute to peace? I argue that more intense everyday practices of group members, or high levels of orthopraxy, create dispositional indivisibilities that make violence a natural alternative to bargaining. Subnational armed groups with members whose practices are exclusive and isolating bind together through ritual practice, limit the acceptable decisions of leaders, and have prolonged timeframes, all of which result in higher levels of intensity, intransigence and resolve during violent conflict. The theory challenges both instrumentalist and constructivist understandings of social identity and violence. To support this argument, I construct an original cross-national data-set that employs ethnographic data on micro-level religious practices for 724 subnational armed groups in both civil wars and terror campaigns. Using this data, I build an explanatory “religious practice index” for each observation and examine its relationship with conflict outcomes. Findings suggest that exclusive practice groups fight significantly longer with more intensity and negotiate less. I also apply the practice model to qualitative cases. Fieldwork in the West Bank and Sierra Leone reveals that groups with more exclusive religious practicing membership are principle contributors to violence, whereas those with inclusive practices can contribute to peace. The project concludes with a discussion about several avenues for future research and identifies the practical policy applications to better identify and combat religious extremism.

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Las dinámicas que durante décadas han dado forma a la sociedad de consumo en España han entrado en crisis. Las consecuencias sociales e ideológicas van mucho más allá de lo económico. El consumo como fuente de identidad social y de legitimación política de las desigualdades inicia una nueva etapa matizada por la irrupción de las nuevas tecnologías. El futuro muestra una clara discontinuidad respecto al pasado. Las clases medias deberán reinventarse mediante formas alternativas de consumo, empleando estrategias que protejan su imagen de “status”. Este cambio afecta directamente a la legitimación del sistema y anticipa un periodo de tensión social, ya plasmado en la Spanish Revolution.

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Según Robert Neuwirth alrededor de 1.800 millones de personas trabajan en la economía informal, generando unos 10 billones de dólares anuales. Este autor afirma que si todas las personas vinculadas a dicho modelo económico se reunieran en un único país, éste sería la segunda potencia económica mundial. Junto a la importancia económica del modelo, su flexibilidad al contexto urbano es también destacable. La economía callejera, en particular, está vinculada a la construcción de redes urbanas complejas donde el individuo puede decidir y negociar. Este aspecto es lo que hace de este tipo de apropiación urbana una referencia fundamental para la innovación en la construcción de ciudad y, en especial, para el Urbanismo Táctico. En este artículo se analiza cómo las construcciones urbanas vinculadas a la economía callejera y a la venta ambulante se relacionan con los conceptos que diversos autores han empleado para definir las dinámicas contemporáneas. Primero se aborda la manera en que la venta ambulante teje, relaciona y transforma las redes urbanas existentes (sociales, productivas, económicas y de identidad) y busca su vínculo con los siguientes conceptos: ‘red’, ‘rizoma’, ‘radicante’, ‘punto de paso obligado’ y ‘hacker’. Seguidamente se reflexiona sobre la materialización de la economía informal en las ciudades actuales, relacionando este fenómeno con los siguientes conceptos: ‘el derecho a la ciudad’, ‘lo informal’, ‘TAZ’ y el urbanismo ‘emergente’, entre otros.

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Prior research on citizen support for European integration does not consider how individuals’ evaluations of European nationalities are associated with support. This paper fills this gap by developing a political cohesion model based on social identity theory. I claim that the probability of supporting integration increases with greater levels of trust in fellow Europeans, which assumes to reflect their positive images. Also, trust in eastern European Union nationalities has the highest impact on the probability for support, followed by trust in the southern nationalities, and then northern nationalities due to the eastern and southern nationalities relatively lower economic development. Controlling for various factors, the ordered logistic regression analysis of the European Election Study (2004) data support these claims.

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This article systematically scrutinizes the intergovernmental and administrative aspects of Franco- German relations with the 1963 Elysée Treaty at their core. This treaty, together with its various additions and extensions, has defined the basic processes of bilateral interaction between the French and German states. Recurrent tension in Franco-German relations notwithstanding, many observers and participants have viewed France and Germany to be connected particularly closely since the 1960s. This article explores key elements of what it is that links France and Germany. Thereby it clarifies the concept of regularized intergovernmentalism, suggests viewing this specific set of international practices from a social-structural perspective, and evaluates the effects and limits of such regularized procedures. Its findings suggest that bilateral structures have complemented and undergirded a broadly multilateral post-World War II world and are likely to continue to do.

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Relatório de estágio apresentado para obtenção do grau de mestre na especialidade profissional de Educação pré-escolar

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Este trabalho investiga o processo de formação de identidades clubisticas durante a fase amadora do futebol brasileiro (1900 – 1933), tendo por foco os casos do C A Paulistano e do Fluminense F. C. Tal construção identitária costuma atribuir a estes clubes a marca da elitização calcada na distinção e no refinamento. Ao aprofundar e ao matizar essa versão consagrada pelo memorialismo esportivo, pretende-se analisar a história dessas duas agremiações, durante os anos iniciais do desenvolvimento do futebol na cidade do Rio de Janeiro e São Paulo, com destaque à relação do esporte com o desenvolvimento destas duas cidades. Para a demonstração de nosso argumento central, levantaremos os aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais que podem ser considerados fundamentais na construção da imagem de distinção atribuída tanto ao Fluminense quanto ao Paulistano. Com o emprego do método comparativo, buscaremos apontar as semelhanças e diferenças na história desses clubes, tendo como pressupostos teóricos os trabalhos de Bourdieu sobre a distinção, de Hobsbawm e Ranger sobre a invenção das tradições e de Halbwachs sobre a memória coletiva. Junto aos acervos documentais das duas instituições examinadas, utilizaremos como fontes a documentação produzida pelos clubes no período e os periódicos da época. Procuraremos demonstrar, através dos relatos memoriais produzidos por escritores, dirigentes e ex-atletas, a perpetuação de uma série de valores simbólicos e de tradições que associaram o Paulistano e o Fluminense a um espaço de distinção e refinamento que se reproduziu ao longo das gerações e que permanece no imaginário esportivo até os dias atuais.

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The interplay between two perspectives that have recently been applied in the attitude area-the social identity approach to attitude-behaviour relations (Terry & Hogg, 1996) and the MODE model (Fazio, 1990a)-was examined in the present research. Two experimental studies were conducted to examine the role of group norms, group identification, attitude accessibility, and mode of behavioural decision-making in the attitude-behaviour relationship. In Study I (N = 211), the effects of norms and identification on attitude-behaviour consistency as a function of attitude accessibility and mood were investigated. Study 2 (N = 354) replicated and extended the first experiment by using time pressure to manipulate mode of behavioural decision-making. As expected, the effects of norm congruency varied as a function of identification and mode of behavioural decision-making. Under conditions assumed to promote deliberative processing (neutral mood/low time pressure), high identifiers behaved in a manner consistent with the norm. No effects emerged under positive mood and high time pressure conditions. In Study 2, there was evidence that exposure to an attitude-incongruent norm resulted in attitude change only under low accessibility conditions. The results of these studies highlight the powerful role of group norms in directing individual behaviour and suggest limited support for the MODE model in this context. Copyright (C) 2003 John Wiley Sons, Ltd.

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This study extended the current literature on group diversity by examining the moderating influence of perceived group openness to diversity on the relationships between perceived individual visible, informational, and value dissimilarity; individual task and relationship conflict; and work group involvement. A survey was administered to 129 public service employees who worked in intact teams. Results revealed that value dissimilarity had a positive association with task and relationship conflict and a negative association with work group involvement. Perceived group openness to diversity moderated the associations between visible and informational dissimilarity and work group involvement, and between value dissimilarity and task conflict. These results highlight the importance of managing differences by introducing norms promoting diversity and the involvement of all team members.

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The authors examined whether status differences moderate the effects of common fate on subgroup relations. University students (N = 103) were led to believe that their subgroup was performing well (high status) or poorly (low status) relative to another subgroup. They were then told that the combined performances of the subgroups would have shared implications for their subgroup's welfare. (common fate) or that there would be a direct link between their subgroup's performance and its welfare (no common fate). High-status (but not low-status) group members responded to the common fate situation by (a) decategorizing and (b) showing benevolence to the out-group. Results are discussed with respect to their implications for managing subgroup relations.

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The author conducted 2 studies to explore the link between superiority bias in the interpersonal and intergroup domains. Australian university students evaluated the extent to which various personality traits were more or less applicable to themselves than to other Australian university students in general. They then evaluated the extent to which the same traits were more or less applicable to Australians than to people from other countries in general. As expected, the more participants evaluated themselves as superior to other university students, the more they evaluated Australians as a whole as superior to people from other countries. This link between interpersonal and intergroup superiority biases explained 22.1% of variance in Study 1 and 33.6% of variance in Study 2. The author interprets the results of the 2 studies as support for fundamental principles of social identity theory: (a) that self-concept consists of not only one's personal self but also the social groups to which one belongs and (b) that people are motivated to view both levels of self in a relatively positive fashion.

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Bourdieu … makes it possible to explain how the actions of principals are always contextual, since their interests vary with issue, location, time, school mix, composition of staff and so on. This 'identity' perspective points at a different kind of research about principal practice: to understand the game and its logic requires an analysis of the situated everyday rather than abstractions that claim truth in all instances and places. (Thomson 2001a: 14)